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LINGUAGEM PARA ORG. E TRANSF. DE DADOS PARA WEB - Etapa 2

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FACULDADE ANHANGUERA – UNIDADE CAMPINAS I
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
LINGUAGEM PARA ORG. E TRANSF. DE DADOS PARA WEB – ETAPA 02
ALUNO RA
QUEMUEL SANTOS DE AQUINO 8309737322
MÁRCIO BENAGES 7505571270
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (ATPS)
TUTOR: PROF. RICARDO AUGUSTO DA SILVA
CAMPINAS, 01 DE ABRIL DE 2015.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................3
ESQUEMA DE LINGUAGEM E CRIAÇÃO DE PADRÕES ............................................................................3
GERANDO UM DOCUMENTO DTD .........................................................................................................9
APLICANDO ESTILOS AOS ATRIBUTOS DA LINGUAGEM .......................................................................11
RELATÓRIO 2 – MANUAL DE DESENVOLVIMENTO DTD e CSS .............................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................16
2
INTRODUÇÃO
Esta atividade é importante para que possamos compreender as estruturas físicas e lógicas da
linguagem XML, bem como a aplicação de estilos neste tipo de documento.
Em recentes sistemas de biblioteca digital ou ambiente World Wide Web, muitos documentos
estão começando a ser disponibilizados no formato estruturado, e etiquetados com linguagens
de marcação como SGML e XML. 
No intuito de facilitar a edição e recuperação de informações, interpretadores e analisadores
sintáticos para este tipo de documento, têm sido criados. Neste trabalho serão abordadas
algumas ferramentas e técnicas para o desenvolvimento de programas utilitários de escrita e 
recuperação de informações em documentos estruturados.
ESQUEMAS DE LINGUAGEM E CRIAÇÃO DE PADRÕES
A maioria das ferramentas de edição de documentos XML já garante a construção de um
documento de boa formação. Documento de boa formação é aquele em que os seus elementos
aninham-se de forma apropriada, criando uma estrutura na forma de árvore. 
Um documento XML de boa formação é particularmente apropriado para uso na World Wide
Web, porque ele pode ser processado com ferramentas simples. Ele consistirá de uma mistura
de strings de caracteres conhecidos coletivamente como marcação, junto ao conteúdo de
informações verdadeiro do documento, conhecido como dados de caracteres. 
Exemplos de marcação incluem tags de início e término, comentários, etc. As ferramentas e
técnicas abordadas nesse artigo requerem que os documentos estejam de acordo com o padrão
XML, ou seja, devem estar bem formados. 
Descreveremos abaixo como estas ferramentas interpretam e processam as informações dos
documentos XML, fornecendo uma visão dos processos de interpretação e,
3
consequentemente, alertando para as possíveis respostas errôneas retornadas pelas
ferramentas. 
- Estrutura
Para ser capaz de conter coisas, os documentos precisam ter um tamanho finito. O tamanho
finito de um documento é obtido através de tags iniciais e tags finais, as quais marcam as
delimitações de um elemento (seu começo e seu fim) e todos os elementos aninhados formam
o documento. 
Dois documentos XML podem diferir em sua estrutura física (tags + dados de caracteres),
mas podem ser equivalentes em sua estrutura lógica (tags). Uma das formas de verificar se
dois documentos XML fisicamente diferentes possuem a mesma estrutura lógica é através do
subconjunto de informações contido nele e uma sintaxe para expressar aquele subconjunto.
Esta sintaxe, chamada de XML canônica, é projetada para codificar a estrutura lógica de
documentos XML. 
Se um documento de XML é mudado por uma aplicação, mas sua forma XML-Canônica não
mudou, então o documento mudado e o documento original são considerados equivalentes
para a finalidade de muitas aplicações. 
Esta especificação canônica é útil para introduzir a noção de equivalência entre documentos
XML e que podem ser testados como sintático, em particular, através da comparação byte-a-
byte. Na sintaxe, é descrito que documentos logicamente equivalentes são idênticos byte-a-
byte.
Documentos XML podem ser transformados em XML canônico (com potencialmente alguma
perda de informação), e o resultado desta transformação é descrito como a forma canônica do
documento original.
Observe o conteúdo do documento e1.xml e o exemplo minimalista:
4
Documento A
<!DOCTYPE d [
 <!ENTITY lsb '['>
 <!ENTITY rsb ']'>
 <!ENTITY hello SYSTEM "e1.xml">
]>
<d>&lsb;&hello;&rsb;</d>
As duas entidades lsb e rsb são consideradas entidades internas do documento "A",
diferentemente de e1.xml, que se refere a uma entidade externa. A última linha do documento
reúne as três entidades entre as tags "<d>" e "</d>" através da concatenação do "&" +
nome_entidade + ";". Quando um documento fisicamente escrito dessa forma é convertido
para a forma canônica o resultado é apresentado como:
<d>[Hello World!!]</d>
A forma canônica de um documento XML é um documento XML. Então um segundo
documento "B" escrito fisicamente como segue, seria equivalente logicamente ao primeiro
documento fisicamente diferente A:
Documento B
<d>[Hello World!!]</d>
- Ferramentas não apropriadas para XML
A natureza de texto simples dos documentos XML torna-os muito fáceis de se trabalhar
usando toda uma variedade de ferramentas, desde editores-padrão até linguagens de script. 
A conveniência de utilizar ferramentas de escrita e recuperação de informações não
apropriadas para documentos XML, mesmo que para pesquisas simples, podem resultar em
respostas errôneas. Para ilustrar os resultados, considere a tarefa de contagem de elementos
"<NOME>" em um documento.
5
<?xml version='1.0' encoding='utf-8' ?>
<FUNCIONARIOS>
<FUNCIONARIO>
<id name='ID' column='id' type='int'>
<generator class='increment'/>1</ID>
<NOME>MARCELO</NOME>
<SEXO>M</SEXO>
<ENDERECO>RUA SILVIO CARVALHO, 25O</ENDERECO>
</FUNCIONARIO>
<FUNCIONARIO>
<id name='ID' column='id' type='int'>
<generator class='increment'/>2</ID>
<NOME>CARLA SOUZA</NOME>
<SEXO>F</SEXO>
<ENDERECO>AV. LOPES CARDOSO, 112</ENDERECO>
</FUNCIONARIO>
<FUNCIONARIO>
<id name='ID' column='id' type='int'>
<generator class='increment'/>3</ID>
<NOME>SHIRLEY MAGALHAES</NOME>
<SEXO>F</SEXO>
<ENDERECO>RUA SERAFIM TENDA, 5O</ENDERECO>
</FUNCIONARIO>
</FUNCIONARIOS>
A contagem dos elementos "<NOME>" com utilitários de pesquisa de texto simples (não
baseado em XML) normalmente resulta uma resposta correta, ou seja "3" ocorrências
encontradas. Entretanto, como visto anteriormente, variações na estrutura física de
documentos podem ocorrer, causando problemas para ferramentas que utilizam a mesma
abordagem, pois elas não reconhecem sintaticamente as marcações XML. 
Um destes problemas está no uso de entidades, pois como as ferramentas não baseadas em
XML ignoram as referências às entidades em um documento, elas não são capazes de retornar
os elementos contidos em tais entidades. Isso pode ser visto a seguir:
6
<?xml version = "1.0"?>
<!DOCTYPE PCS [<!ENTITYcap100 "<CAPACIDADE>100</CAPACIDADE>">]>
<PCS>
<PC>
<NOME>IBM</NOME>
&cap100;
<PRECO>2300</PRECO>
</PC>
<PC>
<NOME>ITAUTEC</NOME>
&cap100;
<PRECO>2100</PRECO>
</PC>
<PC>
<NOME>HP</NOME>
<CAPACIDADE>300</CAPACIDADE>
<PRECO>2300</PRECO>
</PC>
</PCS>
Considere a contagem do elemento "<CAPACIDADE>", o problema aqui é causado pelo fato
de o texto de substituição"cap100" de entidades poder conter marcações. Neste caso, o
utilitário encontraria apenas duas ocorrências do elemento CAPACIDADE e não três
ocorrências, como seria correto.
- Alternativas para Leitura/Gravação em documentos XML
Algumas alternativas convenientes para inibir problemas no processo de recuperação de
informação podem ser realizadas. Uma dessas alternativas está no uso de ferramentas de
interpretação de documentos XML, antes da leitura ou escrita de tais informações. O
interpretador EsisDemo, que acompanha o processador da XML Ælfred, desenvolvido por
David Megginson da Microstar Corporation, é um exemplo deste tipo de ferramenta. O
formato resultante desse interpretador é simples e orientado à linha. Cada "evento" importante
da XML, tais como tags iniciais e tags finais, aparece como uma única linha de saída. O início
e final de um elemento são indicados respectivamente por "(" e ")". As linhas iniciando por
7
"A" indicam um atributo e seu valor, as linhas iniciando por "-" indicam dados de caracteres e
as iniciando por "?" indicam instruções de processamento. Algumas construções de marcação
como comentários não são partes do resultado. 
Caracteres especiais como os que representam linhas novas são ignorados, isto é, esses
caracteres aparecem como "/n".
Observe, abaixo, o formato resultante do documento acima, após o uso do interpretador. As
colunas, em seqüência, formam um único documento texto. O utilitário acima, que contou
erroneamente duas ocorrências para o elemento CAPACIDADE, utilizado-se com este
formato interpretado, do mesmo documento, retornaria uma resposta correta, ou seja, três
elementos. Observe no formato resultante que as referências às entidades, foram convertidas
em seu respectivo texto de substituição, e ainda assim seriam, mesmo que as entidades fossem
externas. (um arquivo externo).
No formato resultante, orientado à linha, um processamento de escrita em batch poderia ser
realizado (como por exemplo, um acréscimo de 10% no valor dos PC’s) e novamente
convertido para a forma de XML. Devemos alertar para alguns problemas com a alternativa
de interpretação de documentos XML antes da leitura ou escrita. De modo geral os
interpretadores XML procuram afastar o usuário da estrutura física do documento e apenas
comunicar informações referentes à estrutura lógica. Esta postura faz com que o documento
seja convertido em uma única estrutura lógica não preservando informações de referências às
entidades. A partir do momento que as referências às entidades são perdidas, eliminamos
qualquer possibilidade de conversão para a forma original do documento. No formato
resultante, perdemos a informação de que o elemento CAPACIDADE para os dois primeiros
PC’s são uma única entidade. A consequência deste fato poderia se agravar se as entidades
fossem externas aos documentos e "processadas" por outros aplicativos.
Depois de conhecer como as ferramentas tratam e interpretam a estrutura lógica e física dos
documentos XML, observamos que as ferramentas não específicas para XML não são
confiáveis, mesmo quando utilizadas com documentos bem-formados. Por outro lado, as
ferramentas de interpretação apropriadas para XML, que são mais confiáveis, também não
oferecem resultados satisfatórios, principalmente quando utilizadas para escrita. 
8
Uma consideração importante, quando se planeja escrever utilitários para alterar documentos
XML, é com relação à estrutura física destes documentos. Além da boa formação da estrutura
lógica, a estrutura física deve ser mantida, a ponto de reconhecer todas as referências às
entidades externas, o que possibilita, se necessário, o trabalho ou acesso com outros
aplicativos vinculados a esta entidade. Uma tecnologia emergente, capaz de lidar com a
preservação das estruturas das entidades, a qual recomendamos é a tecnologia DOM –
Document Object Model.
O Modelo de Objeto de Documento provê um conjunto padrão de objetos para representar
documentos HTML e XML, um modelo padrão de como estes objetos podem ser combinados,
e uma interface padrão para acessá-los e manipulá-los. 
A especificação consiste em um núcleo (core), que fornece um conjunto de objetos de baixo
nível que podem representar qualquer tipo de documento estruturado. Este conjunto de
objetos oferece "operações" para lidar com os diversos elementos da árvore que compõe um
documento. Um documento estruturado é representado no DOM como uma árvore, onde cada
nó, com exceção do nó raiz, possui um nó pai associado, e esses objetos permitem as
funcionalidades básicas de leitura e escrita dos elementos da árvore.
GERANDO UM DOCUMENTO DTD
Uma DTD (Document Type Definition) pode, ser definida como um conjunto de regras que
define quais tipos de dados e entidades farão parte de um documento XML. Estas regras serão
utilizadas para que o analisador sintático verifique se o documento está correto ou não.
A DTD pode estar definida dentro do próprio arquivo XML ou em um arquivo à parte com
extensão .dtd, que deve ser incluído no código XML. A DTD pode ser usada para padronizar
um documento XML e torná-lo bastante coerente com as necessidades do programador,
porém sua criações não é obrigatória.
- DTDs Externas: Quando temos um documento XML muito extenso, é melhor utilizarmos
um DTD externa, o que traz boa qualidade com super organização do dados. 
9
- DTDs Internas: A DTD interna e melhor trabalharmos quando usamos pequenos
documentos XML.
- Como criar uma DTD
Para criarmos um arquivo DTD devemos analisar vários aspectos como por exemplo: Tipos
de dados que o arquivo XML irá conter etc.
- Criando uma DTD Interna 
Abaixo esta um pequena demonstração de dados de uma DTD interna:
<?xml version='1.0' encoding="iso-8859-1" ?>
<! DOCTYPE NOTA [
<! ELEMENT NOTA (ID,NOME,SEXO,ENDERECO)
<! ELEMENT ID (#CADASTRO_FUNCIONARIOS)>
<! ELEMENT NOME (#CADASTRO_FUNCIONARIOS)>
<! ELEMENT SEXO (#CADASTRO_FUNCIONARIOS)>
<! ELEMENT ENDERECO (#CADASTRO_FUNCIONARIOS)>
<! ENTITY ID "1">
<! ENTITY NOME "MARCELO REZENDE">
<! ENTITY SEXO "MASCULINO">
<! ENTITY ENDERECO "RUA SILVIO CARVALHAES, 231">
]>
<NOTA>
<ID>&ID;</ID>
<NOME>&NOME;</NOME>
<SEXO>&SEXO;</SEXO>
<ENDERECO>&ENDERECO;</ENDERECO>
</NOTA>
- Criando uma DTD Externa
O Código desta demonstração será o mesmo do que da DTD interna. Nós dividiremos
somente o DTD e XML em dois arquivo com as extensões .xml e .dtd.
Abaixo disponibilizamo o arquivo .xml
<?xml version='1.0' encoding="iso-8859-1" ?>
<! DOCTYPE NOTA SYSTEM "dtdexterna.dtd">
<NOTA>
<ID>&ID;</ID>
<NOME>&NOME;</NOME>
<SEXO>&SEXO;</SEXO>
<ENDERECO>&ENDERECO;</ENDERECO>
</NOTA>
Note que no arquivo .xml nos adicionamos uma linha para chamar o arquivo .dtd
10
Agora abaixo o arquivo .dtd
<?xml version='1.0' encoding="iso-8859-1" ?>
<! ELEMENT NOTA (ID,NOME,SEXO,ENDERECO)
<! ELEMENT ID (#CADASTRO_FUNCIONARIOS)>
<! ELEMENT NOME (#CADASTRO_FUNCIONARIOS)>
<! ELEMENT SEXO (#CADASTRO_FUNCIONARIOS)>
<! ELEMENT ENDERECO (#CADASTRO_FUNCIONARIOS)>
<! ENTITY ID "1">
<! ENTITY NOME "MARCELO REZENDE">
<! ENTITY SEXO "MASCULINO">
<! ENTITY ENDERECO "RUA SILVIO CARVALHAES, 231">
APLICANDO ESTILOS AOS ATRIBUTOS DA LINGUAGEM
Nós já vimos que as tags usadas em um documento XML podem ser criadas pelo usuário ,
então como o Navegador irá interpretar essas tags , já que não existem tags padrão em XML ?
Para exibir documentos XML será necessário um mecanismo que descreva como o
documento será exibido. Esse mecanismo chama-se XSL – Extensible Stylesheet Language –
e é usado para transformarXML em HTML.
A XSL pode ser encarada como um linguagem que pode transformar XML em HTML , pode
filtrar e ordenar dados em documentos XML e que pode formatar dados XML. Ela pode ser
usada para definir em como um arquivo XML será exibido pela transformação em um arquivo
reconhecido pelo navegador do usuário. Geralmente este serviço é feito pela transformação de
cada elemento XML em um elemento HTML, sendo que a SXL pode incluir novos
elementos, remover elementos, rearranjar e ordenar elementos e ainda testar e tomar decisões.
Vamos criar um arquivo XML chamado catalago.xml e a seguir usar a XSL e transformá-lo
no arquivo catalogo.xsl:
<?xml version="1.0" encoding="ISO8859-1" ?>
<CATALOGO>
<CD>
<TITULO>Minas</TITULO>
<ARTISTA>Milton Nascimento</ARTISTA>
<PAIS>BRAZIL</PAIS>
<COMPANIA>Columbia</COMPANIA>
<PRECO>15.90</PRECO>
<ANO>1985</ANO>
</CD>
</CATALOG>
11
O arquivo catalogo.xsl correspondente tem o seguinte código:
<?xml version='1.0'?>
<xsl:stylesheet xmlns:xsl="http://www.w3.org/TR/WD-xsl">
<xsl:template match="/">
 <html>
 <body>
 <table border="2" bgcolor="yellow">
 <tr>
 <th>Titulo</th>
 <th>Artista</th>
 </tr>
 <xsl:for-each select="CATALOGO/CD">
 <tr>
 <td><xsl:value-of select="TITULO"/></td>
 <td><xsl:value-of select="ARTISTA"/></td>
 </tr>
 </xsl:for-each>
 </table>
 </body>
 </html>
</xsl:template>
</xsl:stylesheet>
Vejamos a explicação do código usado no arquivo catalgo.xsl:
xsl:stylesheet Indica que o documento é um stylesheet – folha de estilo. -<xsl:template
match="/"> informa que este é um modelo que corresponde a raiz (/) de um documento fonte
XML - <?xml version='1.0'?>
Como um arquivo XSL é também um arquivo XML ele deve iniciar com uma declaração
XML-<xsl:for-each select="CATALOGO/CD">
O elemento xsl:for-each localiza elementos no documento XML e repete o modelo para cada
elemento. O atributo select descreve o elemento na fonte do documento
-<td><xsl:value-of select="TITULO"/></td>
 <td><xsl:value-of select="ARTISTA"/></td>
Nessas linhas o elemento xsl:value-of seleciona um nó filho na hierarquia e insere o conteúdo
do nó filho no modelo.
Para transformar o arquivo catalogo.xml em um arquivo HTML basta incluir uma referência
ao arquivo catalogo.xsl criado acima no arquivo catalogo.xml . Veja no exemplo a seguir:
12
<?xml version="1.0" encoding="ISO8859-1" ?>
<?xml-stylesheet type="text/xsl" href="catalogo.xsl"?>
<CATALOGO>
<CD>
<TITULO>Minas</TITULO>
<ARTISTA>Milton Nascimento</ARTISTA>
<PAIS>BRAZIL</PAIS>
<COMPANIA>Columbia</COMPANIA>
<PRECO>15.90</PRECO>
<ANO>1985</ANO>
</CD>
</CATALOG>
Para fazer esta transformação no cliente usamos o código a seguir:
<html>
<body>
<script language="javascript">
// carrega XML 
var xml = new ActiveXObject("Microsoft.XMLDOM")
xsl.async = false
xml.load("catalogo.xml")
// carrega XSL
var xsl = new ActiveXObject("Microsoft.XMLDOM")
xsl.async = false
xsl.load("catalog.xsl")
// Transforma XML em HTML
document.write(xml.transformNode(xsl))
</script>
</body>
</html>
- var xml = new ActiveXObject("Microsoft.XMLDOM")
O primeiro bloco de código cria uma instância da XML usando o Microsoft.XMLDOM
- xml.load("catalogo.xml")
Carrega o documento XML na memória
- var xsl = new ActiveXObject("Microsoft.XMLDOM")
Esta linha de código cria uma instância XML
- xsl.load("catalog.xsl")
Carrega o documento XSL na memória
- document.write(xml.transformNode(xsl))
Transforma o documento XML usando o documento XSL e gera um documento HTML
13
Embora a XML esteja nos primórdios , dia a dia ela é cada vez mais usada.
Com esta pequena introdução espero que XML e XSL deixem de ser apenas um par de siglas
sem sentido para você e passem a orbitar os seus scripts ASP pois pode ter certeza: você ainda
vai ouvir falar muito nessa dupla.
RELATÓRIO 2 – MANUAL DE DESENVOLVIMENTO DTD e CSS
O objetivo deste relatório é explicar e exemplificar as funcionalidades de um DTD e CSS
dentro de linguagem XML, facilitando assim a compreensão por parte da equipe de TI da
empresa Vassoura Vassourinha XXI LTDA. Segue uma definição e exemplo prático dos
resultados alcançados.
- Definição de DTD:
Os DTDs definem a estrutura de um documento, onde são especificados quais os elementos e
atributos são permitidos no documento. Embora não seja necessário que um documento XML
tenha um DTD correspondente, recomenda-se a utilização de DTDs para garantir a
conformidade do documento. O intercâmbio de informações, na forma de documentos XML,
entre organizações (business-to-business) é um exemplo de intercâmbio de documentos XML
onde é necessário que estes estejam em conformidade. As DTDs especificam a estrutura de
um documento, e são definidas através da gramática EBNF (Extended Backus-Naur Form), e
não na sintaxe XML.
- Definição de CSS:
O Cascading Style Sheets (CSS) é uma "folha de estilo" composta por “camadas” e utilizada
para definir a apresentação (aparência) em páginas da internet que adotam para o seu
desenvolvimento linguagens de marcação (como XML, HTML e XHTML). O CSS define
como serão exibidos os elementos contidos no código de uma página da internet e sua maior
vantagem é efetuar a separação entre o formato e o conteúdo de um documento.
- Padrão documento XML
Dados da Venda:
• Campo Código Venda: Necessário á garantia de chave primaria para o campo de modo que
o mesmo não se repita. 
• Campo Loja: Deve ser preenchido obrigatoriamente. 
• Campo Modelo: Sem regras específicas. 
• Campo quantidade: Sem regras específicas. 
• Campo valor total: Sem regras especificas. 
14
DTD Vendas:
<!element vendas(venda+)> 
<!element venda(codigo_venda, loja,modelo,quantidade,valor_total)>
<!ATTLIST codigo_venda CDATA #required> -- declaração de atributos
<!element loja(#PCDATA)>
<!element modelo(#PCDATA)>
<!element quantidade(#PCDATA)>
<!element valor_total(#PCDATA)>
Estilo de Linguagem Vendas:
Vendas{ 
display: block; 
font-family: Arial, Helvetica; 
font-size: 20pt; 
color: #FF0000; 
} 
Venda{ 
display: block; 
font-family: Arial, Helvetica; 
font-size: 16pt; 
color: #FF0000; 
} 
codigo_venda{ 
display: block; 
font-family: Arial, Helvetica; 
font-size: 12pt; 
color:#FF0000; 
} 
loja{ 
display: block; 
font-family: Arial, Helvetica; 
font-size:12pt; 
color: #FF0000; 
} 
modelo{ 
display:block; 
font-family: Arial, Helvetica; 
font-size: 12pt; 
color: #FF0000; 
}
quantidade{ 
display:block; 
font-family: Arial, Helvetica; 
font-size: 12pt; 
color: #FF0000; 
} 
15
valor_toral{ 
display:block; 
font-family: Arial, Helvetica; 
font-size: 12pt; 
color: #FF0000; 
}
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] LIGHT, R. Iniciando em XML. São Paulo: Makron Books, 1999. p. 79-89
[2] McGRATH, S. XML: aplicações práticas. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 368 p.
[3] SHIN, D.; JANG, H.; JIN, H. BUS: An effective indexing and retrieval scheme in
structured documents. Republic of Korea: Chungnam National University, 1998. p. 1.
[4] WORLD WIDE WEB CONSORTIUM (W3C). Canonical XML version 1.0 W3C
working draft: June 1, 2000. Disponível em: http://www.w3.org/TR/xml-
c14n. Acesso em: 09 jun. 2000.
[5] Document Object Model (DOM) Level 1 Specification Version 1.0: October 1, 1998.
Disponível em: http://www.w3.org/TR/ 1998/REC-DOM-Level-1-19981001/. Acesso em: 09.
jun. 2000.
16
	SUMÁRIO
	ESQUEMAS DE LINGUAGEM E CRIAÇÃO DE PADRÕES

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