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PLANO DE SANEAMENTO

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA 
 ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
1 
 
 
 
 
2016 
 
PLANO MUNICIPAL DE 
SANEAMENTO BÁSICO 
PIRANGA - MG 
 
PRODUTO K 
RELATÓRIO FINAL 
 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA 
 ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
2 
 
EQUIPE TÉCNICA 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA. 
Sr. Carlos de Araújo Silva 
 
PROBRAS – EMPREENDIMENTOS SUSTENTÁVEIS LTDA EPP. 
 
Carlos Roberto de Freitas Borges - Diretor Geral 
Ricardo de Medeiros Moreira – Diretor Técnico 
 
CORPO TÉCNICO DA ELABORAÇÃO DO PMSB DE PIRANGA: 
 
Ricardo de Medeiros Moreira - Engenheiro Civil 
 
Robson Hilário – Engenheiro Civil e Sanitarista – Especialista em Meio Ambiente 
 
Robson Costa da Costa – Engenheiro Sanitarista e Ambiental 
 
Leonardo Mattioli – Engenheiro Civil e Ambiental 
 
Carla Valéria Lima Candido – Psicóloga 
 
Lívia Gonçalves Ribeiro – Analista Ambiental 
 
Emiliane Gomes Tragino – Analista Ambiental 
 
Humberto de Paula Cunha – Analista Ambiental 
 
 
 
 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA 
 ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
3 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária 
ARSAE - Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento 
Sanitário do Estado de Minas Gerais 
CBH - Comitê de Bacia Hidrográfica 
CEMIG- Companhia Energética de Minas Gerais 
COPAM - Conselho Estadual de Política Ambiental 
COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais 
Cwa - Classificação climática de Köppen-Geiger 
EPI – Equipamento Individual de Proteção 
ETA – Estação de Tratamento de Água 
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto 
FEAM – Fundação Estadual de Meio Ambiente 
FUNASA – Fundação Nacional de Saúde 
FIP – Fundação Israel Pinheiro 
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
IDEB – Índice de Desenvolvimento de Educação Básica 
LO – Licença de Operação 
NBR – Norma Brasileira 
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde 
PIB - Produto Interno Bruto Municipal, Estadual e Federal. 
PMSB – Plano Municipal de Saneamento Básico 
PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos 
PSF – Programa Saúde da Família 
PVC - Policloreto de Vinila 
RCC – Resíduos de Construção Civil 
RDC - Resolução da Diretoria Colegiada 
RDO - Resíduos Sólidos Domiciliares 
RPU - Resíduos Sólidos Públicos 
RSS – Resíduos de Serviço de Saúde 
SAA – Sistema de Abastecimento de Água 
SCMRS – Sistema de Coleta e Manejo de Resíduos Sólidos 
SDP – Sistema de Drenagem Pluvial 
SES – Sistema de Esgotamento Sanitário 
SNIS - Sistema Nacional de Informações Sobre o Saneamento 
UBS – Unidade Básica de Saúde 
UPGRH - Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos 
UTC – Unidade de Triagem e Compostagem 
UTC - Universal Time Coordinated. 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA 
 ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
4 
SUMÁRIO 
 
1. PRODUTO A - FORMAÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHO ........................................... 14 
2.PRODUTO B – PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL ......................................................... 16 
2.1.Objetivos ................................................................................................................................. 16 
2.1.1.Tipos de reuniões de mobilização ........................................................................................ 16 
2.2.Cronograma de Atividades ...................................................................................................... 17 
2.2.1.Fase de Divulgação e Diagnóstico ....................................................................................... 18 
2.2.2.Fase de Prognósticos, Planos de Ação e Discussão dos Relatórios. .................................... 18 
2.3.Divulgação das mobilizações sociais ...................................................................................... 19 
2.4.Reuniões de mobilização social .............................................................................................. 20 
2.5.Relatórios ................................................................................................................................ 21 
2.6.Conclusão ................................................................................................................................ 21 
3.PRODUTO C – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO TÉCNICO PARTICIPATIVO .............. 22 
3.1.Caracterização da Área de Planejamento ................................................................................ 22 
3.1.1.Localização e Acesso ........................................................................................................... 23 
3.1.2.Dados Climatológicos .......................................................................................................... 24 
3.1.3.Aspectos Geológicos ............................................................................................................ 27 
3.1.4.Aspectos Socioeconômicos .................................................................................................. 31 
3.2.Sistemas Públicos Existentes .................................................................................................. 34 
3.2.1.Saúde..... ............................................................................................................................... 34 
3.2.2.Educação .............................................................................................................................. 39 
3.2.3.Organização Social ............................................................................................................... 40 
3.2.4.Descrição dos Indicadores de Renda, Pobreza e Desigualdade. .......................................... 42 
3.2.5.Índice de Desenvolvimento Humano ................................................................................... 43 
3.2.6.Áreas Degradadas e Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) Pinheiros Altos .............. 45 
3.2.7.Conhecimento da Infraestrutura Local ................................................................................. 47 
3.3.Diagnóstico Participativo do Saneamento Básico no Município ............................................ 47 
3.4.Política do Setor de Saneamento ............................................................................................. 49 
4.diagnóstico técnico - participativo do sistema de abastecimento de água de piranga ................ 58 
4.1.Distrito Sede ............................................................................................................................ 58 
4.1.1.Manancial e Captação .......................................................................................................... 61 
4.1.2.Estação de Tratamento de Água – ETA ............................................................................... 62 
4.2.Abastecimento de Água na Vila do Carmo ............................................................................. 67 
4.2.1.Receitas operacionais e Despesas de Custeio e Investimentos ............................................ 69 
4.2.2.Distritos ................................................................................................................................ 70 
4.2.3.Comunidades Rurais ............................................................................................................77 
4.2.4.Diagnóstico Participativo do Sistema de Abastecimento de Água ...................................... 84 
5.Diagnóstico técnico-participativo do sistema de esgotamento sanitário de piranga .................. 89 
5.1.Situação Atual da Geração de Esgoto ..................................................................................... 89 
5.2.Caracterização dos sistemas de esgotamento sanitário dos distritos e comunidades rurais .... 92 
5.3.Organização Administrativa e Operacional do Sistema de Esgotamento Sanitário ................ 98 
5.3.1.Diagnóstico Participativo do Sistema de Esgotamento Sanitário ...................................... 100 
6.diagnóstico técnico-participativo do sistema de limpeza urbana e manejo dos resíduos 
sólidos.... ...................................................................................................................................... 102 
6.1.1.Definições e Classificação dos Resíduos Sólidos .............................................................. 102 
6.1.2.Gestão dos Serviços ........................................................................................................... 104 
6.2.Sistema de Coleta seletiva ..................................................................................................... 106 
6.2.1Tipos de Resíduos Coletados .............................................................................................. 106 
6.2.2.Resíduos de Serviço de Saúde - RSS ................................................................................. 107 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA 
 ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
5 
6.2.3.Resíduos Especiais ............................................................................................................. 109 
6.2.4.Resíduos de Capina, Poda e Varrição. ............................................................................... 110 
6.2.5.Resíduos de Construção Civil, Demolição e Volumosos. .................................................. 110 
6.2.6.Remoção de Animais Mortos ............................................................................................. 111 
6.3.Localidades de Pinheiros Altos, Santo Antônio do Pirapetinga, Beira Rio e Cunhas .......... 111 
6.3.1.Destinação Final dos Resíduos Sólidos Urbanos ............................................................... 112 
6.3.2.Receitas operacionais e Despesas de Custeio e Investimentos .......................................... 116 
6.3.3.Diagnóstico Participativo de Coleta e Manejo dos Resíduos Sólidos ................................ 117 
7.Diagnóstico técnico-participativo do sistema de manejo de águas pluviais de Piranga .......... 124 
7.1.Situação Atual da Drenagem Pluvial Urbana ........................................................................ 126 
7.2.Áreas de Risco ....................................................................................................................... 127 
7.3.Diagnóstico Participativo dos Serviços de Drenagem Pluvial .............................................. 129 
8.PRODUTO D – PROSPECTIVA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............................ 132 
8.1.Projeção de demandas: estimativa de crescimento populacional .......................................... 132 
8.2.Análise SWOT ...................................................................................................................... 136 
8.2.1.Análise SWOT de Abastecimento de Água ....................................................................... 138 
8.2.2.Análise SWOT de Esgotamento Sanitário ......................................................................... 140 
8.2.3.Análise SWOT de Coleta e Manejo de Resíduos Sólidos .................................................. 141 
8.2.4.Análise SWO do Sistema de Drenagem Pluvial ................................................................ 142 
8.3.Cenários, Objetivos e Metas. ................................................................................................. 143 
8.3.1.Cenários Objetivos e Metas para o Sistema de Abastecimento de Água (SAA) ............... 144 
8.3.2.Cenários Objetivos e Metas para o Sistema Esgotamento Sanitário (SES) ....................... 144 
8.3.3.Cenários de Objetivos e Metas do Sistema de Coleta e Manejo Resíduos Sólidos 
(SCMRS)....... .............................................................................................................................. 146 
8.3.4.Cenários Objetivos e Metas para o Sistema de Drenagem Pluvial (SDP) ......................... 147 
8.4.Projeção de demandas e prospectivas técnicas ..................................................................... 148 
8.4.1.Demanda do Sistema de Abastecimento de Água .............................................................. 148 
8.4.2.Demanda do Sistema de Esgotamento Sanitário ................................................................ 152 
8.4.3.Estimativa de geração de esgoto na zona rural .................................................................. 153 
8.4.4.Demanda de Limpeza e Manejo de Resíduos Sólidos ....................................................... 155 
8.5.Demandas para o Sistema de Drenagem Pluvial ................................................................... 157 
8.5.1.Zona Rural .......................................................................................................................... 160 
8.5.2.Mecanismos de Cobrança ................................................................................................... 163 
8.6.PLANO DE CONTINGÊNCIA E EMERGÊNCIA ............................................................. 165 
8.6.1.Plano de Emergência e Contingência para o Sistema de Abastecimento de Água ............ 165 
8.6.2.Plano de Contingência e Emergência para o SES .............................................................. 169 
8.6.3.Plano de emergência e contingência nos serviços de Resíduos Sólidos ............................ 171 
8.6.4.Plano de Emergência e Contingência para o Sistema de Drenagem Pluvial ..................... 174 
9.PRODUTO E – RELATÓRIO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES. ...................... 176 
9.1.Programas, Projetos e Ações Para o Sistema de Abastecimento de Água. ........................... 176 
9.2.Programas, Projetos e Ações para o Sistema de Esgotamento Sanitário. ............................. 181 
9.2.1.Sistema de esgotamento sanitário dos distritos e comunidades rurais ............................... 181 
9.3.Programas, Projetos e Ações para o Manejo e Coleta de Resíduos Sólidos. ........................ 185 
9.4.Programas, Projetos e Ações para o Sistema de Drenagem Pluvial. ..................................... 190 
10.PRODUTO F – PLANO DE EXECUÇÃO ........................................................................... 193 
10.1.Plano de Execução para Sistema de Abastecimento de Água ............................................. 194 
10.2.Plano de Execução para Sistema de Esgotamento Sanitário ............................................... 198 
10.3.Plano de Execução para Manejo e Coleta de Resíduos Sólidos .......................................... 201 
10.4.Plano de Execução para Drenagem Pluvial ......................................................................... 204 
10.5.Fontes de financiamento ...................................................................................................... 206 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA 
 ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
6 
11.PRODUTO G – MINUTA DE PROJETO DE LEI ............................................................... 209 
12.PRODUTO H - INDICADORES DE DESEMPENHO DO PMSB DE PIRANGA ............. 210 
12.1.Indicadoresde Desempenho para o Sistema de Abastecimento de Água ........................... 212 
12.2.Indicadores de Desempenho para o Sistema de Esgotamento Sanitário ............................. 214 
12.3.Indicadores de Desempenho para Limpeza Urbana e Manejo e de Resíduos Sólidos ........ 216 
12.4.Indicadores de Desempenho para o Sistema de Drenagem Pluvial .................................... 218 
13.PRODUTO I – SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA AUXILIO A TOMADA DE 
DECISÃO .................................................................................................................................... 220 
13.1.Considerações Gerais .......................................................................................................... 220 
13.2.Sistema de informação do saneamento básico de Piranga – SISBP ................................... 221 
14.CONSELHO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO ................................................. 227 
14.1.Sugestão de Instituição: ....................................................................................................... 228 
15.CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 229 
16.ANEXOS ................................................................................................................................ 233 
Anexo I – Decreto de Instituição dos Comitês de Coordenação e Executivo ............................. 233 
Anexo II – Ata de Reunião com os Comitês ............................................................................... 239 
Anexo III - Questionário Técnico Participativo .......................................................................... 241 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 2-1 Itens de Mobilização Social ........................................................................................ 19 
Tabela 2-2: Infraestrutura para as reuniões ................................................................................... 20 
Tabela 3-1 Distância entre os municípios ..................................................................................... 24 
Tabela 3-2 Dados Climatológicos de Piranga ............................................................................... 25 
Tabela 3-3 Produto Interno Bruto ................................................................................................. 32 
Tabela 3-4 Evolução populacional de Piranga de acordo com os cinco últimos censos. ............. 32 
Tabela 3-5 Estrutura Etária de Piranga ......................................................................................... 34 
Tabela 3-6 Número de Estabelecimentos ...................................................................................... 35 
Tabela 3-7: Equipe Técnica ........................................................................................................... 35 
Tabela 3-8 Equipamentos de Saúde .............................................................................................. 36 
Tabela 3-9 Equipamentos de Saúde .............................................................................................. 36 
Tabela 3-10 Dados do Município .................................................................................................. 36 
Tabela 3-11 Informações sobre natalidade .................................................................................... 37 
Tabela 3-12 Mortalidade no município de Piranga ....................................................................... 37 
Tabela 3-13 Coeficiente de Mortalidade ....................................................................................... 38 
Tabela 3-14 Outros Indicadores de Mortalidade ........................................................................... 38 
Tabela 3-15 Fluxo Escolar por Faixa Etária - Piranga .................................................................. 39 
Tabela 3-16 Resultado do IBED ................................................................................................... 40 
Tabela 3-17 Indicadores Piranga ................................................................................................... 43 
Tabela 3-18 IDH de Piranga .......................................................................................................... 44 
Tabela 3-19 Índice e seus componentes ........................................................................................ 44 
Tabela 3-20 Pesquisas aplicadas por localidade ........................................................................... 48 
Tabela 4-1 Volume Micro Medido (Julho/2015) .......................................................................... 60 
Tabela 4-2 Situação Geral do Índice de Atendimento Urbano de Água ....................................... 60 
Tabela 4-3 Tarifação de Água e Esgoto ........................................................................................ 61 
Tabela 4-4 Despesas e Arrecadações de prestação dos serviços de Abastecimento de Água - 
SNIS 2013. .................................................................................................................................... 70 
Tabela 4-5 Forma de Abastecimento nas residências ................................................................... 84 
Tabela 4-6: Qualidade da Água ..................................................................................................... 85 
Tabela 4-7: Abastecimento de Água ............................................................................................. 86 
Tabela 4-8 Falta de Abastecimento de Água ................................................................................ 87 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA 
 ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
7 
Tabela 4-9 Interrupção no abastecimento de água ........................................................................ 88 
Tabela 5-1 Destino do Esgoto Sanitário ...................................................................................... 100 
Tabela 5-2: Presença de Vaso Sanitário nas Residências ........................................................... 101 
Tabela 6-1 Rota do Caminhão de Resíduos. ............................................................................... 105 
Tabela 6-2: Outros resíduos especiais ......................................................................................... 109 
Tabela 6-3 Dias de Coleta dos Resíduos na zona rural ............................................................... 112 
Tabela 6-4 Despesas e Arrecadações da prestação de serviço de limpeza ubana e manejo dos 
resíduos sólidos - SNIS 2013 ...................................................................................................... 116 
Tabela 6-5 Coleta de Resíduos nas Casas ................................................................................... 117 
Tabela 6-6 Coleta por semana ..................................................................................................... 118 
Tabela 6-7 Outras formas de destinar os resíduos ....................................................................... 119 
Tabela 6-8 Acúmulo de Resíduos ............................................................................................... 120 
Tabela 6-9: Coleta Seletiva ......................................................................................................... 121 
Tabela 6-10: Hábito de separar os resíduos ................................................................................ 122 
Tabela 6-11 Existência de Coleta Seletiva .................................................................................. 123 
Tabela 7-1: Levantamento do Assunto ........................................................................................ 129 
Tabela7-2 Destino Final das Águas Pluviais .............................................................................. 130 
Tabela 7-3: Risco de Desabamento ............................................................................................. 131 
Tabela 8-1População existente no município de Piranga ............................................................ 132 
Tabela 8-2 Projeção da população de Piranga ............................................................................ 133 
Tabela 8-3 Crescimento Populacional Piranga ........................................................................... 134 
Tabela 8-4Crescimento Populacional Piranga ............................................................................ 135 
Tabela 8-5: Análise SWOT do Município de Piranga ................................................................ 137 
Tabela 8-6: Análise SWOT – Sistema Piranga ........................................................................... 138 
Tabela 8-7 Análise SWOT – Sistema Pinheiros Altos ................................................................ 138 
Tabela 8-8 Análise SWOT – Sistema Bacalhau .......................................................................... 139 
Tabela 8-9 Análise SWOT – Sistema Quilombolas .................................................................... 139 
Tabela 8-10: Análise SWOT SES ............................................................................................... 140 
Tabela 8-11 Análise SWOT – Resíduos Sólidos ........................................................................ 141 
Tabela 8-12 Análise SWOT ........................................................................................................ 142 
Tabela 8-13 Cenários, Objetivos e Metas para SAA .................................................................. 144 
Tabela 8-14 Cenários, objetivos e metas voltadas para o SES. ................................................... 145 
Tabela 8-15 Cenários, Objetivos e Metas de Resíduos Sólidos. ................................................. 146 
Tabela 8-16 Cenários objetivos e metas para drenagem ............................................................ 147 
Tabela 8-17 Cenários objetivos e metas para os Distritos e comunidades.................................. 147 
Tabela 8-18 Cenários objetivos e metas para estradas vicinais .................................................. 147 
Tabela 8-19 Demanda do Sistema de Abastecimento de Água – População Urbana. ................ 150 
Tabela 8-20 Vazões mínima, média e máxima ........................................................................... 152 
Tabela 8-21: Estimativa de carga de DBO e coliformes fecais para o esgoto sem tratamento. .. 153 
Tabela 8-22 Vazões: mínima, média e máxima-Zona rural. ....................................................... 154 
Tabela 8-23: Estimativa de carga de DBO e coliformes fecais para o esgoto sem tratamento na 
zona rural. .................................................................................................................................... 155 
Tabela 8-24 Estimativa da geração de resíduos - População Urbana ......................................... 156 
Tabela 8-25 Estimativa da geração de resíduos - População Rural ............................................ 156 
Tabela 8-26 Situação do Sistema de Drenagem Pluvial ............................................................. 158 
Tabela 8-27: Plano de Emergência e Contingência para Abastecimento de Água 1. ................. 166 
Tabela 8-28 Plano de Emergência e Contingência para Abastecimento de Água 2. .................. 167 
Tabela 8-29: Plano de Emergência e Contingência para Abastecimento de Água 3. ................. 168 
Tabela 8-30 Plano de Contingência e Emergência para o SES. .................................................. 169 
Tabela 8-31 Plano de Emergência e Contingência para Resíduos Sólidos 1. ............................. 172 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA 
 ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
8 
Tabela 8-32: Plano de Emergência e Contingência para Resíduos Sólidos 2. ............................ 173 
Tabela 8-33 Plano de Emergência e Contingência Drenagem Pluvial ........................................ 175 
Tabela 9-1 Programas, projetos e ações para o sistema de Abastecimento de Água 1. .............. 176 
Tabela 9-2: Programas, projetos e ações para o sistema de Abastecimento de Água 2. ............. 177 
Tabela 9-3 Programas, Projetos e Ações para Abastecimento de Água 1. ................................. 178 
Tabela 9-4 Programas, Projetos e Ações para Abastecimento de Água 2. ................................. 179 
Tabela 9-5 Programas, Projetos e Ações para Abastecimento de Água 3. ................................. 180 
Tabela 9-6 Programas, Projetos e Ações para Esgotamento Sanitário. ...................................... 182 
Tabela 9-7 Programas, projetos e ações – Sistema de Esgotamento Sanitário. .......................... 185 
Tabela 9-8 Programas, projetos e ações do Manejo de Resíduos Sólidos 1. .............................. 186 
Tabela 9-9 Programas, projetos e ações do Manejo de Resíduos Sólidos 1. .............................. 187 
Tabela 9-10 Programas, projetos e ações do Manejo de Resíduos Sólidos 3. ............................ 188 
Tabela 9-11: Programas, projetos e ações do Manejo de Resíduos Sólidos 4. ........................... 189 
Tabela 9-12 Programas, projetos e ações para o sistema de Drenagem Pluvial. ........................ 190 
Tabela 9-13: Programas, projetos e ações para o Sistema de Drenagem Pluvial 1. .................... 191 
Tabela 9-14: Programas, projetos e ações para o Sistema de Drenagem Pluvial 2. .................... 192 
Tabela 10-1 Plano de Execução para Abastecimento de Água 1 ................................................ 194 
Tabela 10-2: Plano de Execução para Abastecimento de Água 2 ............................................... 195 
Tabela 10-3 Plano de Execução para Abastecimento de Água 3 ................................................ 196 
Tabela 10-4 Plano de Execução para Abastecimento de Água 4 ................................................ 197 
Tabela 10-5 Plano de Execução do PMSB para o Sistema de Esgotamento Sanitário - Parte 1. 198 
Tabela 10-6 Plano de Execução do PMSB para o Sistema de Esgotamento Sanitário - Parte 2. 199 
Tabela 10-7 Plano de Execução do PMSB para o Sistema de Esgotamento Sanitário - Parte 3. 200 
Tabela 10-8: Plano de Execução para Resíduos Sólidos 1. ......................................................... 201 
Tabela 10-9 Plano de Execução para Resíduos Sólidos 2 ........................................................... 202 
Tabela 10-10 Plano de Execução para Resíduos Sólidos 3 ......................................................... 203 
Tabela 10-11: Plano de Execução Drenagem 1. ......................................................................... 204 
Tabela 10-12: Plano de Execução Drenagem 1. ......................................................................... 205 
Tabela 10-13 Fontes de financiamento. ...................................................................................... 206 
Tabela 11-1: Cálculo dos Indicadores ......................................................................................... 211 
Tabela 11-2 Indicadores de Desempenho do SAA ..................................................................... 212 
Tabela 11-3: Indicadores de Desempenho do SAA 2 ................................................................. 213 
Tabela 11-4 Indicadores de Desempenho do SES ...................................................................... 214 
Tabela 11-5 Melhorias operacionais e de qualidade dos serviços para o SES. ...........................215 
Tabela 11-6: Indicadores de Desempenho .................................................................................. 216 
Tabela 11-8 Indicadores de Desempenho para Drenagem Pluvial 01 ........................................ 218 
Tabela 11-9 Indicadores de Desempenho para Drenagem Pluvial 02 ........................................ 219 
Tabela 12-1 Planilha de Dados Brutos 01 ................................................................................... 222 
Tabela 12-2 Planilha dos Dados Brutos 2 ................................................................................... 223 
Tabela 12-3 Modelo de Planilha de Preenchimento para o SAA ................................................ 224 
Tabela 12-4 Modelo de Planilha de Preenchimento para o SES ................................................. 225 
Tabela 12-6 Modelo de Planilha de Preenchimento para o SDP ................................................ 226 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1-1: Reunião com os Comitês ............................................................................................ 15 
Figura 2-1: Mobilização Social na E.E. Coronel Amantino Maciel ............................................. 17 
Figura 2-2: Reunião no Distrito de Pinheiros Altos ...................................................................... 17 
Figura 2-3: Mobilização em Santo Antônio dos Quilombolas ...................................................... 17 
Figura 2-4: Faixa Fixada em Local estratégico ............................................................................. 20 
Figura 3-1 Em 1758, a Matriz atingiu a sua forma atual, até ser demolida em 1966 ................... 23 
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 ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
9 
Figura 3-2 Atual Matriz de Nossa Senhora da Conceição. ........................................................... 23 
Figura 3-3 Piranga e seus municípios limítrofes ........................................................................... 24 
Figura 3-4 Média Climatológica de Piranga ................................................................................. 25 
Figura 3-5: Gráfico dos Dados Climatológicos dos Últimos 10 anos. .......................................... 26 
Figura 3-6 Aspectos Geológicos da UPGRH Piranga ................................................................... 27 
Figura 3-7 Aspectos Pedológicos .................................................................................................. 28 
Figura 3-8 Erodibilidade do Solo .................................................................................................. 29 
Figura 3-9 Delimitação da UPGRH DO1 – Piranga das outras 5 UPGRH’s que compõem a Bacia 
do Rio Doce em MG. .................................................................................................................... 29 
Figura 3-10: Localização do Município na Bacia ......................................................................... 31 
Figura 3-11: Gráfico do Crescimento Populacional de Piranga .................................................... 33 
Figura 3-12 Mineração .................................................................................................................. 45 
Figura 3-13 Santo Antônio dos Quilombolas ................................................................................ 45 
Figura 3-14 Captação de Água no Bacalhau ................................................................................. 46 
Figura 3-15 Loteamento Clandestino ............................................................................................ 46 
Figura 3-16 Barranco sem proteção .............................................................................................. 47 
Figura 3-17 Pesquisas Aplicadas................................................................................................... 48 
Figura 4-1: Organograma do prestador de serviço. ....................................................................... 59 
Figura 4-2 Ponto de Captação de Água (COPASA) ..................................................................... 62 
Figura 4-3: Captação feita através de balsa, no rio Piranga. ......................................................... 62 
Figura 4-4 Estação de Tratamento de Água – ETA de Piranga. ................................................... 63 
Figura 4-5: Calha Parshall ............................................................................................................. 63 
Figura 4-6 Floculadores. ............................................................................................................... 64 
Figura 4-7 Decantadores. .............................................................................................................. 64 
Figura 4-8 Filtração ....................................................................................................................... 65 
Figura 4-9 Monitoramento da qualidade da água tratada. ............................................................. 65 
Figura 4-10 Reservatórios COPASA. ........................................................................................... 66 
Figura 4-11 Sistema de Abastecimento de Água de Piranga (COPASA, 2016) ........................... 67 
Figura 4-12 Booster da Vila do Carmo, 20º40’25.0’’S 43º18’26.6’’O......................................... 67 
Figura 4-13 Reservatório da Vila do Carmo. ................................................................................ 67 
Figura 4-14: Captação na nascente do Córrego das Almas. Coordenadas 20º40’05.4’’S 
43º18’46.6”O ................................................................................................................................. 68 
Figura 4-15 Reservatórios que abastecem dez residências na Vila do Carmo. ............................. 68 
Figura 4-16 Sistema de Abastecimento de Água do Bairro Vila do Carmo. ................................ 69 
Figura 4-17 Captação na nascente. Coordenadas: 20º33’03.3’’S 43º17’13.3’’O ......................... 71 
Figura 4-18 Poço Artesiano, coordenadas: 20º33’58.6”S 43º16’24.5”O ...................................... 71 
Figura 4-19 Reservatório de Água, coordenadas 20º33’54.9”S 43º16’27.2”O. ........................... 71 
Figura 4-20 Sistema de Abastecimento de Água em Pinheiros Altos. .......................................... 72 
Figura 4-21 Poço Artesiano de Santo Antônio do Pirapetinga. .................................................... 73 
Figura 4-22 Reservatório 01, coordenadas 20º36’31.8’’S 43º19’59.7’’O .................................... 73 
Figura 4-23 Captação superficial na nascente em Santo Antônio do Pirapetinga. ....................... 73 
Figura 4-24 Reservatório 02, coordenadas 20º36’20,9”S 43º19’19.7”O ...................................... 74 
Figura 4-25 Sistema de Abastecimento de Água em Santo Antônio do Pirapetinga .................... 74 
Figura 4-26 Captação subterrânea para abastecimento da Escola e o PSF. .................................. 75 
Figura 4-27 Reservatório 01, coordenadas: 20º33’35.6’’S 43º11’12.2’’O. .................................. 75 
Figura 4-28 Segundo poço artesiano. ............................................................................................ 76 
Figura 4-29 Cisterna ...................................................................................................................... 76 
Figura 4-30 Reservatórios ............................................................................................................. 76 
Figura 4-31 Sistema de Abastecimento de Água em Santo Antônio dos Quilombolas ................ 76 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA 
 ESTADO DE MINAS GERAIS10 
Figura 4-32 Comunidades Rurais de São Bento, Pimenta do Meio, Pimenta de Baixo, Morro e 
Mamão. .......................................................................................................................................... 77 
Figura 4-33: Poço Artesiano e Reservatório da Comunidade de São Bento. ............................... 78 
Figura 4-34 Poço Artesiano e Reservatório desativados. .............................................................. 78 
Figura 4-35 Captação superficial em nascente na comunidade rural de Morros .......................... 79 
Figura 4-36 Reservatórios em Morros .......................................................................................... 79 
Figura 4-37 Captação no Córrego e Reservarão em Mamão. ....................................................... 79 
Figura 4-38 Comunidade de Guiné e Catanho .............................................................................. 80 
Figura 4-39 Poço Artesiano da Comunidade de Guiné. Coordenadas: 20º43’47.4”S 43º17’18.6”O
 ....................................................................................................................................................... 81 
Figura 4-40 Reservatório da Comunidade de Guiné. Coordenadas: 20º 43’46.0”S 43º17’21.7”O.
 ....................................................................................................................................................... 81 
Figura 4-41 Localização da comunidade e da captação de água. .................................................. 81 
Figura 4-42 Lagoa utilizada para abastecimento de Bandeira. ..................................................... 81 
Figura 4-43 Igreja de Manja Léguas ............................................................................................. 82 
Figura 4-44 Igreja de Bordões/Castro ........................................................................................... 82 
Figura 4-45 Comunidade de Cunhas ............................................................................................. 82 
Figura 4-46 Residência de Contendas ........................................................................................... 82 
Figura 4-47: Gráfico da Forma de Abastecimento nas residências ............................................... 84 
Figura 4-48: Gráfico da Qualidade da Água ................................................................................. 85 
Figura 4-49: Gráfico do Abastecimento de Água ......................................................................... 86 
Figura 4-50: Gráfico da Falta de Abastecimento de Água ............................................................ 87 
Figura 4-51: Gráfico Interrupção no abastecimento de água ........................................................ 88 
Figura 5-1 Lançamento de esgoto no Córrego das Almas. ........................................................... 90 
Figura 5-2: Encontro dos córregos Dos Gagos o Das Almas ........................................................ 90 
Figura 5-3 Áreas de risco por contaminação de esgoto no distrito sede ....................................... 91 
Figura 5-4 Ligação do domicilio com a rede coletora. ................................................................. 92 
Figura 5-5 Rua Dr. Carlos Inácio, Bairro Barro Preto sem rede coletora de esgoto nem drenagem 
de água pluvial. ............................................................................................................................. 92 
Figura 5-6 Ponto de contaminação por esgotos no distrito de Santo Antônio do Pirapetinga. ..... 93 
Figura 5-7 Descarte de esgoto a céu aberto em Pinheiros Altos. .................................................. 94 
Figura 5-8 Estação de tratamento de esgoto de Pinheiros Altos. .................................................. 94 
Figura 5-9 Santo Antônio dos Quilombolas .................................................................................. 95 
Figura 5-10 Pontos de contaminação por descarte de esgoto em Santo Antônio dos Quilombolas.
 ....................................................................................................................................................... 95 
Figura 5-11 Fossas comunitárias na Comunidade da Roça Grande. ............................................. 95 
Figura 5-12 Fossas comunitárias na Comunidade da Roça Grande .............................................. 95 
Figura 5-13: Comunidade de Mamão ............................................................................................ 96 
Figura 5-14 Comunidade de Morro ............................................................................................... 96 
Figura 5-15 Comunidade de São Bento ........................................................................................ 97 
Figura 5-16 Comunidade de Beira Rio ......................................................................................... 97 
Figura 5-17 Comunidade de Guiné ............................................................................................... 98 
Figura 5-18 Comunidade de Manja Léguas .................................................................................. 98 
Figura 5-19: Gráfico do Destino do Esgotamento Sanitário ....................................................... 100 
Figura 6-1: Organograma do Corpo Funcional da Limpeza Urbana e manejo dos Resíduos. .... 105 
Figura 6-2 Caminhão usado para coleta dos resíduos sólidos. .................................................... 104 
Figura 6-3 Trator usado para coletar os resíduos da varrição. .................................................... 104 
Figura 6-4 Placa de Coleta Seletiva fixada nas residências. ....................................................... 106 
Figura 6-5 Lixeiras e sacos de lixo espalhados pelo município .................................................. 107 
Figura 6-6 Tipos de lixeiras espalhadas. ..................................................................................... 107 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA 
 ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
11 
Figura 6-7 Resíduos de Serviço de Saúde das UBS's. ................................................................ 108 
Figura 6-8 Resíduos de Serviço de Saúde do Hospital. .............................................................. 108 
Figura 6-9 Lâmpadas fluorescentes pilhas e baterias (bombonas) armazenadas na UTC .......... 110 
Figura 6-10 Serviços de varrição na praça da cidade. ................................................................. 110 
Figura 6-11 Instrumento de trabalho dos varredores. ................................................................. 110 
Figura 6-12 Descartes clandestinos de RCC. .............................................................................. 111 
Figura 6-13 Vala de disposição de animais mortos. .................................................................... 111 
Figura 6-14 Portaria de acesso á usina. ....................................................................................... 112 
Figura 6-15 Unidade de apoio da UTC. ...................................................................................... 112 
Figura 6-16 Recebimento dos Resíduos Sólidos Urbanos. ......................................................... 113 
Figura 6-17 Materiais recicláveis prontos para comercialização. ............................................... 113 
Figura 6-18 Prensa e Materiais Reciclados prensados. ............................................................... 114 
Figura 6-19 Compostagem dos Resíduos Orgânicos. ................................................................. 114 
Figura 6-20 Vala de Rejeitos .......................................................................................................114 
Figura 6-21 Fluxograma da Rota dos Resíduos Sólidos. ............................................................ 115 
Figura 6-22: Gráfico da Coleta de Resíduos nas residências ...................................................... 117 
Figura 6-23: Gráfico da Coleta Semanal ..................................................................................... 118 
Figura 6-24: Gráfico de Outras formas de destinar os resíduos .................................................. 119 
Figura 6-25: Gráfico dos Acúmulos de Resíduos ....................................................................... 120 
Figura 6-26: Gráfico da Coleta Seletiva ...................................................................................... 121 
Figura 6-27: Gráfico do Hábito de separar os resíduos ............................................................... 122 
Figura 6-28: Gráfico da Existência de Coleta Seletiva ............................................................... 123 
Figura 7-1 Ruas de Piranga e na segunda coluna, ruas de Santo Antonio do Pirapetinga .......... 124 
Figura 7-2 Sistema de drenagem quebrado, Piranga-MG ........................................................... 125 
Figura 7-3 Manilhas de concreto da rede de drenagem 200 mm. ............................................... 125 
Figura 7-4 Córrego dos Gagos. Piranga-MG. ............................................................................. 125 
Figura 7-5 Estradas vicinais sem dispositivos de drenagem, com alto índice de erosão ............ 125 
Figura 7-6: Córrego das Almas canalizado no Bairro Vila do Carmo, Piranga- MG ................. 126 
Figura 7-7: Risco de Desabamento ............................................................................................. 127 
Figura 7-8 Risco de Desabamento .............................................................................................. 127 
Figura 7-9 Área de Desmoronamento ......................................................................................... 128 
Figura 7-10 Enchente no Centro ................................................................................................. 128 
Figura 7-11: Gráfico do Levantamento do Assunto .................................................................... 129 
Figura 7-12: Gráfico do Destino Final das Águas Pluviais ......................................................... 130 
Figura 7-13: Gráfico do Risco de desabamento .......................................................................... 131 
Figura 8-1: Gráfico 1 Crescimento populacional zona urbana ................................................... 134 
Figura 8-2 Modelo de Barraginha ............................................................................................... 161 
Figura 8-3 Modelo de Bigode e Sarjeta ...................................................................................... 161 
Figura 8-4 Modelo de Projeto de Bueiro Simples ....................................................................... 162 
Figura 8-5 Exemplos de Cascalhamento e Raspagem do Solo ................................................... 161 
Figura 12-1 Fluxograma simplificado do Sistema de Informação. ............................................. 221 
 
 
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12 
 
INTRODUÇÃO 
O presente Plano Municipal de Saneamento Básico tem por objetivo determinar as ações 
de saneamento básico, especialmente quanto aos serviços públicos de abastecimento de água, de 
esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo de 
águas pluviais, necessárias às demandas atuais e futuras do município. O Plano é considerado um 
instrumento de planejamento que auxilia o município a identificar os problemas do setor, 
providenciar melhoria dos serviços, estudarem alternativas de solução, bem como estabelecer 
objetivos e investimentos necessários aos serviços de saneamento. 
O PMSB de Piranga - MG será utilizado pelo município para integração no plano da 
bacia hidrográfica, no subsídio às Leis, Decretos, Portarias e Normas relativas aos serviços de 
abastecimento de água, coleta, tratamento e disposição final de esgoto e resíduos. Sua intenção 
baseia-se na necessidade do município de contar com um roteiro bem estruturado, elaborado com 
a participação da população local e baseado em estudos técnicos consistentes, que oriente a 
atuação do poder público, de forma a propiciar maior eficácia no atendimento à população. 
Os principais estudos e parâmetros utilizados para a elaboração do Plano Municipal de 
Saneamento Básico foram os diagnósticos operacionais, plano de metas de atendimento, índices 
de qualidade de água distribuída, sistema de perdas que garantem a participação social. 
O saneamento básico deve ser pensado em conjunto com as demais políticas de 
desenvolvimento urbano e regional voltadas à melhoria da qualidade de vida, bem como à busca 
permanente por uma gestão eficiente dos recursos hídricos. Para que isso seja possível, o PMSB 
deve contemplar basicamente os seguintes tópicos apresentados abaixo, ressaltando que todas as 
estratégias de planejamento devem ser revisadas a cada quatro anos e poderá ser reavaliada a 
cada ano: 
I. Diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de 
indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos apontando assim as 
causas das deficiências detectadas; 
II.Objetivos e metas em curto, médio e longo prazo para a universalização, admitidas soluções 
graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais; 
III.Programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, de modo 
compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais 
correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento; 
IV.Ações para emergências e contingências; 
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13 
V. Ações estruturantes, tais como gestão e capacitação permanente dos operadores e gestores dos 
sistemas; 
VI. Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações 
programadas. PMSB, instrumento que integra a política pública de saneamento, deverá ser 
utilizado nas decisões sobre a forma como o serviço será prestado, orientará a própria prestação 
do serviço e, por fim, condicionará a ação das entidades reguladoras e fiscalizadoras voltadas 
ao cumprimento de suas diretrizes. 
 
APRESENTAÇÃO 
O presente documento intitulado Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) do 
município de Piranga, apresenta o resultado de um conjunto de estudos que objetivou conhecer a 
situação atual do município e planejar as ações e alternativas para a universalização dos serviços 
públicos de saneamento, a qual resulta na promoção do saneamento, da saúde pública e do meio 
ambiente. 
Trata-se de um instrumento estratégico de planejamento e gestão participativa, o qual visa 
atender ao que determina os preceitos da Lei 11.445/2007. 
O presente PMSB de Piranga é objeto de Convênio entre a Fundação Nacional da Saúde - 
FUNASA e a Prefeitura municipal, número de convênio 081/2011. Tendo como colaboradora a 
empresa PROBRAS – Empreendimentos Sustentáveis a qual elaborou este documento mediante 
serviços de consultoria. 
Os serviços foram conduzidos pela empresa PROBRAS Empreendimentos Sustentáveis, 
sediada na cidade de Belo Horizonte/MG, que atua no segmento de Elaboração de Plano 
Municipal de Saneamento Básico – PMSB; Elaboração de Planode Gerenciamento Integrado 
de Resíduos Sólidos – PGIRS; e Elaboração de Projetos de Educação Ambiental. 
 
 
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14 
1. PRODUTO A - FORMAÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHO 
 
A elaboração do PMSB requer a formação de um modelo de planejamento participativo e 
de caráter permanente. Dessa forma é imprescindível a formação dos grupos de trabalho 
contemplando vários atores sociais interventores para a execução do PMSB. Esses grupos de 
trabalho serão formados por duas instâncias: Comitê Executivo e Comitê de Coordenação, os 
decretos de instituição dos Comitês encontram-se no Anexo I. 
 
COMITÊ EXECUTIVO 
 
 Sr. José Ricardo Silva Araújo, Diretor do Departamento de Agricultura e Meio Ambiente 
(Titular) 
 Sra. Poliana Teixeira Vieira Secretaria Municipal do INCRA (Suplente). 
 Sra. Vanilda Carneiro Tavares, Engenheira Civil (Titular) 
 Sr. Zacarias dos Reis Meireles Diretor Departamento Municipal de Obras (Suplente). 
 Sr. Felipe Reis e Quadros, Vigilância Sanitária (Titular) 
 Sr. Marcio Pereira da Costa Vigilância Sanitária (Suplente). 
 Sr.ª Maria das Graças Rodrigues Vidigal, Diretora do Departamento Municipal de Educação 
(Titular). 
 Sr.ª Maria da Conceição Marques de Miranda Araújo, Professora (Suplente). 
 Sr. Antônio Lana Celestino, Diretor do Departamento Municipal de Saúde (Titular) 
 Rosalie Maria Clara, Auxiliar de Saúde (Suplente) 
 Sr.ª Gabriela Aparecida de Oliveira Costa, Diretora do Departamento Municipal de Assistência 
Social (Titular) 
 Sr.ª Heliane Aparecida Navais, Assistente Social ( Suplente) 
 Sr. Wanderlei Mendes Pinto, Funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto 
COPASA, titular. 
 Sr. Marcelo José Procópio, Funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto COPASA, 
suplente. 
 
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15 
 
 COMITÊ DE COORDENAÇÃO 
 Representantes do MINISTÉRIO PÚBLICO; 
 Representantes da EMATER; 
 Representantes da FUNASA; 
 Representantes do IMA; 
 Representantes do COPASA; 
 Representantes do DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL; 
 Representantes do DEPARTAMENTO DE OBRAS; 
 Representantes do DEPARTAMENTO DE SAÚDE; 
 Representantes do DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO; 
 Representantes da CÂMARA MUNICIPAL. 
 
Representantes da Sociedade Civil: 
 Representantes do SINDICATO RURAL (PRODUTOR E TRABALHADOR); 
 Representantes da EQUIPIRANGA; 
 Representantes da ASSOAP; 
 Representantes do CODEMA; 
 
 A participação dos Comitês de Coordenação e Executivo foi de grande 
representatividade, os comitês participaram das reuniões de mobilização e da aprovação dos 
produtos enviados para a Funasa, no Anexo II consta uma Ata de reunião entre os Comitês como 
forma de exemplificação. 
Figura 1-1: Reunião com os Comitês 
 
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16 
 
2. PRODUTO B – PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL 
Neste PMS estão contidas ações e estratégias de trabalho que viabilizaram a participação 
social e a interlocução entre o poder público e a sociedade civil, de forma a garantir o processo 
permanente de promoção do envolvimento dos cidadãos, coletivos, movimentos sociais, 
representantes de entidades e dos diversos setores afetos à temática, por meio do fornecimento de 
informações e constituição de espaços de participação e diálogo em todas as etapas do Plano 
Municipal de Saneamento Básico - PMSB. 
 
2.1.Objetivos 
O PMS teve por missão levar até a população o conhecimento sobre o que é saneamento 
básico, de acordo com os quatro eixos, e qual o seu importância para a comunidade e, ao mesmo 
tempo, buscar junto à sociedade os subsídios necessários, que contribuirão para o aprimoramento 
do conteúdo das propostas de ações e metas dos projetos, de maneira que se possam atender as 
expectativas e anseios da população de todo o município. 
Para atingir os objetivos do PMS, usamos a seguinte metodologia: um enfoque geral e um 
enfoque personalizado. 
O enfoque geral foi a fase de divulgação ampla utilizando-se de todos os meios de 
comunicação – rádio, jornais, alto-falante, móveis, faixas e cartazes. 
No enfoque personalizado foram realizadas visitas às escolas públicas e privadas, as 
entidades de classe, templos religiosos, e outras entidades que se fizerem necessárias. 
Os passos seguintes foram de um evento para elaboração de diagnóstico; um evento para 
elaboração de prognóstico; um evento para discussão dos relatórios finais e um evento para 
aprovação do projeto. 
2.1.1. Tipos de reuniões de mobilização 
As reuniões foram organizadas para dois públicos específicos: adultos e infanto- juvenil. 
Para atender a necessidade de cada grupo, as reuniões foram elaboradas para serem executadas 
da seguinte forma: 
Adultos: 
 Câmara Municipal, Associações, Organizações, Igrejas, Sindicatos, Auditório Municipal, 
etc.; 
 Pátio das escolas municipais, tanto na sede como nos Distritos; 
 Nas residências no caso das áreas rurais mais dispersas. 
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17 
 Agentes de saúde como mobilizadoras sociais 
Infanto - Juvenil: 
Palestras nas escolas em todos os turnos. 
 
Figura 2-1: Mobilização Social na E.E. Coronel 
Amantino Maciel 
 
Figura 2-2: Reunião no Distrito de Pinheiros Altos 
 
2.2.Cronograma de Atividades 
Para que a mobilização fosse mais homogênea e alcançasse maior número de pessoas, foi 
decidido que o município se dividisse em setores de mobilização. A zona urbana foi separa da 
zona do zona rural. Na zona rural foram divididos entre os Distritos de Pinheiros Altos e Santo 
Antônio dos Quilombolas. As demais comunidades receberam visitas in loco, casas, comércio e 
etc.. 
Figura 2-3: Mobilização em Santo Antônio dos Quilombolas 
 
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18 
2.2.1. Fase de Divulgação e Diagnóstico 
 
 Apresentado e conceituado saneamento básico e suas quatro subdivisões: 
abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e manejo das águas 
pluviais; 
 Conscientizou a população da importância de investimento público no saneamento 
básico e apresentar os benefícios destes investimentos; 
 Buscou apoio das organizações sociais existentes na cidade para divulgação do 
PMSB, bem como para apoiar sua elaboração; 
 Envolveu os gestores e técnicos municipais para a continuidade das ações de 
educação ambiental e de saúde pública na mobilização social possibilitando que os planos e 
projetos elaborados pelo PMSB sejam uma realidade no município. 
 
2.2.2. Fase de Prognósticos, Planos de Ação e Discussão dos Relatórios. 
 Levantamento das condições reais de saneamento básico existente na cidade e seu 
impacto na vida diária e na saúde da população; 
 Considerou os levantamentos feitos junto à população em contraste com os 
levantamentos técnicos executados no intuito de conseguir uma posição real da situação do 
saneamento básico municipal. 
 Levantaram dados sobre os anseios reais da sociedade no que tange ao PMSB e 
utilizá-los na hierarquização dos programas e investimentos buscandoatendê-los 
preferencialmente quando possível; 
 Consideraram os costumes locais, cultura e os hábitos para elaboração das 
soluções que o PMSB deverá promover; 
 Propôs o acompanhamento da elaboração e execução do PMSB pela sociedade 
através de grupos sociais já organizados ou criados com esta finalidade. 
 
 
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19 
2.3.Divulgação das mobilizações sociais 
Foram utilizados os seguintes métodos para divulgação das reuniões de mobilização 
social: 
Tabela 2-1 Itens de Mobilização Social 
Itens de Mobilização Social Áreas de Atuação 
Divulgação em rádio Exceto rural 
Carro/moto de som Todo município 
Distribuição de panfletos Todo município 
Fixação de cartazes Escolas e principais comércios 
Fixação de faixas Locais estratégicos 
Questionários Área rural e urbana 
 
Observações: 
Os métodos de divulgação discriminados acima foram utilizados na medida em que 
foram ocorrendo às etapas de mobilização. 
Cada localidade recebeu o tipo de divulgação mais adequada, considerando a extensão 
territorial, as condições físicas de acesso e, ainda, o método mais adequado ao costume do local. 
Detalhamento dos itens de divulgação: 
Divulgação em rádio: a divulgação via rádio ocorreu para a divulgação da Audiência 
Pública de forma a atingir o maior número possível de ouvintes. 
Carro de som ou similar: O carro circulou pela cidade, informando a população do 
assunto da reunião, dia, local e hora. 
Panfletos: os panfletos foram distribuídos da forma mais ampla possível, buscando 
atender ao maior número possível de residências e estabelecimentos comerciais. 
Cartazes: Foram fixados em locais de grande movimento como escolas e centro 
comerciais, locais de feiras locais, igrejas, sindicatos, sedes comunitárias, etc. 
Faixas: Foram fixadas em áreas de grande visibilidade e movimento, atingindo o maior 
número possível de transeuntes. 
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Figura 2-4: Faixa Fixada em Local estratégico 
 
 
Elaboração dos questionários para pesquisa popular: Foi aplicado um questionário 
(Anexo III) e pesquisas populares que foram respondidos pela população, cujo objetivo é colher 
a opinião popular sobre o PMSB abordando todos os três grandes grupos principais, quais sejam: 
diagnóstico, prognóstico e plano de ação. 
 
2.4. Reuniões de mobilização social 
As reuniões de mobilização foram elaboradas respeitando os princípios norteadores da 
Educação Ambiental para Saneamento básico, de forma a possibilitar o levantamento de 
informações que abarquem todas as fases de elaboração do Plano Municipal de Saneamento 
Básico ao mesmo tempo em que promoverá a disseminação do conceito ambiental, sua 
importância e a conscientização de que cada indivíduo e natural e juridicamente responsável pelo 
ambiente que o rodeia. 
Tabela 2-2: Infraestrutura para as reuniões 
 
Estrutura para Reuniões de 
Mobilização Social 
Áreas/Forma de Atuação 
1. Local das mobilizações 
Sindicato, Igrejas, Cooperativa, Feira, 
Escolas e festas municipais. 
2. Fotografias Todas as reuniões 
3. Data show Todas as reuniões possíveis 
4. Equipamento de som Todas as reuniões 
 
 
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As reuniões de mobilização foram realizadas em locais que estrategicamente localizados 
que possibilitarão a participação em massa da comunidade, tanto da residente no local, quanto da 
residente nas regiões circunvizinhas. 
 
Observações: 
Para agendamento das reuniões de mobilização foi considerado previamente as datas 
comemorativas locais e as feiras semanais que tornariam a reunião mais abrangente. 
Para agendamento das reuniões de mobilização nas áreas rurais observar as condições do 
tempo, visto que em alguns locais não é possível o acesso em caso de chuvas. 
 
2.5.Relatórios 
Para cada evento realizado foi elaborada uma ata que tratou de todos os fatos ocorridos 
durante a reunião, descrevendo o mais detalhadamente possível as sugestões, opiniões, 
exigências da população sobre o tema tratado e também registros fotográficos para posterior 
inserção nos Relatórios. 
Estas atas e ou relatórios serviram como base para a equipe técnica levantar os dados 
necessários para elaboração do PMSB, definindo as prioridades, sempre que possível, de acordo 
com as necessidades apontadas pela população. 
Todos os presentes, dirigentes e representantes das comunidades e membros dos Comitês 
Executivos e de Coordenação presentes assinaram a ata e ou relatório validando o mesmo que 
será utilizada para comprovação da realização das atividades perante FUNASA. 
 
2.6.Conclusão 
O Plano de Mobilização Social proporcionou à sociedade, a formação de um conceito 
claro do que é o saneamento básico, seus componentes e sua importância, bem como mostrou à 
comunidade que a responsabilidade com o meio ambiente, abrange tanto os órgãos públicos, 
quanto os setores privados, sejam organizados ou não e, ainda, a cada pessoa individualmente. 
Por fim, o Plano de Mobilização Social produziu todas as informações necessárias da 
vontade da população municipal, seus anseios e necessidades, que foram utilizadas na tomada de 
decisões da equipe técnica, refletindo na elaboração de um Plano Municipal de Saneamento 
Básico participativo, alcançando o seu objetivo. 
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3. PRODUTO C – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO TÉCNICO PARTICIPATIVO 
 
3.1.Caracterização da Área de Planejamento 
Histórico 
Piranga nasceu como Arraial de Nossa Senhora da Conceição do Guarapiranga, uma 
referência à devoção à Virgem Maria, trazida ao Brasil pelos portugueses, e ao pássaro Guará, 
que povoava as margens do Rio Piranga. 
Segundo alguns historiadores o povoamento da região teve seu início em 1691 e a 
inauguração da primeira capela em honra a Nossa Senhora da Conceição foi registrada em 8 de 
dezembro de 1695. 
O ano de 1704 é considerado como o ano oficial de fundação do Arraial de Nossa 
Senhora da Conceição do Guarapiranga, que coincide com a descoberta e lavra do ouro a céu 
aberto, no Córrego das Almas, que corta o centro da cidade. 
Entre os anos de 1708 a 1710, a Fazenda da Cotia, em Santo Antônio do Pirapetinga – 
Bacalhau – foi palco de batalhas da Guerra dos Emboabas, fato marcante da história de Minas 
Gerais. Em 16 de fevereiro de 1718, foi erigida a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, uma 
das cinco primeiras de Minas Gerais. 
Em 1º de abril de 1841, foi realizada a emancipação do município, revogada logo depois, 
e novamente proclamada em 20 de julho de 1868, pela lei 1537. Em 7 de setembro de 1923, o 
nome do município de Nossa Senhora da Conceição é reduzido para Piranga, como é atualmente 
conhecido. 
Piranga significa barro vermelho e designa também uma planta da família das 
Begoniáceas, da qual os indígenas da região extraiam tinta vermelha para pintar o corpo. 
Guará-piranga é o nome de uma ave de plumagem vermelha que habitou a região de 
Piranga, sendo o seu nome uma das origens da denominação do Município. 
 
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Figura 3-1 Em 1758, a Matriz atingiu a sua forma 
atual, até ser demolida em 1966 
 
 
Figura 3-2 Atual Matriz de Nossa Senhora da 
Conceição. 
 
Identificação 
Município: Piranga – MG 
CNPJ: 23.515.687/0001-01 
Endereço: Rua Benedito Valadares, nº 09, Centro, CEP: 36.480-000 
Fone/Fax: Tel: (31) 3746-1251 | Fax: (31) 3746-1978 
Email: gabinete@piranga.mg.gov.br 
Prefeito: Carlos de Araújo Silva (2013 a 2016) 
Data de Criação: 1/4/1841 
Lei de Criação: LEI 1537 
Denominações Anteriores: Nossa Senhora da Conceição do Piranga /Guarapiranga. 
Distritos: Pinheiros Altos, Santo Antônio do Pirapetinga (Bacalhau) e Santo Antônio dos 
Quilombolas. 
Comunidades Rurais: Coelhos, Mamona, Pacheco, Angu, Limeira, Cuca, Derrubada, 
Boa Sorte, Correia, Cachoeirinha, São Bento, Bom Retiro, Pimenta do Meio, Pimenta de Baixo, 
Pimenta de Cima, Morro, Cristovão, Cunhas, Brejão, Mamão, Guiné, Palmeiras, Sete 
Cachoeiras, Venda Nova, Passarinheiro, Catanho, Taguaraçu, Salto, São Miguel, Vargem 
Grande, Coelho, Mamonas, Tenda, Mandengo, Piau, Serigueia, Mestre Campos, Santa Tereza, 
Roça Grande, Cachoeira, Macuco, Casinha, Bandeira, Monteiro, Itacolomi, Beira Rio, Bráz, 
Pirapetinga, Martin, Machado, São João, Cristais, Paiolinho, Manja Léguas, Bordões e Castro. 
3.1.1. Localização e Acesso 
O município de Piranga está localizado no médio vale do rio de mesmo nome, integra a 
região da Zona da Mata mineira. 
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Com uma área de 658,812 km², apresenta, ao norte, limite com os municípios de Mariana 
e Diogo de Vasconcelos; a oeste, com Ouro Preto e Catas Altas da Noruega; ao sul, com Lamim, 
Senhora de Oliveira e Presidente Bernardes; e a leste, com Porto Firme e Guaraciaba. Sua 
densidade demográfica é 26,16 hab./km². 
A altitude máxima do município de Piranga (1.304 metros) se encontra na serra do 
Carmo. A altitude mínima (598 metros) se encontra na foz do ribeirão Oliveira. A sede do 
município, onde se encontra a praça principal, está a 628 metros acima do nível do mar. 
O município é banhado pelo rio Piranga e seus afluentes, entre os quais se destacam, pela 
margem esquerda, o ribeirão Pirapetinga e o rio Pirapetinga e, pela margem direita, o ribeirão 
Oliveira. 
Figura 3-3 Piranga e seus municípios limítrofes 
 
 
Principais Distâncias 
As distâncias aos principais centros urbanos e às cidades vizinhas são listadas a seguir: 
Tabela 3-1 Distância entre os municípios 
Cidade Distância (Km) 
Belo Horizonte 167 
Vitória 458 
São Paulo 656 
Rio de Janeiro 405 
Brasília 893 
Presidente Bernardes 20,9 
Diogo Vasconcelos 45,7 
Mariana 57,3 
Ouro Preto 86,4 
 
3.1.2. Dados Climatológicos 
O município de Piranga está posicionado entre a serra da Mantiqueira (sudoeste) e a do 
Espinhaço (norte). A vegetação é a floresta tropical estacional semidecidual, a qual se insere no 
domínio da Mata Atlântica, com elevados índices de intervenção antrópica, destacando-se, 
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contudo, nas partes norte, oeste e sudoeste do município, alguns importantes fragmentos de mata 
preservada. 
Clima 
O clima da região é tropical de altitude, com verões quentes e chuvosos (chuvas 
concentradas no período de outubro a março), e inverno seco, com temperaturas moderadas. A 
depender da estação ao ano, as temperaturas médias variam de 33 a 12º C. 
Os dados apresentados na tabela a seguir representam o comportamento da chuva e da 
temperatura ao longo do ano. As médias climatológicas são valores calculados a partir de uma 
série de dados de 30 anos observados. É possível identificar as épocas mais chuvosas/secas e 
quentes/frias de uma região. 
Tabela 3-2 Dados Climatológicos de Piranga 
Mês Mínima (°C) Máxima (°C) Precipitação (mm) 
Janeiro 18° 24° 289 
Fevereiro 18° 25° 162 
Março 18° 24° 166 
Abril 16° 23° 68 
Maio 14° 22° 35 
Junho 12° 22° 14 
Julho 12° 22° 12 
Agosto 13° 24° 19 
Setembro 15° 25° 64 
Outubro 17° 26° 109 
Novembro 18° 24° 209 
Dezembro 18° 24° 288 
Adaptado: Climatempo, 2016. 
Figura 3-4 Média Climatológica de Piranga 
 
 Adaptado: Clima Tempo, 2016 
 
As informações de o gráfico a seguir pertencem ao Instituto Nacional de Pesquisas 
Espaciais através das séries históricas temporais descrevem a média pluviométrica do Município 
de Piranga no período que vai do ano 2000 ao ano 2013. 
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Figura 3-5: Gráfico dos Dados Climatológicos dos Últimos 10 anos. 
 
 Dados: Inpe, 2016. 
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3.1.3. Aspectos Geológicos 
 De acordo com o estudo de bacia hidrográfica do Rio Doce, PARH Piranga, o município 
de Piranga apresenta dois conjuntos litológicos distintos: as rochas mais antigas do arqueano, 
onde ocorrem as rochas Proterozóicas PPpi (PPpi – Complexo Piedade – ortognaisses TTG e 
graníticos-granodioríticos com frequentes intercalações de rochas supracrustais), e Neo-
Proterozóicas NPg1 . 
 
Figura 3-6 Aspectos Geológicos da UPGRH Piranga 
 
 Fonte: PARH Piranga, 2010. 
 
Aspectos Pedológicos 
Os solos são apresentados de forma sucinta a seguir, pela relação entre os processos 
erosivos e a qualidade e a quantidade de água superficial. Piranga predominam os solos das 
classes Latossolos, Argilossolos. Destas classes, ao Argissolos são os de maior erodibilidade e os 
Latossolos, os de menor. 
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28 
Figura 3-7 Aspectos Pedológicos 
 
 Adaptado: PAHR Piranga, 2010. 
 
Os Latossolos Vermelho-Amarelos formam a classe de ocorrência mais extensa, 
desenvolvendo-se ao longo de praticamente todo o Município às confluências do rio Piranga, 
dominam os Argissolos Vermelhos. 
Os Argissolos compreendem solos de profundidade variável, com um horizonte 
subsuperficial com maior teor de argila e a menor condutividade hidráulica que o superficial. 
Este gradiente textural do horizonte subsuperficial pode, durante uma chuva forte, determinar 
uma rápida saturação do horizonte superficial mais arenoso e a redução da infiltração da água na 
superfície do solo. Isto faz com que desenvolva enxurrada com energia suficiente para arrastar 
partículas de solo ao longo da pendente mesmo suavemente ondulada. 
 
Suscetibilidade à Erosão 
De acordo com o estudo de bacia hidrográfica do Rio Doce, PARH Piranga, o município 
de Piranga no que diz respeito à suscetibilidade à erosão dos solos, apresenta média 
suscetibilidade à erosão. Apesar desta suscetibilidade relevante, a proteção dos solos não é uma 
prática corrente na unidade. 
 
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Figura 3-8 Erodibilidade do Solo 
 
 Informações: PAHR Piranga, 2010. 
Hidrografia 
Piranga está inserida na Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos DO1 
Piranga – UPGRH - DO1. 
A UPGRH DO1 insere-se totalmente no Estado de Minas

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