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RAFAEL OFICIAL

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1 
Nome da Revista 
 
Autor 
Rafael de Moraes Almeida 
Rafaemarlene2008@gmail.com 
Curso 
MBA Gestão de Pessoas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIDERANÇA 
A importância do gerenciamento das equipes de 
trabalho nas organizações. 
RESUMO 
O objetivo deste artigo é apresentar a importância e a forma de atuação dos 
lideres e suas equipes de trabalho nas organizações. Para alcançar o objetivo 
principal, o artigo abrange tópicos importantes do trabalho em equipe, 
procurando apresentar a conceituação, a história e origem das equipes de 
trabalho, as vantagens do trabalho em equipe, os tipos de equipes existentes 
nas organizações, a formação e o desenvolvimento de equipes, conflitos, 
problemas e o gerenciamento de equipes. Conclui-se que a importância da 
consciência de que trabalhar em equipe não é simplesmente reunir um grupo 
de pessoas, essas pessoas precisam estar conectadas, conhecer-se, comunicar-
se de forma clara e caminhar juntas rumo a um objetivo comum. 
Palavras-Chave: Trabalho; Formação; Equipes. 
 
ABSTRACT 
The aim of this paper is to present the importance and the modus 
operandi of work teams in organizations. To achieve the main 
objective, the article covers important topics of teamwork, seeking to 
present the concept, the history and origin of the work teams, the 
advantages of teamwork, the types of teams in organizations, training 
and development teams, conflicts, problems and management teams. 
We conclude that the importance of awareness that teamwork is not 
just gather a group of people, these people need to be connected, to 
know each other, communicate clearly and walk together towards a 
common goal. 
 
Keywords: Work; Formation; Teams. 
 
 
Anhanguera Educacional S.A. 
Correspondência/Contato 
Alameda Maria Tereza, 2000 
Valinhos, São Paulo 
CEP 13.278-181 
rc.ipade@unianhanguera.edu.br 
Coordenação 
Instituto de Pesquisas Aplicadas e 
Desenvolvimento Educacional - IPADE 
Artigo Original / Informe Técnico / Resenha 
Recebido em: 30/12/1899 
Avaliado em: 30/12/1899 
Publicação: 00 de janeiro 2015 
2 Título do artigo somente Substantivos Próprios com as primeiras letras em maiúsculo 
Nome da Revista  Vol. , Nº. 0, Ano 2009  p. 1-16 
1. INTRODUÇÃO 
Os desafios aos administradores de empresas nunca foram tão grandes quanto os atuais. 
Empresas passam por um período de transformação sem precedentes, em resposta a 
mudanças rápidas no contexto da competição globalizada. Atualmente, a maioria dos 
executivos concordam que a atuação de equipes é fundamental para o alcance de um 
diferencial e manutenção de um alto desempenho organizacional. Diante dessa nova 
visão, o presente artigo destacou a importância do trabalho em equipe atualmente e se 
torna oportuno por se tratar de uma tendência atual na administração de recursos 
humanos. 
Robbins e Finley (1997) definem que equipes são uma tendência destinada a ficar 
individualmente, as equipes podem mudar, terminar, recomeçar ou juntar-se com outra e 
formar uma nova equipe. Porém, a ideia de equipe permanecerá, simplesmente porque 
não será interessante nem proveitoso voltar aos tempos de múltiplos níveis de supervisão. 
É visível o destaque que as publicações modernas têm dado a capacidade do 
individuo de saber trabalhar em um time e o quanto isso pode ser vantajoso para sua 
carreira. Com isso torna-se abundante o numero de livros e artigos sobre o assunto, 
tornando o material mais acessível e a pesquisa viável. 
O artigo procurou demonstrar da melhor forma por que as equipes são tão 
importantes nas organizações atuais e para isso abrangeu os seguintes tópicos: o que é o 
trabalho em equipe, á historia e origem das equipes de trabalho, as vantagens das 
equipes, os tipos de equipes, processo de formação e desenvolvimento das equipes, o 
comportamento humano dentro da equipe, os conflitos, bem como a forma que eles 
devem ser gerenciados. 
2. LIDERANÇA 
Segundo Chiavenato (1994, p. 147), “Liderança é um fenômeno tipicamente social que 
ocorre exclusivamente em grupos sociais. Podemos defini-la como uma influencia 
interpessoal exercida numa dada situação e dirigida através do processo de comunicação 
humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos”. 
Com isso, a liderança nãoé uma tarefa muito fácil, pois ao mesmo tempo em que 
tem que cuidar dos interesses da organização, também existe a equipe que faz parte dela, 
podendo mostrar que a maior tarefa do líder é lidar com as pessoas. 
 autor, coautor1 3 
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Em uma organização os liderados seguem seus lideres por terem admiração e 
respeito e, o principal, por não se sentirem obrigados, mas por se importarem em querer 
fazer a diferença perante seus lideres. O líder é um mediador entre os colaboradores e a 
alta direção, buscando atingir as metas impostas pelo mercado. É fundamental o 
reconhecimento de um líder dentro da organização, pois já tem o conhecimento e 
experiência necessária para desempenhar uma liderança eficaz e bem administrada. 
O líder tem um dos papeis mais importantes dentro de uma organização, é quem 
vai intermediar a relação entre colaboradores e a chefia, conseguindo manter um 
equilíbrio. O líder tem que conseguir conquistar seus colaboradores, através de 
incentivos, confiança, lealdade, demonstrar que realmente se importa com eles e que 
precisa da ajuda deles, para efetuar um bom trabalho, com grandes feitos. Caso isso não 
ocorra, então sua missão fracassou, porque as pessoas precisam de alguém que acredite 
nelas e que as incentivem para dar bons resultados. A maior característica que um líder 
pode ter é saber ouvir, essa é uma das habilidades mais importantes que se deve trabalhar 
e desenvolver. 
3. O PAPEL DO LÍDER 
O líder deve sempre estar voltado para desenvolver pessoas, ir bem mais além dos 
habituais treinamentos e manuais, deve procurar criar nas pessoas perspectivas de 
crescimento pessoal e profissional. ROBBINS define liderança como a capacidade de 
influenciar um grupo em direção ao alcance de objetivos, (ROBBINS, 2002, p.304). 
O líder deve perceber que esse processo muitas vezes é lento, porém cíclico, onde 
todos da organização devem estar envolvidos. Deve ter a noção que aquela antiga 
posição de “chefão” se perdeu com o passar dos anos e hoje deve estar envolvido com sua 
equipe e crescer com ela. O resultado dessa união logo mostrara as mudanças de cultura e 
valores dentro da organização. 
No que se diz respeito a desenvolvimento de talentos, deve estar claro ao líder 
que as mudanças estão ligadas diretamente a forma de pensar dos indivíduos e dentro 
das organizações isso envolve muito conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA). O 
mesmo deve ter um bom conhecimento de cada indivíduo pertencente a sua equipe para 
tirar o máximo de proveito de cada um, pois cada um terá suas competências para cada 
função. 
Os estímulos e recursos necessários bem utilizados são ferramentas essenciais 
para essa nova realidade. Ele sabe que tanto ele como os liderados sairão beneficiados 
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durante esse percurso. A gestão por competências dará aos novos lideres a perspectiva de 
uma nova visão organizacional, (CHIAVENATO, 2005). 
Esse tipo de gestão aproxima mais as pessoas, fazendo com que a equipe fique 
mais forte e se sintam mais motivadas e estão mais motivadas executarão suas atividades 
utilizando todas as suas competências. 
4. O QUE É TRABALHO EM EQUIPE? 
O assunto trabalho em equipe tem sido muito discutido quando o tema é o perfilexigido 
pelo mercado de trabalho aos novos profissionais, de todas as áreas. A competição 
acirrada de talentos força o ingressante a se ajustar ás exigências, sob o risco de serem 
excluídas suas chances se assim não o fizer. As transformações que estão acontecendo no 
mercado cobram mudanças internas, de conceitos e ate mesmo de hábitos. É uma luta 
importante para quem quiser alcançar seus objetivos. Atualmente, a maioria dos 
executivos concorda que a atuação de equipes é fundamental para o alcance deste 
diferencial e manutenção de um alto desempenho organizacional. 
Souza (2005) justifica que a razão para que isso ocorra é que, em variadas 
situações, as equipes desempenham melhor duas tarefas do que ás pessoas 
individualmente, devido á multiplicidade de habilidades, julgamentos e experiências. 
Quando as equipes estão funcionando em uma organização é possível verificar melhor 
resolução de problemas, maior criatividade e comprometimento. Mas o que é trabalhar 
em equipe? 
Ferreira (2001) define as palavras “trabalho” (aplicação de forças; serviço; 
emprego; atividade coordenada necessária para a realização de qualquer tarefa), “equipe” 
(grupo de pessoas que se aplicam a uma tarefa ou trabalho) e “time” (numero de pessoas 
selecionadas que constituem a equipe). 
Alguns gestores acreditam que o trabalho em equipe acontece quando um grupo 
se encontra e discute negócios. Outros acreditam que ele ocorre quando não existem 
desavenças entre pessoas, quando não há conflitos ou quando todos se dão bem. Há, 
ainda, os que acreditam que ele acontece quando um grupo toma decisões baseadas na 
técnica democrática da votação. De acordo com Souza (2005), equipe é um pequeno 
numero de pessoas com habilidades complementares, comprometidas com um propósito 
comum, com metas especificas de desempenho, com um mesmo método de trabalho e 
responsabilidade mutua. 
 autor, coautor1 5 
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5. ORIGEM DAS EQUIPES DE TRABALHO 
Wellins, Byham e Wilson (1994), afirmam que apesar das discussões recentes sobre o 
valor do trabalho em equipe, a maior parte do mundo empresarial ainda é orientada para 
o individual. Os sistemas de avaliação de desempenho continuam a recompensar as 
realizações individuais. Infelizmente a experiência de trabalho em equipe é estranha para 
a maioria das organizações. 
A dificuldade na implementação do conceito de equipe em parte devido aos 
valores que permanecem nas atividades gerenciais desde o início das atividades 
industriais. “Foi Taylor quem, no final do século, recomendava que a melhor maneira de 
administrar ás fábricas era através da padronização da atividade dos operários em tarefas 
simples e repetitivas, supervisionando-os bem de perto depois”. 
Quando algumas experiências iniciais no campo de autogerenciamento 
começaram a ser desenvolvidas, a administração moderna deu inicio a um longo 
caminho, ate os dias de hoje, em direção a uma maior participação do trabalhador. De 
acordo com Wellins, Byham e Wilson (1994), tudo começou no inicio da década de 60 com 
o movimento pela Qualidade da Vida Profissional, no qual gerentes e supervisores pela 
primeira vez pediram aos trabalhadores que apresentassem ideias que viessem a facilitar 
suas tarefas e tomá-las mais agradáveis. No final da década de 70, conforme os autores 
supracitados começaram a surgir grupos de envolvimento do colaborador, os chamados 
círculos da qualidade. Esses círculos são grupos de colaboradores que trabalham em 
conjunto para resolver problemas relacionados a qualidade, produtividade e serviço. 
A mudança atual das organizações rumo às equipes de trabalho esta ocorrendo, 
segundo Wellins, Byham e Wilson (1994), porque um numero maior de pessoas vem 
percebendo que as equipes oferecem u meio de se realizar os objetivos organizacionais e 
atender às necessidades de nossa mutável força de trabalho. 
6. VANTAGENS DAS EQUIPES 
A grande disputa por um lugar de destaque no mercado acontece, num primeiro 
momento, pelas vantagens competitivas que a empresa apresenta. Santos (2005, p. 01) 
lembra que: 
As organizações, como um todo, são submetidas a uma analise cada vez mais 
intensificada e minuciosa, a partir do diferencial que apresentam junto ao mercado e por 
isso, devem levar em consideração fatores primordiais que a encaminham a uma 
estratégia valiosa e consequentemente ao fortalecimento de suas estruturas 
organizacionais. 
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O autor completa que o individuo não consegue atingir metas ambiciosas sem 
que se dedique a um dos conceitos fundamentais no desenvolvimento de uma atividade, 
ou seja, ao trabalho em equipe, ao cooperativismo que, atualmente é a principal forma de 
se atingir o sucesso. 
Podemos citar algumas razões para que as equipes se movam rumo à formação 
de equipes: 
- Melhor qualidade, produtividade e serviço: o sentido de propriedade da função 
resultante do conceito de equipe levou a uma ênfase na melhoria continua que por sua 
vez, levou a saltos surpreendentes de qualidade, produtividade e serviço. 
- Maior flexibilidade: as equipes de trabalho podem se comunicar melhor, oferecer mais 
oportunidades, encontrar melhores soluções e implementar ações com maior rapidez. 
Devido à natureza das equipes, os seus membros frequentemente se empenham mais, 
ficam mais alertas, são mais atuantes, têm mais conhecimento e geralmente, estão mais 
capacitados a reagir ás condições variáveis do que as forças de trabalho organizadas de 
forma tradicional. 
- Custos operacionais reduzidos: as equipes (sobretudo as autogerenciáveis) são um 
veiculo para os colaboradores assumirem responsabilidades normalmente reservadas a 
gerentes ou supervisores. 
- Maior rapidez de resposta à mudança tecnológica: as equipes oferecem os elos de 
comunicação e eficiência de respostas necessárias, ao bom funcionamento da tecnologia 
avançada. 
- Habilidade para atrair e reter as melhores pessoas: as organizações que adquirem e 
retém Mao de obra capacitada oferecem uma cultura à altura dos valores das novas forças 
de trabalho. As equipes proporcionam maior participação, desafio e sensação de 
realização. As empresas que utilizaram as equipes atrairão e reterão os melhores 
elementos. 
7. TIPOS DE EQUIPES 
O mundo está cheio de equipes. Equipes de trabalho, de projeto, de apoio ao cliente de 
fornecedores, de planejamento, da qualidade. Equipes funcionais e interfuncionais. 
Comitês, forças-tarefas, grupos e coordenação. Equipes lideradas e sem liderança. 
Equipes que convivem e equipes que nunca se veem. Equipes de apenas dois membros e 
outras impensavelmente grandes. 
 autor, coautor1 7 
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De acordo com Souza (2005), equipes podem ser de vários tipos: 
multidisciplinares, autogerenciáveis, virtuais, de tomada de decisão, de desenvolvimento, 
etc. 
Wllins, Byham e Wilson (1994) dão ênfase à equipe autogerenciável e classificam 
como “um grupo integro de colaboradores responsáveis por todo um processo ou 
segmento de trabalho que oferece um produto ou serviço a um cliente interno ou 
externo”. Em diferentes situações os membros da equipe trabalham em conjunto para 
melhorar as suas atividades, lidar com os problemas doa dia a dia e planejar e controlar 
seu próprio trabalho. Ou seja, eles executam o trabalho e também gerenciam a si próprios. 
 Segundo os autores, varias características costumam distinguir as equipes 
autogerenciáveis dos outros tipos de equipe. Primeiro, numa equipe autogerenciável, as 
pessoas normalmente trabalham de forma continua e todos osdias. Não se trata de um 
grupo formado para uma finalidade especifica, como uma equipe quer é formada para 
resolver um problema existente na organização ou uma equipe de pesquisa de marketing. 
Segundo o trabalho normalmente é projetado para que a equipe tenha os “direitos” de 
um produto ou serviço. Na área de produção, uma equipe pode ser responsável por todo 
um produto ou um segmento definido da área produtiva. Do mesmo modo, no ramo de 
serviços a equipe geralmente é responsável por uma fatia de produtos e serviços, quase 
sempre atendendo os clientes dentro de um segmento especifico. 
Para Carvalhal e Ferreira (2001), os tipos de equipes existentes estão relacionados 
com o seu desenvolvimento. Os grupos sempre existiram nas organizações. No entanto 
normalmente estavam associados á uma seção ou setor, de acordo com o organograma da 
empresa, reportando-se à gerência do departamento. É o que os autores chamam de 
equipe funcional, modelo militar, típico da empresa convencional. Essa estrutura 
hierárquica ainda é muito comum, apesar de tudo que se fala sobre mudança na 
administração de empresas. 
Conceituação dos três tipos de equipe, segundo Carvalhal e Ferreira (2001, p. 89): 
Equipe Funcional: grupo de pessoas trabalhando em conjunto para alcançar um objetivo 
comum, através de decisões compartilhadas. A equipe funcional clássica é formada por 
um chefe e seus subordinados. 
Equipe Interfuncional: grupo de pessoas, representativo das mais diversas funções ou 
especialidades da empresa ou da parceria, com um propósito claro, cujos esforços 
conjuntos são necessários à consecução do objetivo da equipe. A equipe pode ser 
permanente ou temporária e muitas podem incluir fornecedores e clientes se julgarem 
adequado. 
Equipes autogerenciáveis: grupo de pessoas envolvidas em todo um processo ou 
segmento de trabalho que oferece um produto ou serviço a um cliente interno ou 
externo. Esse grupo de pessoas tem alto grau de interdependência, está voltado para a 
consecução de metas e para a execução de tarefas. As pessoas são responsáveis não só 
pela execução do trabalho, mas também por gerenciar a si próprias. 
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Ou seja, conforme acontece à evolução dos grupos, surgem e se desenvolvem as 
equipes, alterando assim a tipologia de equipes também. A tomada de decisão, de acordo 
com os autores, é o conceito determinante que diferencia o grupo da equipe. 
8. FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES 
“Qualquer trabalho que requeira ações coordenadas de mais de uma pessoa pode envol-
ver equipes” (SPECTOR, 2014). 
Formar uma equipe é tarefa difícil para o líder e uma missão repleta de desafios 
que exige o dobro de responsabilidades, pois vai garantir o sucesso ou o fracasso da em-
presa. O líder deve dirigir seus esforços à melhoria das tarefas executadas. Conviver com 
pessoas e mediar conflitos é um processo penoso, mas necessário. 
”É improvável que todos os membros concordem entre si o tempo todo, o que pode le-
var a conflitos em relação a questões consideradas importantes pelos membros da equi-
pe. O modo como às equipes lidam com esses conflitos pode determinar o nível de eficá-
cia”. (SPECTOR, 2014 pag. 331) 
 
Para se trabalhar em equipe é preciso que o líder fique atento a cada pessoa, cada 
comportamento, a fim de identificar quais os melhores profissionais, possibilitando que 
esse profissional se responsabilize pela atividade que tenha mais habilidade para 
executar. Para se trabalhar em equipe, o líder precisa mantê-la unida, conhecer suas 
necessidades, individuais e do grupo. 
Para entender a formação de uma equipe é importante entender as funções da 
liderança, que entre outras é ajudar seus membros a melhorar a forma de realizar suas 
tarefas em grupo. Necessariamente existem também as normas que são regras tácitas de 
comportamento aceitas pelo grupo, e abrange tudo, desde vestuário ao empenho dos 
membros do grupo. Podem ter influência no comportamento individual, uma vez que 
todos trabalharão para garantir sua execução, podendo aumentar a produtividade se 
apropriadamente direcionadas. 
 A coesão do grupo é outra força que atrai seus membros e os mantém unidos, 
para tal, a maioria deve ter uma forte motivação. Alto nível de coesão resulta em 
importantes implicações para o comportamento do grupo. As normas costumam ser 
rigorosamente fiscalizadas em grupos altamente coesos, pois a transgressão de uma das 
normas pode ameaçar a existência do grupo. 
Na formação de uma equipe outro fator de grande importância é levar em 
consideração a interação pessoal e para que isso aconteça é preciso se preocupar com a 
qualidade da comunicação. A partir daí entende-se que as equipes poderão ter melhor 
desempenho quando seus membros interagirem e se comunicarem de forma eficiente. 
 autor, coautor1 9 
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Gerir equipes, dentro de um ambiente organizacional, além de grande desafio 
pessoal e profissional, vai depender da comunhão de metas. É necessário e muito 
importante identificar aquilo que faz parte da relação entre líder e liderados, uma vez que 
frequentemente a equipe torna-se o reflexo de sua liderança, portanto o processo de 
formação de equipe tem seu inicio na indicação do líder, que deve observar as 
características de cada integrante como capacidade, experiência, disponibilidade, 
interesse e comprometimento. 
Comprometimento com a equipe traduz-se na intensidade do envolvimento de 
um membro com a mesma e consiste na aceitação das metas de seus integrantes, na von-
tade de se empenhar e no desejo de permanecer na equipe. 
Com a formação do time certo, colaboradores envolvidos, capacitados, 
motivados, treinados, comprometidos e comunicação eficiente, torna-se possível atingir a 
excelência em seus trabalhos, chegando a resultados acima das expectativas, e 
consequentemente crescimento importante. 
O segredo para formar e desenvolver equipes está em um simples detalhe: 
comunicação. Quando há comunicação tudo pode ser resolvido, porém ainda existem 
outros detalhes que são também importantes para o bom funcionamento de uma equipe, 
tais como: 
- Comunicação aberta e flexível – todos devem ter acesso e se sentirem em condições de 
falar dentro de uma equipe. 
- Disposição para aprender e compartilhar – fruto da comunicação, pois dentro de uma 
equipe todos aprendem e compartilham tarefas e responsabilidades juntos. 
- Aceitação das diferenças individuais – basta entender que nenhuma pessoa é igual à 
outra, e isso deve ser valorizado, para que a equipe tenha bom desempenho e todos se 
sintam satisfeitos. 
- Consciência das condições – é preciso que todos tenham noção, consciência e saibam 
dos prazos e recursos referentes às atividades e objetivos. 
- Conhecimento dos objetivos – cada indivíduo deve identificar-se com o objetivo 
estabelecido, ter uma ideia da importância da tarefa a ser desenvolvida. 
- Comportamento ético – importante em qualquer atividade, dentro ou fora da equipe. 
As relações devem estar fundamentadas no compromisso, na confiança, no respeito 
mútuo, para que haja responsabilidade e cumplicidade. 
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9. DEFINIÇÃO DE TAREFAS 
9.1. Planejamento 
O líder é responsável por alinhar os processos, definir as etapas e quais os envolvidos em 
cada uma delas, portanto para a garantia de que tudo aconteça de maneira eficaz o 
planejamento é o primeiro passo a ser dado. 
 (...) pode ser visto como a determinação da direção a ser seguido parase alcançar um 
resultado desejado ou como a determinação consciente de cursos de ação, isto é, dos 
rumos. Ele engloba decisões, com base em objetivos, em fatos e na estimativa do que o-
correria em cada alternativa. Planejar é, portanto, decidir antecipadamente o que fazer, 
de que maneira fazer, quando fazer e quem deve fazer. Lacombe, Heilborn (2003, p. 162) 
 
O líder estabelece o planejamento de acordo com os objetivos e metas da 
organização e depois o compartilha com toda a equipe. A equipe precisa conhecer o rumo 
a ser seguido, pois os objetivos norteiam as atuações dos funcionários, e contribui para 
que todo aconteça de maneira organizada. 
A liderança deve dar a oportunidade aos membros da equipe de sugerir, 
estabelecendo os limites e fazendo com que eles se sintam envolvidos e motivados a 
colaborar com os objetivos. 
9.2. Definir Tarefas 
O Líder precisa conhecer bem as características de cada membro de sua equipe, interagir 
com todos sem exceção para facilitar a comunicação e criar relacionamentos de 
cumplicidade. O objetivo é conhecer as características e entender que cada um tem seu 
tempo, seu ritmo, seu limite, suas qualidades e dificuldades e a partir destas informações 
atribuírem tarefas específicas de acordo com as habilidades de cada um e elevar o 
desempenho do time como um todo. 
Em relação à definição de tarefas, seria interessante conhecer a teoria dos atributos 
requeridos pelas tarefas. Segundo Robbins (2002, p. 434): 
9.3. Instruções 
Após a definição de cada etapa e de seus envolvidos, quando cada integrante da equipe já 
estiver ciente dos objetivos, o próximo passo é que eles entendam como cada um pode 
colaborar para o alcance do objetivo final e qual a atividade a ser desenvolvida por ele. 
O importante é que cada um entenda o que tem que ser feito, não deve existir 
dúvidas e para que isto aconteça, o líder irá instruir cada um de acordo com sua tarefa, de 
 autor, coautor1 11 
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maneira clara e objetiva facilitando o entendimento de todos, pois se ele não passar as 
instruções corretamente para equipe, ela não poderá alcançar os melhores resultados. O 
líder é responsável por fornecer treinamentos, e dependendo da atividade que será 
desenvolvida, se for necessário providenciar instruções de trabalho (documento que 
descreve cada etapa da atividade a ser desenvolvida e que deve acompanhar o 
colaborador durante a realização da mesma). 
9.4. Organização 
A Organização é algo imprescindível para que tudo ocorra bem e de acordo com o que foi 
programado, é o estabelecimento de relações entre as atividades a serem desempenhadas, 
o pessoal que vai desempenhá-las e os fatores físicos necessários. O líder precisa liderar 
de maneira organizada para manter o controle de tudo, evitando imprevisto em todas as 
partes do processo, deste o momento que foi definido os objetivos. 
 A seguir quadro com a definição dos estágios de desenvolvimento de equipes e 
suas características: 
ESTÁGIO ESTRUTURA DO GRUPO TAREFA 
Formação Há ansiedade, dependência de um líder, 
tentativa para descobrir a natureza da 
situação e qual o comportamento 
aceitável. 
Os membros descobrem qual é a 
tarefa, quais são as regras e que 
métodos são apropriados. 
Distúrbios Conflitos interpessoais e entre 
subgrupos, rebelião contra o líder, 
opiniões polarizadas, resistência ao 
controle. 
Resistência emocional a exigência e 
tarefas. 
Normatização Desenvolvimento de coesão do grupo, 
as lideranças emergem, a resistência é 
vencida e os conflitos são resolvidos, 
apoio mutuo e desenvolvimento de 
sentimento de equipe. 
Troca aberta de opiniões e 
sentimentos, a cooperação se 
desenvolve. 
Desempenho Os problemas interpessoais são 
resolvidos, a estrutura interpessoal é a 
ferramenta da execução da atarefa, os 
papeis são flexíveis e funcionais. 
Emergência de soluções para 
problemas, tentativas construtivas de 
conclusão de tarefas, a energia esta 
disponível para o trabalho efetivo, esse 
é o melhor estágio. 
Quadro 1 – Os estágios do Ciclo de Vida das Equipes 
Fonte: Carvalhal e Ferreira (2001, p. 91). 
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10. COMPORTAMENTO HUMANO NAS EQUIPES 
De acordo com Moscovici (2002), três conjuntos interdependentes de variáveis internas 
influem no comportamento humano: competência (aspectos intelectuais inatos e 
adquiridos, conhecimentos, capacidades, experiência, maturidade), energia (manifesta-se 
no nível de intensidade e na extensão corporal de atividade física e mental, nas emoções e 
sentimentos, nas características de temperamento e humor), e ideologia (conjunto de 
ideias e princípios hierarquizados, com lastro em valores, sociais, políticos, religiosos e 
filosóficos que influenciam a percepção, o raciocínio, o julgamento, as decisões). 
É possível observar uma equipe como família. Como membros de uma família, 
os membros de uma equipe geralmente não pedem para serem colocados juntos. Como 
todas as famílias, todas as equipes têm defeitos. Como as famílias, as equipes têm seus 
pontos fortes e fracos. Araújo (2005) destaca que é preciso aprender a trabalhar em 
equipe, maximizar o potencial de cada pessoa, aprender a viver com diferenças e extrair o 
melhor da diversidade que existe dentro de cada organização. 
Moscovici (2002) afirma que existem três núcleos de necessidades interpessoais 
nos grupos humanos: inclusão, controle e afeição. Conforme o grupo se desenvolve, esses 
conjuntos de necessidades interpessoais se manifestam caracterizando etapas de interação 
ao longo do tempo. A fase do controle é onde acontecem variadas situações de 
competição, afirmação de competência, jogos de força, alianças e conluios. A fase de 
afeição reflete em expressões emocionais abertas na interação, trocas afetivas em 
intensidade e qualidade diversas. A sequência das fases pode repetir-se ou ate mesmo 
nem acontecer nessa ordem. 
11. CONFLITOS E PROBLEMAS DE FUNCIONAMENTO E CONTINUIDADE DAS 
ESQUIPES 
Conflitos entre o pessoal, os gerentes e as equipes ou entre funcionários e clientes fazem 
parte da vida e da cultura de uma empresa. Eaton e Johnson (2001) dizem que para 
reduzir os conflitos dentro de uma equipe basta incentivar as pessoas a serem abertas 
umas com as outras, a terem responsabilidade, a visarem níveis de trabalho mais 
elevados e a resolverem problemas com decisão e criatividade. 
Robbins e Finley (1997) afirmam que trabalho eficaz em equipe significa saber 
manter um equilíbrio constante entra as necessidades da equipe e as necessidades 
individuais, já que geralmente existe um conflito entre as metas dos membros individuais 
de uma equipe e a meta abrangente da própria equipe. 
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O conflito é inevitável dentro das equipes, mas pode ser aproveitado para 
melhorar a criatividade e a inventividade por desafiar pressupostos, valores e propostas. 
Podemos citar algumas atitudes para lidar com os conflitos e tirar proveito deles: 
- analisar porque o conflito está ocorrendo; 
- apresentar a questão e pedir ajuda; 
- esclarecer e definir o assunto; 
- entender a posição dos interlocutores; 
- dar e solicitar os pontos de vista; 
Para Maginn (1996), membros de equipe eficientes não temem ideias conflitantes, 
pois sabem que estas produzem resultados de qualidade superior. Alguns conflitos na 
equipe são valiosos. Por outro lado, cada elemento da equipe deveria ter cuidado com 
conflitos desnecessários, prejudiciais ao trabalho. O autor cita alguns exemplos de fontestípicas de conflitos: 
- as metas e recompensas diferem entre os integrantes de uma equipe, interesses 
predominam; 
- os membros veem o negocio de seu ponto de vista funcional (por exemplo, finanças, 
operações, vendas), sem ver o quadro com um todo; 
- alguns integrantes acham que estão certos porque dispõem de fatos ou experiência que 
outros membros da equipe não possuem. 
12. GERENCIAMENTO DE EQUIPES 
A jornada não termina com a equipe pronta e trabalhando eficazmente. É necessário 
achar formas de conserva-la e evitar que ela se desgaste. Uma equipe sobrevive ao sucesso 
e continua ganhando sempre se lutar para manter o mesmo nível de atenção à seus 
próprios processos como ela mantinha quando começou a ter êxito. Um aspecto 
importante no gerenciamento de equipes é a liderança. A diferença entre ser um chefe e 
ser um líder. Em muitas organizações, técnicos são conduzidos a papeis de chefia, mas 
nem sempre um bom técnico é um bom líder. Normalmente existem questões de 
autoritarismo ou de omissão, que precisam ser revistas. Os lideres com baixa 
sensibilidade para reconhecer os valores de suas equipes também possuem baixa 
sensibilidade para reconhecer os valores que os cliente de suas empresas apreciam. 
14 Título do artigo somente Substantivos Próprios com as primeiras letras em maiúsculo 
Nome da Revista  Vol. , Nº. 0, Ano 2009  p. 1-16 
Não importa a estrutura da organização, as atividades precisam ser planejadas, o 
trabalho designado e os recursos alocados. Toda situação de trabalho requer 
responsabilidade, como estabelecer metas, lidar com problemas relacionados a trabalho 
ou desempenho, solucionar problemas operacionais, realizar reuniões, comunicar-se com 
outros setores, treinar, certificar competência e fixar remunerações e recompensas. 
Normalmente o líder de equipe não é um membro da administração, mas um membro de 
equipe que quer e tem condições de assumir algumas das funções de coordenação da 
equipe. 
Uma atitude fundamental do líder é explorar os pontos fortes da equipe e 
desenvolver novas habilidades para poder aceitar outros desafios. A melhor forma de 
estimular a equipe a conhecer melhor suas qualidades e limitações é através de perguntas 
inteligentes e feedback positivo. O líder deve envolver as pessoas para participar das 
decisões e buscar recursos, para que a equipe tenha maior compromisso com o resultado e 
produza mais. 
Os membros de uma equipe estão sempre preocupados em serem competentes, 
pois são altamente cobrados e observados. As pessoas da equipe normalmente se 
preocupam se não tem as habilidades necessárias para realizar as tarefas. O fato de 
estarem sendo observadas desgasta mental e fisicamente. Inclusive na equipe algumas 
pessoas podem ficar silenciosamente angustiadas. 
Hoje se faz necessária uma formação especifica para os gerentes atuarem de 
forma eficaz nas equipes. Dessa forma, o processo de evolução das equipes pode ser 
melhor compreendido e melhor administrado. Para Maginn (1996), os bons líderes 
encorajam os seus membros a desenvolver habilidades positivas como participantes. Uma 
pessoa que não está treinado para liderar uma equipe geralmente nem dá chance aos seus 
integrantes de participar dela. Mas nem mesmo o líder de equipe mais bem treinado, 
mais dinâmico e justo do mundo consegue trabalhar com uma equipe que não esta 
disposta a contribuir, a discutir e a cooperar. 
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
É possível concluir, com base em todas as bibliografias consultadas, que a realidade do 
trabalho em equipe está presente e cada vez mais viva dentro das organizações. As 
equipes mudam a maneira como as pessoas veem seu trabalho. O Artigo abordou os 
principais tópicos referentes ao trabalho em equipe: sua conceituação, sua formação, seu 
desenvolvimento, vantagens e problemas e finalmente o seu gerenciamento. 
 autor, coautor1 15 
Nome da Revista  Vol. , Nº. 0, Ano 2009  p. 1-16 
Trabalhar em equipe não é simplesmente trabalhar em grupo. Esse grupo, para 
se transformar em equipe, precisa compartilhar uma missão e visão e estar 
comprometidos com elas, criar um clima de confiança, ter uma comunicação aberta e 
honesta, valorizar a diversidade, possuir interdependência e consenso na tomada de 
decisões. Dessa forma, se torna possível alcançar os objetivos que são as maiores 
vantagens do trabalho em equipe: qualidade e produtividade, flexibilidade, redução de 
custos, retenção de talentos (através da satisfação no trabalho) e eficiência na resolução de 
problemas. 
Os membros de equipe não têm que ser amigos inseparáveis para constituírem 
uma boa equipe. Toda equipe tem pessoas difíceis de lidar. O importante é conhecer uns 
aos outros e aceitar-se mutuamente e aprender que por trás das peculiaridades de cada 
um existem pessoas trabalhando pelo melhor, tentando fazer as coisas darem certo. 
Geralmente os problemas surgem por deficiências em itens considerados de suma 
importância, como: metas e objetivos claros, comunicação, transporte, responsabilidade e 
compromisso, valorização das diferenças, liderança ativa e eficiente, e confiança. Essa é a 
vantagem de trabalhar todos juntos e tirar o máximo proveito dos acontecimentos e das 
situações imperfeitas. E isso ocorre não só graças ás habilidades dos membros e do líder, 
que deve ser participativo, mas também porque a organização dá o suporte e espaço 
necessário para que isso ocorra. Uma equipe evolui a partir de um grupo, e passa a se 
tornar uma equipe funcional, conforme se desenvolve passa a ser interfuncional, e se for 
constantemente aprimorada pode se tornar uma equipe autogerenciável, onde há 
transferência de poder e as pessoas da equipe são responsáveis por ela. É importante 
destacar a necessidade de a organização estar sempre revendo seus objetivos e 
aprimorando o trabalho de suas equipes. 
O desenvolvimento de equipes deve estar sempre presente à medida que o 
processo evolui, com acompanhamento e liderança adequados. Dessa forma é possível 
alcançar os melhores resultados que só o trabalho em equipe é capaz de atingir, e que as 
organizações buscam atualmente. Elas procuram para seu quadro de pessoal, indivíduos 
capacitados para o trabalho em equipe, que segundo Wellins, Byham e Wilson (1994), 
envolve dimensões de comportamento como aptidão para aprender, atenção aos detalhes, 
iniciativa, aptidão para o cargo, cooperação, competência técnica/profissional, 
treinamento, além de outras qualidades como motivação, flexibilidade, inovação, ousadia, 
comunicação e valorização das diferenças. Portanto o profissional que não souber ou não 
tiver as características natas de quem sabe trabalhar em equipe vai precisar aprendê-las. E 
rápido. 
16 Título do artigo somente Substantivos Próprios com as primeiras letras em maiúsculo 
Nome da Revista  Vol. , Nº. 0, Ano 2009  p. 1-16 
REFERÊNCIAS 
APRENDENDO a trabalhar em equipe. Disponível em http: //noticia.truenet.com.br/desafio21. 
ARAÚJO, P. R. A hora e a vez do trabalho em equipe. Disponível em http: 
//WWW.rhcentral.com.br 
CALIPER ESTRATEGIAS HUMANAS DO BRASIL. O que é uma equipe? Disponível em http: 
//WWW.intermanagers.com.br 
CARVALHAL, E; FERREIRA, G. Ciclo de vida das organizações: liderança transformadora e 
desenvolvimento de equipes de alto desempenho. 5° ed. Rio de Janeiro: FGV, 2001. 
MAGINN, M.D. Eficiência no trabalho em equipe. São Paulo: Nobel, 1996. 
MOSCOVICI, F. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. 7° ed. Rio de Janeiro: 
José Olympio, 2002. 
ROBBINS, H; FINLEY, M. Porque as equipes não funcionam: o que não deu certo e como torná-
las criativas e eficientes. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 
WELLINS, R. S; BYHAM, W. C; WILSON, J. M. Equipes zaap! Rio de Janeiro:Campus, 1994.

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