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Questões de ética profissional

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1 - Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, porém o empregador não cumpriu com as obrigações trabalhistas decorrentes da dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação trabalhista pleiteando as verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa CORRETA:
		
	
	d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da indispensabilidade do advogado.
	
	a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao princípio da indispensabilidade do advogado.
	
	c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior. 
	
	b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários mínimos é facultativo o patrocínio por advogado.
	
Explicação: 
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a melhor alternativa para o cliente.
A  regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado para atuar em juízo, ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n. 9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI 1.539/DF e ADI 3.168/DF, respectivamente) que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114).
	2 - Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia:
		
	
	d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal.
	
	b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais;
	
	a)Consultoria, assessoria e direção jurídica;
	
	c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal
	
Explicação: 
As atividades da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados devidamente inscritos nos quadros da OAB.
São atividades da advocacia: atos judiciais e extrajudiciais.
¿Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I ¿ a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais
II ¿ as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas¿
A impetração de habeas corpus não é atividade privativa da advocacia em qualquer instância ou tribunal.
	
3 - Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. A interpretação conforme ao STF exclui da atividade privativa da advocacia:
		
	
	postulação nos Juizados Especiais Civeis e Criminais, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
	
	postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	postulação nos Juizados de Pequenas Causas, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
 
	
	impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
	Explicação: 
Em ADI 1.127-8, o STF confirmou que  na atividade privativa do advogado não se inclui: os feitos em Juizados Especiais Civeis e Federais Civeis, além da impetração de habeas corpus. nesse sentido, exclui-se a palavra "qualquer" expressa no  inciso I do art. 1° do EOAB. Não há dispensabilidade em Juizados Especiais Criminais ou Juizados Especiais Federais Criminais.
	4 - Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do advogado, ponderando que "A indispensabilidade do advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa constitucional de acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse sentido, há dispensabilidade do advogado: 
		
	
	nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
	
	nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular;
	
	nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data.
	
	nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância);
	
	nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus.
	
Explicação: 
A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no Habeas corpus.
	5 - A obrigatoriedade do visto do advogado em atos constitutivos de pessoa jurídica, sejam contratos sociais ou estatutos, decorre do Estatuto da Advocacia (Lei 8.906, de 4 de julho de 1994), que dispõe sobre o exercício da profissão de advogado. Sobre esta obrigatoriedade é correto afirmar:
		
	
	há dispensabilidade do visto para as Microempresas e empresas de pequeno porte.
	
	há dispensabilidade do visto para sociedades anônimas.
	
	há dispensabilidade do visto para as sociedades limitadas.
	
	Há dispensabilidade do visto apenas para o empresário individual
	
	há dispensabilidade do visto para as sociedades empresárias em geral.
	
Explicação: 
O fundamento da questão encontra-se no art. 1°, § 2°, EOAB c/c LC 123/2006, art. 9°, § 2°.
	6 - (XXIV Exame OAB/2017/adaptada) - Tânia, advogada, dirigiu-se à sala de audiências de determinada Vara Criminal, a fim de acompanhar a realização das audiências designadas para aquele dia em feitos nos quais não oficia. Tânia verificou que os processos não envolviam segredo de justiça e buscou ingressar na sala de audiências no horário designado.
Não obstante, certo funcionário deu-lhe duas orientações. A primeira orientação foi de que ela não poderia permanecer no local se todas as cadeiras estivessem ocupadas, pois não seria autorizada a permanência de advogados de pé, a fim de evitar tumulto na sala. A segunda orientação foi no sentido de que, caso ingressassem na sala, Tânia e os demais presentes não poderiam sair até o fim de cada ato, salvo se houvesse licença do juiz, para evitar que a entrada e saída de pessoas atrapalhasse o regular andamento das audiências.
Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Ambas as orientações violam os direitos assegurados, pelo Estatuto da OAB, ao advogado, pois Tânia possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências, bem como de se retirar a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz.
	
	Apenas uma orientação viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB e no Código de Ética e Disciplina.
	
	A primeira orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tânia possui o direito de permanecer, mesmo que de pé, na sala de audiências. Todavia, a segunda orientação coaduna-se com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitos normatizados no Estatuto da OAB.
	
	Nenhuma das orientações viola os direitos assegurados ao advogado, pois se coadunam com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não contrariando, por si sós, direitos normatizados no Estatuto da OAB.
 
	
	A segunda orientação dada pelo funcionário viola os direitos assegurados ao advogado, pois Tânia possui o direito de retirar-se a qualquer momento, indepentemente de licença do juiz, da sala de audiências. Todavia, a primeira orientação coaduna-se com o poder-dever do magistrado de presidir e evitar tumulto no ato judicial, não violando, por si, direitosnormatizados no Estatuto da OAB.
	Explicação: 
É assegurado ao advogado o livre acesso e ingresso em todos os órgão judiciários e locais públicos em todo o território nacional, como fóruns, sessões de tribunais, audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviço notariais e de registro, delegacias e prisões, mesmo fora do expediente, enfim, local em que tenha de estar presente para o exercício da advocacia. Também lhe é assegurada a prerrogativa de ter livre acesso aos recintos da assembleias ou reuniões de interesse de seu constituinte, mediante apresentação de procuração (art. 7º, VI, da Lei n. 8.906/1994).
Também constitui prerrogativa, inserida no inciso VII, a permanência do advogado em pé ou sentado em qualquer local acima citado, podendo retirar-se do recinto quando desejar.
	7 - (Exame de Ordem - adaptada) Juliana é integrante da equipe de recursos humanos de certa sociedade anônima, de grande porte, cujo objeto social é o comércio de produtos eletrônicos. Encontrando-se vago um cargo de gerência jurídica, Juliana organizou processo seletivo, tendo recebido os currículos de três candidatas. A primeira delas, Mariana, é advogada regularmente inscrita na OAB, tendo se especializado em Direito Penal. A segunda, Patrícia, não é graduada em Direito, porém é economista e concluiu o doutorado em direito societário e mercado de capitais. A terceira, Luana, graduada em Direito, foi aprovada no exame da OAB e concluiu mestrado e doutorado. É conselheira de certo tribunal de contas estadual, mas encontra-se afastada, a pedido, sem vencimentos. Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Apenas Luana poderá exercer a função de gerência jurídica.
	
	Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana e Luana poderão subscrever os atos privativos da advocacia.
	
	Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana poderá subscrever os atos privativos da advocacia.
	
	Apenas Mariana e Luana poderão exercer a função de gerência jurídica.
	
	Apenas Mariana poderá exercer a função de gerência jurídica.
	
Explicação: 
Patrícia não é graduada em Direito, logo não é advogada. Luana está incompatibilizada com a advocacia porque trabalha no TCE e a licença não afasta a incompatibilidade - art. 28, § 1° EOAB. A resposta é apenas mariana na  forma do art. 7° do RG e art. 1°, II, EOAB.
	A 8 - Assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	O estagiário regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no EOAB em conjunto com advogado.
	
	No exercício da profissão o advogado é inviolável por seus atos.
	
	O advogado é indispensável à administração da justiça e no seu ministério provado, presta serviço público e exerce função social.
	
	    os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados ou contadores.
	
	O exercício da atividade de advocacia e a denominação advogado são privativos dos inscritos na OAB.
	
Explicação: 
O fundamento está no art. 1º, § 2º do EOAB em que a lei fala apenas no visto de advogados.
	
	
	9 - Atualmente, uma pessoa - que não é Advogado - pode defender os seus interesses em juízo pessoalmente, isto é, sem constituir um Advogado? 
		
	
	(b) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus;
	
	(c) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus, bem como na Ação Popular, na Reclamação Trabalhista, nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e no Mandado de Segurança
	
	(a) Não pode, em hipótese alguma;
	
	(d) Só pode fazê-lo nos casos de impetração de habeas corpus, de Reclamacão Trabalhista, dos Juizados Especiais (Cíveis e Criminais) e da Justiça de Paz.
	Explicação: 
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a melhor alternativa para o cliente.
No regime da Lei 9.099/95, como se sabe, nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes têm capacidade postulatória, podendo comparecer pessoalmente no processo, sem que estejam representadas por advogados, bacharéis em Direito regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil; nas causas acima daquele valor, a assistência é obrigatória (art. 9°). Na Lei 10.259/01, que instituiu os Juizados Especiais na Justiça Federal, se aplica o mesmo princípio do citado art. 9° da LJE, porquanto o seu art.10 estabelece que ¿As partes poderão designar por escrito representantes para a causa, advogado ou não¿. Essa disposição, não conflitando, antes, harmonizando-se com aquela, tem incidência no âmbito dos Juizados Federais nas causas de valor não excedente a vinte salários mínimos.
	10 - Acerca da atividade de advocacia, assinale a alternativa incorreta:
		
	
	A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, inclusive os que exigem poderes especiais.
	
	O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de 15 dias, prorrogável por igual período
	
	Não se inclui na atividade privativa de advocacia a  impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.
	
	São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB.
	
	São atividades privativas da advocacia as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
	
Explicação: 
Conforme o art. 5, seus parágrafos do EOAB combinado com o art. 7° , inciso VI, d, EOAB.
	
11 - Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - Lei no 8.906/1994.
		
	
	 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico.
	
	É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual.
	
	São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB.
	
	Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites geográficos do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB
	
	A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia.
	
Explicação: O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia.
	12 - (2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível,
		
	
	habeas corpus e mandado de segurança
	
	habeas data e mandado de injunção.
	
	habeas corpus
	
	habeas corpus e ação popular
	
	mandado de segurança.
	
Explicação: 
Conforme expressa o art. 1° § 1°,  do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. Mandado de segurança e ação popular exigem  a presença do advogado.
	13 - Assinale a alternativa que apresenta uma informação CORRETA:
		
	
	no seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social.
	
	Os advogados públicos não integram a OAB.
	
	o estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar todos os atos previstos no Estatuto da Advocacia e da OAB, na forma do Regulamento Geral, isoladamente ou em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste, com carga horária de 250h.
	
	o advogado que renunciarao mandato continuará, durante os 15 (quinze) dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo.
	
	no processo judicial, o advogado contribui na postulação de decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador, mas seus atos não constituem múnus público.
	Explicação: 
O  fundamento da questão encontra-se no art. 2°, §§ 1° e 2°, EOAB. A carga horária do estagio profissional é de 30h e o prazo da renúncia é de 10 dias.
	
	
	14 - XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. 
		
	
	Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. 
	
	Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente. 
	
	Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. 
	
	Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. 
	Explicação: 
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis.
	
	15 - Advogado público da Defensoria do Estado X realiza atos de advocacia em favor de uma empresa  de direito privado na área de cosméticos. Assinale a opção correta sobre os atos proticados pelo defensor:
		
	
	são anuláveis porque foram realizados no âmbito da incompatibilidade.
	
	são válidos porque os advogados públicos  não podem advogar contra a fazenda que os remunera.
	
	são nulos porque foram realizados no âmbito do impedimento.
	
	são válidos porque os advogados públicos advogam privadamente sem restrição.
	
	são nulos porque os advogados públicos são incompatíveis com a advocacia.
	
Explicação: 
Os advogados públicos são advogados, inscritos na OAB na forma do Prov. 114/2006. Estão na categoria de impedimento, advogam com restrição. Os defensores públicos atuam exclusivamente no âmbito da defensoria Pública na  defesa dos necessitados.
	
	16 - (VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o exercício da atividade advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para contratação por empresa de grande porte, sendo esse um dos documentos essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado pela participação anual mínima em:
		
	
	seis petições iniciais civis.
	
	quatro peças defensivas gerais.
	
	três participações em audiências.
	
	cinco atos privativos de advogado
	
	cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado.
	
Explicação: 
O fundamento está no art. 5° do RGOAB
	
17 - (XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alice, advogada, em audiência judicial, dirigiu a palavra de maneira ríspida a certa testemunha e ao magistrado, tendo este entendido que houve a prática dos crimes de injúria e desacato, respectivamente. Por isso, o juiz determinou a extração de cópias da ata e remessa à Promotoria de Justiça com atribuição para investigação penal da comarca. Considerando a situação narrada, a disciplina do Estatuto da OAB e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre as manifestações de Alice, proferidas no exercício de sua atividade profissional, é correto afirmar que: 
		
	
	podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a imunidade profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, já que a Constituição Federal consagra a incolumidade da honra e imagem.
	
	não podem constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, mas esta, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, não compreende o desacato, sob pena de conflitar com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional.
	
	as hipóteses de imunidade profissional também abarcam o crime de calúnia.
	
	não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal.
	
	não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas podem caracterizar crime de desobediência. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal, com a ressalva ao delito de desobediência, a fim de não conflitar com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional.
	Explicação: 
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿.
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no ordenamento jurídico pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador¿).
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: (1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.).
	
	18 - Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem
		
	
	apresentar os dados do contador responsável. 
	
	permitir a participação de outros profissionais liberais. 
	
	conter o visto do advogado
	
	indicar o advogado que representará a sociedade. 
	
Explicação: O fundamentoestá no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG
	19 - Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94:
		
	
	Os integrantes das Procuradorias da Justiça;
	
	Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
	
	Da Procuradoria da Fazenda Nacional
	
	Os vinculados à Defensoria Pública
	
	Os Integrantes da Advocacia Geral da União;
	
Explicação: 
Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo.
	
20 - Assinale a opção correta:
		
	
	São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem os limites de impedimento legal. 
	
	Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil.
	
	Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território nacional desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB.
	
	A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas atividades privativas da advocacia. 
	
	As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. 
	Explicação: 
são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB
	21 - Por força de lei federal foi criada a autarquia Rodovias Turísticas . Durante a sua estruturação, a chefia imediata indicou Rui da Silva, servidor público federal e Bacharel em Direito, gerenciar o respectivo setor jurídico que incluiria seis advogados cujos cargos ainda seriam preenchidos após o devido concurso público. No entanto, a indicação foi questionada pela advogada Claudia, com base no EOAB, por ausência de requisito legal. Tem razão, a advogada, em sua manifestação?
		
	
	Não, porque se trata de ato discricionário do ocupante do cargo executivo imediatamente superior.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	Sim, porque o gerenciamento de setor jurídico é atividade privativa da advocacia.
	
	Não, porque um bacharel em Direito possui todos os conhecimentos necessários para exercer a função, principalmente porque haverá advogados para exercerem atividades privativas da advocacia.
	
	Sim, pois até Bacharel em Direito deve antes comprovar idoneidade moral para ocupar cargo de direção em paraestatal.
	Explicação: 
Conforme o art. 7° do RGOAB.
	
	22 - O Bacharel em Direito, após aprovação no Exame de Ordem, deve apresentar cópia do diploma para sua inscrição nos quadros do Conselho Seccional do seu do´micílio profissional. Caso ele não tenha sido expedido a tempo, segundo as normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB:
		
	
	ocorrerá a inscrição provisória como advogado.
	
	pode apresentar certidão de conclusão com histórico escolar.
	
	deve obter permissão especial do Conselho Seccional.
	
	não poderá ocorrer a inscrição até expedido o diploma.
	
	Nenhuma das respostas anteriores.
	Explicação: 
O fundamento está no art. 23, do RGOAB
	23 - Um advogado regularmente inscrito na OAB-PA foi contratado por uma empresa no Maranhão, para representá-la em diversas ações judiciais em curso naquele estado. Considerando que também continuará a exercer a advocacia no Pará, assinale a opção correta acerca da situação de tal advogado junto à OAB-MA e quanto ao exercício da sua profissão. 
		
	
	O advogado deverá transferir sua inscrição para a OAB-MA.
	
	O advogado deverá promover uma inscrição suplementar na OAB-MA
	
	O advogado deverá comunicar à OAB-MA sua intervenção profissional naquele estado, não devendo, entretanto, promover nenhuma inscrição nessa Seccional
	
	O advogado pode representar a empresa no Estado do Maranhão, sem necessidade de promover qualquer inscrição e nem de comunicar a OAB-MA sua intervenção.
	
Explicação: 
A inscrição principal deve estar atrelada ao domicilio profissional do futuro advogado, ou seja, no Conselho Seccional do referido domicilio, podendo requerer transferência para outra Seccional em caso de mudança de domicilio profissional. No caso em que o advogado atue com habitualidade em outro território diferente da sua Seccional, deverá solicitar mais uma inscrição. Caracteriza habitualidade a atuação do advogado em mais de 5 (cinco) causas anuais (artigo 26 do RGOAB). Cabe ressaltar que a inscrição suplementar dá direito ao advogado nova carteira com número específico da seccional referida. Poderá o advogado ter quantas inscrições desejar, desde que suporte o pagamento das anuidades de cada uma.
	24 - Leia atentamente as afirmativas abaixo:
I -  A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB somente pode ser suscitada por advogados regularmente inscritos na OAB ou pelas autoridades competentes.
II -  O estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho Seccional perante o qual se localize seu curso de graduação, ou onde possua seu domicílio.
III - A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio profissional.
Sobre as afirmativas acima é correto afirmar:
		
	
	III
	
	I e III 
	
	II
	
	II e III
	
	I 
	
Explicação: 
 A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB pode ser suscitada por qualquer pessoa. O estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho Seccional perante o qual se localize seu curso de graduação. A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio profissional. Essas são as regras previstas no EOAB para inscrição nos quadros da OAB.
	
	
	25 - Um advogado inscrito na OAB/MG trabalha para a Construtora LLL LTDA, motivo pelo qual representa a empresa cliente em processos em diversos lugares: 3(três) ações em Coxim (MS) 2(duas) ações em Maracaju (MS) 3(três) ações em Piraí do Sul (PR) 2(duas) ações em Curitiba (PR) 1(uma) ação em Irati (PR). Ademais, são 8(oito) recursos especiais, originários de Minas Gerais, tramitando no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília (DF). Quantas inscrições suplementares está ele legalmente obrigado a promover? 
		
	
	2 (duas)
	
	1 (uma)
	
	3 (três)
	
	Nenhuma
	
	4 (quatro)
	
Explicação: 
O advogado que tem sua inscrição principal em um determinado Estado pode solicitar inscrição suplementar em qualquer outro Estado no qual faça mais de cinco intervenção judicial, é o que dispõe o art. 10 do EAOAB no seu 2º: Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. (...) 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano .
	
	
	26 - O artigo 1.º do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (EOAB) prevê que é atividade privativa da advocacia a ¿consultoria, assessoria e direção jurídicas¿. Dentre as opções abaixo, marque a incorreta.
		
	
	Consultoria, assessoria e direção jurídicas somente podem ser anunciadas por advogado(a) regularmente inscrito(a) nos quadros da OAB.
	
	A gerência de setor jurídico de empresa de qualquer natureza somente pode ser ocupada por pessoa não inscrita na OAB com permissão expressa do Conselho Seccional respectivo.
	
	O gestor do setor jurídico de empresa de qualquer natureza deve estar regularmente inscrito nos quadros da OAB, sob pena de exercício irregular de atividade profissional.
	
	Qualquer pessoa pode comunicarà OAB situação de violação à norma referida.
	
	Empresas privadas, públicas e paraestatais estão sujeitas à norma do art. 1º do EOAB.
	
Explicação: 
O fundamento está no art. 1° do EOAB combinada com art. 7° do RGOAB.
	
27 - FRANCISCO MENDES, com domicílio profissional na cidade do Rio de Janeiro e inscrito, apenas, na OAB-RJ, vai patrocinar uma Ação Cível de seu Cliente na Comarca de Juiz de Fora Estado de Minas Gerais. - Pergunta-se: O que deve fazer Francisco Mendes para legitimar tal patrocínio naquela Comarca? 
		
	
	Francisco Mendes pode patrocinar aquela ação na Comarca de Juiz de Fora-MG, sem inscrição e sem qualquer comunicação à OAB-MG
	
	Francisco Mendes pode patrocinar aquela ação na Comarca de Juiz de Fora - MG, sem inscrição na OAB-MG, mas desde que comunique o patrocínio à OAB-MG (diretamente ou através da subseção de Juiz de Fora);
	
	Francisco Mendes terá que fazer uma inscrição suplementar na OAB-MG;
	
	Francisco Mendes terá que fazer a transferência de sua inscrição para a OAB-MG;
	
Explicação: 
O fundamento legal está no art. 10, §§ 1° e 2° do EOAB. Como bnão ultrapassou o limite legal de 5 atos por ano, não precisará de inscrição suplementar.
	
	28 - Para a inscrição como advogado é necessário:
		
	
	ser maior de 35 anos.
	
	todas estão incorretas.
	
	ter realizado residência jurídica por, pelo menos, dois anos.
	
	ter sido estagiário por, pelo menos, um ano.
	
	diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada;
	Explicação: 
Segundo o ESTATUTO DA OAB: Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: I - capacidade civil; II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV - aprovação em Exame de Ordem; V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; VI - idoneidade moral; VII - prestar compromisso perante o conselho.
	29 - Sobre o exercício das atividades privativas da advocacia, é INCORRETO afirmar que: 
		
	
	Não se conhece de recurso subscrito apenas por estagiário de Direito, nem pode este subscrever, sozinho, emenda à petição inicial.
	
	O patrocínio de interesses de terceiros junto ao INPI, constituindo advocacia, somente é permitido aos inscritos nos quadros da OAB. 
	
	o estagiário poderá assinar sozinho petição de juntada de documentos.
	
	O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar, em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste, atos privativos de advocacia. 
	
	Se a procuração outorga poderes ao estagiário regularmente inscrito na OAB, é válida a intimação pela imprensa feita apenas em seu nome. 
	Explicação: 
O estagiário possui uma inscrição limitada na OAB a certos atos previstos no art. 29, § 1° do EOAB. Ele não poderá tomar ciência de prazo.
	30 - O advogado poderá cancelar sua inscrição e posteriormente desejar retornar aos quadros da OAB. Aponte a alternativa incorreta quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição nos quadros de advogados de Seccional competente.
		
	
	Idoneidade moral.
	
	Prestar compromisso perante o Conselho.
	
	Aprovação no Exame de Ordem.
	
	Pagamento de taxa.
	
	Não exercer atividade incompatível com a advocacia.
	
Explicação: 
O novo pedido de inscrição não exige que o interessado realize outro exame de rodem porque a prova de habilitação tem prazo de validade indeterminado, na forma do art. 13, § 1º do Prov. 144/2011.
	
	
	
31 - Sobre o mandato judicial e extrajudicial, segundo o Estatuto e o Código de Ética da OAB, marque a alternativa INCORRETA.
		
	
	O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo, desde que permaneça a confiança recíproca entre o outorgante e o seu patrono no interesse da causa.
	
	A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais.
	
	O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. Entretanto o advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período.
	
	O mandato judicial ou extrajudicial pode ser outorgado à sociedade advocatícia, por ter esta personalidade jurídica própria, ou pode ser outorgado individualmente aos advogados que integrem esta sociedade, nos caos expressos no Estatuto da OAB.
	
	O advogado que renunciar ao mandato deve continuar a representar o mandante pelo prazo de dez dias seguintes à notificação da renúncia, salvo se houver sua substituição antes do término desse prazo.
	Explicação: 
o fundamento está no art. 42, RGOAB
	
	32 - (VII Exame Unificado OAB - FGV - 2012) Nos termos das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o Estágio Profissional de Advocacia é requisito para inscrição no quadro de estagiários da OAB, sendo correto afirmar:
		
	
	É ministrado pela Seccional da OAB sem intervenção de entidade de ensino superior. 
	
	Pode ser ofertado por instituição de ensino superior em convênio com a OAB. 
	
	Pode ocorrer a complementação de carga horária em escritórios sem credenciamento junto à OAB.
	
	Deve ter carga horária mínima de 360 horas distribuídas em dois anos de atividade.
	
Explicação: 
Para realizar a inscrição, o estudante deverá atender a alguns requisitos exigidos pelo Estatuto da OAB (Lei nº 8.906/94) para se inscrever como estagiário no quadro da OAB é necessário preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do artigo 8º, do Estatuto da OAB.
De acordo com o EOAB para a Inscrição de estagiário é necessária a apresentação :  1. Certidão original atualizada, com firma reconhecida, expedida pela faculdade de direito, constando expressamente que o aluno está matriculado no 7º período em diante, ou seja, já esteja cursando um dos dois últimos anos letivos da faculdade, ou certidão de colação de grau com reconhecimento de firma.
2.  Declaração do Escritório Modelo ou do Estágio Supervisionado (original com firma reconhecida) 
	33 - O licenciamento do sócio integrante de Sociedade de Advogados para exercer atividade incompatível com a advocacia em caráter temporário
		
	
	deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, não alterando sua constituição.
	
	deve ser averbado no Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas, localizado na sede da sociedade. 
	
	será averbado junto à inscrição do Advogado e convertida automaticamente  em cancelamento após 6 meses
	
	não requer qualquer providência junto à OAB, desde que o afastamento não exceda de 1 (um) ano.
	
	deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, alterando sua constituição.
	
Explicação: 
O art. 12 do EOAB estabelece as hipóteses de licenciamento do advogo quando passar a exercer em caráter temporário atividade incompatível com a advocacia.
	
	
	34 - (OAB/XXIII Exame Unificado/2017)- Diogo é estudante de Direito com elevado desempenho acadêmico. Ao ingressar nos últimos anos do curso, ele é convidado por um ex-professor para estagiar em seu escritório.
Inscrito nos quadros de estagiários da OAB e demonstrando alta capacidade, Diogo ganha a confiança dos sócios do escritório e passa a, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; visar atos constitutivos de sociedades para que sejam admitidos a registro; obter junto a escrivães e chefes de secretaria certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos; assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos; e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
Considerando as diversas atividades desempenhadaspor Diogo, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, de acordo com o Estatuto e Regulamento da OAB, ele pode:
		
	
	obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos, bem como assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos
	
	realizar a  juntada de documentos em processos judiciais exceto em processos administrativos, assinar petições extrajudiciais  e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	
	retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga, bem como visar atos constitutivos de sociedades, para que sejam admitidos a registro.
	
	obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos findos, mas não de processos em curso, bem como subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	
	assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais, mas não a processos administrativos, nem subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
	
Explicação: 
O Estagiário regularmente inscrito na OAB e portador da carteira de Estagiário pode praticar todos os atos previstos no artigo 1º, do Estatuto da OAB, desde que de forma conjunta com Advogado regularmente inscrito ou sob supervisão deste.
O Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB prevê algumas tarefas que o Estagiário pode conduzir isoladamente, sem participação de advogado, apenas sob responsabilidade deste:
retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;
obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos;
assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.
Ainda, quando receber autorização ou substabelecimento de Advogado, o Estagiário poderá comparecer isoladamente para a realização de atos extrajudiciais.
	35 - Daniel, Bacharel em Direito, deu entrada no pedido de inscrição nos quadros da OAB após sua aprovação no respectivo Exame. Antes de encerrada a tramitação do processo administrativo, foi contratado para tomar providências cabíveis na tutela emergencial da liberdade de uma moça que estava presa provisoriamente por crime contra o patrimônio. Após verificar que o Juiz competente converteu a prisão em flagrante em preventiva sem fundamentar a medida, e já tendo recebido os honorários convencionados, o contratado impetrou Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça. Marque a opção correta quanto a situação de Daniel perante a OAB: 
		
	
	A narrativa demonstra que, em tese, a contravenção penal do exercício irregular de atividade profissional ficaria absorvida pelo estelionato em virtude da vantagem patrimonial obtida.
	
	Não há infração penal na conduta descrita, apenas infração ético-disciplinar.
	
	Não há infração penal, nem infração ético-disciplinar.
	
	A narrativa demonstra a ocorrência, em tese, da contravenção penal do exercício irregular de atividade profissional.
	
	Não há infração penal, nem ético-disciplinar, mas o pedido de inscrição na OAB pode ser indeferido em virtude da conduta.
	
Explicação: A propositura de ação de Habeas Corpus não é atividade privativa da advocacia.
	
36 - (OAB/SP/adaptada) - Para a inscrição como advogado é necessário:
		
	
	ter sido estagiário por, pelo menos, dois anos.
	
	prestar compromisso perante o conselho.
	
	Todas as respostas anteriores estão corretas.
	
	 ser maior de 18 anos. 
	
	 ser maior de 25 anos.
	
Explicação: 
De acordo com  o art. 8º, caput, do Estatuto da Advocacia e a OAB:
"Para inscrição como advogado é necessário:
I - capacidade civil;
II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada;
III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;
IV - aprovação em Exame de Ordem;
V - não exercer atividade incompatível com a advocacia;
VI - idoneidade moral;
VII - prestar compromisso perante o conselho".
	37 - (OAB 2016 - FGV - EXAME XIX - 2016.1/adaptada) - Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. 
Diante do exposto, assinale a opção correta.
		
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no exercício da profissão.
	
	A inscrição principal  de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar junto ao Tribunal de Ética e Disciplina do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão.
	
Explicação: 
Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral.
§ 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado
§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano.
	38 - Um advogado inscrito na OAB/RJ, patrocina mais 6 causas em MG, sendo uma habeas corpus. Em SP possui 5 cartas precatórias referentes às ações do TJ-RJ, 6 ações de alimentos, bem como 10 recursos perante o STJ. Nesta hipótese, de quantas inscrições suplementares precisará: 
		
	
	uma.
	
	quatro.
	
	nenhuma.
	
	três.
	
	duas.
	
Explicação: 
O advogado é obrigado a realizar sua inscrição suplementar quando ultrapassar a quantidade de 5 causas, por ano, em território de outra seccional. Art. 10, §§1° e 2° do EOAB.
	39 - Conforme previsto no Regulamento geral, estagiários regularmente inscritos na OAB não podem realizar a seguinte atividade isoladamente,ou seja, independentemente da presença de advogado supervisor:
		
	
	obter certidões junto aos cartórios.
	
	assinar petição de juntada de documentos.
	
	acompanhar, em cartório, andamento processual.
	
	fazer carga de autos processuais físicos
	
	representar cliente em audiência de conciliação.
	
Explicação: 
O art. 29, § 1° do RGOAB estabelece a habilitação do estagiário, a saber: fazer carga dos autos, assinar petição de juntada de documento, solicitar certidão.
	40 - A inscrição do profissional advogado:
		
	
	será restaurada, após cancelamento, mediante novo pedido de inscrição e aprovação em novo Exame de Ordem.
	
	não poderá ser cancelada por inexstir tal hipótese na legislação pertinente.
	
	será cancelada a partir do momento em que ele passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível.
	
	será restaurada, após cancelamento, mediante novo pedido de inscrição, com o restabelecimento do número de inscrição anterior.
	
	não há hipótese de nova inscrição, após cancelamento.
	
Explicação: 
o fundamento da questão encontra-se no art. 11 do EOAB. A incompatibilidade permanente requer o cancelamento da inscrição na OAB.
	41 - A inscrição suplementar do advogado somente é obrigatória:
		
	
	para os bacharéis em Direito que tiverem requerido sua inscrição em determinado Estado da federação e, até 1 ano depois, tenham mudado seu domicílio profissional
	
	caso o profissional passe a atuar com habitualidade em Estados (Conselhos Seccionais) diversos ao de sua inscrição principal, exigindo-se uma atuação mínima de 6 causas
	
	para ex-magistrados e ex-promotores de justiça
	
	para advogados com mais de 5 (cinco) anos de profissão.
	
	para os advogados estrangeiros
	
Explicação: 
O fundamento está no art. 10, § 2°, EOAB
	
42 - Se configurar a habitualidade (profissional) a que nos referimos em outro território diferente de sua seccional, o advogado terá de solicitar mais uma inscrição.
De acordo com o artigo 10 do EOAB: "§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão [...]".
Tendo em vista o que foi afirmado acima, assinale a alternativa incorreta:
		
	
	A inscrição suplementar confere ao advogado nova carteira, com número específico da seccional, identificada pela expressão correspondente. 
	
	O advogado pode ter quantas inscrições suplementares desejar. Cada uma resultará em nova anuidade para ele.
	
	O advogado pode patrocinar causas fora de seu domicílio profissional, desde que não ultrapasse o já mencionado limite de cinco causas por ano, acima do qual se lhe obriga à inscrição suplementar (artigo 26 do RGOAB).
	
	O advogado é livre para atuar de forma ilimitada no território da seccional de sua inscrição principal, e não precisará respeitar o limite legal estabelecido pelo EOAB quando for exercer a profissão em outro ente da Federação, de modo que não necessite de uma segunda inscrição: a suplementar.
	
	Com a inscrição suplementar, o advogado está habilitado a exercer a advocacia, com habitualidade e ilimitadamente, também na nova seccional, além daquela em que possui a inscrição principal.
	
Explicação: Na realidade, o advogado precisará respeitar o limite legal estabelecido pelo EOAB quando for exercer a profissão em outro ente da Federação, de modo que não necessite de uma segunda inscrição: a suplementar.
	
	
	43 - (OAB/RJ 30.º Exame/ADAPTADA) José da Silva, advogado com domicílio profissional na Cidade do Rio de Janeiro e inscrito apenas na OAB-RJ, após ter patrocinado 6 (seis) Cartas Precatórias no Estado de São Paulo, todas expedidas pela Justiça do Estado do Rio de Janeiro, quer propor uma ação cível para um cliente na Comarca de Santos, Estado de São Paulo. O que é necessário para faze-lo?
		
	
	José da Silva pode propor aquela ação no Estado de São Paulo, sem necessidade de inscrição e nem de comunicação à OAB-SP;
	
	José da Silva não fará nenhuma inscrição na OAB-SP, mas fica obrigado a comunicar à OAB-SP sua intervenção profissional naquele Estado;
	
	A inscrição suplementar não tem previsão legal no Estatuto da OAB somente com previsão no CED.
	
	José da Silva terá que transferir sua inscrição para a OAB-SP.
	
	José da Silva terá que promover uma inscrição suplementar na OAB-SP;
Explicação: 
O advogado que tem sua inscrição principal em um determinado Estado pode solicitar inscrição suplementar em qualquer outro Estado no qual faça mais de cinco intervenções judiciais.
De acordo com o art. 10, § 2º da Lei 8.906/1994, o advogado regularmente inscrito pode patrocinar até 5 causas em cada seccional fora da sua. Recomenda-se que, quando for o caso, informe já na peça se é a primeira, segunda, etc causa que tem naquela seccional.
 Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. (...) § 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano.
A mera distribuição de cartas precatórias, diligências de cópias ou consultorias não contabilizam nesse limite, sendo o advogado livre para realizá-las.
	
44 - O certificado de aprovação no Exame da OAB: 
		
	
	É um dos requisitos para inscrição de advogados e estagiários nos quadros da OAB.
	
	Não é expedido enquanto não for prestado o compromisso perante órgão da OAB.
	
	É válido por tempo indeterminado. 
	
	Não poderá ser obtido em caso de impedimento ao exercício da advocacia.
	
	É válido pelo prazo de 5 anos.
	
Explicação: 
O fundamento encontra-se expressaamente no art. 13, § 1° do Prov. 144/2011, bem como pode ser confirmado no art. 11, § 2° do EOAB quando trata da hiótese de novo pedido de inscrição após cancelamento. Nesta hipótese verifica-se que não há exigência de o candidato realizar novo exame de ordem.
	
45 - Adaptado Exame de ordem/OAB) Aponte a alternativa INCORRETA quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição principal nos quadros de seccional competente:
		
	
	prestar compromisso perante o Conselho;
	
	não exercer atividade incompatível com a advocacia;
	
	número de inscrição como estagiário;
	
	idoneidade moral;
	
	Diploma de bacharel em Direito.
	
Explicação: 
Conforme estabelece o art. 8º do EOAB, o número de inscrição do estagiário não é requisito para inscrição como advogado. O que o bacharel terá que apresentar é: diploma, titulo de eleitor, certificado de reservista ( gênero masculino), aprovação no exame de ordem, idoneidade moral e prestar o compromisso.
	
	
	46 - OAB/FGV/EXAME DE ORDEM XVI / adaptada) - Bernardo é bacharel em Direito, mas não está inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, apesar de aprovado no Exame de Ordem. Não obstante, tem atuação na área de advocacia, realizando consultorias e assessorias jurídicas. A partir da hipótese apresentada, nos termos do Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Tal conduta é permitida mediante autorização do Presidente da Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
	
	Tal conduta é proibida, tendo em vista a ausência de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil.
	
	Tal conduta é proibida, por ser equiparada à captação de clientela.
	
	Tal conduta é permitida mediante autorização do Presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil.
	
	Tal conduta é permitida, por ter o bacharel logrado aprovação no Exame de Ordem.
	
Explicação: 
A alternativa D está correta, pois são atividades privativas da advocacia os serviços de consultoria,assessoria e direção jurídica, sendo necessário a inscrição regular nos quadros da OAB, não podendo ser realizados por estagiários ou bacharéis em direito. O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na OAB (Art. 1º, inciso II, e art. 3º da EAOAB).
	
	47 - PEDRO RIBEIRO, Advogado com domicílio profissional na Cidade do Rio de Janeiro e inscrito apenas na OAB-RJ, quer propor uma ação cível para seu Cliente na Comarca de Bom Jesus do Norte, Estado do Espírito Santo. O que é necessário para fazê-lo?
		
	
	Pedro Ribeiro terá que transferir sua inscrição para a OAB-ES;
	
	Pedro Ribeiro pode propor aquela ação no Estado do Espírito Santo, sem necessidade de inscrição ou comunicação à OAB-ES. 
	
	Pedro Ribeiro não fará nenhuma inscrição na OAB-ES, mas fica obrigado a comunicar à OAB-ES sua intervenção profissional naquele Estado;
	
	Pedro Ribeiro terá que promover uma inscrição suplementar na OAB-ES;
	
Explicação: conforme art. 10, § 1º e 2° do EOAB.
	48 - De acordo com o Estatuto da OAB, o estágio profissional somente é admissível nos dois últimos anos do curso de Direito, impondo-se ao estagiário que busque sua inscrição: 
		
	
	Da escolha do estagiário.
	
	no local em que frequenta o curso jurídico.
	
	no local de sua residência.
	
	no local em que exercerá o estágio.
	
	no local mais próximo de sua residência, a fim de que o estágio não atrapalhe seus estudos.
	
Explicação: 
Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário:
II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia.
§ 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB
LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994
	49 - A OAB-SP investiga o caso de um advogado que conseguiu registro com um diploma falso de graduação em Direito. R. da S. teria comprado o diploma, da Universidade Braz Cubas, de Mogi das Cruzes, e com ele emitido a carteira de advogado no estado do Acre (Globo.com). Sobre a inscrição do advogado na OAB, é correto afirmar: 
		
	
	A inscrição é válida para não prejudicar o cliente do advogado e as ações já transitadas em julgado.
	
	a inscrição ficará suspensa até a conclusão do curso de Direito. 
	
	o advogado foi aprovado em exame de ordem e, portanto tem direito a inscrição automática nos quadros da OAB; 
	
	a inscrição deve ser cancelada, pois o advogado perdeu um dos requisitos necessários para inscrição; 
	
	a inscrição é válida, pois não houve processo ético disciplinar para posterior aplicação da pena de exclusão;
	
Explicação: 
O sujeito em questão não era portador de diploma de graduação em Direito, um dos requisitos necessários para inscrição nos quadros da OAB, logo gera o cancelamento da inscrição obtida com falsa prova.
	
	50 - FGV/OAB/ Exame de Ordem/ XVII/adaptada) - Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição.
	
	Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada.
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o suspensão temporária do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição.
	
	Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições.
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas atividades.
	
	51 - Estagiário de Direito, admitido por Sociedade de Advogados, que pratica atos dolosos de ocultação de informações, troca de documentos, ocultação de andamento processual e outras situações de abuso na atividade está sujeito
		
	
	apenas ao Código de Ética e Disciplina dos Advogados.
	
	apenas às regras do Código Civil, pelos danos causados.
	
	aos regramentos contidos na legislação trabalhista.
	
	ao Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil, ao Código de Ética e Disciplina e demais regramentos da profissão de advogado, sem prejuízo de responder por eventuais danos civis e criminais pelo atos praticados.
	
	apenas ao Regulamento Geral da OAB.
	
Explicação: 
O Estagiário se submete ao EOAB, RGOAB e CED. Poderá atuar isoladamente nas atividades previstas no RGOAB, art. 29, § 1º e responderá pelos atos praticados excedentes de sua habilitação na forma do art. 34, XXIX, EOAB.
	
52 - Célio, advogado regularmente inscrito na OAB/SC, tem escritório próprio de advocacia em Florianópolis, onde atua na área trabalhista e na do direito do consumidor. No ano de 2006, atuou excepcionalmente como advogado em quatro ações de indenização perante o TJDFT. Em 2007, ajuizou quinze ações em face da mesma empresa perante o TRT, em Brasília ¿ DF, e, em 2008, atuou como advogado constituído em mais de dez causas. Na situação hipotética apresentada, Célio, de acordo com o Regulamento Geral do Estatuto da OAB,
		
	
	cometeu infração disciplinar por ter exercido, em 2006, a advocacia fora de seu domicílio de inscrição.
	
	está obrigado, desde 2007, à inscrição suplementar na Seccional da OAB/DF.
	
	está impedido de requerer a inscrição suplementar na OAB/DF, dada a regular inscrição na OAB/SC.
	
	está dispensado de comunicar à OAB o exercício da advocacia perante o TRT.
	53 - A empresa Consumidor Ltda., composta por contadores, despachantes, arquitetos e engenheiros, divulga, semanalmente, sua agenda de defesa judicial dos direitos dos consumidores, não possuindo advogados nos seus quadros. Notificada pelo órgão seccional da OAB, alega que as atividades de consultoria jurídica não seriam privativas dos advogados. Diante desse quadro, à luz das normas estatutárias, é correto afirmar que é atividade privativa da advocacia
		
	
	a divulgação conjunta da advocacia com outras atividades.
	
	a postulação nos Juizados Especiais.
	
	a impetração de habeas corpus. 
	
	a consultoria e assessoria jurídicas.
	
	Nenhuma das alternativas acima está correta.
	
Explicação: 
O Estatuto da Advocacia trata especificamente sobre as atividades que constituem privativas de advogado. Dentre as atividades privativas de advogado destacamos:  postular a órgãos do Poder Judiciário, consultoria jurídica, assessoria jurídica e direção jurídica.
Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais;        (Vide ADIN 1.127-8)
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.
Portanto, o bacharel em direito apenas, mesmo já tendo se formado na Graduação, por exemplo, não pode nem ao menos praticar atos de consultoria ou assessoria, uma vez que tal exercício configurará exercício ilegal da profissão.
	
	54 - Marque a alternativa INCORRETA. Quanto ao estágio profissional, pode-se afirmar:
		
	
	Cada Conselho Seccional mantém uma Comissão de Estágio e Exame de Ordem, a quem incumbe coordenar, fuscalizar e executar as atividades decorrentes do estágio profissional da advocacia.
	
	A carga horária do estágio curricular supervisionado com atividades práticas típicas de advogado e de estudo do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina,é de no mínimo de 600 (seiscentas) horas, distribuídos em dois ou mais anos.
	
	O estágio profissional de advocacia pode ser oferecido pela instituição de ensino superior autorizada e credenciada, em convênio com a OAB.
	
	Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, quando receber autorização ou substabelecimento do advogado.
	
	O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os seguintes atos, sob a responsabilidade do advogado: retirar e devolver autos em cartórios, assinando a respectiva carga; assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais e administrativos.
	Explicação: 
O fundamento da questão está no art. 27, § 1°, RGOAB, que estabelece a carga horária de 300 (trezentas) horas e não 600 ( seiscentas) horas. veja-se o art. 27 a 31 do RG OAB
	55 - Assinale a opção correta de acordo com as disposições do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB.
		
	
	Toda vez que figurar como indiciado em inquérito policial, por qualquer espécie de infração, o advogado deve ser assistido por um representante da OAB, sem prejuízo da atuação de seu defensor
	
	É vedado ao requerente pleitear inscrição nos quadros da OAB sem ter, regularmente registrado, diploma de bacharel em direito, não suprindo sua falta nenhum outro documento
	
	O estagiário inscrito na OAB pode praticar, isoladamente, todos os atos próprios de advogado, desde que sua inscrição esteja regular
	
	O compromisso que o requerente à inscrição nos quadros da OAB deve fazer perante o conselho seccional, a diretoria ou o conselho da subseção é indelegável, haja vista sua natureza solene e personalíssima. 
	
Explicação: O fundamento está no Art. 20 e § 1º, RG
	
56 - O advogado Ramiro foi procurado por Hugo, inventariante, para atuar no processo de inventário do genitor deste. Em momento posterior, os irmãos de Hugo, José e Luiz, outros herdeiros do de cujus, conferiram procuração a Ramiro, a fim de ele também representá-los na demanda. Todavia, no curso do feito, os irmãos, até então concordantes, passam a divergir sobre os termos da partilha. Ramiro, então, marca reuniões, em busca de harmonização dos interesses dos três, porém não obtém sucesso. Diante do caso narrado, por determinação do Código de Ética e Disciplina da OAB, Ramiro deverá
		
	
	manter-se no patrocínio daquele que primeiro lhe conferiu o mandato, isto é, o inventariante, renunciando aos demais.
	
	Solicitar ao juiz da causa que estabeleça a quem deverá renunciar.
	
	escolher, de acordo com seus critérios de prudência, apenas um dos mandatos, renunciando aos demais.
	
	renunciar aos três mandatos, afastando-se do feito.
	
	manter-se no patrocínio dos três irmãos, desde que informe o conflito nos autos e atue de forma imparcial, observando-se a disciplina legal.
	
Explicação: 
O fundamento da questão está no art. 20 do CED de 2015.
	
57 - Considere-se que um procurador municipal, concursado, tenha recebido determinação de seu superior hierárquico para adotar determinada tese jurídica da qual ele discordasse por atentar contra a legislação e jurisprudência consolidada, inclusive, tendo Já emitido sua opinião, anteriormente, em processos e artigos doutrinários de sua lavra, sobre o mesmo tema em sentido contrário ao que determina o superior hierárquico. Nessa situação, o advogado público poderia ter recusado tal determinação de seu superior?
		
	
	Não, pois o conceito de liberdade e independência é exclusivo aos advogados particulares, que podem, ou não, aceitar uma causa.
	
	Não, porque o advogado público não se submete aos ditames da OAB e sim de sua instituição.
	
	Não, porque, sendo detentor de cargo público, ele teria o dever de atender aos interesses maiores da administração pública.
	
	Sim, visto que inexiste hierarquia entre procuradores municipais concursados.
	
	Sim, lastreado em sua liberdade e independência e, também, porque a adoção da mencionada tese jurídica afrontaria posicionamento anterior seu.
	
Explicação: 
O fundamento está no art. 5° do Prov. 114/2006 do Conselho federal que estabelece que o advogado público possui independência técnica. O mesmo está descrito no art. 8° do  CED de 2015.
	58 - O artigo 6º e seu parágrafo único do EOAB ressalta o princípio constitucional da isonomia e independência que visam garantir o efetivo exercício profissional da advocacia.
Devemos combiná-los com os artigos 133, CR/88, art. 2°, 27 e 28, CED que tratam da importante atuação do advogado na administração da justiça e do seu dever de urbanidade.
Tendo em vista o que foi afirmado acima, assinale a alternativa incorreta:
		
	
	As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho.
	
	No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se apenas processo ético-disciplinar.
	
	O advogado observará, nas suas relações com os colegas de profissão, agentes políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros em geral, o dever de urbanidade, tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione. 
	
	O dever de urbanidade há de ser observado, da mesma forma, nos atos e manifestações relacionados aos pleitos eleitorais no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil.
	
	O advogado tem o dever de urbanidade, ou seja, deve tratar a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
	
Explicação: 
No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se processo ético-disciplinar e dando-se ciência às autoridades competentes para apuração de eventual ilícito penal.
	59 - Na defesa de clientes, quando estes postulam no mesmo polo de relação processual, sob o patrocínio do mesmo advogado, surgir divergências entre si, que atitude deverá tomar o profissional?
		
	
	Renunciar ao mandato de ambos, mediante notificação com a expressa declaração do motivo.
	
	Desistir da causa requerendo ao juiz que determine o chamamento dos clientes para as necessárias providências.
	
	continuar patrocinando ambos constituintes, resguardando o sigilo profissional.
	
	Renunciar ao mandato de um deles, mediante notificação com a omissão do motivo.
	
	Renunciar ao mandato de um deles, mediante notificação com a expressa declaração do motivo.
	
Explicação: 
O fundamento da questão encontra-se expresso no art. 20, caput do CED de 2015. Sobrevindo conflitos entre constituintes, o advogado deverá optar com prudência e discrição por um deles, resguardadndo o sigilo profissional. A renúncia é direito do advogado  e é sem informar o motivo.
	60 -Assinale a única alternativa correta sobre a figura da renúncia do mandato advocatício:
		
	
	o advogado não pode renunciar ao mandato antes do trânsito em julgado da decisão do processo.
	
	o advogado não poderá renunciar sem o prévio consentimento do cliente.
	
	se o mandante constituir novo advogado nos autos, após cinco dias a contar da cientificação da renúncia, ambos os advogados permanecerão representando o mandante pelos cinco dias restantes;
	
	se o advogado notificar o mandante da renúncia do mandato, no nono dia a contar da efetiva renúncia, este terá prazo de um dia para nomear substituto;
	
	o mandante tem prazo de dez dias para nomeação de outro advogado, a contar da data em que foi cientificado da renúncia;
	
61 - Ao ser procurado por um Cliente para ingressar num processo em substituição a um Colega/Advogado que está funcionando naquele processo,como se deve proceder para assumir o mandato?
		
	
	(a) Primeiro, examinar os autos do processo; depois entrar em contacto com o Colega/Advogado que está funcionando no processo e solicitar um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato; por fim, se houver a recusa do Colega em substabelecer ou renunciar ao mandato, notificá- lo da sua destituição do mandato; 
	
	(c) Primeiro, entrar em contacto com o Colega/Advogado e solicitar um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato; depois, examinar os autos do processo e, por fim requerer a juntada do substabelecimento do Colega ou da nova Procuração
	
	(b) Primeiro, aceitar o mandato do Cliente; depois, entrar em contacto com o Colega/Advogado e comunicar-lhe a sua substituição no processo;
	
	(d) Ingressar nos autos com Procuração do Cliente e requerer ao Juiz da causa que mande notificar ao Colega/Advogado a sua destituição do mandato. 
	
Explicação: 
Prevê o Código de Ética e Disciplina da OAB no artigo. 9º que: "O advogado deve informar o cliente, de modo claro e inequívoco, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda. Deve, igualmente, denunciar, desde logo, a quem lhe solicite parecer ou patrocínio, qualquer circunstância que possa influir na resolução de submeter-lhe a consulta ou confiar-lhe a causa".
A relação de  confiança que deve existir na relação entre advogado e cliente e transparência nas orientações e estratégias que serão traçadas.
A regra é no sentido de que o advogado poderá a qualquer momento e mesmo sem justificativa renunciar ao mandato que recebeu de seu cliente ( artigo 13 do Código de Ética e Disciplina). No entanto, para que tal ato não cause grave prejuízo ao cliente, o artigo3º do artigo 5º do EAOAB determina que o advogado deverá continuar no patrocínio da causa pelo prazo de 10 (dez) dias, salvo se em prazo inferior for substituído nos autos por outro advogado. Tal previsão também está contida na lei processual civil.
	62 - XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Bernardo recebe comunicação do seu cliente Eduardo de que este havia desistido da causa que apresentara anteriormente, por motivo de viagem a trabalho, no exterior, em decorrência de transferência e promoção na sua empresa. Houve elaboração da petição inicial, contrato de prestação de serviços e recebimento adiantado de custas e honorários advocatícios. Nesse caso, nos termos do Código de Ética da Advocacia, deve o advogado 
		
	
	prestar contas ao cliente de forma pormenorizada
	
	realizar contrato vinculando o cliente ao escritório
	
	devolver os honorários antecipados sem abater os custos para o escritório
	
	arquivar os documentos no escritório como forma de garantia
	
Explicação: 
O advogado precisa agir de forma clara e objetiva com relação aos honorários, seja no momento da contratação, seja após a finalização do processo. Para isso, é necessário formalizar, sempre que possível, as instruções com relação aos valores a serem recebidos, caso a causa contratada tenha êxito. Elaborar um contrato de honorários explicitando valores dos serviços, como se dará o andamento do processo e de que maneira serão realizados os cálculos dos valores a serem apurados é a melhor estratégia para evitar problemas no futuro.
Para evitar desconfianças busque sempre explicitar quais serviços foram prestados e por qual motivo o cliente esta pagando por aquele valor.
O timesheet é uma ferramenta bastante conhecida no mercado jurídico e que auxilia diversos profissionais a fazerem esse tipo de prestação de contas, demonstrando ao cliente absoluto rigor e respeito com relação ao investimento feito em um profissional.
Esse tipo de ferramenta permite ao advogado contabilizar todos os gastos feitos na elaboração de peças, diligencias junto aos fóruns, telefonemas necessários, cópias e outros gastos decorrentes do patrocínio de uma causa. O esclarecimento desses custos em uma fatura possibilita tranquilizar o cliente deixando-o mais satisfeito com relação à atenção que vem dada a sua demanda e também aos recursos que vem depositando no profissional.
	
	63 - O advogado Márcio, sócio de determinado escritório de advocacia, contratou novos advogados para a sociedade e substabeleceu, com reserva em favor dos novos contratados, os poderes que lhe haviam sido outorgados por diversos clientes. O mandato possuía poderes para substabelecer. Um dos clientes do escritório, quando percebeu que havia novos advogados trabalhando na causa, os quais não eram por ele conhecidos, não apenas resolveu contratar outro escritório para atuar em sua demanda como ofereceu representação disciplinar contra Márcio, afirmando que o advogado não agira com lealdade e honestidade. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
		
	
	A representação oferecida não deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois apenas o substabelecimento do mandato sem reserva de poderes deve ser comunicado previamente ao cliente.
	
	A representação oferecida deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o advogado deve avisar previamente ao cliente acerca de todas as petições que apresentará nos autos do processo, inclusive sobre as de juntada de substabelecimentos.
	
	A representação oferecida deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o substabelecimento do mandato,com ou sem reserva de poderes, deve ser comunicado previamente ao cliente.
	
	Nenhuma das alternativas anteriores 
	
	A representação oferecida não deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o substabelecimento do mandato, com ou sem reserva de poderes, é ato pessoal do advogado da causa.
	
Explicação: 
O fundamento está no art. 26, §§ 1° e 2° do CED de 2015.
	
	
	
64 - Um advogado, por motivos pessoais, não mais deseja continuar patrocinando uma causa. Nesse caso, com relação ao procedimento correto perante o seu cliente, ele deve:
		
	
	fazer um substabelecimento sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar tal fato ao cliente.
	
	fazer um substabeleceimento com reservas de poderes.
	
	comunicar ao cliente a desistência do mandato e funcionar no processo nos dez dias subsequentes, se necessário.
	
	comunicar ao autor a desistência do mandato e indicar outro advogado para substituí-lo.
	
	renunciar ao mandato e continuar representando o autor até ele constituir um novo advogado.
	
Explicação: 
o fundamento está no art. 5°, § 3/ do EOAB combinado com art. 6º do RG.
	
	65 - O substabelecimento sem reserva de poderes: 
		
	
	Corresponde à transferência total do mandato por um advogado a outro, exigindo, contudo, que o advogado dê prévio e inequívoco conhecimento de tal fato ao cliente
	
	É considerado direto do advogado, podendo fazê-lo sem o conhecimento do cliente
	
	Extingue o mandato judicial, devendo o advogado, contudo, atender a eventuais intimações judiciais nos 10 dias subseqüentes à juntada do termo de substabelecimento nos autos do processo
	
	Não poderá utilizá-lo a pós a fase de citação.
	
	Diferentemente da renúncia, não é causa de extinção do mandato judicial
	
Explicação: 
O fundamento está no art. 26 do Código de Ética de 2015. O substabelecimento poderá ser com ou sem reservas.
	
66 - Em conformidade com as disposições do Código de Ética e Disciplina acerca (CED) dos deveres dos advogados públicos, marque a opção ERRADA:
		
	
	Preservar suas prerrogativas e zelar pelo direito de receber igual tratamento das pessoas com as quais se relacione.
	
	Exercer suas funções com independência técnica, contribuindo para a solução ou redução de litigiosidade, sempre que possível.
	
	Os advogados públicos devem submeter-se às normas constantes da Lei 8.906/94 (EOAB), do CED e demais atos normativos editados pela OAB, salvo quando colidirem com as normas específicas dos seus cargos.
	
	Os advogados públicos podem participar de conselhos da OAB.
	
	Com base na

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