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QUESTÕES NORMA JURÍDICA

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O que é uma norma jurídica?
A palavra norma pode ser entendida como uma regra ou principio. Quando empregada à palavra Jurídica, temos a Norma Jurídica que consiste na forma a qual devemos nos portar e maneiras que devemos adquirir na conduta a qual iremos apresentar perante a sociedade por serem impostas por leis através do ordenamento jurídico. 
Embora norma e lei possam ser ditas como equivalentes a norma vai além, pois dita sobre o caráter e princípios gerais do direito. Existem diversos tipos de normas, podendo ser encontrada também em norma penal, tributária, constitucional, civil, administrativa, entre outras. 
Qual a função da norma jurídica?
	A norma jurídica cria as bases de justiça e segurança para garantir que a sociedade tenha um convívio harmônico, e tem função de consolidar a constituição, além de realizar outras funções como a função distributiva (quando se trata do direito privado, impõe o que as partes devem cumprir segundo seus direitos e obrigações, enquanto no direito público atribui os postos e obrigações, competências), função de defesa social (proteção jurídica); função repressiva; função coordenadora, função de garantia e tutela de direitos e de situações, função organizadora, função arrecadadora de meios e a função reparadora.
	O que é uma normal geral?
	Uma noção imediata à norma geral é a de lei nacional. A locução ‘norma geral’ é usada para designar a abrangência da lei vinculante de toda a federação, ou seja, norma geral é a lei nacional, isto é: valida em todo o pai.
	Para que seja válida a norma geral, deve se recobrir valores nacionais relevantes e podemos dizer tambem que a norma geral tem dois aspectos que se destacam a propósito da configuração jurídica: normas genéricas e unificadas, e normas incompletas.
	Segundo KELSEN “As normas centrais, formam uma ordem jurídica central por meio jurídico do qual é constituída uma comunidade jurídica central parcial, que abarca todos os indivíduos residentes dentro do Estado federal.” Ou seja, toda norma deve ser aplicada igualmente para todos do país.
	As leis nacionais são editadas pelo poder central (UNIÃO), que alcança todo o território nacional, já as leis federais são conhecidas do direito brasileiro, ou seja, somente transitam na União.
	Para a União só será nacional, quando for utilizado por todas as ordens federais, e somente federais quando somente percorrer a União.
	Focando nisso, normas gerais são sempre leis nacionais, por isso se projetam sobre o território nacional todo, passando por todos os entes federados.
 	O que é uma norma abstrata?
 	Podemos chamar de norma abstrata aquela que faz referencia ao modo como se trata o fato descrito no antecedente normativo, ou seja, a norma abstrata é constituída por um conjunto de diferentes fatos ao passo que uma conduta com espaço e tempo definidos torna-se uma norma concreta. Dizer que um conceito é abstrato é o mesmo que dizer que ele não é uma coisa, não é um conjunto de aspectos que o torna totalmente real, ele é sempre referente a um 'tipo' e não a uma 'coisa'. Então é correto afirmar que, segundo o mestre André Coelho, formado pela UFSC: 
" (...) coisas são particulares e concretas: particulares porque únicas, distintas de todas as demais, e concretas porque reúnem numa unidade ontológica uma pluralidade de aspectos lógicos; já conceitos são gerais e abstratos: gerais porque se referem a uma pluralidade de coisas pertencentes ao mesmo tipo e abstratos porque expressam um ou mais aspectos lógicos na unidade lógica de um tipo, mas não expressam toda a unidade ontológica de uma coisa."
	Simplificando, a norma abstrata é aquela descreve um evento ou uma ação que não foi materializado, que não foi completado, e a norma concreta é aquela em que se pode definir a linguagem em tempo e espaço.
	A norma abstrata não é destinada a nenhum caso concreto, ela define normas de 'dever ser', 'dever fazer' ou então ' dever deixar de fazer', prevendo possíveis situações. 
	Explique a Imperatividade da Norma.
	A imperatividade da norma jurídica em seu aspecto prático tem como foco inicial a efetividade de plena, e a verificação em alguns casos, para que uma norma jurídica seja seguida plenamente e é necessário que haja uma atuação mais fervorosa, pois se percebe que em alguns casos a população não respeita e a norma acaba sendo ignorada.
	No nosso cotidiano existem inúmeros casos práticos de normas que são regulares, mais não contemplam a aceitação do povo.
	O propósito é justamente a verificação da aplicação de uma norma em sua pratica e a efetividade dada como respeito por parte da população.
	Portanto a norma jurídica contém uma ordem, um comando, é uma ordem que pode ser imposta pela força, caso não seja cumprida.
	Explique a coercibilidade da norma.
	A norma foi feita para ser obedecida, respeitada, como prevenção para que não haja qualquer infração. Se as próprias não existissem o mundo civilizado em que vivemos hoje não existiria, pois é impossível se ter uma sociedade sem regras, punições quando descumpridas tais obrigações, como por exemplo a invasão de uma casa por um simples motivo: tal casa é de sua admiração.
	Como viveríamos se o mundo fosse desse modo, cada um vivendo do seu próprio jeito? A norma mesmo que não seja perceptivo ela está no nosso dia a dia, em todos os momentos. Para tudo na vida existem normas, e ela começa dentro das famílias, em cada casa há suas regras e deveres.
	A palavra coercibilidade, vem de coercitivo, é a obrigação. Portanto a coercibilidade da norma nada mais é do que a sua imposição, deveres, obrigações. Ela está intimamente ligada com a vigência e validade das normas, pois se existe uma validade e uma vigência existe uma obrigação de determinada norma. É exercida completamente pelo Estado. E sua coercibilidade também pode significar que, caso não seja cumprida a norma jurídica (lei, por exemplo), alguma sanção será aplicada. A norma jurídica te coíbe de praticar atos contra a lei, por exemplo. Pois, se praticar, receberá punição.
	Coercibilidade é a possibilidade de aplicação de coerção, uma tentativa de condução moral de um sujeito à pratica de um ato esperado. Diferentemente da coação, que envolve via de regra, agressividade (não necessariamente física). A vinculação bilateral atributiva é o conceito de Miguel Real e que afirma que a ser corresponde um dever - ser, atribuindo penalidades ao não cumprimento do dever ser.
	Como se identifica o destinatário de uma norma?
	A norma, criada pelo órgão legislativo, não é direcionada ao indivíduo como pessoa, mas as suas condutas em geral. Assim, não existem leis para seres inanimados, plantas, animais irracionais ou qualquer outra coisa que não seja a conduta humana. 
Que a norma é ‘dirigida’ a uma pessoa, de modo algum significa outra coisa senão que a conduta de um indivíduo, uma conduta humana, é devida. Não é o ser humano como tal, na totalidade de sua existência, e sim uma certa conduta humana, à qual a norma se refere. (Kelsen, 1986, p.12)
	Com base nas afirmações de Kelsen, a norma jurídica não esta direcionada para as pessoas, mais sim para a conduta que elas devem ter.
	O legislativo impõe a regra que diz como deve ser feito, e se não for feito daquela maneira é estipulado uma sansão para que se entenda a necessidade de cumprimento da lei.
	Pela teoria pura do Direito, como deve ser construída uma norma jurídica?
	A constituição da norma pode ser analisada por dois aspectos diferentes em sua essência. A primeira seria a sobre o que constitui a norma como norma, ou seja, porque um grupo de regras se torna lei, o que dá origem à sua autoridade e imperiosidade. A segunda seria sobre a constituição de seu conteúdo.
	A norma é constituída: primitivamente (onde não há norma anterior), a partir de uma pessoa ou instituição com autoridade competente, guarnecida de poder capaz de a fazer cumprir, que a cria e a outorga segundo suas necessidades; ou a norma é constituída e criada à partir de uma norma anterior em vigor, pelas autoridadesreconhecidas nela mesma e por regras também contidas nela. A partir daí ela gera a si mesma e se controla, acaba se constituindo definitivamente pela autoridade que ela tem por meio ordenamento jurídico que ela própria determina. O que a constitui finalmente é efetividade da obrigatoriedade e sanção, imperatividade e coercibilidade, características oriundas do poder de quem legisla.
	As normas quanto ao seu conteúdo são constituídas por princípios: antecedência, bilateralidade, validade, prevenção, imperatividade, vigência, generalidade, capacidade de sansão, aceitos como corretos pelos grupos sob sua vigência. Dispostos de maneira Hierárquica, (em geral normas principais, abstratas e genéricas) com graus de derivações e delegações, (normas secundárias específicas e concretas, códigos e resoluções, normativas etc.) E o que a constitui como norma é o reconhecimento e sua aceitação pela sociedade, como um todo, ou em sua maioria, como norma-lei de conduta, isso é “legitimidade”.
	Aparentemente conflitante o poder que constitui as normas como tal vem da sociedade, e passando nas mãos dos membros representantes legisladores, que devendo zelar pelos interesses daquela, podem em alguns momentos históricos, ser desviados de suas verdadeiras finalidades para atender aos anseios de pessoas ou grupos em particular, nesses casos extremos, a sociedade pode desconstituir a norma, é o fenômeno da revolução. De outra maneira uma norma só é desconstituída de sua validade e ou de sua autoridade quando revogada pelas instituições competentes, nas formas previstas nela.
Referencias:
Gusmão, Paulo D. “INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO” - Capítulos IV e V
Junior, Nilson N. S. “Breves considerações sobre o conceito de norma jurídica”. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7276. Acesso em 14 de abril.2015
FERNANDEZ, Atahualpa; FERNANDEZ, Marly. “Sentido do direito, função das normas e implicações jurídicas da natureza humana.”  Disponível em: http://jus.com.br/artigos/24017. Acesso em: 15 de abril. 2015.
Coelho, André. “Norma Abstrata e Caso Concreto”. Disponível em: http://aquitemfilosofiasim.blogspot.com.br/2011/10/norma-abstrata-e-caso-concreto.html. Acesso em 14 de abril.2015.

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