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PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 1 2016 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO PIRANGA - MG PRODUTO K RELATÓRIO FINAL PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 2 EQUIPE TÉCNICA PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA. Sr. Carlos de Araújo Silva PROBRAS – EMPREENDIMENTOS SUSTENTÁVEIS LTDA EPP. Carlos Roberto de Freitas Borges - Diretor Geral Ricardo de Medeiros Moreira – Diretor Técnico CORPO TÉCNICO DA ELABORAÇÃO DO PMSB DE PIRANGA: Ricardo de Medeiros Moreira - Engenheiro Civil Robson Hilário – Engenheiro Civil e Sanitarista – Especialista em Meio Ambiente Robson Costa da Costa – Engenheiro Sanitarista e Ambiental Leonardo Mattioli – Engenheiro Civil e Ambiental Carla Valéria Lima Candido – Psicóloga Lívia Gonçalves Ribeiro – Analista Ambiental Emiliane Gomes Tragino – Analista Ambiental Humberto de Paula Cunha – Analista Ambiental PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 3 LISTA DE SIGLAS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ANVISA – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária ARSAE - Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais CBH - Comitê de Bacia Hidrográfica CEMIG- Companhia Energética de Minas Gerais COPAM - Conselho Estadual de Política Ambiental COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais Cwa - Classificação climática de Köppen-Geiger EPI – Equipamento Individual de Proteção ETA – Estação de Tratamento de Água ETE – Estação de Tratamento de Esgoto FEAM – Fundação Estadual de Meio Ambiente FUNASA – Fundação Nacional de Saúde FIP – Fundação Israel Pinheiro IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDEB – Índice de Desenvolvimento de Educação Básica LO – Licença de Operação NBR – Norma Brasileira PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde PIB - Produto Interno Bruto Municipal, Estadual e Federal. PMSB – Plano Municipal de Saneamento Básico PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos PSF – Programa Saúde da Família PVC - Policloreto de Vinila RCC – Resíduos de Construção Civil RDC - Resolução da Diretoria Colegiada RDO - Resíduos Sólidos Domiciliares RPU - Resíduos Sólidos Públicos RSS – Resíduos de Serviço de Saúde SAA – Sistema de Abastecimento de Água SCMRS – Sistema de Coleta e Manejo de Resíduos Sólidos SDP – Sistema de Drenagem Pluvial SES – Sistema de Esgotamento Sanitário SNIS - Sistema Nacional de Informações Sobre o Saneamento UBS – Unidade Básica de Saúde UPGRH - Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos UTC – Unidade de Triagem e Compostagem UTC - Universal Time Coordinated. PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 4 SUMÁRIO 1. PRODUTO A - FORMAÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHO ........................................... 14 2.PRODUTO B – PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL ......................................................... 16 2.1.Objetivos ................................................................................................................................. 16 2.1.1.Tipos de reuniões de mobilização ........................................................................................ 16 2.2.Cronograma de Atividades ...................................................................................................... 17 2.2.1.Fase de Divulgação e Diagnóstico ....................................................................................... 18 2.2.2.Fase de Prognósticos, Planos de Ação e Discussão dos Relatórios. .................................... 18 2.3.Divulgação das mobilizações sociais ...................................................................................... 19 2.4.Reuniões de mobilização social .............................................................................................. 20 2.5.Relatórios ................................................................................................................................ 21 2.6.Conclusão ................................................................................................................................ 21 3.PRODUTO C – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO TÉCNICO PARTICIPATIVO .............. 22 3.1.Caracterização da Área de Planejamento ................................................................................ 22 3.1.1.Localização e Acesso ........................................................................................................... 23 3.1.2.Dados Climatológicos .......................................................................................................... 24 3.1.3.Aspectos Geológicos ............................................................................................................ 27 3.1.4.Aspectos Socioeconômicos .................................................................................................. 31 3.2.Sistemas Públicos Existentes .................................................................................................. 34 3.2.1.Saúde..... ............................................................................................................................... 34 3.2.2.Educação .............................................................................................................................. 39 3.2.3.Organização Social ............................................................................................................... 40 3.2.4.Descrição dos Indicadores de Renda, Pobreza e Desigualdade. .......................................... 42 3.2.5.Índice de Desenvolvimento Humano ................................................................................... 43 3.2.6.Áreas Degradadas e Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) Pinheiros Altos .............. 45 3.2.7.Conhecimento da Infraestrutura Local ................................................................................. 47 3.3.Diagnóstico Participativo do Saneamento Básico no Município ............................................ 47 3.4.Política do Setor de Saneamento ............................................................................................. 49 4.diagnóstico técnico - participativo do sistema de abastecimento de água de piranga ................ 58 4.1.Distrito Sede ............................................................................................................................ 58 4.1.1.Manancial e Captação .......................................................................................................... 61 4.1.2.Estação de Tratamento de Água – ETA ............................................................................... 62 4.2.Abastecimento de Água na Vila do Carmo ............................................................................. 67 4.2.1.Receitas operacionais e Despesas de Custeio e Investimentos ............................................ 69 4.2.2.Distritos ................................................................................................................................ 70 4.2.3.Comunidades Rurais ............................................................................................................77 4.2.4.Diagnóstico Participativo do Sistema de Abastecimento de Água ...................................... 84 5.Diagnóstico técnico-participativo do sistema de esgotamento sanitário de piranga .................. 89 5.1.Situação Atual da Geração de Esgoto ..................................................................................... 89 5.2.Caracterização dos sistemas de esgotamento sanitário dos distritos e comunidades rurais .... 92 5.3.Organização Administrativa e Operacional do Sistema de Esgotamento Sanitário ................ 98 5.3.1.Diagnóstico Participativo do Sistema de Esgotamento Sanitário ...................................... 100 6.diagnóstico técnico-participativo do sistema de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos.... ...................................................................................................................................... 102 6.1.1.Definições e Classificação dos Resíduos Sólidos .............................................................. 102 6.1.2.Gestão dos Serviços ........................................................................................................... 104 6.2.Sistema de Coleta seletiva ..................................................................................................... 106 6.2.1Tipos de Resíduos Coletados .............................................................................................. 106 6.2.2.Resíduos de Serviço de Saúde - RSS ................................................................................. 107 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 5 6.2.3.Resíduos Especiais ............................................................................................................. 109 6.2.4.Resíduos de Capina, Poda e Varrição. ............................................................................... 110 6.2.5.Resíduos de Construção Civil, Demolição e Volumosos. .................................................. 110 6.2.6.Remoção de Animais Mortos ............................................................................................. 111 6.3.Localidades de Pinheiros Altos, Santo Antônio do Pirapetinga, Beira Rio e Cunhas .......... 111 6.3.1.Destinação Final dos Resíduos Sólidos Urbanos ............................................................... 112 6.3.2.Receitas operacionais e Despesas de Custeio e Investimentos .......................................... 116 6.3.3.Diagnóstico Participativo de Coleta e Manejo dos Resíduos Sólidos ................................ 117 7.Diagnóstico técnico-participativo do sistema de manejo de águas pluviais de Piranga .......... 124 7.1.Situação Atual da Drenagem Pluvial Urbana ........................................................................ 126 7.2.Áreas de Risco ....................................................................................................................... 127 7.3.Diagnóstico Participativo dos Serviços de Drenagem Pluvial .............................................. 129 8.PRODUTO D – PROSPECTIVA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............................ 132 8.1.Projeção de demandas: estimativa de crescimento populacional .......................................... 132 8.2.Análise SWOT ...................................................................................................................... 136 8.2.1.Análise SWOT de Abastecimento de Água ....................................................................... 138 8.2.2.Análise SWOT de Esgotamento Sanitário ......................................................................... 140 8.2.3.Análise SWOT de Coleta e Manejo de Resíduos Sólidos .................................................. 141 8.2.4.Análise SWO do Sistema de Drenagem Pluvial ................................................................ 142 8.3.Cenários, Objetivos e Metas. ................................................................................................. 143 8.3.1.Cenários Objetivos e Metas para o Sistema de Abastecimento de Água (SAA) ............... 144 8.3.2.Cenários Objetivos e Metas para o Sistema Esgotamento Sanitário (SES) ....................... 144 8.3.3.Cenários de Objetivos e Metas do Sistema de Coleta e Manejo Resíduos Sólidos (SCMRS)....... .............................................................................................................................. 146 8.3.4.Cenários Objetivos e Metas para o Sistema de Drenagem Pluvial (SDP) ......................... 147 8.4.Projeção de demandas e prospectivas técnicas ..................................................................... 148 8.4.1.Demanda do Sistema de Abastecimento de Água .............................................................. 148 8.4.2.Demanda do Sistema de Esgotamento Sanitário ................................................................ 152 8.4.3.Estimativa de geração de esgoto na zona rural .................................................................. 153 8.4.4.Demanda de Limpeza e Manejo de Resíduos Sólidos ....................................................... 155 8.5.Demandas para o Sistema de Drenagem Pluvial ................................................................... 157 8.5.1.Zona Rural .......................................................................................................................... 160 8.5.2.Mecanismos de Cobrança ................................................................................................... 163 8.6.PLANO DE CONTINGÊNCIA E EMERGÊNCIA ............................................................. 165 8.6.1.Plano de Emergência e Contingência para o Sistema de Abastecimento de Água ............ 165 8.6.2.Plano de Contingência e Emergência para o SES .............................................................. 169 8.6.3.Plano de emergência e contingência nos serviços de Resíduos Sólidos ............................ 171 8.6.4.Plano de Emergência e Contingência para o Sistema de Drenagem Pluvial ..................... 174 9.PRODUTO E – RELATÓRIO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES. ...................... 176 9.1.Programas, Projetos e Ações Para o Sistema de Abastecimento de Água. ........................... 176 9.2.Programas, Projetos e Ações para o Sistema de Esgotamento Sanitário. ............................. 181 9.2.1.Sistema de esgotamento sanitário dos distritos e comunidades rurais ............................... 181 9.3.Programas, Projetos e Ações para o Manejo e Coleta de Resíduos Sólidos. ........................ 185 9.4.Programas, Projetos e Ações para o Sistema de Drenagem Pluvial. ..................................... 190 10.PRODUTO F – PLANO DE EXECUÇÃO ........................................................................... 193 10.1.Plano de Execução para Sistema de Abastecimento de Água ............................................. 194 10.2.Plano de Execução para Sistema de Esgotamento Sanitário ............................................... 198 10.3.Plano de Execução para Manejo e Coleta de Resíduos Sólidos .......................................... 201 10.4.Plano de Execução para Drenagem Pluvial ......................................................................... 204 10.5.Fontes de financiamento ...................................................................................................... 206 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 6 11.PRODUTO G – MINUTA DE PROJETO DE LEI ............................................................... 209 12.PRODUTO H - INDICADORES DE DESEMPENHO DO PMSB DE PIRANGA ............. 210 12.1.Indicadoresde Desempenho para o Sistema de Abastecimento de Água ........................... 212 12.2.Indicadores de Desempenho para o Sistema de Esgotamento Sanitário ............................. 214 12.3.Indicadores de Desempenho para Limpeza Urbana e Manejo e de Resíduos Sólidos ........ 216 12.4.Indicadores de Desempenho para o Sistema de Drenagem Pluvial .................................... 218 13.PRODUTO I – SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA AUXILIO A TOMADA DE DECISÃO .................................................................................................................................... 220 13.1.Considerações Gerais .......................................................................................................... 220 13.2.Sistema de informação do saneamento básico de Piranga – SISBP ................................... 221 14.CONSELHO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO ................................................. 227 14.1.Sugestão de Instituição: ....................................................................................................... 228 15.CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 229 16.ANEXOS ................................................................................................................................ 233 Anexo I – Decreto de Instituição dos Comitês de Coordenação e Executivo ............................. 233 Anexo II – Ata de Reunião com os Comitês ............................................................................... 239 Anexo III - Questionário Técnico Participativo .......................................................................... 241 LISTA DE TABELAS Tabela 2-1 Itens de Mobilização Social ........................................................................................ 19 Tabela 2-2: Infraestrutura para as reuniões ................................................................................... 20 Tabela 3-1 Distância entre os municípios ..................................................................................... 24 Tabela 3-2 Dados Climatológicos de Piranga ............................................................................... 25 Tabela 3-3 Produto Interno Bruto ................................................................................................. 32 Tabela 3-4 Evolução populacional de Piranga de acordo com os cinco últimos censos. ............. 32 Tabela 3-5 Estrutura Etária de Piranga ......................................................................................... 34 Tabela 3-6 Número de Estabelecimentos ...................................................................................... 35 Tabela 3-7: Equipe Técnica ........................................................................................................... 35 Tabela 3-8 Equipamentos de Saúde .............................................................................................. 36 Tabela 3-9 Equipamentos de Saúde .............................................................................................. 36 Tabela 3-10 Dados do Município .................................................................................................. 36 Tabela 3-11 Informações sobre natalidade .................................................................................... 37 Tabela 3-12 Mortalidade no município de Piranga ....................................................................... 37 Tabela 3-13 Coeficiente de Mortalidade ....................................................................................... 38 Tabela 3-14 Outros Indicadores de Mortalidade ........................................................................... 38 Tabela 3-15 Fluxo Escolar por Faixa Etária - Piranga .................................................................. 39 Tabela 3-16 Resultado do IBED ................................................................................................... 40 Tabela 3-17 Indicadores Piranga ................................................................................................... 43 Tabela 3-18 IDH de Piranga .......................................................................................................... 44 Tabela 3-19 Índice e seus componentes ........................................................................................ 44 Tabela 3-20 Pesquisas aplicadas por localidade ........................................................................... 48 Tabela 4-1 Volume Micro Medido (Julho/2015) .......................................................................... 60 Tabela 4-2 Situação Geral do Índice de Atendimento Urbano de Água ....................................... 60 Tabela 4-3 Tarifação de Água e Esgoto ........................................................................................ 61 Tabela 4-4 Despesas e Arrecadações de prestação dos serviços de Abastecimento de Água - SNIS 2013. .................................................................................................................................... 70 Tabela 4-5 Forma de Abastecimento nas residências ................................................................... 84 Tabela 4-6: Qualidade da Água ..................................................................................................... 85 Tabela 4-7: Abastecimento de Água ............................................................................................. 86 Tabela 4-8 Falta de Abastecimento de Água ................................................................................ 87 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 7 Tabela 4-9 Interrupção no abastecimento de água ........................................................................ 88 Tabela 5-1 Destino do Esgoto Sanitário ...................................................................................... 100 Tabela 5-2: Presença de Vaso Sanitário nas Residências ........................................................... 101 Tabela 6-1 Rota do Caminhão de Resíduos. ............................................................................... 105 Tabela 6-2: Outros resíduos especiais ......................................................................................... 109 Tabela 6-3 Dias de Coleta dos Resíduos na zona rural ............................................................... 112 Tabela 6-4 Despesas e Arrecadações da prestação de serviço de limpeza ubana e manejo dos resíduos sólidos - SNIS 2013 ...................................................................................................... 116 Tabela 6-5 Coleta de Resíduos nas Casas ................................................................................... 117 Tabela 6-6 Coleta por semana ..................................................................................................... 118 Tabela 6-7 Outras formas de destinar os resíduos ....................................................................... 119 Tabela 6-8 Acúmulo de Resíduos ............................................................................................... 120 Tabela 6-9: Coleta Seletiva ......................................................................................................... 121 Tabela 6-10: Hábito de separar os resíduos ................................................................................ 122 Tabela 6-11 Existência de Coleta Seletiva .................................................................................. 123 Tabela 7-1: Levantamento do Assunto ........................................................................................ 129 Tabela7-2 Destino Final das Águas Pluviais .............................................................................. 130 Tabela 7-3: Risco de Desabamento ............................................................................................. 131 Tabela 8-1População existente no município de Piranga ............................................................ 132 Tabela 8-2 Projeção da população de Piranga ............................................................................ 133 Tabela 8-3 Crescimento Populacional Piranga ........................................................................... 134 Tabela 8-4Crescimento Populacional Piranga ............................................................................ 135 Tabela 8-5: Análise SWOT do Município de Piranga ................................................................ 137 Tabela 8-6: Análise SWOT – Sistema Piranga ........................................................................... 138 Tabela 8-7 Análise SWOT – Sistema Pinheiros Altos ................................................................ 138 Tabela 8-8 Análise SWOT – Sistema Bacalhau .......................................................................... 139 Tabela 8-9 Análise SWOT – Sistema Quilombolas .................................................................... 139 Tabela 8-10: Análise SWOT SES ............................................................................................... 140 Tabela 8-11 Análise SWOT – Resíduos Sólidos ........................................................................ 141 Tabela 8-12 Análise SWOT ........................................................................................................ 142 Tabela 8-13 Cenários, Objetivos e Metas para SAA .................................................................. 144 Tabela 8-14 Cenários, objetivos e metas voltadas para o SES. ................................................... 145 Tabela 8-15 Cenários, Objetivos e Metas de Resíduos Sólidos. ................................................. 146 Tabela 8-16 Cenários objetivos e metas para drenagem ............................................................ 147 Tabela 8-17 Cenários objetivos e metas para os Distritos e comunidades.................................. 147 Tabela 8-18 Cenários objetivos e metas para estradas vicinais .................................................. 147 Tabela 8-19 Demanda do Sistema de Abastecimento de Água – População Urbana. ................ 150 Tabela 8-20 Vazões mínima, média e máxima ........................................................................... 152 Tabela 8-21: Estimativa de carga de DBO e coliformes fecais para o esgoto sem tratamento. .. 153 Tabela 8-22 Vazões: mínima, média e máxima-Zona rural. ....................................................... 154 Tabela 8-23: Estimativa de carga de DBO e coliformes fecais para o esgoto sem tratamento na zona rural. .................................................................................................................................... 155 Tabela 8-24 Estimativa da geração de resíduos - População Urbana ......................................... 156 Tabela 8-25 Estimativa da geração de resíduos - População Rural ............................................ 156 Tabela 8-26 Situação do Sistema de Drenagem Pluvial ............................................................. 158 Tabela 8-27: Plano de Emergência e Contingência para Abastecimento de Água 1. ................. 166 Tabela 8-28 Plano de Emergência e Contingência para Abastecimento de Água 2. .................. 167 Tabela 8-29: Plano de Emergência e Contingência para Abastecimento de Água 3. ................. 168 Tabela 8-30 Plano de Contingência e Emergência para o SES. .................................................. 169 Tabela 8-31 Plano de Emergência e Contingência para Resíduos Sólidos 1. ............................. 172 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 8 Tabela 8-32: Plano de Emergência e Contingência para Resíduos Sólidos 2. ............................ 173 Tabela 8-33 Plano de Emergência e Contingência Drenagem Pluvial ........................................ 175 Tabela 9-1 Programas, projetos e ações para o sistema de Abastecimento de Água 1. .............. 176 Tabela 9-2: Programas, projetos e ações para o sistema de Abastecimento de Água 2. ............. 177 Tabela 9-3 Programas, Projetos e Ações para Abastecimento de Água 1. ................................. 178 Tabela 9-4 Programas, Projetos e Ações para Abastecimento de Água 2. ................................. 179 Tabela 9-5 Programas, Projetos e Ações para Abastecimento de Água 3. ................................. 180 Tabela 9-6 Programas, Projetos e Ações para Esgotamento Sanitário. ...................................... 182 Tabela 9-7 Programas, projetos e ações – Sistema de Esgotamento Sanitário. .......................... 185 Tabela 9-8 Programas, projetos e ações do Manejo de Resíduos Sólidos 1. .............................. 186 Tabela 9-9 Programas, projetos e ações do Manejo de Resíduos Sólidos 1. .............................. 187 Tabela 9-10 Programas, projetos e ações do Manejo de Resíduos Sólidos 3. ............................ 188 Tabela 9-11: Programas, projetos e ações do Manejo de Resíduos Sólidos 4. ........................... 189 Tabela 9-12 Programas, projetos e ações para o sistema de Drenagem Pluvial. ........................ 190 Tabela 9-13: Programas, projetos e ações para o Sistema de Drenagem Pluvial 1. .................... 191 Tabela 9-14: Programas, projetos e ações para o Sistema de Drenagem Pluvial 2. .................... 192 Tabela 10-1 Plano de Execução para Abastecimento de Água 1 ................................................ 194 Tabela 10-2: Plano de Execução para Abastecimento de Água 2 ............................................... 195 Tabela 10-3 Plano de Execução para Abastecimento de Água 3 ................................................ 196 Tabela 10-4 Plano de Execução para Abastecimento de Água 4 ................................................ 197 Tabela 10-5 Plano de Execução do PMSB para o Sistema de Esgotamento Sanitário - Parte 1. 198 Tabela 10-6 Plano de Execução do PMSB para o Sistema de Esgotamento Sanitário - Parte 2. 199 Tabela 10-7 Plano de Execução do PMSB para o Sistema de Esgotamento Sanitário - Parte 3. 200 Tabela 10-8: Plano de Execução para Resíduos Sólidos 1. ......................................................... 201 Tabela 10-9 Plano de Execução para Resíduos Sólidos 2 ........................................................... 202 Tabela 10-10 Plano de Execução para Resíduos Sólidos 3 ......................................................... 203 Tabela 10-11: Plano de Execução Drenagem 1. ......................................................................... 204 Tabela 10-12: Plano de Execução Drenagem 1. ......................................................................... 205 Tabela 10-13 Fontes de financiamento. ...................................................................................... 206 Tabela 11-1: Cálculo dos Indicadores ......................................................................................... 211 Tabela 11-2 Indicadores de Desempenho do SAA ..................................................................... 212 Tabela 11-3: Indicadores de Desempenho do SAA 2 ................................................................. 213 Tabela 11-4 Indicadores de Desempenho do SES ...................................................................... 214 Tabela 11-5 Melhorias operacionais e de qualidade dos serviços para o SES. ...........................215 Tabela 11-6: Indicadores de Desempenho .................................................................................. 216 Tabela 11-8 Indicadores de Desempenho para Drenagem Pluvial 01 ........................................ 218 Tabela 11-9 Indicadores de Desempenho para Drenagem Pluvial 02 ........................................ 219 Tabela 12-1 Planilha de Dados Brutos 01 ................................................................................... 222 Tabela 12-2 Planilha dos Dados Brutos 2 ................................................................................... 223 Tabela 12-3 Modelo de Planilha de Preenchimento para o SAA ................................................ 224 Tabela 12-4 Modelo de Planilha de Preenchimento para o SES ................................................. 225 Tabela 12-6 Modelo de Planilha de Preenchimento para o SDP ................................................ 226 LISTA DE FIGURAS Figura 1-1: Reunião com os Comitês ............................................................................................ 15 Figura 2-1: Mobilização Social na E.E. Coronel Amantino Maciel ............................................. 17 Figura 2-2: Reunião no Distrito de Pinheiros Altos ...................................................................... 17 Figura 2-3: Mobilização em Santo Antônio dos Quilombolas ...................................................... 17 Figura 2-4: Faixa Fixada em Local estratégico ............................................................................. 20 Figura 3-1 Em 1758, a Matriz atingiu a sua forma atual, até ser demolida em 1966 ................... 23 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 9 Figura 3-2 Atual Matriz de Nossa Senhora da Conceição. ........................................................... 23 Figura 3-3 Piranga e seus municípios limítrofes ........................................................................... 24 Figura 3-4 Média Climatológica de Piranga ................................................................................. 25 Figura 3-5: Gráfico dos Dados Climatológicos dos Últimos 10 anos. .......................................... 26 Figura 3-6 Aspectos Geológicos da UPGRH Piranga ................................................................... 27 Figura 3-7 Aspectos Pedológicos .................................................................................................. 28 Figura 3-8 Erodibilidade do Solo .................................................................................................. 29 Figura 3-9 Delimitação da UPGRH DO1 – Piranga das outras 5 UPGRH’s que compõem a Bacia do Rio Doce em MG. .................................................................................................................... 29 Figura 3-10: Localização do Município na Bacia ......................................................................... 31 Figura 3-11: Gráfico do Crescimento Populacional de Piranga .................................................... 33 Figura 3-12 Mineração .................................................................................................................. 45 Figura 3-13 Santo Antônio dos Quilombolas ................................................................................ 45 Figura 3-14 Captação de Água no Bacalhau ................................................................................. 46 Figura 3-15 Loteamento Clandestino ............................................................................................ 46 Figura 3-16 Barranco sem proteção .............................................................................................. 47 Figura 3-17 Pesquisas Aplicadas................................................................................................... 48 Figura 4-1: Organograma do prestador de serviço. ....................................................................... 59 Figura 4-2 Ponto de Captação de Água (COPASA) ..................................................................... 62 Figura 4-3: Captação feita através de balsa, no rio Piranga. ......................................................... 62 Figura 4-4 Estação de Tratamento de Água – ETA de Piranga. ................................................... 63 Figura 4-5: Calha Parshall ............................................................................................................. 63 Figura 4-6 Floculadores. ............................................................................................................... 64 Figura 4-7 Decantadores. .............................................................................................................. 64 Figura 4-8 Filtração ....................................................................................................................... 65 Figura 4-9 Monitoramento da qualidade da água tratada. ............................................................. 65 Figura 4-10 Reservatórios COPASA. ........................................................................................... 66 Figura 4-11 Sistema de Abastecimento de Água de Piranga (COPASA, 2016) ........................... 67 Figura 4-12 Booster da Vila do Carmo, 20º40’25.0’’S 43º18’26.6’’O......................................... 67 Figura 4-13 Reservatório da Vila do Carmo. ................................................................................ 67 Figura 4-14: Captação na nascente do Córrego das Almas. Coordenadas 20º40’05.4’’S 43º18’46.6”O ................................................................................................................................. 68 Figura 4-15 Reservatórios que abastecem dez residências na Vila do Carmo. ............................. 68 Figura 4-16 Sistema de Abastecimento de Água do Bairro Vila do Carmo. ................................ 69 Figura 4-17 Captação na nascente. Coordenadas: 20º33’03.3’’S 43º17’13.3’’O ......................... 71 Figura 4-18 Poço Artesiano, coordenadas: 20º33’58.6”S 43º16’24.5”O ...................................... 71 Figura 4-19 Reservatório de Água, coordenadas 20º33’54.9”S 43º16’27.2”O. ........................... 71 Figura 4-20 Sistema de Abastecimento de Água em Pinheiros Altos. .......................................... 72 Figura 4-21 Poço Artesiano de Santo Antônio do Pirapetinga. .................................................... 73 Figura 4-22 Reservatório 01, coordenadas 20º36’31.8’’S 43º19’59.7’’O .................................... 73 Figura 4-23 Captação superficial na nascente em Santo Antônio do Pirapetinga. ....................... 73 Figura 4-24 Reservatório 02, coordenadas 20º36’20,9”S 43º19’19.7”O ...................................... 74 Figura 4-25 Sistema de Abastecimento de Água em Santo Antônio do Pirapetinga .................... 74 Figura 4-26 Captação subterrânea para abastecimento da Escola e o PSF. .................................. 75 Figura 4-27 Reservatório 01, coordenadas: 20º33’35.6’’S 43º11’12.2’’O. .................................. 75 Figura 4-28 Segundo poço artesiano. ............................................................................................ 76 Figura 4-29 Cisterna ...................................................................................................................... 76 Figura 4-30 Reservatórios ............................................................................................................. 76 Figura 4-31 Sistema de Abastecimento de Água em Santo Antônio dos Quilombolas ................ 76 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS10 Figura 4-32 Comunidades Rurais de São Bento, Pimenta do Meio, Pimenta de Baixo, Morro e Mamão. .......................................................................................................................................... 77 Figura 4-33: Poço Artesiano e Reservatório da Comunidade de São Bento. ............................... 78 Figura 4-34 Poço Artesiano e Reservatório desativados. .............................................................. 78 Figura 4-35 Captação superficial em nascente na comunidade rural de Morros .......................... 79 Figura 4-36 Reservatórios em Morros .......................................................................................... 79 Figura 4-37 Captação no Córrego e Reservarão em Mamão. ....................................................... 79 Figura 4-38 Comunidade de Guiné e Catanho .............................................................................. 80 Figura 4-39 Poço Artesiano da Comunidade de Guiné. Coordenadas: 20º43’47.4”S 43º17’18.6”O ....................................................................................................................................................... 81 Figura 4-40 Reservatório da Comunidade de Guiné. Coordenadas: 20º 43’46.0”S 43º17’21.7”O. ....................................................................................................................................................... 81 Figura 4-41 Localização da comunidade e da captação de água. .................................................. 81 Figura 4-42 Lagoa utilizada para abastecimento de Bandeira. ..................................................... 81 Figura 4-43 Igreja de Manja Léguas ............................................................................................. 82 Figura 4-44 Igreja de Bordões/Castro ........................................................................................... 82 Figura 4-45 Comunidade de Cunhas ............................................................................................. 82 Figura 4-46 Residência de Contendas ........................................................................................... 82 Figura 4-47: Gráfico da Forma de Abastecimento nas residências ............................................... 84 Figura 4-48: Gráfico da Qualidade da Água ................................................................................. 85 Figura 4-49: Gráfico do Abastecimento de Água ......................................................................... 86 Figura 4-50: Gráfico da Falta de Abastecimento de Água ............................................................ 87 Figura 4-51: Gráfico Interrupção no abastecimento de água ........................................................ 88 Figura 5-1 Lançamento de esgoto no Córrego das Almas. ........................................................... 90 Figura 5-2: Encontro dos córregos Dos Gagos o Das Almas ........................................................ 90 Figura 5-3 Áreas de risco por contaminação de esgoto no distrito sede ....................................... 91 Figura 5-4 Ligação do domicilio com a rede coletora. ................................................................. 92 Figura 5-5 Rua Dr. Carlos Inácio, Bairro Barro Preto sem rede coletora de esgoto nem drenagem de água pluvial. ............................................................................................................................. 92 Figura 5-6 Ponto de contaminação por esgotos no distrito de Santo Antônio do Pirapetinga. ..... 93 Figura 5-7 Descarte de esgoto a céu aberto em Pinheiros Altos. .................................................. 94 Figura 5-8 Estação de tratamento de esgoto de Pinheiros Altos. .................................................. 94 Figura 5-9 Santo Antônio dos Quilombolas .................................................................................. 95 Figura 5-10 Pontos de contaminação por descarte de esgoto em Santo Antônio dos Quilombolas. ....................................................................................................................................................... 95 Figura 5-11 Fossas comunitárias na Comunidade da Roça Grande. ............................................. 95 Figura 5-12 Fossas comunitárias na Comunidade da Roça Grande .............................................. 95 Figura 5-13: Comunidade de Mamão ............................................................................................ 96 Figura 5-14 Comunidade de Morro ............................................................................................... 96 Figura 5-15 Comunidade de São Bento ........................................................................................ 97 Figura 5-16 Comunidade de Beira Rio ......................................................................................... 97 Figura 5-17 Comunidade de Guiné ............................................................................................... 98 Figura 5-18 Comunidade de Manja Léguas .................................................................................. 98 Figura 5-19: Gráfico do Destino do Esgotamento Sanitário ....................................................... 100 Figura 6-1: Organograma do Corpo Funcional da Limpeza Urbana e manejo dos Resíduos. .... 105 Figura 6-2 Caminhão usado para coleta dos resíduos sólidos. .................................................... 104 Figura 6-3 Trator usado para coletar os resíduos da varrição. .................................................... 104 Figura 6-4 Placa de Coleta Seletiva fixada nas residências. ....................................................... 106 Figura 6-5 Lixeiras e sacos de lixo espalhados pelo município .................................................. 107 Figura 6-6 Tipos de lixeiras espalhadas. ..................................................................................... 107 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 11 Figura 6-7 Resíduos de Serviço de Saúde das UBS's. ................................................................ 108 Figura 6-8 Resíduos de Serviço de Saúde do Hospital. .............................................................. 108 Figura 6-9 Lâmpadas fluorescentes pilhas e baterias (bombonas) armazenadas na UTC .......... 110 Figura 6-10 Serviços de varrição na praça da cidade. ................................................................. 110 Figura 6-11 Instrumento de trabalho dos varredores. ................................................................. 110 Figura 6-12 Descartes clandestinos de RCC. .............................................................................. 111 Figura 6-13 Vala de disposição de animais mortos. .................................................................... 111 Figura 6-14 Portaria de acesso á usina. ....................................................................................... 112 Figura 6-15 Unidade de apoio da UTC. ...................................................................................... 112 Figura 6-16 Recebimento dos Resíduos Sólidos Urbanos. ......................................................... 113 Figura 6-17 Materiais recicláveis prontos para comercialização. ............................................... 113 Figura 6-18 Prensa e Materiais Reciclados prensados. ............................................................... 114 Figura 6-19 Compostagem dos Resíduos Orgânicos. ................................................................. 114 Figura 6-20 Vala de Rejeitos .......................................................................................................114 Figura 6-21 Fluxograma da Rota dos Resíduos Sólidos. ............................................................ 115 Figura 6-22: Gráfico da Coleta de Resíduos nas residências ...................................................... 117 Figura 6-23: Gráfico da Coleta Semanal ..................................................................................... 118 Figura 6-24: Gráfico de Outras formas de destinar os resíduos .................................................. 119 Figura 6-25: Gráfico dos Acúmulos de Resíduos ....................................................................... 120 Figura 6-26: Gráfico da Coleta Seletiva ...................................................................................... 121 Figura 6-27: Gráfico do Hábito de separar os resíduos ............................................................... 122 Figura 6-28: Gráfico da Existência de Coleta Seletiva ............................................................... 123 Figura 7-1 Ruas de Piranga e na segunda coluna, ruas de Santo Antonio do Pirapetinga .......... 124 Figura 7-2 Sistema de drenagem quebrado, Piranga-MG ........................................................... 125 Figura 7-3 Manilhas de concreto da rede de drenagem 200 mm. ............................................... 125 Figura 7-4 Córrego dos Gagos. Piranga-MG. ............................................................................. 125 Figura 7-5 Estradas vicinais sem dispositivos de drenagem, com alto índice de erosão ............ 125 Figura 7-6: Córrego das Almas canalizado no Bairro Vila do Carmo, Piranga- MG ................. 126 Figura 7-7: Risco de Desabamento ............................................................................................. 127 Figura 7-8 Risco de Desabamento .............................................................................................. 127 Figura 7-9 Área de Desmoronamento ......................................................................................... 128 Figura 7-10 Enchente no Centro ................................................................................................. 128 Figura 7-11: Gráfico do Levantamento do Assunto .................................................................... 129 Figura 7-12: Gráfico do Destino Final das Águas Pluviais ......................................................... 130 Figura 7-13: Gráfico do Risco de desabamento .......................................................................... 131 Figura 8-1: Gráfico 1 Crescimento populacional zona urbana ................................................... 134 Figura 8-2 Modelo de Barraginha ............................................................................................... 161 Figura 8-3 Modelo de Bigode e Sarjeta ...................................................................................... 161 Figura 8-4 Modelo de Projeto de Bueiro Simples ....................................................................... 162 Figura 8-5 Exemplos de Cascalhamento e Raspagem do Solo ................................................... 161 Figura 12-1 Fluxograma simplificado do Sistema de Informação. ............................................. 221 PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 12 INTRODUÇÃO O presente Plano Municipal de Saneamento Básico tem por objetivo determinar as ações de saneamento básico, especialmente quanto aos serviços públicos de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas pluviais, necessárias às demandas atuais e futuras do município. O Plano é considerado um instrumento de planejamento que auxilia o município a identificar os problemas do setor, providenciar melhoria dos serviços, estudarem alternativas de solução, bem como estabelecer objetivos e investimentos necessários aos serviços de saneamento. O PMSB de Piranga - MG será utilizado pelo município para integração no plano da bacia hidrográfica, no subsídio às Leis, Decretos, Portarias e Normas relativas aos serviços de abastecimento de água, coleta, tratamento e disposição final de esgoto e resíduos. Sua intenção baseia-se na necessidade do município de contar com um roteiro bem estruturado, elaborado com a participação da população local e baseado em estudos técnicos consistentes, que oriente a atuação do poder público, de forma a propiciar maior eficácia no atendimento à população. Os principais estudos e parâmetros utilizados para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico foram os diagnósticos operacionais, plano de metas de atendimento, índices de qualidade de água distribuída, sistema de perdas que garantem a participação social. O saneamento básico deve ser pensado em conjunto com as demais políticas de desenvolvimento urbano e regional voltadas à melhoria da qualidade de vida, bem como à busca permanente por uma gestão eficiente dos recursos hídricos. Para que isso seja possível, o PMSB deve contemplar basicamente os seguintes tópicos apresentados abaixo, ressaltando que todas as estratégias de planejamento devem ser revisadas a cada quatro anos e poderá ser reavaliada a cada ano: I. Diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos apontando assim as causas das deficiências detectadas; II.Objetivos e metas em curto, médio e longo prazo para a universalização, admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais; III.Programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento; IV.Ações para emergências e contingências; PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 13 V. Ações estruturantes, tais como gestão e capacitação permanente dos operadores e gestores dos sistemas; VI. Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas. PMSB, instrumento que integra a política pública de saneamento, deverá ser utilizado nas decisões sobre a forma como o serviço será prestado, orientará a própria prestação do serviço e, por fim, condicionará a ação das entidades reguladoras e fiscalizadoras voltadas ao cumprimento de suas diretrizes. APRESENTAÇÃO O presente documento intitulado Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) do município de Piranga, apresenta o resultado de um conjunto de estudos que objetivou conhecer a situação atual do município e planejar as ações e alternativas para a universalização dos serviços públicos de saneamento, a qual resulta na promoção do saneamento, da saúde pública e do meio ambiente. Trata-se de um instrumento estratégico de planejamento e gestão participativa, o qual visa atender ao que determina os preceitos da Lei 11.445/2007. O presente PMSB de Piranga é objeto de Convênio entre a Fundação Nacional da Saúde - FUNASA e a Prefeitura municipal, número de convênio 081/2011. Tendo como colaboradora a empresa PROBRAS – Empreendimentos Sustentáveis a qual elaborou este documento mediante serviços de consultoria. Os serviços foram conduzidos pela empresa PROBRAS Empreendimentos Sustentáveis, sediada na cidade de Belo Horizonte/MG, que atua no segmento de Elaboração de Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB; Elaboração de Planode Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos – PGIRS; e Elaboração de Projetos de Educação Ambiental. PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 14 1. PRODUTO A - FORMAÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHO A elaboração do PMSB requer a formação de um modelo de planejamento participativo e de caráter permanente. Dessa forma é imprescindível a formação dos grupos de trabalho contemplando vários atores sociais interventores para a execução do PMSB. Esses grupos de trabalho serão formados por duas instâncias: Comitê Executivo e Comitê de Coordenação, os decretos de instituição dos Comitês encontram-se no Anexo I. COMITÊ EXECUTIVO Sr. José Ricardo Silva Araújo, Diretor do Departamento de Agricultura e Meio Ambiente (Titular) Sra. Poliana Teixeira Vieira Secretaria Municipal do INCRA (Suplente). Sra. Vanilda Carneiro Tavares, Engenheira Civil (Titular) Sr. Zacarias dos Reis Meireles Diretor Departamento Municipal de Obras (Suplente). Sr. Felipe Reis e Quadros, Vigilância Sanitária (Titular) Sr. Marcio Pereira da Costa Vigilância Sanitária (Suplente). Sr.ª Maria das Graças Rodrigues Vidigal, Diretora do Departamento Municipal de Educação (Titular). Sr.ª Maria da Conceição Marques de Miranda Araújo, Professora (Suplente). Sr. Antônio Lana Celestino, Diretor do Departamento Municipal de Saúde (Titular) Rosalie Maria Clara, Auxiliar de Saúde (Suplente) Sr.ª Gabriela Aparecida de Oliveira Costa, Diretora do Departamento Municipal de Assistência Social (Titular) Sr.ª Heliane Aparecida Navais, Assistente Social ( Suplente) Sr. Wanderlei Mendes Pinto, Funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto COPASA, titular. Sr. Marcelo José Procópio, Funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto COPASA, suplente. PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 15 COMITÊ DE COORDENAÇÃO Representantes do MINISTÉRIO PÚBLICO; Representantes da EMATER; Representantes da FUNASA; Representantes do IMA; Representantes do COPASA; Representantes do DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL; Representantes do DEPARTAMENTO DE OBRAS; Representantes do DEPARTAMENTO DE SAÚDE; Representantes do DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO; Representantes da CÂMARA MUNICIPAL. Representantes da Sociedade Civil: Representantes do SINDICATO RURAL (PRODUTOR E TRABALHADOR); Representantes da EQUIPIRANGA; Representantes da ASSOAP; Representantes do CODEMA; A participação dos Comitês de Coordenação e Executivo foi de grande representatividade, os comitês participaram das reuniões de mobilização e da aprovação dos produtos enviados para a Funasa, no Anexo II consta uma Ata de reunião entre os Comitês como forma de exemplificação. Figura 1-1: Reunião com os Comitês PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 16 2. PRODUTO B – PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL Neste PMS estão contidas ações e estratégias de trabalho que viabilizaram a participação social e a interlocução entre o poder público e a sociedade civil, de forma a garantir o processo permanente de promoção do envolvimento dos cidadãos, coletivos, movimentos sociais, representantes de entidades e dos diversos setores afetos à temática, por meio do fornecimento de informações e constituição de espaços de participação e diálogo em todas as etapas do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB. 2.1.Objetivos O PMS teve por missão levar até a população o conhecimento sobre o que é saneamento básico, de acordo com os quatro eixos, e qual o seu importância para a comunidade e, ao mesmo tempo, buscar junto à sociedade os subsídios necessários, que contribuirão para o aprimoramento do conteúdo das propostas de ações e metas dos projetos, de maneira que se possam atender as expectativas e anseios da população de todo o município. Para atingir os objetivos do PMS, usamos a seguinte metodologia: um enfoque geral e um enfoque personalizado. O enfoque geral foi a fase de divulgação ampla utilizando-se de todos os meios de comunicação – rádio, jornais, alto-falante, móveis, faixas e cartazes. No enfoque personalizado foram realizadas visitas às escolas públicas e privadas, as entidades de classe, templos religiosos, e outras entidades que se fizerem necessárias. Os passos seguintes foram de um evento para elaboração de diagnóstico; um evento para elaboração de prognóstico; um evento para discussão dos relatórios finais e um evento para aprovação do projeto. 2.1.1. Tipos de reuniões de mobilização As reuniões foram organizadas para dois públicos específicos: adultos e infanto- juvenil. Para atender a necessidade de cada grupo, as reuniões foram elaboradas para serem executadas da seguinte forma: Adultos: Câmara Municipal, Associações, Organizações, Igrejas, Sindicatos, Auditório Municipal, etc.; Pátio das escolas municipais, tanto na sede como nos Distritos; Nas residências no caso das áreas rurais mais dispersas. PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 17 Agentes de saúde como mobilizadoras sociais Infanto - Juvenil: Palestras nas escolas em todos os turnos. Figura 2-1: Mobilização Social na E.E. Coronel Amantino Maciel Figura 2-2: Reunião no Distrito de Pinheiros Altos 2.2.Cronograma de Atividades Para que a mobilização fosse mais homogênea e alcançasse maior número de pessoas, foi decidido que o município se dividisse em setores de mobilização. A zona urbana foi separa da zona do zona rural. Na zona rural foram divididos entre os Distritos de Pinheiros Altos e Santo Antônio dos Quilombolas. As demais comunidades receberam visitas in loco, casas, comércio e etc.. Figura 2-3: Mobilização em Santo Antônio dos Quilombolas PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 18 2.2.1. Fase de Divulgação e Diagnóstico Apresentado e conceituado saneamento básico e suas quatro subdivisões: abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e manejo das águas pluviais; Conscientizou a população da importância de investimento público no saneamento básico e apresentar os benefícios destes investimentos; Buscou apoio das organizações sociais existentes na cidade para divulgação do PMSB, bem como para apoiar sua elaboração; Envolveu os gestores e técnicos municipais para a continuidade das ações de educação ambiental e de saúde pública na mobilização social possibilitando que os planos e projetos elaborados pelo PMSB sejam uma realidade no município. 2.2.2. Fase de Prognósticos, Planos de Ação e Discussão dos Relatórios. Levantamento das condições reais de saneamento básico existente na cidade e seu impacto na vida diária e na saúde da população; Considerou os levantamentos feitos junto à população em contraste com os levantamentos técnicos executados no intuito de conseguir uma posição real da situação do saneamento básico municipal. Levantaram dados sobre os anseios reais da sociedade no que tange ao PMSB e utilizá-los na hierarquização dos programas e investimentos buscandoatendê-los preferencialmente quando possível; Consideraram os costumes locais, cultura e os hábitos para elaboração das soluções que o PMSB deverá promover; Propôs o acompanhamento da elaboração e execução do PMSB pela sociedade através de grupos sociais já organizados ou criados com esta finalidade. PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 19 2.3.Divulgação das mobilizações sociais Foram utilizados os seguintes métodos para divulgação das reuniões de mobilização social: Tabela 2-1 Itens de Mobilização Social Itens de Mobilização Social Áreas de Atuação Divulgação em rádio Exceto rural Carro/moto de som Todo município Distribuição de panfletos Todo município Fixação de cartazes Escolas e principais comércios Fixação de faixas Locais estratégicos Questionários Área rural e urbana Observações: Os métodos de divulgação discriminados acima foram utilizados na medida em que foram ocorrendo às etapas de mobilização. Cada localidade recebeu o tipo de divulgação mais adequada, considerando a extensão territorial, as condições físicas de acesso e, ainda, o método mais adequado ao costume do local. Detalhamento dos itens de divulgação: Divulgação em rádio: a divulgação via rádio ocorreu para a divulgação da Audiência Pública de forma a atingir o maior número possível de ouvintes. Carro de som ou similar: O carro circulou pela cidade, informando a população do assunto da reunião, dia, local e hora. Panfletos: os panfletos foram distribuídos da forma mais ampla possível, buscando atender ao maior número possível de residências e estabelecimentos comerciais. Cartazes: Foram fixados em locais de grande movimento como escolas e centro comerciais, locais de feiras locais, igrejas, sindicatos, sedes comunitárias, etc. Faixas: Foram fixadas em áreas de grande visibilidade e movimento, atingindo o maior número possível de transeuntes. PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 20 Figura 2-4: Faixa Fixada em Local estratégico Elaboração dos questionários para pesquisa popular: Foi aplicado um questionário (Anexo III) e pesquisas populares que foram respondidos pela população, cujo objetivo é colher a opinião popular sobre o PMSB abordando todos os três grandes grupos principais, quais sejam: diagnóstico, prognóstico e plano de ação. 2.4. Reuniões de mobilização social As reuniões de mobilização foram elaboradas respeitando os princípios norteadores da Educação Ambiental para Saneamento básico, de forma a possibilitar o levantamento de informações que abarquem todas as fases de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico ao mesmo tempo em que promoverá a disseminação do conceito ambiental, sua importância e a conscientização de que cada indivíduo e natural e juridicamente responsável pelo ambiente que o rodeia. Tabela 2-2: Infraestrutura para as reuniões Estrutura para Reuniões de Mobilização Social Áreas/Forma de Atuação 1. Local das mobilizações Sindicato, Igrejas, Cooperativa, Feira, Escolas e festas municipais. 2. Fotografias Todas as reuniões 3. Data show Todas as reuniões possíveis 4. Equipamento de som Todas as reuniões PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 21 As reuniões de mobilização foram realizadas em locais que estrategicamente localizados que possibilitarão a participação em massa da comunidade, tanto da residente no local, quanto da residente nas regiões circunvizinhas. Observações: Para agendamento das reuniões de mobilização foi considerado previamente as datas comemorativas locais e as feiras semanais que tornariam a reunião mais abrangente. Para agendamento das reuniões de mobilização nas áreas rurais observar as condições do tempo, visto que em alguns locais não é possível o acesso em caso de chuvas. 2.5.Relatórios Para cada evento realizado foi elaborada uma ata que tratou de todos os fatos ocorridos durante a reunião, descrevendo o mais detalhadamente possível as sugestões, opiniões, exigências da população sobre o tema tratado e também registros fotográficos para posterior inserção nos Relatórios. Estas atas e ou relatórios serviram como base para a equipe técnica levantar os dados necessários para elaboração do PMSB, definindo as prioridades, sempre que possível, de acordo com as necessidades apontadas pela população. Todos os presentes, dirigentes e representantes das comunidades e membros dos Comitês Executivos e de Coordenação presentes assinaram a ata e ou relatório validando o mesmo que será utilizada para comprovação da realização das atividades perante FUNASA. 2.6.Conclusão O Plano de Mobilização Social proporcionou à sociedade, a formação de um conceito claro do que é o saneamento básico, seus componentes e sua importância, bem como mostrou à comunidade que a responsabilidade com o meio ambiente, abrange tanto os órgãos públicos, quanto os setores privados, sejam organizados ou não e, ainda, a cada pessoa individualmente. Por fim, o Plano de Mobilização Social produziu todas as informações necessárias da vontade da população municipal, seus anseios e necessidades, que foram utilizadas na tomada de decisões da equipe técnica, refletindo na elaboração de um Plano Municipal de Saneamento Básico participativo, alcançando o seu objetivo. PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 22 3. PRODUTO C – RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO TÉCNICO PARTICIPATIVO 3.1.Caracterização da Área de Planejamento Histórico Piranga nasceu como Arraial de Nossa Senhora da Conceição do Guarapiranga, uma referência à devoção à Virgem Maria, trazida ao Brasil pelos portugueses, e ao pássaro Guará, que povoava as margens do Rio Piranga. Segundo alguns historiadores o povoamento da região teve seu início em 1691 e a inauguração da primeira capela em honra a Nossa Senhora da Conceição foi registrada em 8 de dezembro de 1695. O ano de 1704 é considerado como o ano oficial de fundação do Arraial de Nossa Senhora da Conceição do Guarapiranga, que coincide com a descoberta e lavra do ouro a céu aberto, no Córrego das Almas, que corta o centro da cidade. Entre os anos de 1708 a 1710, a Fazenda da Cotia, em Santo Antônio do Pirapetinga – Bacalhau – foi palco de batalhas da Guerra dos Emboabas, fato marcante da história de Minas Gerais. Em 16 de fevereiro de 1718, foi erigida a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, uma das cinco primeiras de Minas Gerais. Em 1º de abril de 1841, foi realizada a emancipação do município, revogada logo depois, e novamente proclamada em 20 de julho de 1868, pela lei 1537. Em 7 de setembro de 1923, o nome do município de Nossa Senhora da Conceição é reduzido para Piranga, como é atualmente conhecido. Piranga significa barro vermelho e designa também uma planta da família das Begoniáceas, da qual os indígenas da região extraiam tinta vermelha para pintar o corpo. Guará-piranga é o nome de uma ave de plumagem vermelha que habitou a região de Piranga, sendo o seu nome uma das origens da denominação do Município. PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS23 Figura 3-1 Em 1758, a Matriz atingiu a sua forma atual, até ser demolida em 1966 Figura 3-2 Atual Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Identificação Município: Piranga – MG CNPJ: 23.515.687/0001-01 Endereço: Rua Benedito Valadares, nº 09, Centro, CEP: 36.480-000 Fone/Fax: Tel: (31) 3746-1251 | Fax: (31) 3746-1978 Email: gabinete@piranga.mg.gov.br Prefeito: Carlos de Araújo Silva (2013 a 2016) Data de Criação: 1/4/1841 Lei de Criação: LEI 1537 Denominações Anteriores: Nossa Senhora da Conceição do Piranga /Guarapiranga. Distritos: Pinheiros Altos, Santo Antônio do Pirapetinga (Bacalhau) e Santo Antônio dos Quilombolas. Comunidades Rurais: Coelhos, Mamona, Pacheco, Angu, Limeira, Cuca, Derrubada, Boa Sorte, Correia, Cachoeirinha, São Bento, Bom Retiro, Pimenta do Meio, Pimenta de Baixo, Pimenta de Cima, Morro, Cristovão, Cunhas, Brejão, Mamão, Guiné, Palmeiras, Sete Cachoeiras, Venda Nova, Passarinheiro, Catanho, Taguaraçu, Salto, São Miguel, Vargem Grande, Coelho, Mamonas, Tenda, Mandengo, Piau, Serigueia, Mestre Campos, Santa Tereza, Roça Grande, Cachoeira, Macuco, Casinha, Bandeira, Monteiro, Itacolomi, Beira Rio, Bráz, Pirapetinga, Martin, Machado, São João, Cristais, Paiolinho, Manja Léguas, Bordões e Castro. 3.1.1. Localização e Acesso O município de Piranga está localizado no médio vale do rio de mesmo nome, integra a região da Zona da Mata mineira. PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 24 Com uma área de 658,812 km², apresenta, ao norte, limite com os municípios de Mariana e Diogo de Vasconcelos; a oeste, com Ouro Preto e Catas Altas da Noruega; ao sul, com Lamim, Senhora de Oliveira e Presidente Bernardes; e a leste, com Porto Firme e Guaraciaba. Sua densidade demográfica é 26,16 hab./km². A altitude máxima do município de Piranga (1.304 metros) se encontra na serra do Carmo. A altitude mínima (598 metros) se encontra na foz do ribeirão Oliveira. A sede do município, onde se encontra a praça principal, está a 628 metros acima do nível do mar. O município é banhado pelo rio Piranga e seus afluentes, entre os quais se destacam, pela margem esquerda, o ribeirão Pirapetinga e o rio Pirapetinga e, pela margem direita, o ribeirão Oliveira. Figura 3-3 Piranga e seus municípios limítrofes Principais Distâncias As distâncias aos principais centros urbanos e às cidades vizinhas são listadas a seguir: Tabela 3-1 Distância entre os municípios Cidade Distância (Km) Belo Horizonte 167 Vitória 458 São Paulo 656 Rio de Janeiro 405 Brasília 893 Presidente Bernardes 20,9 Diogo Vasconcelos 45,7 Mariana 57,3 Ouro Preto 86,4 3.1.2. Dados Climatológicos O município de Piranga está posicionado entre a serra da Mantiqueira (sudoeste) e a do Espinhaço (norte). A vegetação é a floresta tropical estacional semidecidual, a qual se insere no domínio da Mata Atlântica, com elevados índices de intervenção antrópica, destacando-se, PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 25 contudo, nas partes norte, oeste e sudoeste do município, alguns importantes fragmentos de mata preservada. Clima O clima da região é tropical de altitude, com verões quentes e chuvosos (chuvas concentradas no período de outubro a março), e inverno seco, com temperaturas moderadas. A depender da estação ao ano, as temperaturas médias variam de 33 a 12º C. Os dados apresentados na tabela a seguir representam o comportamento da chuva e da temperatura ao longo do ano. As médias climatológicas são valores calculados a partir de uma série de dados de 30 anos observados. É possível identificar as épocas mais chuvosas/secas e quentes/frias de uma região. Tabela 3-2 Dados Climatológicos de Piranga Mês Mínima (°C) Máxima (°C) Precipitação (mm) Janeiro 18° 24° 289 Fevereiro 18° 25° 162 Março 18° 24° 166 Abril 16° 23° 68 Maio 14° 22° 35 Junho 12° 22° 14 Julho 12° 22° 12 Agosto 13° 24° 19 Setembro 15° 25° 64 Outubro 17° 26° 109 Novembro 18° 24° 209 Dezembro 18° 24° 288 Adaptado: Climatempo, 2016. Figura 3-4 Média Climatológica de Piranga Adaptado: Clima Tempo, 2016 As informações de o gráfico a seguir pertencem ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais através das séries históricas temporais descrevem a média pluviométrica do Município de Piranga no período que vai do ano 2000 ao ano 2013. PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 26 Figura 3-5: Gráfico dos Dados Climatológicos dos Últimos 10 anos. Dados: Inpe, 2016. PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 27 3.1.3. Aspectos Geológicos De acordo com o estudo de bacia hidrográfica do Rio Doce, PARH Piranga, o município de Piranga apresenta dois conjuntos litológicos distintos: as rochas mais antigas do arqueano, onde ocorrem as rochas Proterozóicas PPpi (PPpi – Complexo Piedade – ortognaisses TTG e graníticos-granodioríticos com frequentes intercalações de rochas supracrustais), e Neo- Proterozóicas NPg1 . Figura 3-6 Aspectos Geológicos da UPGRH Piranga Fonte: PARH Piranga, 2010. Aspectos Pedológicos Os solos são apresentados de forma sucinta a seguir, pela relação entre os processos erosivos e a qualidade e a quantidade de água superficial. Piranga predominam os solos das classes Latossolos, Argilossolos. Destas classes, ao Argissolos são os de maior erodibilidade e os Latossolos, os de menor. PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 28 Figura 3-7 Aspectos Pedológicos Adaptado: PAHR Piranga, 2010. Os Latossolos Vermelho-Amarelos formam a classe de ocorrência mais extensa, desenvolvendo-se ao longo de praticamente todo o Município às confluências do rio Piranga, dominam os Argissolos Vermelhos. Os Argissolos compreendem solos de profundidade variável, com um horizonte subsuperficial com maior teor de argila e a menor condutividade hidráulica que o superficial. Este gradiente textural do horizonte subsuperficial pode, durante uma chuva forte, determinar uma rápida saturação do horizonte superficial mais arenoso e a redução da infiltração da água na superfície do solo. Isto faz com que desenvolva enxurrada com energia suficiente para arrastar partículas de solo ao longo da pendente mesmo suavemente ondulada. Suscetibilidade à Erosão De acordo com o estudo de bacia hidrográfica do Rio Doce, PARH Piranga, o município de Piranga no que diz respeito à suscetibilidade à erosão dos solos, apresenta média suscetibilidade à erosão. Apesar desta suscetibilidade relevante, a proteção dos solos não é uma prática corrente na unidade. PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGA ESTADO DE MINAS GERAIS 29 Figura 3-8 Erodibilidade do Solo Informações: PAHR Piranga, 2010. Hidrografia Piranga está inserida na Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos DO1 Piranga – UPGRH - DO1. A UPGRH DO1 insere-se totalmente no Estado de Minas
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