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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO ENGENHARIA CIVIL ERIVAM IVALDO DE OLIVEIRA GEOVANNA AMARAL JEFFERSON SANTOS DA SILVA MARCELO TERTULINO DE OLIVEIRA OLIVELTON SALOMÃO FREIRE RESUMO DE CAPÍTULO LIVRO - INTRODUÇÃO A HIDRÁULICA, HIDROLOGIA E GESTÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS São Paulo 2018 ERIVAM IVALDO DE OLIVEIRA GEOVANNA AMARAL JEFFERSON SANTOS DA SILVA MARCELO TERTULINO DE OLIVEIRA OLIVELTON SALOMÃO FREIRE RESUMO DE CAPÍTULO LIVRO - INTRODUÇÃO A HIDRÁULICA, HIDROLOGIA E GESTÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS capítulo 10, páginas 161 a 169 do livro Introdução a Hi- dráulica, Hidrologia e Ges- tão de Águas Pluviais, John E. Gribbin, 3a ed., 2009. São Paulo 2018 2 1 RESUMO Tempo de concentração Após determinar o tamanho da bacia de drenagem, precisamos encontrar o Q (vazão) para depois calcular o tempo de concentração ( TC ) da gota mais distante até a saída do escoamento ( Exutório). Vertente é o caminho seguido pela gota que esta mais distante, mesmo não estando tão longe é a que mais gastará tempo para escoar. O escoamento sobre o solo, é o mais simples, nunca passa de 30 metros, pois acaba em um escoamento mais concentrado, ele é lento porque é a água caindo e escoando sobre o pavimento. É calculado por nomógrafo ou equação empírica.. O escoamento concentrado raso é aquele que forma pequenos regatos, como são maiores, o escoamento aumenta, aumentando assim a velocidade. O tempo para esse escoamento é determinado por nomógrafo empírico. O escoamento de um curso d´água é o último e mais rápido que ocorre ao longo da vertente, seu tempo é calculado pela equação de Monninaz. É importante lembrar que nem todas as bacias de drenagem possuem os três tipos de escoamento ao longo da vertente. As vezes em um mesmo local com diferentes declives será necessário calcular dois tempos para determinar o tempo total de escoamento. Precipitação A curva cai sem regras e isso não ajuda em nossos projetos. Nos últimos 100 anos, nos Estados Unidos estão elaborando uma análise detalhada sobre a chuva. O escritório norte americano da china publicou o atlas da frequência de chuvas dos Estados Unidos ( techinical Paper 40) que mostra em mapas as chuvas esperadas no país. O relatório mostra a duração ( de 30 minutos até 24 horas) e o período ( de 1 a 100 anos ). Uma precipitação é descrita pelo número de polegadas de chuva ( intensidade ) junto com sua duração ( frequência ). A mesma intensidade de chuva com frequências diferentes causa escoamento com velocidade diferentes. Frequência das Precipitações Capítulo 1. RESUMO 3 A probabilidade de ocorrência é descrita pelo termo período de retorno. Seria o cálculo de polegadas e sua duração em um determinado período de tempo. Portanto vale lembrar que as intensidades das precipitações é um fenômeno e nos estudos encontramos os tipos de geografia do local. A análise estalítico usada para determinar a frequência da precipitação baseia-se em minucioso estudo, muito detalhado do passado de determinado local, onde são analisados todos os acontecimentos e o porque ocorrem. Em um estudo de 100 anos, por exemplo, alguns anos não são citados, por ser um estudo muito extenso são colocadas apenas as precipitações mais severas, porém existem estudos anuais, onde são citadas maiores ocorrências de chuva por se tratar de um menos período. Analisar 100 anos é diferente de analisar 1 ano, que é diferente de analisar 1 mês, mas os estudos nos auxilia para vermos o todo e encontrar possíveis saídas para diferentes problemas, então é importante estudar e analisar tudo, desde a precipitação até o seu escoamento. Hidrogramas de Escoamento Hidrograma é a relação do escoamento e o tempo para um determinado evento de chuva. Essa informação é muito útil para fazer os gráficos em cima dos estudos realizados. O estudo do Hidrograma de Escoamento é feito pelo escoamento da água da chuva, porém parte dessa água é perdida por meio da infiltração, da evaporação, de alagamentos na superfícies e evapotranspiração ( perda de vapor de água das plantas para a atmosfera ), a que sobra da chuva, a parte que não se perde é chamada de precipitação efetiva e se transforma em escoamento. A chuva é perdida em dois processos: perdas iniciais onde a água se perde em alagamentos no solo e absorção feita pela superfície. A infiltração no solo vai diminuindo com o passar da chuva, porque o solo se torna mais saturado ocorrendo menores infiltrações. Os hidrogramas se diferenciam por vários fatores ( quantidade de chuva, padrão de chuva, tempo de concentração, características físicas da bacia de drenagem ). Temos duas categorias para calcular hidrogramas para cada bacia de drenagem em uma tempestade: - Hidrograma de medição direta: usada para grandes bacias hidrográficas onde uma ou mais estações de medições são empregados para registrar hidrogramas reais para cada grande precipitação durante um número de anos, esses dados juntamente com as informações sobre chuvas são analisadas e aplicadas para qualquer chuva prevista. Capítulo 1. RESUMO 4 - Hidrograma Sintítico: Usado para pequenas bacias de drenagem quando não há informação sobre medição de escoamento, assim devemos projetar um método razoável de chuva sem experiência de escoamento real no lugar. Hidrograma Unitário Os hidrogramas sintéticos e de medição direta são elaborados com o uso do hidrograma unitário. Apresentado por 1K. Shermam (1932) é definido como um hidrograma resultante de uma precipitação efetiva (descontando suas perdas) caindo sobre a bacia de drenagem em uma unidade de tempo. A unidade de precipitação efetiva é 1 polegada (no sistema inglês de unidades) e 1 milímetro no SI. A unidade de tempo é variável (mas geralmente é um quinto). Para cada bacia de drenagem, existe um diferente hidrograma unitário, que estará relacionado com o processo de escoamento da chuva. Porém todos possuem um atributo em comum: a área abaixo da curva (no gráfico) representa o volume total de escoamento, que por sua vez é igual a 1 polegada multiplicada pela área da bacia de drenagem. Nos últimos anos vários métodos foram elaborados, onde observaram e incluem tempo de concentração (TC) e tempo de retardamento da bacia (L) resultando em L= 0,6tc, mas essa forma não termina por aí, existem mais suposições feitas que incluem: - A precipitação é constante durante todo o tempo (mesmo que a intensidade varie isso não compromete, apenas simplifica a avaliação). - A precipitação é distribuída de maneira uniforme sobre a bacia de drenagem (quando a bacia é pequena não encontramos problemas, se ela for grande, a solução é dividi-la em sub- bacias para assim simplificar os cálculos a serem realizados. - Dois ou mais hidrogramas unitários marcados no mesmo eixo de tempo podem ser combinados para formar um hidrograma resultante usando a superposição (onde cada precipitação produz um hidrograma unitário de magnitude e formas iguais, porém separados por um valor tempo igual ao tempo unitário). Em resumo, após elaborar o hidrograma unitário para uma determinada bacia de drenagem, podemos calcular todos os padrões para qualquer quantidade de precipi- tação multiplicando o número de polegadas da precipitação efetiva pelo hidrograma unitário.(JOHN E. GRIBBIN, ) 5 Referências JOHN E. GRIBBIN. Introdução a Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais, 3a ed., 2009. [S.l.]. Folha de rosto RESUMO Referências
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