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EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES – 3º. Período CURSO: DIREITO DISCIPLINA: DIREITO CIVIL – OBRIGAÇÕES PROFESSOR: ROBERTO NELSON BRASIL POMPEO FILHO IMPORTANTE: LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO!! 1. ESTE TRABALHO NÃO É OBRIGATÓRIO E NÃO VALE NOTA, TENDO COMO OBJETIVO TÃO- SOMENTE COMPLEMENTAR AS ATIVIDADES ACADÊMICAS DA DISCIPLINA. 2. FICA FALCULTADO AO PROFESSOR, SEGUNDO SEU LIVRE E EXCLUSIVO CRITÉRIO, ATRIBUIR NOTA AOS TRABALHOS EVENTUALMENTE BEM REALIZADOS, NA FORMA DE PONTUAÇÃO EXTRAORDINÁRIA, SEM NENHUM PREJUÍZO PARA OS QUE NÃO FIZEREM O TRABALHO. 3. A PESQUISA É IMPORTANTE PARA A PREPARAÇÃO DO ACADÊMICO E ESSENCIAL PARA A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS PROPOSTOS. 4. AS PERGUNTAS SÃO, EM PRINCÍPIO, INDEPENDENTES, SALVO REFERÊNCIA EXPRESSA A OUTRA QUESTÃO. 5. É IMPORTANTE INDICAR AS REFERÊNCIAS LEGAIS, SEMPRE QUE CABÍVEL. OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA DE DAR, COISA INCERTA, DE FAZER E DE NÃO-FAZER E OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA 1) João e Mário são devedores de Pedro, em obrigação cujo objeto é a entrega de uma fazenda no interior do Paraná ou de um apartamento na cidade de São Paulo, a critério de Pedro. Ocorre que entre a assunção do compromisso e o seu vencimento, em razão de fatos alheios à vontade das partes e por estas imprevisíveis, a fazenda sofreu melhoramentos que lhe aumentaram sobremaneira o valor. Conhecedor desses fatos, Pedro obviamente optou pela fazenda, notificando ambos os devedores dessa escolha. Estes responderam que para a entrega da fazenda exigiam aumento no preço. Responda justificando e indique as referências legais para cada resposta. PERGUNTAS: a) É válida a cláusula que atribui a Pedro a escolha entre o apartamento e a fazenda? b) É justificada legalmente a posição dos devedores quanto à exigência de aumento no preço? c) Caso Pedro optasse pelo apartamento, haveria ainda assim algum ajuste de preço a ser realizado? d) Caso o apartamento tivesse sido destruído em razão de caso fortuito ou de força maior, antes da escolha, ainda seria cabível a exigência de aumento no preço? 2) Alexandros, Cástor e Pólux são devedores de Ulisses, em obrigação cujo objeto é a entrega de uma fazenda no interior do Paraná ou de 500.000 sacas de soja, a critério dos devedores. Ocorre que entre a assunção do compromisso e o seu vencimento Cástor, sem conhecimento de Pólux, vendeu a fazenda. Posteriormente, as sacas de soja que deveriam ser entregues ao credor se perderam por razão de força maior. Não cumprida a obrigação, Ulisses, que não sabia das impossibilidades, constituiu em mora os devedores, mas ajuizou ação somente contra Pólux. PERGUNTAS: a) É válida a cláusula que atribui aos devedores a opção entre a soja e a fazenda? b) É possível a cobrança da dívida toda somente de Pólux? c) Em sua defesa Pólux alegou que a obrigação se extinguira, pois quando uma das prestações (entrega da fazenda) se impossibilitou a obrigação recaiu sobre a outra prestação, já que a escolha era dos devedores, tornando-se obrigação simples. Como a segunda prestação se perdeu por força maior, extinguiu-se a obrigação. Procede a defesa? 3) Marcos, Antonio e César são credores de Caio em um apartamento registrado sob a matrícula nº. 12.345, no 36o. Cartório de Registro de Imóveis de Curitiba-PR. PERGUNTAS: a) Qualquer um dos credores pode cobrar a dívida de Caio? b) Como Caio se exonera da obrigação entregando o bem ao credor que lhe cobrou a dívida? c) Se Marcos remitiu a dívida de Caio, como poderiam os demais credores cobrar-lhe a dívida ou este fica exonerado da obrigação? d) Se a obrigação se resolver em perdas e danos, qualquer um dos credores pode cobrar a dívida toda de Caio?
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