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BUROCRACIA NAS LICITAÇÕES
Professora: MAISA SANDRA DE SÁ BEZERRA
Aluno: IGOR GUERRA DE MENDES
RESUMO 
	O presente artigo tem como proposta principal apresentar uma pesquisa observando o relevante benefício da otimização do processo licitatório do AMRJ-243. O método utilizado pela Marinha do Brasil, para compra de materiais, possui características prejudiciais à administração, tais como: procedimentos repetitivos, protocolos mal aplicados, demora no desenvolvimento e acúmulo de excessivo de papéis. É abordado à necessidade de reduzir as dificuldades burocráticas navais, tendo como propósito facilitar a realização de aquisições e sua colaborarão para o progresso da administração naval. É abordado ainda, com o intuito de reduzir questões burocráticas, a necessidade da delegação de competência e as vantagens do trabalho em equipe. Tendo em vista a necessidade da melhoria do processo licitatório, foram feitas pesquisas com bibliografias relacionadas à burocracia da administração, além de consultas dos próprios regulamentos oficiais internos, na legislação e na Constituição Federal. Esta pesquisa, a ser entregue ao Curso de Bacharel em Administração pela Universidade Estácio de Sá, apresenta as características do local estudado, alguns de seus processos, dificuldades e sugestões às quais podem auxiliar no desenvolvimento futuro da instituição.
Palavras Chave: processo, compra, burocracia, licitação
1-INTRODUÇÃO 
O tema deste artigo foi escolhido com base na necessidade de maior agilidade nos procedimentos para compra de materiais em determinada seção a ser analisada ao longo deste estudo. A burocracia, que pela teoria de Max Weber deveria ser uma ferramenta de auxílio aos gestores para que fossem executados processos sem falhas, tornou-se um empecilho com seus protocolos rígidos e processos repetitivos. A Marinha do Brasil é uma instituição pública da administração direta subordinada ao Poder Executivo, suas diretrizes são baseadas em regulamentos antigos e a modernização de procedimentos é algo que acontece de maneira lenta, pois enquanto a tecnologia evolui, as regras permanecem e as novas tecnologias nem sempre são compatíveis com as normas em vigor. Baseado nesta situação surge à necessidade de simplificar o andamento dos processos licitatórios dentro do Arsenal De Marinha Do Rio de Janeiro. O capítulo dois observará as características do local estudado, colocando em evidência alguns processos voltados área em questão, a ligação entre os diferentes setores e o referencial teórico, que inspirou e baseou todo o trabalho. A partir destes pontos, notar-se-ão duas questões principais, que são a quantidade de documentos gerados para efetuar um simples pedido de compra e a necessidade do trabalho em equipe para auxiliar na celeridade do processo. No terceiro capítulo serão aprofundadas as questões problema, verificando-se os fatores a elas relacionados e posteriormente, serão levantadas hipóteses de melhoria para os processos, buscando assim mais eficiência e um melhor ambiente de trabalho. Este tema tem relevância social e governamental. Pois a aceleração na compra de produtos e serviços para as obras (os processos fim da oficina), não só seriam concluídas com rapidez, mantendo com maior eficácia a prontidão dos navios de guerra da Marinha do Brasil e ainda seria exemplo de melhoria a ser seguido por toda a administração pública. A questão de delegar é algo maior do que transferência de função é um estilo de liderança que estimula o crescimento do subordinado, influenciando-o a almejar posições maiores, enquanto o chefe, mesmo mantendo a responsabilidade consigo, tem sua carga laboral reduzida pelo auxílio de um subordinado que possa responder em sua ausência. O capítulo quatro abordará as considerações finais da pesquisa. Nele serão abordados os principais pontos observados a partir das referências que inspiraram esta pesquisa e as conclusões tomadas a partir do tema observado. Nele também será aprofundada a relevância do assunto demonstrando as melhorias que as sugestões propostas trariam a Administração Pública. 
2 – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
	Devido ao fato de o Arsenal ser uma Organização Militar e com base nos critérios de segurança da informação, serão expostos alguns departamentos e processos fictícios com o intuito de resguardar a instituição.
O AMRJ-243, dentre outras divisões do Arsenal, se divide em setores Burocráticos e produtivos. São Burocráticos: AMRJ-243A-Adjunto de contratos; AMRJ-2430-Secretaria; AMRJ-24392-Setor de material. São produtivos: AMRJ-2431-Seção de reparos de máquinas elétricas; AMRJ-2432-Seção de controles; AMRJ-2433-Seção de instalações e reparos navais; AMRJ-2434-Seção de provas; AMRJ-2435-Seção de serviços complementares; AMRJ-2436-Seção de montagem e AMRJ-2439-Seção de programação de obras.
Os setores da divisão buscam operar em harmonia, tendo cada seção a sua função definida. O 2431 é responsável pelos reparos elétricos das máquinas; o 2432 cuida da área de metalurgia, corte e solda; 2433 possui as seções de eletrônica e eletromecânica; 2434 é responsável pelos submarinos, baterias e motores cc(corrente contínua); 2435 cuida da manutenção do prédio, onde se localiza a divisão; 2436 reparos mecânicos e 2439 tem o controle das obras em andamento para distribuição aos setores. Os setores 2430, 243A e 24392 são administrativos e prestam apoio logístico aos produtivos. 2430-secretaria concentra todas as mensagens tramitadas pela divisão, e possui o controle da força de trabalho pertencente na divisão. O 243A-adjunto de contratos oficializa todo tipo de compra para a oficina em conjunto com o 24392 e com o encarregado da divisão, através do processo licitatório. Todavia, compra de material para uma entidade governamental não é tarefa fácil. Ao conhecer o ambiente trabalhado, nota-se lentidão no andamento do processo, pois são impressos inúmeros documentos diariamente e entregues ao encarregado para solicitar variados trabalhos. A divisão atende inúmeras obras simultaneamente e há reuniões diárias sobre o andamento delas com o chefe do departamento e as gerências que assessoram o Diretor do Arsenal. Enquanto o encarregado do AMRJ-243 se faz presente aos briefing’s diários, as documentações relativas aos contratos e licitações acumulam-se em sua mesa, saindo de lá, apenas mediante sua assinatura. Com base em tais dificuldades, este artigo terá como objetivo principal simplificar o processo licitatório no AMRJ-243 e verificar no que isso melhoraria a administração naval. Como objetivos secundários, demonstrar alguns dos processos adotados pelo AM-243 para atender a demanda de obras pertinentes à divisão, e como os executores podem colaborar com a administração, buscar e evidenciar pequenas falhas que ocorram no dia a dia e que atrapalham no andamento dos processos e tentar neutralizá-las procurando harmonizar o convívio entre administrativo e operativo sugerindo possíveis soluções introduzindo um pequeno projeto de melhoria com o intuito de acelerar o andamento do processo analisado. 
2.1- PROCESSOS
O AMRJ-243 é a divisão responsável pela manutenção de motores elétricos, geradores, controladores, disjuntores e painéis elétricos de navios e submarinos em geral. Em conjunto com a parte operativa, os setores burocráticos prestam apoio aos produtivos elaborando contratos, pesquisando, comprando e fornecendo materiais necessários para o andamento das obras.
(CHIAVENATO, 2006, p.152)Todas as organizações são diferentes em seus objetivos, em seus propósitos, mas são essencialmente semelhantes na área administrativa. Todas elas exigem uma reunião de muitas pessoas que devem atuar em conjunto e se integrar em um empreendimento comum.
	Qualquer empresa deve ser vista como um organismo vivo, onde cada órgão possui uma função, formando sistemas que trabalham em conjunto dando origem ao corpo completo. Foi um pensamento semelhante a este que fez a escola de relações humanas contrariar a abordagem burocrática, dando ênfase ao indivíduo, o meio onde ele trabalhae suas relações com o grupo, visando o trabalho em equipe em vez de focar, inicialmente, no processo desconsiderando o indivíduo.	
As Gerências citadas no capítulo anterior são setores de apoio ao Diretor do Arsenal e trabalham como intermediárias entre os navios e as divisões que comandam as oficinas. O Arsenal possui nove Gerências, uma para cada classe de navio. 
	Ao constatar necessidade de algum tipo de reparo, o departamento, do navio, responsável pelo equipamento a ser reparado entra em contato com um representante da gerência vinculada a este e solicita o serviço a gerência. Que, por sua vez comunicará a oficina especializada para fazer a obra. As obras são projetos regidos por um contrato interno que especifica a quantidade de horas a serem cumpridas para a realização da desta. Com o contrato assinado a Divisão é responsável pela execução do trabalho enquanto a Gerência, pela supervisão.
Os reparos executados pela oficina podem ocorrer tanto a bordo, quanto dentro da oficina. Considerando que o equipamento a ser reparado seja um motor elétrico, após a tramitação explanada no parágrafo anterior, o equipamento vai para a oficina. Quando chega, é recebido pela expedição, onde ficam registradas as características do motor e os dados do responsável por ele. Em seguida, ele é encaminhado à sala de provas, onde são efetuados testes para identificação de peças e sistemas defeituosos e qual serviço será necessário para que o reparo seja efetuado. O equipamento é levado ao setor responsável pela área específica, mecânica ou elétrica, a fim de realizar a manutenção. Na execução do reparo, ao surgir à necessidade de matéria prima para a obra, o responsável pela aquisição é a oficina que está executando o projeto. É feita uma listagem de materiais sobressalentes que será encaminhado para o setor de material que verificará a disponibilidade do material solicitado em seus paióis que ficam espalhados estrategicamente pelo Complexo Naval da Ilha das Cobras ou se o mesmo precisará ser orçado com empresas parceiras.
	As dificuldades enfrentadas por quem trabalha no processo de compra da divisão geraram a necessidade de estudar este assunto, buscando um meio para acelerar o seu andamento. 
Como foi citado anteriormente, caso não haja o material nos paióis, é elaborado um orçamento com valores de no mínimo três empresas distintas e anexado a uma RN (Requisição de Numerário), junto a uma justificativa para a solicitação. Estes são impressos em quatro vias e são encaminhadas ao encarregado do AMRJ-243, que avaliará a necessidade de compra. Estando o encarregado de acordo, a RN é enviada ao gestor financeiro que verifica a disponibilidade de recursos para compra do material, com autorização do gestor. A RN vai para o setor de obtenção e lá ficará aguardando até a compra do produto. Após a conclusão da compra, de acordo com a prioridade dada pelas divisões, ele será posteriormente distribuído às divisões solicitantes. Fatores como a disponibilidade do material no estoque da empresa, a rapidez que será realizada a entrega e os descontos que forem disponibilizados pela mesma, serão primordiais na hora da escolha do orçamento vencedor da requisição.
A compra de material pode levar de semanas até meses para ocorrer, pois depende de variáveis difíceis de controlar. Ao realizar o pedido, o chefe de divisão compara com outros pedidos e verifica quanto às prioridades da oficina, o gestor de compra faz o mesmo, porém em nível departamental. Quando o pedido chega ao setor de obtenção, há outros pedidos de outros departamentos e então este passa a aguardar na fila.
A verba pública é baseada em um orçamento anual, este é dividido ao longo dos 12 meses do ano. A necessidade de compra deve ser avaliada conforme o orçamento de acordo com as prioridades e a necessidade de serviço. Para cada departamento, em seguida, por divisão.
	As figuras abaixo representam modelos dos documentos citados anteriormente. Junto aos modelos haverá uma breve definição de sua função.
Figura 1: Modelo de Justificativa para Requisição de Numerário
Fonte (BRASIL M. D., 2008)
Este documento que acompanha a RN é a justificativa, nela devem constar: dados pertinentes a obra em questão; se o material a ser comprado é, ou não programado para estoque; os dados da divisão requerente; e a assinatura do requerente. 
 Figura 2
 
Fonte: (BRASIL M. D., 2008) 
	A tabela orçamentária é desenolvida após a pesquisa de preços, que na Marinha pode ser feita através das seguintes fontes: Comprasnet (o site de compras da União), nele estão presentes a grande maioria das empresas que possuem contrato de compra e venda com o Governo; histórico de compras da oficina (caso a divisão tenha adquirido algum produto semelhante nos ultimos seis meses, solicita-se, a empresa vendedora, um novo orçamento); busca em lojas da região; e caso ainda seja necessário procurar, Mercado livre. Após a procura, seleciona-se os três menores preços do mercado, para o produto e é elaborada uma tabela apontando as empresas com tais valores para análise do Gestor de compras.
Figura 3: Modelo de Requisição de Numerário
	
	Fonte: (BRASIL M. D., 2008)
	Esta é a requisição de Numerário, que em conjunto com a justificativa e a tabela orçamentária, utilizada a fim de solicitar de verba para compra de material. Ela é impressa em quatro vias, ficando uma com o setor requerente, uma com o encarregado de divisão, outra com o Gestor de compras e a última vai para a obtenção, onde o material é adquirido.
2.2-BUROCRACIA
	(CARVALHO, 2010)Evidencia em seu artigo que segundo Max Weber (1864-1920):
Na burocracia, "[...] rege o princípio de áreas de jurisdição fixas e oficiais [...]", hierarquicamente ordenadas, cujo desempenho segue regras gerais, mais ou menos estáveis e que podem ser aprendidas. A atividade burocrática pressupõe um treinamento especializado e a plena capacidade de trabalho do funcionário. Tal atividade se baseia ou se cristaliza em documentos escritos (WEBER, 1971, p. 229-231).
	Denota-se que a função da Burocracia seria regulamentar todos os processos de uma empresa, hierarquizar o grupo e, assim, cada indivíduo teria sua função definida e claramente percebida. Tal modelo é adotado no serviço público nacional, fato evidente nas Forças Armadas onde sua base é hierarquia e disciplina.
	Na teoria Burocrática, o foco é o processo. As regras são específicas, não cabendo contestação. A função deste sistema é possuir o mínimo possível de falhas, pois cada parte do processo conhecerá a sua função, os objetivos são claros e cada ação é registrada, assim qualquer erro pode ser percebido, havendo possibilidade de reparação. 
	No Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro todo serviço é protocolado. As obras começam após ser gerado um documento, o qual regulamentará a obra, no AMRJ-2439, precedido de um delineamento feito pela gerência, responsável por intermediar o pedido do navio (cliente) que solicita determinado reparo. O material utilizado para os trabalhos efetuados no AMRJ-243 fica armazenado no AMRJ-24392 (setor de material). À medida que os setores produtivos da divisão necessitem de um material ou ferramenta para o processo a ser realizado, é solicitado ao AMRJ-24392 através de um PM (Pedido de Material).
	Ao receber um PM, o setor verifica no SIMAM (Sistema de Informação de Materiais do Arsenal de Marinha) se o produto é programado para estoque. Caso seja, verifica-se a possibilidade de já estar reservado; caso não esteja, será fornecido em até 48 horas úteis.
	Caso o material não esteja disponível, inicia-se o processo de compra. O AMRJ-24392 faz uma pesquisa orçamentária buscando preços para o mesmo produto em no mínimo três empresas distintas, e elabora uma planilha com o orçamento concluído. Em seguida, é elaborada uma RN (Requisição de Numerário) onde o setor solicita verba para a compra do produto solicitado. A RN depois de emitida é encaminhada ao Encarregado do AMRJ-243 para avaliar o valor e a necessidade de compra; caso ele estejade acordo, esta será encaminhada ao gestor de compras do Arsenal, o qual verificará a disponibilidade financeira para tal compra. Autorizada a compra, a requisição é enviada para o setor de obtenção que irá efetuá-la. Produto adquirido, o Setor de Material o recebe e repassa ao setor solicitante.
	O Arsenal possui o SIMAM, que protocola todo produto comprado por ele e usa também um software chamado SIS-AMRJ que protocola todo documento gerado internamente. Ao fazer uma RN, deve-se registrá-la no SIS-AMRJ, logo em seguida elaborar um documento onde todas as partes interessadas no trâmite devam assinar e deixar um parecer em forma de comentário. Juntamente com estes dois documentos é elaborado mais um que servirá como recibo que acompanhará toda a documentação até o próximo destinatário, o qual assinará e devolverá ao remetente. O destinatário, quando for dar sequência ao trâmite deverá imprimir outro recibo semelhante ao citado anteriormente.
	A Marinha do Brasil possui também um programa chamado SIGDEM que tramita documentos oficiais por meio eletrônico, com assinatura digital e criptografados. Todavia, só alguns são transmitidos assim, a grande maioria continua sendo emitida através de meio físico. 
2.3 DIFICULDADES DO PROCESSO
	Como qualquer outro órgão governamental, a compra de produtos e serviços se dá por meio de processo licitatório de acordo com a lei 8.666/93
(BRASIL, 1993)Art. 1o  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
	A Lei em questão regulamenta todo o processo de compra na administração pública. Tem por objetivo: obras, seguros, compras, alienações, locações, entre outros. Tem princípios expressos comuns: legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, expressos específicos: vinculação ao instrumento convocatório, julgamento objetivo e também possui princípios implícitos: abjudicação, formalismo e fiscalização popular. Em regra, todo contrato público deve seguir estes princípios.
	Para modalidade de compra a lei regulamenta as seguintes modalidades: concorrência, convite, tomada de preços, concurso, pregão, consulta e regime diferenciado de consulta (RDC). Para venda: Leilão.
Todavia, para que o processo licitatório ocorra, ele depende das dificuldades presentes no burocrático. Por exemplo, ao elaborar a RN o emissor imprime quatro em vias, juntamente com a justificativa e a planilha orçamentária, antes de encaminhar ao encarregado. Quando o encarregado assina, uma via fica com ele, outra com o emissor as restantes seguem o trâmite. Para segui-lo são emitidos, um documento de despacho e uma espécie de recibo que é assinado pelo próximo a receber. O recibo assinado é arquivado pelo emissor e quando a RN tramita novamente é feito o mesmo processo. Este recibo existe em meio físico e eletrônico, pois é feito um registro que cataloga todo o trâmite através da rede. As falhas evidenciadas neste processo são o acúmulo de papel arquivado e o espaço ocupado pelos arquivos. Outro problema na execução destes processos é que cada peça, no trâmite burocrático, é única e são escassos os casos de delegação de competência, assim na ausência de uma autoridade o processo para, demorando ainda mais a sua execução.
2.4-REFERENCIAL TEÓRICO
	O projeto apresentado baseou-se em três referenciais teóricos distintos: a instituição com suas características, regras e costumes; a lei que regulamenta todo o sistema; e a teoria com a opinião de autores sobre a burocracia na Administração.
A Marinha do Brasil é instituição federal, permanente e baseada na hierarquia e na disciplina; é uma instituição tradicional, com um estatuto próprio. Suas normas são anteriores a evolução tecnológica o que dificulta atualizações e modernizações, pois algumas mudanças não estariam presentes no regulamento, e caso determinada alteração fuja ao padrão naval, não seria facilmente aceita. O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, maior complexo de tecnologia militar da América Latina, é referência no País baseado em seu histórico com a construção de navios de guerra e submarinos. Entretanto, com a crise financeira que assola o Brasil, a verba destinada para construção e manutenção dos meios navais foi reduzida, diminuindo assim os investimentos em tecnologia e inovação. Enquanto isso, os navios de guerra correm o risco de ficar obsoletos por falta manutenção.
Em relação à lei, na área de logística, a compra de materiais se dá por processo licitatório. Este é regulamentado pelo art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal onde diz que a lei de licitação destina-se a garantir a observância do, entre outros, princípio constitucional da isonomia. A seleção da proposta mais vantajosa para a administração é a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. Existem também casos de dispensa ou inexigibilidade de licitação, no caso de calamidade pública, ou guerra declarada, por exemplo, pode-se dispensar licitação, pois a prioridade é a segurança da nação. 
Sobre a teoria relacionada à Gestão da Cadeia de Suprimentos, tem como objetivo apresentar os diversos componentes e decisões da atividade que a envolve, não apenas os setores de uma organização, mas a comunicação e a integração entre diferentes organizações que interagem com o propósito de produzir e transportar materiais, desde as etapas iniciais até o consumidor final. Mais do que isso, hoje em dia é essencial se preocupar com a cadeia de transporte de materiais voltados à manutenção com a logística reversa de produtos e embalagens descartados. A Logística integra uma série de etapas que devem ser observadas para estruturação do fluxo de suprimentos, seja em uma organização ou no Estado como um todo. Tais como: o planejamento anterior; nas licitações, seu alinhamento com as estratégias, planos e projetos setoriais com orçamentos; a coordenação entre os órgãos e entidades governamentais; a integração com a gestão de estoques; a análise de oportunidades de obtenção de ganhos de eficiência e economicidade junto ao mercado; o enquadramento nas modalidades de licitação; o uso do poder de compra; os processos de recebimento e gestão do desempenho dos fornecedores; e tratamento da informação e indicadores. Ao gerir um conjunto de processos em sequência, estudando cada um deles é possível perceber toda a questão logística funcionando em conjunto: começando pela idéia de um projeto, o delineamento do material necessário, a pesquisa de mercado, a aquisição, produção e uso do material produzido. 
Todo gestor precisa implantar um método a ser utilizado pela sua equipe. Ao longo da história existiram várias maneiras de se administrar, houve a administração científica, clássica, humanística, neoclássica, burocrática e gerencial, entre outras. O Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, com o intuito de melhorar o serviço público no Brasil, buscou fazer uma reforma administrativa a fim de desburocratizar o serviço público. No entanto, hoje, mais de 20 anos depois a burocracia se faz presente nas Forças Armadas através de processos dificultosos e sistemas ineficazes.
3-ANÁLISE DO PROBLEMA
3.1-RETRABALHO E APEGO AO ARCAÍSMO
	Considerando os fatos evidenciados nos capítulos anteriores, denota-se a rigidez da burocracia, protocolando cada etapa e a claradefinição da função de cada parte integrante dos processos. Pois a burocracia visa à eficiência da execução do trabalho, determinando rotinas específicas se esquecendo dos executores, pois ao focar no processo, a gestão burocrática ignora o fato de um funcionário estar realizando tarefas repetitivas que poderiam ser facilitadas caso algumas mudanças ocorressem. Contudo, percebe-se que as normas burocráticas não acompanham o avanço da tecnologia. Apesar de cada setor possuir pelo menos um computador e a grande maioria ser ligado em rede, os setores permanecem emitindo documentos físicos e assinaturas manuais. Para cada pedido é emitido um documento, onde se registra a assinatura de todas as partes integrantes presentes no trâmite, juntamente a outro documento que serve como um recibo que é produzido toda vez que o pedido passa de um lugar para outro. Estes recibos são guardados nos arquivos de cada remetente. A interligação via intranet é pouco utilizada, basicamente para sistema de registro eletrônico, mas os arquivos físicos permanecem.
Conforme observou Fernando Henrique Cardoso (1996: A10), “a globalização modificou o papel do Estado... a ênfase da intervenção governamental agora dirigida quase exclusivamente para tornar possível às economias nacionais desenvolverem e sustentarem condições estruturais de competitividade em escala global”.
	Caso haja alguma falha na produção de algum destes documentos, toda a papelada volta ao remetente inicial para que ele retifique e retome o trâmite, novamente, desde o começo. 
Estas documentações ficam arquivadas nas secretarias das divisões por um período aproximado de 36 meses. Posteriormente são encaminhadas à secretaria geral, que detém toda documentação emitida no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, onde são selecionadas de acordo com sua relevância para permanecerem em arquivos ou serem incineradas. Mudanças nestes procedimentos dificilmente ocorrem, pois já existe uma tradição em manter o padrão de continuidade.
	Enquanto as salas dos setores administrativos se sobrecarregam de pilhas de arquivos e recibos, a eventual ausência da autoridade no local (não por faltar ao trabalho, mas porque assinar documentos não é a única função de um encarregado de divisão) atrasa o andamento do processo. Assim, enquanto ele está realizando outras tarefas relativas ao seu cargo, a decisão sobre determinadas ações é somente dele.
(CARVALHO, 2010, MOTTA, 1999) [...] O Ministro Adylson Motta, do Egrégio Tribunal de Contas da União, em decisão proferida em novembro de 1999, esclarece a matéria, discorrendo que
O apego a formalismos exagerados e injustificados é uma manifestação perniciosa da burocracia que, além de não resolver apropriadamente problemas cotidianos, ainda causa dano ao Erário, sob o manto da legalidade estrita. Esquece o interesse público e passa a conferir os pontos e vírgulas como se isso fosse o mais importante a fazer. Os princípios da proporcionalidade e razoabilidade acarretam a impossibilidade de impor consequências de severidade incompatível com a irrelevância de defeitos.
	O acúmulo de papeis na mesa do encarregado causa atraso no andamento da obra, pois a partir do momento que ele é o único competente a autorizar aquisição de material, cabe ao restante da equipe, apenas aguardar a sua disponibilidade.
3.2 SUGESTÕES
Para estas problemáticas foram desenvolvidas duas sugestões, a tramitação de documentos por meio eletrônico e a delegação de competência. 
A Marinha do Brasil utiliza, para a tramitação de alguns documentos, o SIGDEM. Ele funciona da seguinte maneira: através dele emiti-se o documento, ele gera um protocolo e depois de concluído pode ser tramitado de maneira semelhante a um e-mail. Todavia, diferente do e-mail comum, o SIGDEM ao ser produzido é especificado um trâmite, descrevendo uma sequência predeterminada de receptores e os mesmos recebem o documento conforme esta lista. Outra peculiaridade do programa é possuir prazo para resposta, aquele que recebe uma mensagem pelo software não pode ficar com ela guardada na sua caixa de entrada por muito tempo, devendo respondê-la em um prazo predeterminado.
	A idéia proposta seria desenvolver um software que exercesse uma função semelhante, ou adaptar o existente para o processo licitatório. A intenção seria de que quando o encarregado do Setor de Material fizesse uma solicitação, ela seria encaminhada por meio eletrônico, aparecendo uma notificação no computador do chefe de divisão e este teria um prazo para recusar ou enviá-la ao gestor de compras, que posteriormente, também receberia o pedido com semelhante restrição de tempo. Ele então executaria sua parte no processo e passaria o pedido ao setor de obtenção para efetuar a compra, dentro da ordem de prioridades do local. 
	 A possibilidade apresentada teria vantagens logísticas, econômicas e ambientais.
 Tem-se como logística: uma maior celeridade no processo. Pois um pedido que leva semanas ou até meses para ser executado, seria visualizado por toda cadeia processual em questão de dias, pois toda a papelada do trâmite antigo seria dispensada, sendo impresso apenas o contrato final para que a compra seja efetuada. Pode-se verificar também, que com os arquivos eletrônicos, há maior disponibilidade de espaço físico devido à redução dos arquivos de papel. A questão econômica pode ser notada pelo fato de que, com o trâmite eletrônico diminuem-se os custos com aquisição de papel, cartuchos de tinta e evitaria o consumo desnecessário de documentos físicos.
Por fim, ao reduzir o consumo de folhas, a instituição estará ajudando a cuidar do meio ambiente, pois menos árvores precisariam ser derrubadas para a produção de papel.
	A desvantagem percebida no estudo foi o fato de que não possuir uma cópia física das documentações emitidas seria uma segurança a menos. Pois, assim, caso haja algum incidente no sistema, os registros eletrônicos poderiam ser perdidos. Portanto, há necessidade de backup dos dados. Pores, documentos físicos estão propensos a incêndios ou outras tragédias naturais, ou seja, ambos podem se perder. Desta maneira, percebe-se que nesta situação a desvantagem citada é na realidade uma precaução, a qual já existe com o arquivamento de documentos físicos e no caso de tal modernização, ficariam em HD’s ou na rede. 
	Para este tipo de arquivo as precauções a serem tomadas seriam o local de armazenamento dos Hardwares, pois equipamentos eletrônicos não delicados e requerem cuidados, tais como proteção contra calor excessivo ou umidade.
	A dificuldade de trabalhar com um software não é apenas quanto ao cuidado com armazenamento, mas também há necessidade de capacitar os usuários do sistema. Pois, se o usuário não se adaptar ao programa, as limitações no processo permanecerão. Os fluxogramas abaixo representam um comparativo do trâmite atual com a situação hipotética sugerida. 
	Figura 4: Fluxograma da Situação Atual
	A imagem acima representa a atual situação do processo licitatório no AMRJ-243. Onde é notória cada fase apresentados com emissão documentos físicos e processos repetitivos, em cada setor há vários arquivos acumulando papel e em cada função há apenas um indivíduo para responder. Na ausência deste indivíduo, o processo para. Portanto a necessidade de delegar competências e do trabalho em equipe. Contudo este, ainda, não é o caso.
	Os setores representados na imagem situam-se em prédios diferentes e em variados pontos da ilha das cobras (local onde se localiza o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro). Àquele que for transmitir esta documentação terá que andar aproximadamente 2000 metros toda vez que lhe for ordenado.
Figura 5: Fluxograma do Processo colocando a sugestão em prática
	Na idéia acima proposta, todo o processo é realizado por meio digital. O solicitante faz o pedido, encaminha e todo o trâmite ocorre sem que ninguém saia do lugar. Podendo ser visualizado por toda cadeia hierárquica instantaneamente.
Ao analisar os dois casos apresentados à cima, nota-se que a primeira situação apresentaum processo robusto, a qual é necessária a utilização de muita papelada e demanda semanas até que o pedido chegue ao setor de obtenção. Assim, como todo o trâmite é corrido por meio físico, depende da presença do receptor, horários específicos, dias específicos caso o pedido volte ao remetente para algum ajuste, o trabalho reinicia com as mesmas limitações.
	Enquanto isso, no segundo exemplo percebe-se um método mais simples. A ideia é um programa completo onde o usuário possua uma carteira eletrônica, onde ele tenha acesso à verba disponível para os projetos de interesse da divisão para definir suas prioridades sem demora. O software também funcionaria da seguinte maneira: durante o trâmite, quaisquer dos stackholders do projeto teriam um número de protocolo a fim de acessar o trâmite, para verificar o andamento do pedido.
	Como citado anteriormente, o encarregado de uma divisão possui inúmeras funções além de assinar documentos, portanto seria viável a autorização de um auxiliar que possa responder na sua ausência a fim de que o processo não pare. A vantagem da delegação de competência é a continuidade, pois sempre haverá alguém para dar segmento. Tal estratégia também estimula a confiança e aprimora o trabalho em equipe.
	Sobre delegar, não foram evidenciadas desvantagens significativas, mas critérios a serem considerados. É necessário confiança, comprometimento e inteligência interpessoal. Pois na falta destes, haverá desvantagens, tais como conflitos internos e resultados aquém do esperado.
4-CONSIDERAÇÕES FINAIS
4.1-SOBRE A INSTITUIÇÃO
Esta pesquisa teve como objetivo principal buscar meios para simplificar a burocracia no processo de compra de produtos e serviços no ambiente naval de uma divisão de oficinas do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Primeiramente, a partir da visão da instituição foi percebido o rigor de uma organização militar ao se seguir à risca o trâmite licitatório. Este sofre com a lentidão de procedimentos que poderiam ser modernizados como o citado anteriormente, entretanto para modernizar um sistema é necessário inicialmente, revisar as regras, pois como são muito antigas, dependendo da alteração, perder-se-ia o padrão naval. É notória, também a necessidade de uma visão de trabalho em equipe, a fim de possibilitar a delegação de competências, pois alem de facilitar o trabalho e agilizar processos, também acrescentaria confiança entre membros do grupo e incentivaria os subordinados a almejarem níveis superiores focados na liderança, sempre visando trabalhar de maneira prática, para que haja fluidez no desenvolvimento dos projetos.
4.2-SOBRE A LEI
	A Lei 8.666/93 especifica todas as regras voltadas para licitações e contratos, como questões de inexigibilidade ou dispensa; ou, também a maneira que deve ser elaborado o edital de uma licitação, sendo os mais importantes para esta atividade científica: como funciona um pregão eletrônico e os requisitos que as empresas devem possuir para fazer assinar contrato com a administração pública, tais como a preferência por empresas nacionais, localidade, custo-benefício, entre outras. Internamente, na administração naval, existe a SGM-102 (BRASIL M. D., 2008) que regulamenta o procedimento de gestão de suprimentos na Marinha do Brasil.
	Além de qualquer artigo, quem decidir trabalhar nesta área deve ter domínio sobre estes conhecimentos, pois é uma função de interesse público, a transparência da instituição depende de um trabalho bem feito. 
4.3-SOBRE A TEORIA
	A base teórica desta pesquisa foi evidenciada através dos preceitos de Gestão de Processos, logística e da Teoria Geral da Administração. No livro do professor Chiavenato, são notórias as variadas teorias administrativas e dentre elas, a Humanista que se contrapõe a Weberiana; no artigo: “As disfunções da Burocracia”, de Débora carvalho são citados nomes consagrados para contrapor a teoria burocrática e por fim o artigo do economista Luiz Carlos Bresser Pereira do ano de 1996 que descreveu a reforma administrativa do setor público feita pelo Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. O trabalho destes autores foi fundamental para o entendimento sobre os mecanismos que articulam o funcionamento da gestão Pública atual e que neste artigo foram expostos sobre o aspecto naval, evidenciando as dificuldades encontradas no cotidiano de uma organização militar.
4.4-DA RELEVÂNCIA DO ASSUNTO
	Este artigo buscou aproximar teoria e realidade apresentando o processo licitatório desde a necessidade de um material até sua liberação para compra. Para um futuro administrador, a relevância de tal conhecimento é fundamental à compreensão do funcionamento da “máquina pública”; para o meio acadêmico é relevante a compreensão dos fatos do cotidiano no serviço público para atrair interesse de futuros servidores; e para o governo, são hipóteses de melhoria em seu sistema.
	O problema apresentado não seria totalmente resolvido com as sugestões propostas. Todavia, a aplicação destas ajudaria e facilitaria o procedimento, acelerando o processo. Para isto, é necessário interesse governamental de, investir em novas tecnologias e em capacitação dos funcionários. Também é preciso interesse dos servidores para se adaptar ao um novo sistema. Quanto à questão da delegação de competências, não importa demasiada preocupação com capacitação, mas consciência. Pois, quando duas ou mais pessoas ocupam juntas distintas funções e precisam dividir responsabilidades, é necessário ter espírito de equipe e confiança, para que só assim a organização possa evoluir.
	Por fim, ao analisar cada ponto deste texto, percebe-se que a importância deste assunto é muito mais ampla do que facilitar a execução de um processo ou trabalhar em equipe. Existe o fator social. A liquidez de uma empresa, a competência de um gestor, o bom uso da verba pública são fatores do interesse de toda sociedade. 
5-REFERÊNCIAS

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