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A palavra arquétipo teve sua origem na Grécia Antiga derivando de Archein que significa "original/velho" e typos "padrão, modelo ou tipo, mas seu significado como conhecemos hoje surgiu através de Carl Gustav Jung em 1919, discípulo de Freud. Esse conceito também é explorado nos campos da filosofia e cristianismo tendo contribuições de Plotino e Santo Agostinho.A palavra arquétipo teve sua origem na Grécia Antiga derivando de Archein que significa "original/velho" e typos "padrão, modelo ou tipo, mas seu significado como conhecemos hoje surgiu através de Carl Gustav Jung em 1919, discípulo de Freud. Esse conceito também é explorado nos campos da filosofia e cristianismo tendo contribuições de Plotino e Santo Agostinho. Para Jung os arquétipos nascem através da interminável vivência que são experimentadas ao longo das várias gerações onde há uma repetição progressiva de experiências durante essas muitas gerações e com isso ficam armazenadas no inconsciente coletivo, a camada mais profunda da psique que é constituída pelos materiais herdados ao qual possuem traços funcionais como por exemplo imagens virtuais e que seriam comuns em todos os humanos, então os arquétipos constam portando nos bastidores de todos os nossos sentimentos, emoções, pensamentos, sensações e atitudes se expressando através dos símbolos, porque constituem sua composição estrutural oculta aos olhos humanos esses nos ajudam a satisfazer muitas de nossas necessidades, como por exemplo independência, estabilidade, a necessidade da realização. Embora existam vários tipos de arquétipos, Jung definiu doze deles como os principais, cada tipo tem o seu próprio valor, significado e traços de personalidade, e esses doze são divididos em três grupos de quatro que são esses: ego, alma e eu. A grande maioria senão todas as pessoas possuem vários arquétipos que constituem a construção de sua personalidade, porém, um arquétipo tende a dominar a personalidade em geral, isso proporciona uma visão pessoal sobre comportamentos e motivações que são transmitidos através dos arquétipos abaixo e suas categorias: Os tipos de Ego: O inocente: é otimista, livre para ser o que é, fazer as coisas da maneira correta. O comum: é democrático, presente em diversos segmentos da sociedade, sendo tranquilos. O herói: honra, história, triunfo. É disciplinado foca seus esforços em sempre ser o melhor e se destaca por suas escolhas difíceis. O cuidador: sempre movido pela compaixão, generosidade e desejo de ajudar aos outros. Os tipos de Alma: O explorador: possui perfil inquieto e busca por coisas que auxiliem sua jornada, pois para ele só é útil aquele que o tornará livre. O rebelde: fiel a seus próprios valores e não aos valores vigentes, é um indivíduo carente por natureza precisando chamar a atenção para si. O criador: criatividade e imaginação "se pode ser imaginado, poderá ser criado" O amante: conectar-se aos outros através da sensualidade, tornando-se atraente, física e emocionalmente. Os tipos de Eu: O tolo: quer ser aceito do jeito dele, vive a alegria do momento sempre de espírito alegre do grupo. O sábio: deseja alcançar a felicidade através do conhecimento e da verdade. O mágico: gostam de conhecer e dominar as leis que regem o universo e as coisas. O governante: sempre no controle e no comando, é extremamente responsável, que joga com muitas responsabilidades importantes. ANIMA E ANIMUS: Jung atribui a arquétipos o lado feminino da personalidade do homem e o lado masculino da personalidade da mulher. O arquétipo feminino no homem é chamado anima, e o masculino na mulher, animus. Eles são o produto de experiências raciais do homem com a mulher e vice-versa. Constituem a “alma” de cada homem e mulher. No que se refere ao caráter dessa “alma” ela costuma ter todas aquelas qualidades humanas comuns que faltam à atitude consciente. O tirano atormentado por maus sonhos, pressentimentos sombrios e receios interiores, é uma figura típica. Exteriormente cruel, é porém sujeito a qualquer humor, como se fosse um ser menos autônomo e mais maleável. Sua alma contém, pois, aquelas qualidades humanas de fraqueza e determinabilidade que faltam completamente à sua atitude exterior, à sua persona. Se a persona for intelectual, a alma será sentimental com toda certeza. O caráter complementar da alma atinge também o caráter sexual, conforme pude constatar muitas vezes. Mulher muito feminina tem alma acentuadamente masculina; homem muito masculino tem alma feminina. A anima e o animus têm um papel importante nas relações amorosas, onde as pessoas, inconscientes desses arquétipos, são levadas a projetá-los no sexo oposto. O desenvolvimento consciente da anima e do animus acarreta numa ampliação da personalidade e num relacionamento mais rico com o outro. (Leia mais sobre anima/animus no artigo “Os arquétipos na lenda de “O Senhor dos Anéis, passo a passo”.) Referências bibliográficas: REDE EDUCAÇÃO, Conceito Junguianos. Disponível em: <https://pedagogiaaopedaletra.com/conceitos-junguianos/> ANTROPOFOSY. Carl Gustav Jung: Os 12 Arquétipos Comuns. Disponível em: <http://www.antroposofy.com.br/forum/carl-gustav-jung-os-12-arquetipos/> SANTANA, ANA LUCIA. Arquétipos. Disponível em: <https://www.infoescola.com/psicologia/arquetipos/>
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