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Apostila Logistica I 2018B Unidade I (1)

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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DIOMÍCIO FREITAS 
 
 
Apostila de Logística e 
Distribuição I - 2º Fase 
Unidade I 
Curso Técnico em Administração 
 
Professor: Ricardo Costa 
01/08/2018 
 
 
 
 
Apostila auxiliar para a disciplina de Logística e Distribuição do Curso Técnico em Administração do 
CEDUP. Constam conceitos de logística e distribuição, referências, história da logística, aplicações 
práticas, esquemas visuais, logística empresarial, modais de transporte, esquemas de armazenagem 
entre outros tópicos. 
Centro de Educação Profissional Diomício Freitas – CEDUP Curso: Técnico em Administração 
 Disciplina: Logística e Distribuição Professor: Ricardo Costa Turma: 2 Fase _____ 
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SUMARIO 
 
1. INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA ...................................................................................................... 2 
1.1 CONCEITO DE LOGÍSTICA ...................................................................................................... 3 
1.2 CONCEITO DE DISTRIBUIÇÃO ............................................................................................... 4 
1.3 HISTÓRIA DA ORIGEM E EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA ..................................................... 5 
1.4 HISTÓRIA DA LOGÍSTICA NO BRASIL .................................................................................. 7 
2 ESTRUTURAÇÃO DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL .............................................................. 12 
2.1 ATIVIDADES PRIMÁRIAS NA LOGÍSTICA .......................................................................... 12 
2.1.1 Atividades de apoio logístico ........................................................................................... 13 
2.2 CLASSIFICAÇÃO DAS EMBALAGENS ................................................................................ 15 
2.2.1 Unitização .............................................................................................................................. 19 
2.2.2 Granéis sólidos, líquidos e neo-granéis ....................................................................... 21 
2.2.3 Materiais tradicionais utilizados nas embalagens ..................................................... 21 
2.2.4 Tendências Emergentes .................................................................................................... 22 
2.3 GESTÃO DA CAPACIDADE E DA DEMANDA EM SERVIÇOS LOGÍSTICOS ............ 22 
2.3.1 PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ........................................................................................... 23 
2.3.2 ESTRATÉGIAS PARA GESTÃO DA CAPACIDADE EM SERVIÇOS .......................... 24 
2.3.3 TRABALHANDO A CAPACIDADE ..................................................................................... 25 
2.3.3.1 Mecanismos para gerenciar a capacidade ............................................................... 25 
2.3.4 GERENCIAMENTO DA DEMANDA ................................................................................... 27 
2.3.4.1 Mecanismos para influenciar a demanda ................................................................. 28 
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 30 
 
 
Centro de Educação Profissional Diomício Freitas – CEDUP Curso: Técnico em Administração 
 Disciplina: Logística e Distribuição Professor: Ricardo Costa Turma: 2 Fase _____ 
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1. INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
 
O poder do consumidor sobre as empresas nunca foi tão intenso como nos 
tempos atuais. Mesmo quem não atua em contato direto com o elo final de uma 
cadeia produtiva já se deparou com essa verdade. Qualquer melhoria de qualidade ou 
no tempo de entrega de um componente ou rotação de uma determinada mercadoria 
no ponto de venda (PDV) tem por objetivo a competitividade, visando à satisfação do 
cliente. 
As cadeias de abastecimento tornaram-se vitais para qualquer segmento da 
atividade econômica, dado que a sua maior ou menor eficiência pode ter poder 
decisivo sobre a opção do consumidor. A compra não é mais decidida apenas pela 
tradição, pela fidelidade ou pela comodidade do cliente e sim por um conjunto muito 
mais amplo de atributos que incluem, dentre outras coisas, qualidade, preço, agilidade 
na entrega, acessibilidade e, acima de tudo, credibilidade. As empresas aumentam a 
competitividade através de melhorias na qualidade e ajustamento do produto e 
produtividade, o que faz com que o cliente perceba um valor maior. O mundo tem se 
caracterizado por transformações e mudanças rápidas e profundas que exigem 
capacidade de compreensão, de adaptabilidade e de decisões tempestivas. Também 
as empresas, públicas e privadas, são obrigadas a mudar porque está se modificando 
a sociedade inteira, e o mercado em que operam. 
 O que vem a ser logística? Para muitos é algo ligado diretamente ao 
transporte. Para outros é a estocagem de material. Alguns acham que é um 
departamento ligado a administração, enfim, há realmente muita confusão em torno 
do que é logística e para que ela possa servir. 
Muitos profissionais procuram simplificar a logística empresarial, às vezes por 
não conhecer realmente, outras vezes por não dar a devida importância a esta área 
que pode maximizar os resultados de qualquer organização. Ela envolve 
principalmente os processos da cadeia produtiva, cadeia de suprimentos, canais de 
distribuição, parcerias comerciais com outras empresas, ferramentas diversas, entre 
muitos outros itens. 
Também existe uma confusão quanto a logística “moderna” e a logística 
“antiga”. Na antiga dava-se maior importância ao estoque, armazenagem e transporte 
e na moderna e um enfoque geral como atividade militar (campanhas bélicas) ou 
econômica (troca de bens). Na moderna, com a concorrência acirrada dos dias 
atuais, considera novas exigências com enfoque em velocidade, agilidade e serviços. 
No início, era muito utilizada na área militar, pois combinava a forma mais 
eficiente, em relação a tempo e custo, de realizar o deslocamento das tropas e supri-
las com armamentos, munição e alimentação durante o trajeto, expondo-as o mínimo 
possível ao inimigo. 
Nos dias atuais as empresas se organizam cada vez mais na forma de redes 
logísticas. Para controlar a complexidade das operações e de seus respectivos fluxos, 
é crescente o número de empresas que procuram adotar o modelo de gerenciamento 
de atividades baseado no conceito de redes logísticas. 
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Com a competitividade cada vez mais acirrada, empresas que vendem 
produtos de forma tradicional, ou pela internet, não têm condições de obter vantagem 
sobre seus concorrentes sem a implantação de redes logísticas de alto desempenho. 
Atualmente, a logística é fator de sucesso imprescindível em todos os setores. À 
medida que a economia mundial vai se tornando cada vez mais globalizada e o Brasil 
incrementando gradativamente o seu comércio exterior, a logística passa a ter um 
papel acentuadamente mais importante. 
 
Não se pode considerar o sistema logístico apenas como um centro de custo 
necessário para o encaminhamento das mercadorias; é preciso enxergá-lo, também, 
como uma arma ofensiva indispensável para obter vitórias no cenário da concorrência 
industrial. Portanto, sua missão consiste, fundamentalmente, em criar valor e ajudar a 
empresa a desenvolver vantagem sustentável perante a concorrência. 
 
1.1 CONCEITO DE LOGÍSTICA 
 
No dicionário encontramos que logística é: Aritmética aplicada, Álgebra 
elementar,lógica simbólica e também que é uma ciência militar que trada do 
alojamento, equipamento e transporte de tropas, produção, distribuição, manutenção 
e transporte de materiais e de outras atividades não combatentes relacionadas, como 
por exemplo, cozinha, enfermaria, comunicação, códigos secretos. 
 Ballou (1993, p.24), define que a logística “trata de todas as atividades de 
movimentação e armazenagem, que facilita o fluxo de produtos desde o ponto de 
aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como os fluxos de 
informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar 
níveis de serviços adequados aos clientes, a um custo razoável”. 
Um outro conceito de Ballou (2001) de “O objetivo ou “missão da logística é 
dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas 
condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à 
empresa”. Tudo isto ao menor custo possível”. 
No entanto, Christopher (1997, p.2), “a logística é o processo de gerenciar 
estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e 
produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através da organização e 
seus canais de marketing, de movo a poder maximizar as lucratividades presente e 
futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo”. 
Segundo Campos (2007), a logística é responsável pelo processo que faz com 
que o produto final ou serviço chegue ao consumidor na hora certa, no lugar certo, da 
forma correta, ao menor custo possível, dentro dos padrões de qualidade exigidos 
pelo cliente. 
Para Razzolini Filho (2012), “A logística pode ser definida como parte do processo de 
gestão da cadeia de suprimentos que objetiva planejar, implementar e controlar, de maneira eficaz, o 
fluxo bidirecional físico e de informações, bem como o armazenamento de bens e serviços, da origem 
ao ponto de consumo, sempre tendo em mente os objetivos da empresa e dos clientes”. 
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Para Gomes e Ribeiro (2004), a logística é o processo de gerenciar 
estrategicamente a aquisição, a movimentação e o armazenamento de materiais, 
peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) por meio da 
organização e dos seus canais de marketing, de modo a poder maximizar a 
lucratividade presente e futuras com o atendimento dos pedidos a baixo custo. 
Segundo a Society of Logistics Engineers (htto://www.orlandosole.gov), 
logística é: “A arte e a ciência das atividades técnicas, de gestão e engenharia 
relacionadas com as necessidades e recursos de desenho, aprovisionamento e 
manutenção necessários para alcançar objetivos, solucionando problemas e 
desenvolver planos e dar suporte a operações”. 
O Council of Logistics Management, entidade americana, que possui milhares 
de associados em todo o mundo, tem definido a Logística como “o processo de 
planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e 
armazenagem de matérias-primas, estoques durante a produção e produtos 
acabados. Além das informações relativas a estas atividades, desde o ponto de 
origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender aos requisitos do cliente" 
A logística também pode ser entendida como uma ferramenta que pode 
proporcionar vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes. Visto que 
podem descobrir novas tecnologias, formas específicas e inovadoras para melhorar 
seus processos internos e externos. 
Logo, podemos definir logística como o conjunto de todas as atividades de 
movimentação e armazenagem necessárias, de modo a facilitar o fluxo de produtos 
do ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, como também 
dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, obtendo níveis de 
serviço adequados aos clientes, a um custo razoável. 
Por fim, logística é a integração da administração do estoque e da sua 
distribuição física, e tem como principal finalidade colocar a disposição os insumos 
corretos, na quantidade correta, com qualidade, no lugar correto, no tempo adequado, 
com método, preço justo e com boa impressão, ajudando a aumentar o grau de 
satisfação do cliente. Destacando que temos o fornecedor (insumos), o cliente 
(atravessador) e o consumidor final (aquele que consome). 
 
1.2 CONCEITO DE DISTRIBUIÇÃO 
 
No dicionário, distribuição é o ato ou efeito de distribuir, repartição, 
classificação, disposição, ordenamento, repartição dos vários papéis de uma peça 
teatral ou de um filme entre os artistas. Fornecimento ou transporte de mercadorias, 
jornais, etc., dos pontos de produção para os de uso ou consumo. Parte de um 
sistema de suprimento elétrico entre as fontes de energia (usinas elétricas ou 
estações de transformação) e as instalações dos consumidores. Distribuição 
geográfica. Distribuição natural das várias formas de animais e plantas nas diversas 
regiões da terra. 
A distribuição acontece por meio de um distribuidor que é o comerciante que 
tem a função de, através de estoque próprio, atender o varejo em determinada região, 
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com ou sem limitação geográfica definida, e podendo ou não ser exclusivo dentro 
desta. Pode ser distribuidor de um ou mais fabricantes, também pode ser chamado de 
atacadista ou atacarejo. 
Segundo Lins e Miniacci (2002) distribuição pode ser entendido como todo o 
negócio posterior à fase produtiva em que o principal objetivo seja levar o produto 
acabado diretamente à sua fonte de consumo, ou a intermediários que o repassem e 
que tenham o consumidor final como o próximo elo nessa cadeia. Como exemplo 
desses atravessadores, temos os revendedores de alimentos como mercados, lojas 
de tintas e utensílios gerais, lojas automóveis, distribuidores bebidas, casas de baile e 
bares em geral, distribuidores de material de limpeza, materiais de construção, postos 
de gasolina, entre tantos outros. 
Resumindo: 
 Distribuição – conjunto de operações por meio das quais produtos e 
serviços são postos à disposição dos consumidores. 
 Distribuidor – empresa responsável pela distribuição. 
 Revenda – ato ou efeito de revender. 
 Franquia – sistema pelo qual a empresa detentora de uma marca 
registrada, processo patenteado de produção ou direitos similares 
concede a outra empresa (em geram de menor porte) liença de 
utilização dessas marcas ou processos, sob condições específicas 
 
1.3 HISTÓRIA DA ORIGEM E EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 
 
A denominação Logística teve origem na função de um oficial do exército 
francês cuja tarefa básica era alojar (em francês “loger”, origem da palavra 
“logistique”) soldados para recompor as tropas na frente de batalha. Para fazer chegar 
carros de guerra, grandes grupos de soldados e transportar armamentos pesados aos 
locais de combate era necessário uma organização logística das mais fantásticas: 
envolvia a preparação dos soldados, o transporte, a armazenagem e a distribuição de 
alimentos, munição e armas e controle de estoques dentre outras atividades. 
Até cerca de 1950, o campo permanecia em estado de dormência. Não existia 
nenhuma filosofia dominante para guiá-lo. As empresas fragmentavam a administração de 
atividades-chave em logística. Ou seja: o transporte era encontrado freqüentemente sob o 
comando gerencial da produção; os estoques eram responsabilidade de marketing,finanças 
ou produção; e o processamento de pedidos era controlado por finanças ou vendas. Isto 
resultava no conflito de objetivos e de responsabilidades para as atividades logísticas. A 
atividade militar na Segunda Guerra Mundial foi um início para muitos dos conceitos logísticos 
utilizados atualmente. Infelizmente, o exemplo militar somente influenciou as atividades 
logísticas das empresas comerciais alguns anos depois. Por volta de 1945, outras empresas 
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já haviam colocado transporte e armazenagem de produtos acabados sob um único gerente, 
sendo as indústrias alimentícias as pioneiras neste aspecto. 
O período entre o início dos anos 1950 até a década de 1960 representa a época de 
decolagem para a teoria e a prática da logística. O ambiente era propício para novidades 
pensamento administrativo. O marketing estava bem estabelecido em muitas instituições 
educacionais e orientava muitas empresas. Em meados de 1954 professores renomados de 
marketing salientavam que as empresas prestavam muito mais atenção à compra e venda do 
que a distribuição física. Esta era muitas vezes subestimada e colocada de lado como algo de 
pouca importância. 
Um estudo sobre o papel que o transporte aéreo poderia desempenhar na distribuição 
física, mostrou que o alto custo do transporte aéreo, comparado aos demais modais, não 
necessariamente deteria o uso deste serviço, mas que a chave para sua aceitação deveria 
ser o seu menor custo total decorrente da soma das taxas do frete aéreo e do menor custo 
devido à diminuição de estoques, conseguido pela maior velocidade da movimentação por via 
aérea. Este estudo foi reconhecido como um evento-chave para o desenvolvimento da 
logística empresarial como disciplina. 
A soma das atribuições forneceu ao responsável pela logística as condições 
para ter conhecimento privilegiado do conjunto das atividades no “teatro de 
operações”, qualificando-o como valioso assessor no processo de tomada de decisão 
tanto no nível tático quanto no estratégico. 
Segundo Gomes e Ribeiro, os primeiros indícios da logística foi na Grécia 
Antiga, que com o distanciamento das batalhas, foi preciso analisar os meios de 
abastecimento das tropas com armas, alimentos, medicamentos, água e os locais 
para montar acampamento. Na antiguidade, os soldados era quase auto-suficientes, 
pois não havia meios de apoiá-los em profundidade, se limitando a buscar na 
retaguarda os mantimentos necessários para a sobrevivência e os combates. 
Napoleão se interessou pelo apoio logístico, sofreu por falta de viveres e rações na 
campanha contra a Rússia, quando se afastou muito das fontes de suprimentos e se 
abasteceu de territórios ocupados. 
O primeiro a utilizar a expressão “logística” foi Barão Antoine Henri de Jomini, 
um general de Napoleão. Acredita-se que essa palavra venha do vocábulo francês 
“loger”, que significa “alocar”. 
Logística tornou-se matéria escolar na Escola de Guerra Naval dos Estados 
Unidos em 1888, e tem seu primeiro tratado científico em 1917, com o tenente –
coronel Thorpe, do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, por meio do livro 
“Logística Pura: A Ciência da Preparação para a Guerra”. 
No começo do século XX havia a preocupação com o escoamento da produção 
agrícola. Fase chamada de “do campo ao mercado”. 
Em 1940 até meados de 1960, a logística continuou com grande influência 
militar, onde a grande preocupação era com a movimentação de materiais, 
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principalmente armazenamento e transporte de bens. Fase chamada de “funções 
segmentadas”. 
De 1960 a 1970, período em que começou a acontecer a integração dos 
sistemas, onde se focou de forma mais ampla nos transportes, distribuição, 
armazenagem, estoque e manuseio de materiais. 
Durante a década de 1970 até metade dos anos 80, iniciou-se a fase do “foco 
no cliente”, ressaltando a produtividade e custos de estoques e passou a fazer parte 
dos curós de Administração de Empresas. 
Atualmente entende-se que estamos na fase “logística como elemento 
diferenciador”, destacando-se a globalização, a tecnologia da informação, a 
responsabilidade social e ambiental. A logística tem como função principal, 
disponibilizar produtos, ao menor custo possível, no tempo e no local adequado, de 
forma que seus clientes possam consumir os produtos, satisfazendo assim, as suas 
necessidades ou desejos. 
 Pode-se concluir então que a origem da logística vem do meio militar, com a 
finalidade de dar suprimentos necessários às tropas em campanhas, em especial 
depois da segunda guerra mundial. 
 Existe uma proposta no congresso brasileiro sobre definir o dia 06 de junho 
como o dia da logística, em homenagem ao dia 06/06/1994, quando aconteceu o 
chamado dia “D” da invasão aliada ao continente europeu tomado pelo nazismo. 
Onde houve então a maior concentração de navios já registrada na história. Além de 
outros pontos importantíssimos que possibilitaram um resultado positivo. 
 
1.4 HISTÓRIA DA LOGÍSTICA NO BRASIL 
 
Segundo (Christopher, 1997), foi no início dos anos 1990, que no Brasil, as 
organizações começaram a compreender que o adequado gerenciamento logístico 
pode apresentar um impacto vital para a obtenção de vantagens competitivas 
duradouras. 
Segundo (Christopher, 1997), foi no início dos anos 1990, que no Brasil, as 
organizações começaram a compreender que o adequado gerenciamento logístico 
pode apresentar um impacto vital para a obtenção de vantagens competitivas 
duradouras. 
Segundo Gomes e Ribeiro, a logística no Brasil, está passando por um período 
de mudanças, tanto em termos de praticas empresariais como de eficiência, 
qualidade e possibilidade de infraestrutura de transportes e comunicações, elementos 
fundamentais para uma logística moderna. É um período de riscos dado às mudanças 
de grande envergadura que precisam ser implementadas e oportunidades que 
possibilitam melhoria na qualidade dos serviços. A abertura comercial e a expansão 
do comércio internacional permitiram que se tivesse uma demanda logística 
internacional, área para a qual o país nunca havia se preparado, tanto em termos 
burocráticos como em infraestrutura. 
Com o fim do processo inflacionário a Associação Brasileira de Supermercados 
(Abras) liderou o movimento com empresas de bens de consumo duráveis, com o 
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objetivo de reduzir custos e melhorar a qualidade dos serviços. Com a entrada de 
grandes grupos varejistas como o Wal Mart, o processo de modernização tende a ser 
implementado bem antes do que se planejava. 
Atualmente a logística expandiu sua área de atuação, e passou a incluir ações 
sobre todas as formas de movimentação de produtos, informações e recursos 
financeiros. 
Atualmente a logística expandiu sua área de atuação, e passou a incluir ações 
sobre todas as formas de movimentação de produtos, informações e recursos 
financeiros. 
 
1.5 CONDIÇÕES ECONÔMICAS E TECNOLÓGICAS QUE INFLUENCIARAM A 
LOGÍSTICA 
 
Quatro condições chave foram identificadas para a evolução das atividades 
logísticas: (a) alterações nos padrões e atitudes da demanda dos consumidores, (b) 
pressão por custosnas Indústrias, (c) avanços na tecnologia de computadores e (d) 
influencias do trato com a logística militar. 
A - Alterações nos padrões e atitudes da demanda dos consumidores - A cada 
dez anos, um censo populacional é realizado no país. Alterações dramáticas na 
população podem ocorrer, sendo reveladas pelas estatísticas do período de dez anos. 
Durante os anos de formação da logística empresarial existiram mudanças 
populacionais com substancial impacto nos custos logísticos. Houve migração das 
áreas rurais com direção aos centros urbanos já estabelecidos. Isto em si poderia 
reduzir a distribuição pelo incremento dos volumes movimentados para uma menor 
quantidade de centros de demanda. Ao mesmo tempo, populações começaram a 
migrar do centro das cidades para os subúrbios circundantes. Varejistas seguiram a 
população para os subúrbios com pontos de venda adicionais. Servir com entregas 
uma maior área metropolitana e manter maiores os estoques totais requeridos pelas 
filiais adicionais incrementaram o custo da distribuição. 
Além das migrações populacionais, os consumidores demandavam maior 
variedade das mercadorias ofertadas. Os produtos proliferaram de poucos milhares 
de itens para 12.000 nos grandes supermercados. Automóveis eram oferecidos em 
diversas áreas, motores e tamanhos. A tendência era a mesma para quase todas as 
indústrias, variedade geralmente significa maiores custos de manutenção de 
estoques. Se um produto é substituído por três para atender a mesma demanda, o 
nível de estoque para todos os produtos pode aumentar de até 60%. Finalmente, os 
padrões de distribuição em si começaram a mudar. Onde antes o varejista 
tipicamente carregava estoques substanciais - por exemplo, um bem estocado no 
depósito nos fundos de uma mercearia – ele passou a manutenção do estoque para 
seu fornecedor ou para centrais de distribuição mais especializadas e, portanto, 
passou a demandar entregas mais freqüentes para ressuprimento. Isto aumentou a 
importância de fornecedores e centrais de distribuição (CD), pois maiores níveis de 
inventário deviam ser administrados e, ao mesmo tempo, maior disponibilidade de 
estoques e entregas mais velozes deviam ser providenciadas. 
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B - Pressão por custos nas indústrias - O clima econômico geral dos anos de 
1950 era instrumental para fomentar o interesse em logística. Houve crescimento 
econômico substancial após a Segunda Guerra, seguido de recessão e um período 
de prolongada pressão nos lucros. Períodos recessivos tipicamente forçam os 
administradores a procurarem maneiras de melhorar a produtividade. Os novos 
conceitos logísticos ofereciam esta oportunidade. Poucas empresas tinham uma idéia 
clara de quanto eram seus custos logísticos. Quando analistas iniciaram suas 
pesquisas, os níveis de custos mostraram-se surpreendentes. Por qualquer medida, 
os custos logísticos são substanciais para a maioria das indústrias. Este 
reconhecimento começou a emergir durante as décadas de 1950 e 1960. 
C - Avanços na Tecnologia de Computadores - Com o passar dos anos, os 
problemas logísticos tendem a tornar-se, mais complicados. Existem mais tipos de 
serviços de transportes para selecionar, a proliferação de variedade de produtos leva 
a maior número de itens de estoque para serem administrados e a demanda dos 
consumidores por melhores níveis de serviço muitas vezes resulta em maior 
quantidade de depósitos no sistema de distribuição. Esta complexidade podia ser 
tratada efetivamente por novas tecnologias que emergiam em meados da década de 
1950. O computador acabava de realizar sua estreia no mundo dos negócios. Os 
profissionais da área poderiam agora lidar mais efetivamente com problemas como 
localizar depósitos, alocar clientes a depósitos, controlar estoques em múltiplos locais 
e roteirizar e programar veículos. 
D - A Experiência Militar - Antes que as empresas em geral mostrassem muito 
interesse em administrar atividades logísticas de forma coletiva os militares já haviam 
reconhecido a importância de coordenação das atividades logísticas. Mais de uma 
década antes de o mundo dos negócios interessar-se pelo assunto, os militares 
haviam executado aquela que foi chamada de mais sofisticada e mais bem planejada 
operação logística da história – A invasão da Europa. A logística militar inclui 
atividades como aquisição, estoque, definição de especificações, transporte e 
administração de estoques, a maior parte das quais está incluída na definição de 
logística. A experiência militar nestas áreas é substancial. Muito tem sido falado sobre 
a tecnologia da informação (TI), o computador e suas diversas formas de interligação, 
dentro das empresas, entre empresas, entre pessoas e entre empresas e pessoas. 
Esta maravilha dos novos tempos é o principal impulsionador das mudanças 
que estão ocorrendo em velocidade espantosa neste início de século. Está 
provocando mudanças no modo de produzir, na organização do trabalho, na forma de 
administrar, nos formatos de relacionamentos com o mercado, com as pessoas, na 
forma de vender, na forma de distribuir e na forma de controlar as atividades. É um 
mundo diferente. O conhecimento e a imaginação agora são mais importantes do que 
o capital físico. Os produtos e serviços estão se tornando apenas artigos em oferta, as 
negociações transformam-se em "intercâmbios" e o mercado, de um modo geral, tem 
assumido um formato com a agilidade do mercado financeiro. Neste novo tempo a 
capacidade de adaptação é fundamental em face da grande permeabilidade que as 
empresas estão construindo no relacionamento dos negócios entre fornecedores, 
distribuidores e funcionários. E, ainda, a necessária adaptação das pessoas, em 
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função da diversificada possibilidade de criação de relacionamentos, através da rede 
criada em torno do mundo. São três as vertentes que alavancam esta situação: 
Tudo aquilo que envolve os negócios e as organizações em geral está cada 
vez mais ocorrendo em tempo real. Decisões podem ser tomadas no momento em 
que a oportunidade ou o problema ocorre. A barreira do tempo tem sido quebrada 
constantemente nas diversas formas de negócio. Tudo aquilo que envolve contato é 
possível ser realizado eletronicamente. Pessoas, empresas, governo, não importa, 
todos vão criando formas de "conversa eletrônica". 
Não existe produto ou serviço isoladamente. Existem produtos com uma parte 
de serviços e serviços com uma parte de produtos. Toda proposta tem uma parte 
tangível e outra intangível. Entre os dois, produtos e serviços, de uma maneira 
definitiva, o que mais cresce é a parte intangível da proposta, ou seja, o serviço. 
Empresas que estão obtendo sucesso têm um caminho voltado para seus 
clientes, conhecendo suas necessidades, seus sistemas econômicos, projetando 
produtos em conjunto, praticando ofertas mais flexíveis e aperfeiçoando, no seu dia-a-
dia, cada vez mais as tecnologias de ligação, o uso de vídeo-conferência, páginas na 
Internet, internalizando a Intranet e, para muitos casos, franqueando a comunicação 
direta com seus clientes através da Extranet. Para estas empresas os Canais de 
Distribuição são verdadeiros parceiros e não adversários. Praticam muito mais a 
integração do sistema como um todo no lugar da egoísta interface e estão prontos 
para dar atendimento 24 horas por dia, tudo istoem busca de oferecerem 
efetivamente um valor superior a seus clientes. 
Para estas empresas os intermediários fazem parte de seu planejamento 
estratégico. E é olhando tudo isto que vem a importância do estudo da Logística. É o 
estudo da movimentação de bens e serviços do ponto de produção, seja ele qual for, 
ao ponto de consumo, não importa se numa indústria ou no consumidor final. É o 
estudo dos fluxos distributivos e a determinação das responsabilidades por sua 
execução. É o estudo de como agregar valor de utilidade de tempo e lugar aos 
produtos e na direção do consumidor a quem tudo deve ser direcionado e 
referenciado. É a forma de praticar o pensamento estratégico de colocar o produto 
(serviço) efetivamente disponível para o cliente consumidor de toda a Cadeia de 
Suprimentos, ganhando posicionamento destacado neste mercado cada vez mais 
igual e competitivo. Neste ambiente, três são as questões importantes que afetam 
diretamente o sucesso do marketing. E são três as questões que estão diretamente 
ligadas ao Estudo da Logística e da Distribuição, na ordem: Necessidades e Desejos 
do Cliente vêm antes do Produto ou Serviço. 
Um produto só é um produto quando seu usuário tem a possibilidade de 
usufruir sua proposta. Enquanto "caminha" pela Cadeia de Suprimentos ainda 
não é um produto, não tem qualquer valor. Produtos e Serviços só têm valor 
quando estiverem sendo utilizados pelo cliente. 
A Era do Marketing de Massa já era. Rentabilidade, de um modo geral, é mais 
importante do que volume. Após anos de Reengenharias, Downsizing etc., as 
empresas não têm para onde recorrer a fim de buscar custos mais competitivos. É 
através da aliança dos membros da Cadeia de Suprimentos que isto será possível. O 
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desafio então é o entendimento de como obter vantagem competitiva dentro do 
estudo da movimentação da mercadoria na direção do consumidor final - o estudo, 
portanto, da Logística. As empresas que descobrirem esta forma serão vencedoras. 
Pode ser maravilhoso realmente o que a Tecnologia da Informação está 
trazendo para a Gestão Mercadológica das Empresas. Ela facilita principalmente o 
contato e os processos que dizem respeito à promoção, negociação e obtenção do 
pedido do cliente, parte importante das atividades logísticas e dos fluxos distributivos. 
Mas um fato não pode deixar de ser observado e que faz aumentar em muito a 
importância deste estudo. 
Enquanto a tecnologia da Informação provoca maior rapidez na obtenção do 
pedido do cliente, ela não provoca o mesmo ritmo no processo da entrega, criando aí 
problemas para as empresas. Afinal, até hoje não foi desenvolvida a tecnologia de 
tele-transporte. Se existisse, este processo eletrônico estaria completo. Ainda, por 
muito tempo, a mercadoria deverá caminhar fisicamente através dos meios de 
transporte. A antecipação da demanda, o estoque, continuará existindo. E o 
armazenamento físico da mercadoria continuará sendo necessário para atender as 
crescentes e diferenciadas necessidades dos clientes no tempo e lugar desejados por 
ele. Um desafio para os gestores destes novos tempos. 
 
 
 
 
 
 
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2 ESTRUTURAÇÃO DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL 
 
A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível 
de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de 
planejamento, organização, controle efetivo para as atividades de movimentação e 
armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos em uma ampla área geográfica. 
Os consumidores não residem próximos de onde os bens ou produtos estão 
localizados. Este é o problema enfrentado pela Logística: diminuir o hiato entre a 
produção e a demanda, de modo que os consumidores tenham bens e serviços 
quando e onde quiserem, e na condição física que desejarem. 
Numa economia livre é responsabilidade dos empresários proverem os 
serviços logísticos necessários com eficácia e eficiência. Contudo, as empresas 
operam dentro de um ambiente que muda constantemente. 
Segundo Ronald Ballou, a logística empresarial estuda como a administração 
pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e 
consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivos para as 
atividades de movimentação e armazenagem, que visam facilitar o fluxo de produtos. 
A logística é um assunto vital. É um fato econômico que tanto os recursos quanto os 
seus consumidores estão espalhados numa ampla área geográfica. Além disso, os 
consumidores não residem se é que alguma vez o fizeram próximos donde os bens 
ou produtos estão localizados. Este é o problema enfrentado pela Logística: diminuir o 
hiato entre a produção e a demanda, de modo que os consumidores tenham bens e 
serviços quando e onde quiserem, e na condição física que desejarem. 
Para Gomes e Ribeiro (2004), a logística empresarial estuda o gerenciamento 
pode proporcionar melhor nível de rentabilidade aos ser viços de distribuição aos 
clientes, através do planejamento organizado e controle efetivo das atividades de 
movimentação e armazenagem, com o objetivo de facilitar o fluxo de produtos. 
 
 
2.1 ATIVIDADES PRIMÁRIAS NA LOGÍSTICA 
 
As atividades primárias são assim consideradas porque ou elas contribuem 
com a maior parcela do custo total da logística ou elas são essenciais para a 
coordenação e o cumprimento da tarefa logística. 
 
Transportes: Para a maioria das empresas, o transporte é a atividade logística mais 
importante simplesmente porque ela absorve, em média, de um a dois terços dos 
custos logísticos. É essencial, pois nenhuma empresa moderna pode operar sem 
providenciar a movimentação de suas matérias-primas ou de seus produtos acabados 
de alguma forma. Sem transportes os mercados não podem ser atendidos e produtos 
permanecem no canal de distribuição para deteriorarem-se ou tornarem-se obsoletos. 
Transporte adiciona valor de "lugar" ao produto e refere-se aos vários métodos 
para se movimentar produtos. Algumas das alternativas populares são os modos 
rodoviário, ferroviário e aeroviário. A administração da atividade de transporte 
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geralmente envolve decidir-se quanto ao método de transporte, aos roteiros e à 
utilização da capacidade dos veículos. 
 
Estoques e manutenção: Os estoques são materiais e suprimentos que uma 
empresa utiliza para a produção de seu produto ou suprir a necessidade da própria 
empresa. Nos estoques muitas vezes é possível encontrar matérias-primas, 
suprimentos, componentes, materiais em processo ou produtos acabados, que 
geralmente é feito um controle, tanto de processo como de disponibilidade dos itens. 
Geralmente, não é viável providenciar produção ou entrega instantânea aos clientes. 
Para se atingir um grau razoável de disponibilidade de produto, é necessário manter 
estoques, que agem como amortecedores entre a oferta e a demanda. O uso 
extensivo de estoques resulta no fato de que, em média, eles são responsáveis por 
aproximadamente um a dois terços dos custos logísticos, o que torna a manutenção 
de estoques uma atividade-chave da logística. Estoque agregavalor de "tempo". Para 
agregar este valor dinâmico, o estoque deve ser posicionado próximo aos 
consumidores ou aos pontos de manufatura. O número normalmente grande destes 
pontos de estoque e os altos custos associados a manter estes produtos 
armazenados em geral entre 25 e 30% do valor do produto por ano, podendo chegar 
a 2/3 dos custos logísticos. A administração de estoques envolve manter seus níveis 
tão baixos quanto possível, ao mesmo tempo em que, provê a disponibilidade 
desejada pelos clientes, de modo que não falte. 
 
Processamento de pedidos: Os custos de processamento de pedidos tendem a ser 
pequenos quando comparados aos custos de transportes ou de manutenção de 
estoques. Contudo processamento de pedidos é uma atividade logística primária. Sua 
importância deriva do fato de ser um elemento crítico em termos do tempo necessário 
para levar bens e serviços aos clientes. É também a atividade primária que inicializa a 
movimentação de produtos e a entrega de serviços. 
Estas três atividades logísticas colocadas em perspectiva é observada sua 
importância no que pode ser chamado de "ciclo crítico de atividades logísticas". O 
tempo requerido para um cliente receber um pedido depende do tempo necessário 
para entregar o pedido. Como o resultado final de qualquer operação logística é 
prover serviço por conseguir mercadorias para os clientes quando e onde eles 
quiserem estas três atividades são centrais para cumprir esta missão. Por isso, elas 
são chamadas de atividades primárias. 
 
2.1.1 Atividades de apoio logístico 
 
Apesar de transportes, manutenção de estoques e processamento de pedidos 
serem os principais ingredientes que contribuem para a disponibilidade e a condição 
física de bens e serviços, há uma série de atividades adicionais que apoia estas 
atividades primarias. 
 
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Armazenagem: Refere-se à administração do espaço necessário para manter 
estoque. Envolve problemas como localização, dimensionamento de área, arranjo 
físico, recuperação do estoque, projeto de docas ou baias de atracação e 
configuração do armazém. A armazenagem é o conjunto de funções de recepção, 
descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas, pro-dutos 
acabados ou semi-acabados. Riscos de estoque com acidentes, roubo, desastres 
naturais, como chuvas que causam inundações, temporais e vendavais. 
 
A história do José do Egito. 
 
A prisão 
Enquanto esteve preso, José se relacionava com os demais presos, e fez fama 
de intérprete de sonhos, ao mostrar o significado dos sonhos de dois prisioneiros: o 
copeiro-chefe e o padeiro chefe do palácio real, que estavam presos sob acusação de 
conspiração contra o rei. 
Em determinado momento da história, o Faraó teve um sonho em que sete 
vacas magras comiam sete vacas gordas e permaneciam magras. Incomodado com o 
sonho, o Faraó convocou todos os sacerdotes do Egito, porém nenhum deles soube 
interpretar seu sonho. O copeiro-chefe do palácio real, que havia sido perdoado pelo 
Faraó, lembrou-se das interpretações de José a respeito dos sonhos, e falou sobre o 
prisioneiro, que foi chamado e disse que o sonho significava um período de fartura de 
sete anos, seguido de um período de seca igualmente de sete anos, pelo qual o Egito 
passaria. 
 
Manuseio de materiais: Está associada com a armazenagem e também apoia a 
manutenção de estoques. É uma atividade que diz respeito à movimentação do 
produto no local de estocagem - por exemplo, a transferência de mercadorias do 
ponto de recebimento no depósito até o local de armazenagem e deste até o ponto de 
despacho. São problemas importantes: seleção do equipamento de movimentação, 
procedimentos para formação de pedidos e balanceamento da carga de trabalho. 
 
Embalagem de proteção: Um dos objetivos da logística é movimentar bens sem 
danificá-los além do economicamente razoável. Bom projeto de embalagem do 
produto auxilia a garantir movimentação sem quebras. Além disso, dimensões 
adequadas de empacotamento encorajam manuseio e armazenagem eficientes. 
 
Obtenção: É a atividade que deixa o produto disponível para o sistema logístico. 
Trata da seleção das fontes de suprimento, das quantidades a serem adquiridas, da 
programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado. É importante 
para a logística, pois decisões de compra têm dimensões geográficas e temporais que 
afetam os custos logísticos. 
 
Programação do produto: Enquanto a obtenção trata do suprimento (fluxo de 
entrada) de empresas de manufatura, a programação de produto lida com a 
distribuição (fluxo de saída). Refere-se primariamente às quantidades agregadas que 
devem ser produzidas e quando e onde devem ser fabricadas. 
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Manutenção de informação: Nenhuma função logística dentro de uma empresa 
poderia operar eficientemente sem as necessárias informações de custo e 
desempenho. Tais informações são essenciais para correio planejamento e controle 
logístico. 
 
 
2.2 CLASSIFICAÇÃO DAS EMBALAGENS 
 
 
A embalagem possui um impacto significativo sobre o custo e a produtividade 
dentro dos sistemas logísticos. Seus custos mais evidentes se encontram na 
execução de operações automatizadas ou manuais de embalagem e na necessidade 
subseqüente de descartar a própria embalagem. 
A embalagem é visualizada dentro do sistema logístico e seu papel nos 
mercados industrial e de consumo de forma a serem considerados: 
 as três principais funções da embalagem: utilidade e eficiência de manuseio, 
proteção contra avarias e comunicação; 
 materiais de embalagem tradicionais; 
 tecnologias emergentes; 
 implicações ambientais. 
 
O custo da embalagem afeta todas as atividades de logística desde o controle 
de estoque até a forma como são transportadas para que cheguem ao consumidor 
final. 
 
A importância das Embalagens na Logística 
 
Na busca por atender da melhor forma os clientes a exposição dos produtos 
nas gôndolas tendem a ser mais atraentes e informativos, não basta a simples 
exposição se estes produtos não acompanham algumas recomendações impostas 
pelos órgãos que regulam as atividades no setor e de certo que fazem os produtos 
ficarem mais atrativos. 
Portanto as embalagens reúnem alguns elementos considerados necessários 
tais como: “Informações sobre composições nutricionais, prazos de validade, 
fabricante, serviço de apoio ao consumidor, agência reguladora e advertências sobre 
como acondicionar, manusear e manter em local apropriado, etc...”. 
No âmbito da Logística essas embalagens também trazem algumas características 
que facilitam a sua movimentação e estocagem, mesmo que a preocupação seja 
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reduzir os estoques a movimentação de transporte e atividades de carregamento e 
descarregamento nas docas devem ser acompanhadas se certos cuidados e 
acondicionamento das mercadorias para evitar avarias operacionais e outras perdas 
provenientes da má operacionalidade e gestão. 
A embalagem é vista como a reunião de quatro competências fundamentais: 
Marketing, Design, Logística e Meio Ambiente. 
Segundo especialistas a embalagem, vista sob aótica sistêmica, compreende o 
conjunto de operações, materiais e equipamentos utilizados com as finalidades de 
acondicionar, proteger, conservar, transportar e armazenar produtos ao longo das 
diversas Cadeias de Suprimentos. Assim contribui para satisfazer seus respectivos 
integrantes, com ética, com informação, respeito ao meio ambiente, atendendo aos 
direitos do consumidor com custos adequados. 
A logística trata a questão das embalagens da forma que ela merece, sendo 
um recipiente de proteção, agrupamento e facilitador no transporte e armazenagem, 
em logística as mais conhecidas e aplicadas são as embalagens para o consumidor, 
conhecidas como de marketing ou primária, embalagem industrial conhecida como de 
logística ou secundária, embalagem de convenção usada para acomodar os produtos, 
embalagem facilitadora e embalagem de Quinto Nível. Sendo que: 
 
Primárias: Envolvem diretamente o produto, é aquela que os clientes tocam e 
extraem as informações contidas a cerca do produto. 
 
Secundárias: Protegem a primária, geralmente embalagens maiores que compactam 
poucos produtos utilizadas para transporte e manipulação manual, por exemplo caixa 
de chocolate Bis. 
 
Terciárias: Caixas de papelão, madeira e plástico, também muito utilizadas na 
movimentação manual e de transporte, pois compacta em seu interior um maior 
número de produtos. 
 
Quaternárias: Facilitadoras na movimentação, pois concentra um número maior de 
unidades em seu interior. Paletes são exemplos ainda que abertos o perfeito 
acondicionamento de caixas de papelão podem facilitar o deslocamento de lugares ou 
até mesmo a transposição de um lugar a outro. 
 
Quinto Nível: Contêinerizada ou especiais para serem usadas em longas distancias. 
Muito utilizado tanto para transporte internacional de cargas via mares e oceanos e 
também com extensor de “estoques”. 
 
As embalagens além informar a natureza e especificações de cada produto são 
também capazes de protegê-los de avarias de todos os tipos, facilitam a 
movimentação nas docas de carga e descarga e reduzem os espaços ocupados na 
armazenagem, isso só é possível por meio da consolidação que é o montante 
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compactado num mesmo recipiente, mas para que isso seja eficiente vejamos alguns 
materiais utilizados na sua operação. 
São diversos os tipos de materiais usados para acondicionar as mercadorias e 
dependendo do tipo de produto determinado material é mais apropriado que outros, 
pois cada produto tem suas próprias características. Além da proteção, essa 
compactação cria um centro de força sendo possível empilhar as caixas em um 
mesmo local aproveitando melhor o espaço físico tanto no armazém quanto no modal 
de transporte. Os materiais mais usados são: “papelões, plásticos, isopores, 
madeiras”. 
Papelão: Material dos mais utilizados nas operações logísticas, suas 
características principais são: proteger o conteúdo de choques, consolidar um 
montante dentro da caixa e empilhar essas mesmas caixas. 
 
Alcochoamento: Forração dos produtos para proteção no transporte e empilhamento 
em vários tipos de materiais os mais comuns são: plásticos bolhas, isopores, 
papelões e plástico resinite. Paletes: Material utilizado para consolidação de 
mercadorias semelhante a um estrado de madeira, de madeira, ferro, aço ou plástico, 
tem como característica principal facilitar o deslocamento das mercadorias pelos 
macacos hidráulicos e empilhadeiras. 
 
Contêineres: Uma forma de embalagem muito usada para transporte a longas 
distâncias assim como forma de extensão em alguns depósitos, semelhante a caixas 
são construídas em ferro ou aço suas dimensões são padrão e existentes em dois 
tipos sendo desde o modelo convencional até os conhecidos como Reefers 
“contêineres refrigerados”. 
 
Seja qual for a atividade logística a ser executada, as modalidades de 
transporte, o conhecimento das agências, os tipos de embalagens a serem usadas de 
forma eficiente ou os materiais que serão aplicados na proteção dos produtos, tudo 
isso é logística e quanto mais conhecimento a respeito melhor será o planejamento 
elaborado pelos gestores atuantes. 
 
Outro aspecto tem elevado a importância das embalagens, a questão 
Sustentabilidade e Logística Reversa que é o refluxo dessas embalagens, já se fala 
em Logística Verde, um selo que caracteriza as operações sustentáveis e dessa 
forma a elaboração de produtos e a consequente recolha dos descartes é objeto de 
atenção dos atuantes da área. 
No Brasil as embalagens celulósicas detêm 41% de participação, seguidas pelo 
Plástico - 29%, metal - 19%, vidro - 10% e madeira -1%. Ocupamos atualmente o 9º 
lugar no ranking dos países que reciclam papel, o que corresponde a 38,5% da 
produção anual de embalagens celulósicas. As embalagens além de atender as 
necessidades exigidas e ou necessárias e contribuírem para os operadores 
manipularem com mais facilidade é hoje objeto que visa atender as questões 
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ambientais com um conjunto de ações educativas entre empresas e consumidores 
para o seu descarte consciente. 
 
Embalagem para o consumidor com ênfase no Marketing: O projeto final da 
embalagem é mais frequentemente baseado nas necessidades de fabricação e de 
marketing, negligenciando as necessidades de logística. O projeto da embalagem de 
consumo deve ser voltado para a conveniência do consumidor, ter apelo de mercado, 
boa acomodação nas prateleiras dos varejistas e dar proteção ao processo. 
 
Embalagem industrial com ênfase na Logística: Os produtos e as peças são 
embalados geralmente em caixas de papelão, caixas, sacos, ou mesmo barris, para 
maior eficiência no manuseio, são embalagens usadas pra agrupar produtos e são 
chamadas de embalagens secundárias. O peso, a cubagem e a fragilidade das 
embalagens secundárias utilizadas nas operações de linhas de produção determinam 
as necessidades de manuseio e de transportes. As embalagens secundárias devem 
ser projetadas de forma que sua cubagem seja totalmente preenchida para evitar 
avarias. A padronização da embalagem secundária proporcionou substancial redução 
do custo total, bem como a adoção de um sistema de manuseio muito mais eficiente, 
tanto no depósito como na loja varejista. 
 
Proteção contra avaria 
 
As embalagens secundárias apresentam importância relacionada à proteção 
dos produtos contra avarias durante o manuseio e a armazenagem, como também 
protege contra furtos. Para proteger a embalagem contra avarias é necessário 
adequá-la ao produto e selecionar seu material, levando em conta o grau desejado de 
proteção ao produto. 
É proibitivo, no entanto, o custo de proteção total para a maioria dos produtos, 
tendo como fatores determinantes do grau de proteção o valor e a fragilidade do 
produto. A fragilidade de um produto pode ser medida através de testes, tanto do 
produto como da embalagem, com o uso de equipamentos de choque e de vibração e 
seu resultado permite determinar o nível de acolchoamento ou de forração nas caixas. 
O ambiente físico que envolve um produto é o ambiente logístico e ele influencia e é 
influenciado pela possibilidade de avaria. Por este motivo deve ser estudado quanto 
as suas características físicas e aos fatores que o compõem. 
Neste ambiente ocorre a avaria por transporte, armazenagense manuseio. Nos 
depósitos próprios os produtos movem-se para seus destinos num ambiente 
relativamente controlado. Já com transportes fretados os produtos entram num 
ambiente sem controle. Quanto menos controle a empresa tiver sobre o ambiente 
físico, maiores devem ser as precauções com a embalagem para evitar avarias, 
portanto, o ambiente logístico influencia as decisões relativas ao projeto da 
embalagem. 
Existe quatro causas de avarias: as vibrações, os impactos, as perfurações e 
as compressões que podem ocorrer simultaneamente, esteja ele em trânsito ou sob 
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manuseio, como também podem ocorrer falhas no empilhamento que podem causar 
avarias. Fatores externos como temperaturas elevadas, umidade e materiais 
estranhos podem acarretar avarias. Estes fatores externos estão fora de controle 
logístico e afetam o conteúdo das embalagens quando estes são expostos, podendo 
derreter, estragar, empolar, descascar e até fundir-se uns com os outros, perdendo 
cores. 
 
Utilidade e eficiência do manuseio de materiais 
 
A utilidade de uma embalagem está ligada à forma como ela afeta tanto a 
produtividade quanto à eficiência logística. Todas as operações logísticas são 
afetadas pela utilidade da embalagem, desde o carregamento do caminhão e a 
produtividade na separação de pedidos até a utilização do espaço cúbico no 
armazenamento e no transporte. A eficiência do manuseio dos materiais é fortemente 
influenciada pela natureza do produto, pela utilização e pelas características em termo 
de comunicação. Características dos produtos – 
A embalagem dos produtos sob determinadas configurações e as quantidades 
padronizadas contribuem para aumentar a produtividade das atividades logísticas. A 
redução do tamanho da embalagem, por exemplo, pode melhorar a utilização do 
espaço cúbico. O peso pode ser reduzido com alterações do produto da embalagem. 
Substituindo-se garrafas de vidro por garrafas de material plástico, por exemplo, pode 
aumentar significativamente a quantidade de garrafas que pode ser transportadas. 
Cargas unitizadas também possibilita a produtividade das atividades logísticas. 
 
Fixação de cargas: Pode aumentar a possibilidade de avarias se não for 
adequadamente fixada durante o manuseio ou transporte. 
 
Comunicação: É a função para a identificação do conteúdo da embalagem. 
 
Rastreamento: Um sistema de manuseio de materiais com bom nível de controle 
deve ter a capacidade de rastrear o produto no recebimento, na armazenagem, na 
separação e na expedição. O controle de toda movimentação reduz os níveis de 
perda e furto e pode ser muito útil para monitorar a produtividade dos funcionários. 
 
Instruções de Manuseio: Outro papel da embalagem para a atividade logística é 
transmitir instruções de manuseio e de prevenção contra avarias e/ou acidentes. 
 
2.2.1 Unitização 
 
A unitização corresponde à transformação de mercadorias com dimensões 
menores em uma única unidade com dimensões padronizadas, o que facilita as 
operações de armazenagem e movimentação da carga sob a forma mecanizada 
podendo reduzir o congestionamento no ponto de destino. O manuseio dos materiais 
é facilitado pela verificação das mercadorias, em sua entrada e no rápido 
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posicionamento para a separação de pedidos. Há vários tipos de unitização, sendo o 
contêiner o sistema mais avançado. As formas primárias de unitização permitem 
aproveitar a infra-estrutura existente e incluem a utilização de paletes, “marino-slings” 
e mais recentemente o “big-bag”. 
 
Paletes: são plataformas normalmente de madeira, com dimensões padronizadas, 
sustentadas por pés ou vigas do mesmo material, nas quais as mercadorias são 
empilhadas. A altura dos paletes deve ser tal, de modo a permitir a entrada de garfo 
de empilhadeira, mas também não deve ser excessiva para não roubar espaço nos 
compartimentos de carga. No transporte internacional carga e estrado são amarrados, 
de modo a formar um único conjunto, freqüentemente protegido por plástico retrátil 
(shrink-wrap), de modo a tornar a unidade impermeável, assim como dificultar a 
ocorrência de faltas e avarias. Todas as unidades de um embarque têm a mesma 
altura, embora variem segundo diferentes embarques. 
 
Marino-slings: são cintas de material sintético, que formam uma rede, com 
dimensões padronizadas, geralmente utilizadas para sacaria. Dependendo do 
embarque, seguem com a carga até o destino ou apenas até o porão do navio, 
quando são retirados. 
 
Big-Bag: são sacos de material sintético, com fundo geralmente circular ou quadrado, 
utilizados freqüentemente para produtos industrializados em grãos e pós, em 
substituição a sacaria. Permitem o reaproveitamento. O seu custo é superior ao dos 
marino-slings e por isso, em operações de comércio exterior, geralmente, não 
embarcam com a carga. A sua capacidade geralmente é superior à dos marinos-
slings. 
 
Contâiner: Distintamente das demais formas de unitização citadas, o contêiner, que 
segue o padrão internacional estabelecido pela International Organization for 
Standardization (ISO), é um equipamento de transporte, e não apenas uma forma de 
acondicionamento de carga, tendo em vista que é parte integrante das unidades de 
transporte quer sejam vagões ferroviários, veículos rodoviários ou navios. Possui as 
seguintes características: 
- de natureza permanente e desta forma, resistente o bastante para permitir 
utilização repetida; 
- projetados especialmente para facilitar o transporte de mercadorias por uma 
ou mais modalidades de transporte, sem recarregamentos intermediários; 
- equipados com dispositivos que permitem sua pronta movimentação, 
particularmente sua transferência de uma modalidade de transporte a outra; 
- projetado de forma a ser facilmente enchido e esvaziado; 
 
O estudo dos aspectos relativos à construção do contêiner foi iniciado pela ISO 
já em 1961, de modo a determinar padrões internacionais para contêineres de carga. 
Este deve ser construído de tal forma que possa ser transferido de um meio de 
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transporte para outro, de modo a permitir a automatização de sua movimentação, 
assim como a compatibilidade entre os sistemas de transporte nacional e 
internacional de contêineres. A vida útil mínima prevista do contêiner é de oito anos e 
a máxima de doze (dependendo do material utilizado na sua construção) uma vez que 
o contêiner é um equipamento durável e de uso repetitivo. Os dispositivos de canto 
têm um papel essencial, pois graças a eles os contêineres podem ser manipulados 
sem restrições pelos equipamentos intermodais. Constituem-se nas principais peças 
para içamento ou imobilização do contêiner sobre o veículo e no interior do navio. Sua 
resistência e posição padronizadas estão sujeitas e tolerâncias severas 
 
2.2.2 Granéis sólidos, líquidos e neo-granéis 
 
Entende-se por granéis sólidos ou líquidos, todas as cargas não embaladas e 
que assumem a forma dos recipientes onde estão inseridos. Os granéis sólidos, 
transportados por via marítima, incluem basicamente minérios, farelos e grãos 
enquanto os líquidos sãorepresentados, principalmente, por petróleo e derivados. Os 
neo-granéis, por sua vez, são cargas sólidas, homogêneas, embarcadas em grandes 
volumes. Como exemplos, podem-se citar: açúcar ensacado, produtos siderúrgicos, 
CKD (Completely Knock-Down ou Complete Knock-Down), madeiras em bruto ou 
semimanufaturadas, celulose, papel em bobinas, veículos transportados em navios 
Roll-on/Roll-off - Ro-Ro (navios especiais para o transporte de veículos, carretas ou 
trailers etc). Trigo assim como soja, em farelo e grão, são os principais grãos 
comercializados no comércio marítimo de grãos. Geralmente, os navios utilizados 
possuem capacidade entre 50.000 e 75.000 Tonelagem de Porte Bruto - TPB, em 
parte, também, devido às condições dos portos e condições de armazenagem. 
Açúcar, a granel, geralmente é embarcado em pequenos graneleiros (de 12.000 a 
25.000 TPB), enquanto o refinado usualmente é embarcado em “tweendeckers” 
(navios de carga geral), também na mesma faixa, em termos de tonelagem. 
No Brasil, o transporte marítimo de granéis líquidos é muito mais relevante no 
fluxo das importações do que no das exportações, o que explica a utilização de navios 
especializados para o transporte de produtos com características físicas distintas em 
cada sentido de tráfego. 
 
2.2.3 Materiais tradicionais utilizados nas embalagens 
 
Sacos: são embalagens de papel ou de material plástico que dão proteção, na forma 
de embrulhos, podendo conter produtos soltos. São flexíveis e facilmente 
descartáveis. Suas desvantagens são a pouca proteção contra avarias e sua 
impossibilidade para uso com uma grande quantidade de produtos. 
 
Caixas de material plástico de alta densidade: são embalagens com tampa similar 
às caixas de uso doméstico. São rígidas, resistentes e oferecem proteção substancial 
aos produtos. Seus pontos fracos são a inflexibilidade, o peso e a necessidade de seu 
retorno à origem, por motivos econômicos. 
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2.2.4 Tendências Emergentes 
 
A inovação tecnológica deu início ao renascimento da embalagem para fins 
logísticos. As empresas estão pesquisando, cada vez mais, materiais e formas 
alternativas de embalagem menos caras e mais criativas. 
 
Embalagem por acolchoamento: é um tipo de proteção tradicionalmente utilizado 
por empresas de mudanças, é ideal para embalar produtos de forma irregular. As 
vantagens são a ausência de quaisquer materiais de embalagem e de seus resíduos, 
a redução da cubagem e maior facilidade ao desembalar os produtos. 
Embalagens retornáveis: sempre fizeram parte dos sistemas logísticos. Tais 
embalagens geralmente são de aço ou plástico. A decisão de investir num sistema de 
embalagem retornável requer estudo da quantidade de ciclos de embarques e de 
custos de transporte versus custos de compra e descarte de embalagem sem retorno, 
bem como os custos futuros de separar, rastrear e limpar as embalagens para 
reutilização. Os paletes podem ser de madeira, plásticos e refrigerados e exigem 
grandes investimentos, pois se mal construídos podem se desfazer e causar avarias 
nos produtos. Existem estudos para aperfeiçoarem paletes de material plástico e 
refrigerado, uma vez que estes paletes possuem as mesmas funções dos antigos 
paletes de madeira, diferenciando destes por possuírem uma vida útil maior e serem 
mais resistentes. A embalagem shrink-wrap é uma embalagem à vácuo. Ela é 
executada colocando-se uma película pré-esticada sobre a carga unitizada de 
embalagens secundárias, película essa que é encolhida por meio de aquecimento, 
para fazer as embalagens aderirem à plataforma como um volume único. A 
embalagem stretch-wrap é uma embalagem também à vácuo. Ela é executada 
envolvendo-se a carga a uma película plástica esticada, fazendo-se a carga rodar e 
ser envolvida pela película, o que resulta numa carga única, embalada sob pressão 
 
 
2.3 GESTÃO DA CAPACIDADE E DA DEMANDA EM SERVIÇOS LOGÍSTICOS 
 
 
É notório o significativo impacto que o serviço logístico tem sobre a satisfação 
do cliente, uma vez que o resultado de seu esforço é prestar um serviço que atenda e 
até mesmo supere as expectativas dos clientes. Dentre os atributos dos serviços 
logísticos consistentemente apontados como os mais valorizados pelos clientes, 
estão: 
Disponibilidade: a habilidade de atender aos pedidos dos clientes em um 
tempo determinado; 
Entregas no prazo: a habilidade de fornecer os produtos no prazo acordado, 
com pequena variabilidade; 
Comunicações: a habilidade de dar informações rápidas e relevantes a 
qualquer dúvida do cliente; 
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Serviço pós-venda: a habilidade de resolver os problemas que o cliente possa 
vir a ter com o produto adquirido. 
Para atender a estes atributos o prestador do serviço precisa ter capacidade. A 
capacidade é o potencial produtivo de um processo. O número de entregas que 
podem ser feitas em um dia, o número de pedidos que podem ser processados em 
uma hora ou o número de atendimentos que um técnico pode fazer em uma semana 
são exemplos de medidas de capacidade. A capacidade fica determinada pelos 
recursos de que o sistema dispõe para desempenhar suas atividades. Espaço para 
armazenagem, veículos de entrega, investimento em estoque, técnicos para dar 
assistência aos clientes, etc., são exemplos de recursos que determinam a 
capacidade de prestação do serviço logístico. 
A gestão da capacidade em um sistema prestador de serviços é um dos 
principais desafios gerenciais. Para muitos especialistas em temas de serviços, a 
forma como a capacidade é gerenciada pode determinar se um negócio é rentável ou 
não. Isto porque o dimensionamento da capacidade afeta o desempenho da empresa, 
pois tem impacto nos investimentos e nos custos operacionais. Em função de certas 
características dos serviços, a capacidade é perecível, não pode ser estocada. Um 
assento vazio em um avião, uma vez encerrado o check-in do vôo, não pode ser 
estocado para um dia em que a demanda por aquele vôo supera a oferta de assentos. 
Um técnico que apenas tem duas visitas programadas para um dia não pode 
"estocar" suas horas ociosas para outro dia em que o número de solicitações de 
serviço supere sua capacidade de atendimento. 
É possível que o prestador de serviço experimente períodos de ociosidade em 
alguns ou todos os seus recursos e períodos de falta de capacidade de atendimento 
gerando insatisfação dos clientes, má percepção sobre a qualidade de seu serviço, 
vendas perdidas, etc. O equilíbrio perfeito entre oferta e demanda quase nunca é 
alcançado. Um exemplo que se repete a cada ano referente ao escoamento da 
produção de grãos no País comprova a complexidade da questão. Os 
engarrafamentos de até 100 km nas estradas do Paraná, provocando filas que 
chegam a mais de 4000 caminhões congestionando os acessos ao porto de 
Paranaguá cuja capacidade de processamento é de algo em torno de 500 caminhões 
por dia. Caminhões parados durante dias, motoristas irritados, tempo e dinheiro 
perdidos por muita gente, é normalmente o saldo de uma situação indesejável para 
todas as partes envolvidas. Soluções como o descarregamento em armazéns foi a 
maneira encontrada para liberar os caminhões. 
 
2.3.1 PLANEJAMENTO LOGÍSTICO 
 
 
Segundo Campos (2007) num primeiro momento o planejamento logístico deve 
certificar-sedas fontes de informações se são verdadeiras ou não, na medida em que 
há necessidade de acessar informações fidedignas em níveis de velocidade 
condizentes com os requisitos para o devido atendimento requerido pelos processos 
logísticos, com base nos sistemas de informações disponíveis. Deve-se levar em 
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conta informações dos Sistemas de Informações Logísticas (SIL) e um Subsistema de 
Informações Gerenciais (SIG), meios pelos quais se conseguem informações 
relevantes, ou seja, aquelas que são necessárias ao processo da administração da 
logística empresarial. 
No processo de planejamento logístico, deve levar em conta os mais variados 
efeitos decorrentes dessa ligação, observando o controle de todo o processo. 
O objetivo principal do planejamento logístico é prever o comportamento 
mercadológico e adaptar-se a possíveis mudanças com adequada antecedência, e 
não somente estabelecer um processo de reação a alterações de mercado. 
Considerando os riscos, os benefícios, os custos e o retorno sobre investimentos, já 
que sem uma orientação de planejamento, a organização é simplesmente executada 
pela onde de eventos ao invés de influenciar a forma de tais eventos. 
 
 
2.3.2 ESTRATÉGIAS PARA GESTÃO DA CAPACIDADE EM SERVIÇOS 
 
Existem duas estratégias básicas para gerenciar a capacidade em serviços. A 
primeira consiste em "perseguir" a demanda. Se a demanda sobe, a capacidade 
sobe; se a demanda diminui, a capacidade também diminui. Trata-se de uma 
estratégia apropriada para serviços onde a sazonalidade é acentuada ou a flutuação 
da demanda é muita intensa e imprevisível. Sua adoção é indicada em processos 
intensivos em mão-de-obra abundante e pouco especializada e onde os investimentos 
em recursos físicos são mínimos. 
A segunda estratégia consiste em fixar a capacidade em um nível capaz de 
atender um determinado percentual da demanda máxima esperada. É a estratégia de 
nível de serviço. A decisão sobre o percentual deve levar em conta o tipo de serviço, 
o quanto os clientes estão dispostos a pagar pela disponibilidade, o quanto significa a 
falta de capacidade e o custo da ociosidade dos recursos quando a demanda é 
inferior ao nível de capacidade fixado. Assim, por exemplo, uma empresa preparada 
para atender em 24 horas todos os pedidos que chegarem até as 18 horas do dia 
anterior necessita uma capacidade superior a outra que diz que atende em 24 horas 
apenas os pedidos provenientes de determinada área geográfica. Certamente a 
primeira empresa dispõe de mais recursos, sejam eles pessoas, veículos ou 
tecnologia. Seu custo estrutural deve ser maior, mas talvez isto lhe dê a possibilidade 
de atender clientes mais exigentes, dispostos a pagar pela disponibilidade do serviço. 
Como todo serviço é constituído de processos, é possível que para determinado 
processo seja indicada a utilização da estratégia de acompanhamento da demanda e, 
para outro, o mais viável seja fixar a capacidade. As duas estratégias têm vantagens 
e desvantagens e o gerente esclarecido procurará, em quase todos os casos, afastar-
se dos dois extremos. A figura 8.1 ilustra graficamente as duas estratégias básicas 
para gerenciar a capacidade em serviços. 
 
 
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Figura 8.1: Estratégias básicas para gerenciar a capacidade em serviço 
 
 
No caso de serviços logísticos, a estratégia de acompanhamento da demanda 
tem limitações evidentes. Não é economicamente viável estar continuamente 
investindo e desinvestindo em instalações, equipamentos, pessoal, etc. Assim, a 
estratégia de nível de serviço é a mais indicada e o problema consiste então em 
decidir que percentual da demanda máxima esperada a empresa quer atender. Se a 
decisão é ter capacidade para atender o pico da demanda, isto significa assumir os 
custos de ociosidade nos períodos de demanda normal. Esta opção pode ser 
justificada quando as margens obtidas por ocasião da demanda máxima compensam 
o custo da baixa utilização nos períodos normais. Por outro lado, uma decisão por um 
nível de serviço inferior a 100% também pode ser sábia. A empresa assume que estar 
preparada para atender a totalidade da demanda é mais caro do que ela ganharia ao 
atender o percentual excedente sobre o nível decidido. 
 
 
2.3.3 TRABALHANDO A CAPACIDADE 
 
O gerente de um serviço tem mais poder para trabalhar a oferta do que a 
demanda. Afinal, a oferta fica dimensionada a partir dos recursos da empresa e, 
obviamente, tais recursos são variáveis controláveis pela gerência. 
 
2.3.3.1 Mecanismos para gerenciar a capacidade 
 
Serviços móveis/distribuir a capacidade em locais especiais: A flexibilidade 
de locação pode aumentar a utilização das instalações, alocando dinamicamente o 
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fornecimento dos serviços mais perto da demanda potencial. É útil quando a demanda 
varia geograficamente por um período de tempo. 
Compartilhamento de capacidade, inclusive com competidores: Quando é 
necessário investir em equipamentos caros cuja capacidade é superior a 
necessidade, pode-se pensar em compartilhar seu uso com outras empresas que 
passam por situação semelhante. 
Tecnologia para economizar tempo: Pode aumentar significativamente a 
eficiência das instalações e aumentar a capacidade do sistema. Os códigos de barras 
e suas múltiplas aplicações constituem um bom exemplo de economia de tempo em 
operações de armazenagem. Já nas operações de transporte, os softwares de 
roteirização são um ótimo auxílio na otimização dos tempos de entrega ao programar 
eficientemente a coleta e entrega de encomendas. 
Pré-processamento de pedidos: A natureza de alguns serviços permite a 
execução de certas tarefas antes que o serviço seja realmente executado. Essas 
etapas pré-processadas constituem um "buffer" para enfrentar as horas de pico. A 
possibilidade do pré-processamento está altamente correlacionada com o grau de 
padronização dos produtos e processos. Muitas empresas de serviço usam o pré-
processamento da 
informação para reduzir o tempo de serviço. 
Padronizar as operações em determinados períodos, inclusive eliminando 
certas atividades: Se a capacidade é escassa em alguns períodos, fazer um estudo 
das atividades que mais consomem capacidade e verificar oportunidades de 
padronizá-las. Algumas inclusive podem ser temporariamente eliminadas. 
Aumentar o quadro de funcionários e/ou empregar mão de obra em tempo 
parcial: é uma alternativa útil em alguns tipos de operações de serviços. Muitas 
empresas contratam mão de obra temporária para enfrentar a alta demanda nos 
últimos meses do ano. O ciclo do pico de demanda varia de acordo com o tipo de 
negócio que pode corresponder a certas horas do dia, certos dias da semana, certas 
semanas do mês ou certos meses do ano. A utilização de mão de obra em tempo 
parcial pode ser uma opção quando os picos de demanda ocorrem de uma forma 
previsível e consistente. A contratação temporária de mão de obra é um exemplo de 
estratégia de capacidade acompanhando a demanda. 
Empregados multifuncionais: uma vez que um sistema de serviços pode 
envolver a realização de atividades que requerem

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