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Apresentacao - Sistema nervoso autonomo

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Fundamentos de Neuroanatomia
Professora: Beatriz Cardoso
Fundamentos de Neuroanatomia
Divisões do Sistema Nervoso
Fundamentos de Neuroanatomia
Origem embrionária do SNC
Fundamentos de Neuroanatomia
Divisão autônoma do sistema nervoso
Tem como principal função garantir homeostasia do meio ambiente interno. Desta forma garante a regulação dos mecanismos cardiovasculares, respiratórios, digestivos, excretores e termorreguladores, que ocorrem de modo automático e com relativamente pouco controle voluntário. 
Sistema nervoso somático – através de seus componentes aferentes e eferentes, relaciona o organismo com o meio ambiente. É também denominado sistema nervoso da vida de relação, ou seja, aquele que relaciona o organismo com o meio. Para isto, a parte aferente do sistema nervoso somático conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos, informando estes centros sobre o que se no meio ambiente. Por outro lado, a parte eferente do sistema nervoso somático leva aos músculos esqueléticos o comando dos centros nervosos resultando movimentos que levam a um maior relacionamento ou integração com o meio externo. A ligação eferente entre a parte central do sistema nervoso e a estrutura inervada é feita apenas por um neurônio.
Fundamentos de Neuroanatomia
Sistema nervoso visceral – o sistema nervoso visceral ou da vida vegetativa relaciona-se com a inervação de estruturas viscerais e é muito importante para a integração da atividade das vísceras no sentido de manutenção da constância do meio interno (homeostase). Seu componente eferente é chamado de parte autônoma do sistema nervoso. A conexão eferente entre a parte central do sistema nervoso e a estrutura inervada é feita por dois neurônios, tendo um o corpo celular disposto na medula espinhal ou no tronco encefálico e o outro o corpo celular disposto perifericamente em um gânglio autônomo.
Gânglios – dilatações constituídas, principalmente, por corpos de neurônios na parte periférica do sistema nervoso.
Neurônio pré-ganglionar (SNPA) – é o neurônio eferente ao sistema nervoso periférico autônomo que tem corpo celular disposto na medula espinhal ou no tronco encefálico.
Neurônio pós-ganglionar (SNPA) - é o neurônio eferente ao sistema nervoso periférico autônomo que tem corpo celular disposto perifericamente no gânglio autônomo.
Sistema nervoso autônomo – é apenas o componente eferente do sistema nervoso visceral. Divide-se em simpático e parassimpático.
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Diferenças anatômicas entre o sistema nervoso simpático e o parassimpático
Sistema nervoso simpático
Fibras pré-ganglionares – estão localizados na parte torácica e nos dois ou três níveis superiores da parte lombar (T1 à L2) da medula espinhal.
Fibras pós-ganglionares – os corpos dos neurônios pós-ganglionares simpáticos se situam nos gânglios que se localizam longe das vísceras e próximos da coluna vertebral.
Sistema nervoso parassimpático
Fibras pré-ganglionares – estão localizadas no tronco encefálico e no segundo, terceiro e quarto níveis da parte sacral da medula espinhal (S2, S3 e S4).
Fibras pós-ganglionares – se situam nos gânglios que se localizam próximos ou dentro das vísceras.
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Diferenças fisiológicas entre o sistema nervoso simpático e o parassimpático
Têm ações antagonistas. Embora tenham ação antagônica, ambos trabalham e colaboram harmonicamente na coordenação da atividade visceral, adequando o funcionamento de cada órgão às diversas situações a que é submetido o organismo.
As fibras do sistema nervoso simpático usam como neurotransmissor a noradrenalina, sendo chamadas de adrenérgicas.
As fibras do sistema sistema nervoso parassimpático usam como neurotransmissor a acetilcolinesterase, sendo chamadas de colinérgicas.
O sistema nervoso simpático tem ações que tendem a ser difusas, atingindo vários órgãos. Já o sistema nervoso parassimpático tem ações sempre localizadas a um órgão ou setor do organimos. Isto ocorre porque os neurônios pós-glanglionares parassimpáticos estão próximos ou dentro das vísceras, enquanto os simpáticos encontram-se afastados.
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Dor fantasma
 O indivíduo amputado menciona a percepção de um membro fantasma, até de um orgão, quase imediatamente depois da amputação do membro. Ele é geralmente descrito como uma forma precisa do membro real desaparecido.
 Este "fantasma" deve ser produzido pela ausência de impulsos nervosos do membro. Quando um nervo é seccionado, produz uma violenta descarga lesional em todos os tipos de fibras. Esta excitação diminui rapidamente e o nervo seccionado torna-se silencioso, até que novas terminações nervosas comecem a crescer. Isto implica que o sistema nervoso central dá conta da falta de influxo normal. Sendo assim a dor fantasma está ligada a despolarização dos nervos periféricos responsável pela inervação da área removida.

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