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Direito do Consumidor.

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DIREITO DO CONSUMIDOR
ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO
	Elemento Subjetivo – É composto pelo consumidor e fornecedor de produto ou serviço.
	Art. 2º, caput, CDC – Consumidor é toda pessoa física/jurídica que adquire produtos como destinatário final.
OBS: O CDC exclui o consumo intermediário, que é aquele produto/serviço que retorna para a cadeia de produção e distribuição. Só será considerado consumidor, para fins de tutela do CDC, aquele que exaure a função econômica do bem/serviço, excluindo-o de forma definitiva do mercado.
	Destinatário Final é o que caracteriza o sujeito como consumidor. (Teoria Finalista ou Subjetiva).
	Fático – Retira o produto do mercado;
	Econômico – Dá fim à cadeia de consumo.
OBS: O STJ, em certos casos, faz uso da teoria finalista aprofundada, mitigada, que abranda o critério subjetivo dado pela Lei para abraçar pessoas que estavam afastadas do conceito de consumidor.
	Vulnerabilidade – Norma de Dto Material.
	Técnica;
	Jurídica;
	Real/Fática;
	Informacional.
	Hipossuficiência – Norma de Dto Processual.
	Consumidor por equiparação (Art. 2º, parágrafo único, Art. 17, CDC; Súmula 479, STJ + Art. 6º, VI, CDC; Art. 29, CDC).
	Art. 3º, CDC, conceitua fornecedor e define que os entes despersonalizados são os que atuam no mercado, mas não têm registro. (deve ter habitualidade).
	Elementos Objetivos – Art. 3º, §1º, produto; Art. 3º, §2º, serviço. Ver também súmulas STJ nº: 297, 321, 469.
	Aos produtos não é relevada a onerosidade. Podendo ser fruto de doação, por exemplo.
	Aos serviços, a onerosidade é relevante. Eis elemento caracterizador do serviço.
DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR – Art. 6º, CDC.
	V – Modificação de Cláusulas – Em virtude da prestação desproporcional. Lesão. Sendo causa concomitante, pois nasce com o negócio.
	V – Revisão de Cláusulas – Ocorre diante de um fato superveniente (previsto mas não esperado) que enseje onerosidade excessiva (fato posterior).
	Teoria da Imprevisão.
	Teoria da Quebra da Base Objetiva do Negócio Jurídico.
	Adotada pelo Art. 478, CC.
	Art. 6º, V, segunda parte, do CDC.
	Se aplica num contrato de execução continuada/diferida.
	Se aplica num contrato de execução continuada/diferida.
	Fato extraordinário e imprevisível.
	Fato superveniente.
	Onerosidade excessiva e extrema vantagem para a outra parte.
	Onerosidade excessiva.
	Admite resolução ou revisão.
	Só revisão.
	Gera efeito ex tunc.
	Gera efeito ex tunc.
	VI – Prevenção e Reparação de danos.
	Danos Materiais – Podem ser:
	Emergentes – Perda do patrimônio já existente.
	Lucros Cessantes – É o que se deixou de ganhar.
	Dano Moral – É a violação um dos direitos da personalidade.
	Súmulas STJ – 37, 227, 370, 385, 387, 388, 403 e 532.
	Boa-fé objetiva – No cheque pré-datado, ocorrendo o depósito antecipado e a quebra de confiança consequente, é cabível dano moral. (Súmula 370).
	Súmula 385 – O consumidor com nome inscrito por negativação devida que vier a ser negativado por dívida indevida, não tem direito a dano moral. No máximo, será cabível o cancelamento do registro.
	Súmula 388 – A devolução indevida do cheque caracteriza dano moral.
	Súmula 403 – O uso indevido da imagem acarreta dano moral.
	Súmula 532 – O envio de produto sem o pedido do consumidor acarreta dano moral.
	Perda de uma chance – Seja ela prévia ou real, permite cumular dano moral com dano material.
	VIII – A inversão do ônus da prova é ope judicis aquela em que ocorre análise do critério subjetivo do julgador. Não é um dever. Onde deve ser analisada a hipossuficiência ou a verossimilhança das alegações, eis que ponto benéfico ao consumidor.
	A inversão do ônus da prova ope legis é aquela que não depende do critério subjetivo do julgador. É um dever. Art. 12, §3º, Art. 14, §3º, Art. 38, CDC.
RESPONSABILIDADE CIVIL NO CDC – Ocorre por vício e por fato.
	Vício – Art. 18, 19, 20, 26, CDC – É a impropriedade ou inadequação que recai sobre o produto ou serviço. Tem natureza intrínseca.
	Art. 18 – Em relação à qualidade do produto, os fornecedores sempre responderão de forma solidária.
OBS: Art. 18, §5º, haverá rompimento de responsabilidade quando o vício ocorrer in natura.
OBS: A responsabilidade será objetiva quando a lei disser ou for atividade de risco. (Art. 927, CC).
	Fato – Arts. 12, 13, 14, 26. É o acidente de consumo, ou seja, é o dano que recai sobre o consumidor. Possui natureza extrínseca.

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