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APOSTILA DE ADM 2 - RAMOS E SETORES DE ATIVIDADES EMPRESARIAIS

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23
2 RAMOS E SETORES DE 
ATIVIDADES EMPRESARIAIS
Nesta unidade, trataremos de apresentar os principais ramos e setores que representam os campos de 
atividades e de atuação das micro e pequenas empresas.
Toda e qualquer pessoa, para realizar as suas atividades empresariais, tem à sua disposição diversos 
ramos e setores. Fazendo a escolha do ramo e do setor no qual se pretende atuar, é possível que seja feita 
a criação e o desenvolvimento de suas ideias, novos serviços, novos produtos e novos negócios, criando 
dessa forma o seu empreendimento e a sua empresa.
Tais ramos definem as empresas que deles fazem parte e podem ser classificados da seguinte forma:
 ƒ Ramo industrial.
 ƒ Ramo comercial.
 ƒ Ramo de prestação de serviços.
Para Rocha (1995), as indústrias têm grande importância na economia de qualquer nação desenvolvida 
por realizarem atividades voltadas para a produção de bens e produtos, além de oferecer empregos.
O ramo industrial, além de possuir essa importância econômica, é constituído por empresas que 
extraem e elaboram a matéria-prima através da exploração dos recursos naturais existentes em nosso 
planeta, transformando-os em produtos acabados. Tal transformação é realizada de forma manual ou com 
o uso de máquinas e tecnologias.
Como há empresas que produzem bens e produtos, estes precisam ser comercializados, e essa atividade 
é desenvolvida pela própria empresa que produz ou por terceiros, que, neste caso, podem ser outras 
empresas.
Essas empresas que compram das indústrias constituem o ramo comercial; como elas compram para 
vender, realizam tais vendas de duas formas.
24
 ƒ No atacado, quando compram diretamente das empresas produtoras para vender para outras 
empresas ou estabelecimentos, conhecidos como varejistas. Dessa forma, essas empresas são 
conhecidas como atacadistas;
 ƒ No varejo, quando compram de atacadistas para venderem quantidades menores diretamente ao 
consumidor final. Dessa forma, essas empresas ou estabelecimentos são denominados varejistas.
Alguns produtos e bens que são produzidos e posteriormente comercializados necessitam de instalação, 
reparos, manutenção e, em último caso, de substituição, entrando em cena as empresas que prestam 
serviços.
Para Rocha (1995), a manutenção tem importância primordial no funcionamento de uma indústria e 
principalmente na conservação de máquinas e equipamentos.
Essas empresas constituem o ramo de prestação de serviços, em que são oferecidas atividades 
provenientes diretamente da sua mão de obra, ou seja, o seu conhecimento, a sua especialidade ou 
talento. Como exemplo, temos os serviços de manutenção de máquinas, de bens, de veículos etc.
Tanto o ramo industrial quanto o comercial e de prestação de serviços são abrangentes por englobar 
diversas atividades e oportunidades empresariais e de negócios. Tal diversidade é denominada ‘setores’. 
2.1. Os principais setores de atuação de 
pequenas empresas
Dentro de cada ramo de atividade existem vários setores que podem ser 
explorados por uma empresa, seja ela micro, pequena ou grande.
Para Longenecker, Moore e Petty (1998), as pequenas empresas operam em 
todos os setores, mas são diferentes em sua natureza e importância de um setor 
para outro.
Em cada realidade empresarial e econômica de uma determinada região ou 
país, temos os setores que são tidos como os principais e que contribuem para o 
seu desenvolvimento. Como exemplo, temos:
 ƒ Setor de comércio atacadista: constituído por empresas atacadistas de 
alimentos, remédios, materiais de escritórios, construção, escolar etc. 
 ƒ Setor de comércio varejista: constituído por pizzarias, restaurantes, 
lojas em geral etc.
 ƒ Setor de serviços: constituído por agências de viagens, estacionamentos, 
entrega, salões de beleza etc.
 ƒ Setor de finanças, securitário e imobiliário: constituído por empresas, 
corretoras de seguros e de imóveis, agências etc.
 ƒ Setor de construção: constituído por empresas que prestam serviços 
de manutenção em edifícios, empresas de engenharia civil, arquitetura 
etc.
 ƒ Setor de manufatura: constituído por empresas, oficinas de carro, moto 
e caminhões, confeitarias, padarias etc.
 ƒ Setor de mineração: constituído por empresas que fazem a extração de 
areia, pedras, cascalhos, minérios etc.
 ƒ Setor de transporte e utilidades públicas: esse setor é constituído 
por empresas estatais ou privadas. Possuem concessões por parte do 
governo para instalar e operar estações locais de rádio e de televisão 
25
para atuarem no transporte coletivo ou na distribuição de água, gás, luz 
elétrica etc.
Independentemente do ramo e setor a ser escolhido, um empreendimento 
só terá sucesso devido ao profissionalismo das pessoas envolvidas e aos fatores 
que o cercam.
O sucesso de qualquer empreendimento estará ligado diretamente às pessoas 
que compõem uma empresa ou negócio e isso abrange desde os proprietários, 
empregados, fornecedores e clientes até a sociedade.
Os proprietários porque estes devem trabalhar para recuperar o capital 
investido, bem como pela sua satisfação pessoal e profissional; os empregados 
porque esperam crescer junto à empresa, além de terem os seus salários e as 
suas comissões; os fornecedores porque, além dos lucros, desejam ter e fazer 
parcerias; os clientes porque são de suma importância para as empresas, já que 
só existem porque os clientes compram e consomem os seus bens, produtos 
e serviços; e por último a sociedade, representada pela população bem como 
pelos governos, que de uma forma ou de outra interfere e faz parte do contexto 
de qualquer empreendimento.
ATENÇÃO
 ƒ As micro e pequenas empresas operam em todos os setores, mas são diferentes em sua natureza e 
importância de um setor para outro.
2.2. Tipos de negócios
Vejamos agora os principais tipos de negócio existentes, tais como: franquia, 
empresa familiar, escritório em casa, cooperativas, comércio eletrônico e 
associação. 
Mencionamos, anteriormente, que toda e qualquer pessoa, para realizar 
as suas atividades empresariais, tem à disposição diversos ramos e setores; e 
fazendo a escolha do ramo e do setor no qual pretende atuar, é possível que seja 
feita a criação e o desenvolvimento de suas ideias, novos serviços, novos produtos 
e negócios, criando dessa forma o seu empreendimento e a sua empresa.
Para Chiavenato (2008), negócio é uma atividade realizada por pessoas com o 
objetivo de ter lucro por meio da produção e comercialização de bens e serviços.
Essa atividade é e pode ser entendida como negócio e, independentemente 
do tipo de negócio, todos eles são criados para explorar e atender a determinados 
mercados. Para tanto, os seus produtos e serviços devem atender e satisfazer às 
necessidades e desejos dos seus clientes.
Tal necessidade é conhecida como demanda, que por sua vez está diretamente
26
Para Longenecker, Moore e Petty (1998), franchising é um sistema de 
marketing envolvendo um contrato em que uma parte administra o negócio como 
proprietário individual de acordo com os métodos e cláusulas estabelecidos por 
outra parte.
Para que tais direitos e privilégios existam, é necessária a elaboração de um 
contrato que contenha acordos legais entre o possuidor da marca, do produto ou 
do formato de negócio, denominado franqueador, e o franqueado, sendo este 
a pessoa ou empresa interessada pela exploração de tais direitos do possuidor.
A franquia pode ser vista e percebida quando observamos as redes de 
alimentos, postos de gasolina, lojas de roupas presentes em shoppings centers, 
lojas de perfumarias e cosméticos, concessionárias de automóveis, escolas de 
idiomas, universidades que oferecem o ensino a distância, redes hoteleiras etc.
Somente por esses exemplos acima é possível perceber que a franquia é 
ligada ao poder de aquisição do cliente. O atendimento por parte da empresaé conhecida e entendida como oferta, demonstrando a sua capacidade de 
oferecimento de bens, serviços ou produtos, que vendidos ou comercializados 
trarão o lucro tão almejado. 
Como de um lado estão as empresas ofertando bens, produtos e serviços e, 
de outro, os clientes, com as suas necessidades e desejos a serem atendidos, é 
comum que seja feita a transação ou a comercialização de tais bens, produtos 
e serviços, aproveitando e atendendo, dessa forma, à chamada demanda.
Para que você tenha uma visão geral dos tipos de negócios e também possa 
entender tal objetivo e o aproveitamento das oportunidades, nesta parte 
falaremos sobre os tipos de negócios existentes nos ramos e setores em que 
as empresas atuam e exploram.
Os tipos de negócios são representados pelas franquias, empresas familiares, 
escritórios em casa, cooperativas, comércio eletrônico e associação.
2.2.1. Franquia
 A palavra ‘franquia’ é derivada do termo ‘franchising’, sendo dessa forma mais 
abrangente do que muitos imaginam, porque se refere às obrigações, privilégios 
e direitos existentes em um contrato de franquia. 
27
Grandes empresas existem, hoje, devido ao envolvimento dos membros de 
uma família para tocar os seus negócios, os quais muitas vezes tiveram a sua 
origem devido ao esforço de um fundador ou de uma fundadora. Tais empresas, 
muitas vezes, foram fundadas pelo pai, mãe ou parente dos membros de uma 
determinada família. 
Tais membros futuramente passam a ser, então, dirigentes ou sócios dos 
negócios.
2.2.2. Empresa familiar
Este é um tipo de negócio mais comum e existente em qualquer nação e 
economia, até porque onde há pessoas, há famílias, e onde há necessidades ou 
oportunidades é comum a união para enfrentá-las e aproveitá-las.
Longenecker, Moore e Petty (1998) consideram a empresa familiar como o 
envolvimento dos membros da família em uma empresa em funcionamento.
um tipo de negócio bem abrangente e lucrativo, sendo dessa forma uma boa 
opção para quem possui recursos e interesse para investir. Para mais detalhes, 
faça uma leitura do Anexo 2 no final desta apostila, contendo as dez principais 
franquias existentes no Brasil, divulgadas em 2006, pela Associação Brasileira de 
Franchising.
Esse tipo de negócio propicia ao futuro investidor todo um aparato e 
assessorias existentes em uma boa parte das franquias presentes e atuantes 
em nosso país. Entre essas assessorias, podemos citar: jurídica, de marketing, 
financeira e de treinamento.
Por outro lado, por existirem normas contratuais a serem seguidas, é comum 
que os empresários que optam por esse tipo de negócio se deparem com algumas 
limitações e restrições, impedindo dessa forma o crescimento e a expansão do 
negócio no seu próprio local e loja, bem como na região em que atua. 
Em muitos casos e contratos, o franqueado muitas vezes não pode e nem tem 
a opção de trabalhar com os seus próprios fornecedores, perdendo, dessa forma, 
as chances de ter melhores preços e negociações por não existir a concorrência; 
ou seja, ele é obrigado a adquirir produtos, matérias-primas e serviços necessários 
para o andamento e a manutenção dos negócios diretamente com as empresas 
e membros que fazem parte do grupo do franqueador.
28
Quem nunca ouviu falar de alguém que começou a sua empresa porque estava 
desempregado ou porque tinha a necessidade de dar uma melhor condição para 
a sua família? Quem nunca ouviu alguém dizer que trabalha em uma empresa 
familiar?
Com o passar do tempo, devido a diversos fatores, é necessária a presença 
e a atuação de mais pessoas para que, dessa forma, seja dada a continuidade 
dos negócios. Como muitos têm a capacidade de gerar, mas nem sempre 
possuem a capacidade de gerir um negócio, problemas começam a surgir em 
seu ambiente e na sua estrutura administrativa. Nas empresas familiares, um 
dos maiores problemas enfrentados é justamente fazer com que haja a devida 
profissionalização nas suas estruturas e capacitação dos seus membros, bem 
como a realização da sucessão dos direitos e das responsabilidades.
Este é um problema, pois nem sempre os filhos ou os demais membros 
da família estão preparados ou têm condições de enfrentar tal situação e 
responsabilidade.
Outro problema nesse tipo de negócio é o de ordem cultural. Por envolver 
várias pessoas, tais como pais, filhos, irmãos, primos, tios, cunhados, genros, 
sogros, noras e sogras, muitos possuem uma visão e interesses divergentes dos 
demais e, consequentemente, acabam gerando e transferindo tais conflitos, que 
ora eram familiares, para dentro da empresa.
Para que não haja estes e outros problemas nesse tipo de negócio, conforme 
o crescimento da empresa, é preciso que haja uma melhor administração 
financeira e contábil, bem como de recursos humanos e de marketing, e que 
essa administração seja devidamente realizada e controlada para garantir, dessa 
forma, a continuidade da empresa.
2.2.3. Escritório em casa (Home office)
Outro tipo de negócio, que é uma realidade não só nas grandes como nas 
pequenas cidades, é o escritório em casa.
Esse tipo de negócio é uma tendência tão grande que algumas construtoras 
estão fazendo lançamentos de empreendimentos imobiliários com uma parte 
totalmente separada denominada Home Office, para que, dessa forma, os seus 
compradores possam montar os seus estúdios e escritórios.
29
O alvo dessas construtoras são os chamados profissionais liberais, tais como:
 ƒ Cabeleireiros;
 ƒ Contadores;
 ƒ Fotógrafos;
 ƒ Advogados;
 ƒ Arquitetos;
 ƒ Engenheiros;
 ƒ Profissionais da área de informática;
 ƒ Profissionais da área de publicidade e propaganda.
Esse tipo de negócio contribui para que haja a criação de muitas empresas 
familiares, devido à necessidade de expansão oriunda das muitas oportunidades 
que surgem no dia a dia das atividades realizadas por esses profissionais.
Muitos desses negócios em casa surgiram devido ao alto índice de desemprego 
e também por causa do grande número de pessoas com formação acadêmica 
e profissional que se adequaram às mudanças do contexto empresarial dos 
grandes centros. 
Além da qualidade de vida e da flexibilidade de horário, a redução de custos 
com aluguel, vestuários e transporte é outro atrativo para quem escolhe iniciar 
as suas atividades com esse tipo de negócio.
Apesar de o trabalho ser realizado em casa, todo e qualquer profissional deverá 
ter disciplina, profissionalismo e versatilidade para realizar os seus sonhos, tanto 
pessoais como os profissionais e financeiros.
2.2.4. Cooperativas
Esse tipo de negócio, no Brasil, é regido com base na Lei nº 5.764/1971, alterada 
pela Lei nº 7.231/1984. 
Em seu art. 4°, temos que as cooperativas são sociedades de pessoas, com 
forma e natureza jurídica próprias, não sujeitas à falência, constituídas para 
prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades.
Essa sociedade ou grupo precisa ter um número mínimo de vinte pessoas.
Ao fazer a escolha por esse tipo de negócio, em especial, faz-se necessária 
a realização e a contratação de uma boa consultoria advocatícia, devido ao seu 
regime jurídico e natureza legal.
Essa forma de negócio apresenta natureza jurídica dupla, pois o cooperado, 
além de ser dono, pode ser também usuário da cooperativa e dos seus serviços.
ATENÇÃO
 ƒ Negócio é uma atividade realizada por pessoas com o objetivo de ter lucro por meio da produção 
e comercialização de bens e serviços (CHIAVENATO, 2008).
30
Por serem constituídas por pessoas particulares, elas apresentam natureza civil. 
Nesse tipo de negócio não há subordinação, e sim um ambiente em forma de 
colaboração, ou seja, cooperação para se alcançar os seus objetivos.
Esse tipo de negócio ganhou muita importância devido ao leque de oportunidades 
existentes na exploração de um determinado nicho de mercado. 
Dependendo da atividade,a cooperativa terá as características desse mercado 
em seu nome ou denominação, tais como:
 ƒ Cooperativa de serviço, como de transportes de passageiros ou de cargas.
 ƒ Cooperativa de pecuaristas ou de produtores agrícolas, de café, grãos, 
carnes e leite.
 ƒ Cooperativa de prestação de serviços, como de limpeza, segurança e 
construção civil.
 ƒ Cooperativa de trabalho, tais como de artesãos, pescadores ou operários.
As diferenças administrativas e jurídicas entre esse tipo de negócio e o de uma 
empresa comum são que a cooperativa é uma sociedade de pessoas particulares, 
com o objetivo de prestar um determinado serviço, tendo um número ilimitado 
de associados, em que o controle é feito por voto, em assembleia e determinada 
pelo número de pessoas associadas, e a transferência das quotas para terceiros 
não é permitida, e os seus associados recebem proporcionalmente aos resultados 
alcançados pelas atividades realizadas.
Por sua vez, uma empresa é uma sociedade baseada no capital, com o objetivo 
de ter lucro, tendo em sua assembleia um número limitado de acionistas, pois 
tal representação é definida pelo capital ou quotas que essas pessoas possuem, 
podendo, quando for o caso, vender ou transferir suas ações para terceiros, e os seus 
representantes são remunerados conforme o percentual das cotas ou das ações.
2.2.5. Comércio eletrônico
Este é um tipo de negócio que permite tanto às pessoas físicas quanto às jurídicas 
realizarem suas transações de uma forma virtual, em qualquer lugar onde haja a 
disponibilidade de acesso à internet e a qualquer hora do dia.
Esse tipo de negócio vem ganhando importância, pois tanto os produtos 
quanto os serviços ficam disponíveis 24 horas por dia, possibilitando as chances 
de se aumentar as vendas e os resultados definidos e estabelecidos.
31
2.2.6 Associação
Antes de optar por esse tipo de atividade, toda e qualquer pessoa física ou 
jurídica deve observar e atender aos requisitos das leis que a regem.
Pela Lei Federal nº 10.406/2002, que institui o Código Civil, em seu capítulo II, 
art. 53, temos que as associações são constituídas pela união de pessoas que se 
organizam para realizar atividades com fins não econômicos.
Essas associações geralmente têm o seu início motivado pela ação individual 
ou coletiva de pessoas que têm interesses e objetivos em comum. 
Tais atividades e interesses visam à melhoria e ao bem-estar locais e, em 
alguns casos, regionais, onde os seus membros e a sociedade usufruem dos 
benefícios advindos dessa união. Tais benefícios podem ser de caráter social, 
ambiental, de capacitação profissional ou técnica.
Mesmo não sendo um negócio lucrativo em si, as associações requerem a 
realização de uma boa gestão administrativa, jurídica, contábil e financeira, 
porque a sua constituição e o custeio das suas atividades dependem das doações 
dos seus membros e daqueles que acreditam ou fazem parte das ideias ou dos 
seus ideais. Além das doações, é comum a formalização de convênios junto aos 
órgãos públicos e privados.
Quando falamos em ideias, falamos de um projeto de uma melhoria de uma 
atividade em si; por outro lado, um ideal refere-se a uma causa a ser defendida. 
Os sindicatos e partidos políticos são exemplos de associações que defendem 
um ideal, interesses e direitos de uma determinada categoria ou membros da 
sociedade.
Essa modalidade de negócio vem ajudando as empresas a realizarem as 
suas atividades de uma forma menos custosa do que a forma convencional, 
possibilitando melhores ganhos e tonando-as mais competitivas por oferecem 
menores preços.
Como estamos na era da informação, esse tipo de negócio permite que 
qualquer empresa, quer seja micro, pequena ou grande, passe de local para um 
mercado global.
O comércio eletrônico é realizado através do uso de tecnologia da informação 
aplicada aos negócios. Todo o fluxo da transação é feito, acompanhado e, em 
alguns casos, rastreado pelo próprio comprador e vendedor com o auxílio de um 
computador conectado à internet.
Apesar de ser virtual, é possível vermos na internet sites de diversas empresas 
e até de pessoas oferecendo seus produtos e serviços. Essas páginas são 
denominadas lojas virtuais, pois não podem ser tocadas, apesar delas e seus 
produtos existirem.
Como o marketing é a alma do negócio, ao optar por esse tipo de negócio, 
qualquer empresa terá a sua imagem, o seu nome e produtos disponíveis a 
todo o tempo na rede mundial de computadores, proporcionando praticidade e 
conforto para os seus clientes.
Apesar de ser virtual, esse tipo de negócio necessita, para o seu funcionamento, 
de toda uma rede e estrutura real, para que haja o devido atendimento e apoio 
ao cliente desde a escolha do produto, elaboração, confirmação e pagamento do 
pedido, até o seu recebimento e, quando for o caso, a instalação ou montagem.
32
A diferença básica entre uma cooperativa e uma associação é que a primeira 
é constituída e está voltada para fins comerciais; e a associação é constituída e 
está voltada para fins e interesses de caráter sociais, ideológicos ou políticos.
Outra diferença é que a associação não obtém lucro com as suas atividades, 
até porque todos os valores oriundos de doações e de subvenções devem 
ser devidamente utilizados para atender aos fins e aos objetivos definidos e 
estabelecidos por lei, garantindo dessa forma a manutenção das atividades e da 
entidade como um todo.
Aspectos comuns das associações
Toda e qualquer associação é uma pessoa jurídica e, como tal, os seus 
bens e recursos, ou seja, o seu patrimônio, não podem ser confundidos com o 
patrimônio dos seus associados.
Além disso, as associações, quando devidamente cadastradas e reconhecidas 
pelos órgãos do governo, gozam de benefícios e isenções tributárias. Tais 
benefícios e isenções são concedidos pelas esferas municipal, estadual e federal.
As associações podem exercer atividades:
 ƒ Filantrópicas: neste caso, realizadas por hospitais, creches e asilos.
 ƒ Partidárias: representadas e realizadas pelos partidos políticos.
 ƒ Esportivas: clubes de futebol, vôlei, basquete etc.
 ƒ Sociais: trabalham em prol dos menos favorecidos, tais como crianças 
abandonadas, pessoas com deficiência etc.
 ƒ Religiosas: exercidas pelas igrejas ou outras denominações.
 ƒ Culturais: atividades exercidas geralmente em comunidades carentes.
 ƒ De defesa: neste caso, dos direitos, ideais e interesses de pessoas ou 
de determinada classe profissional. Como exemplo, temos o Conselho 
Regional dos Contadores, Conselho Regional de Administração etc.
Algumas associações estão ligadas à produção de bens ou serviços, e essa 
é também uma forma de obtenção de receitas para garantir a sua existência 
e a continuidade dos seus propósitos e ideais, conforme o seu estatuto. Como 
exemplo, temos as associações de pescadores, de produtores de grãos de 
artesanato etc.
SAIBA MAIS
 ƒ Comércio é a troca de produtos e serviços por dinheiro.
 ƒ Os dois tipos principais de comércio eletrônico utilizados atualmente na internet são: o B2B, ou comércio 
eletrônico business-to-business; e o B2C, ou comércio eletrônico business-to-consumer.
+
33
Nesta unidade, aprendemos que:
 ƒ Toda e qualquer pessoa, para realizar as suas atividades empresariais, tem à sua disposição os ramos 
industrial, comercial e de prestação de serviços.
 ƒ Dentro de cada ramo de atividade empresarial existem vários setores, tais como: comércio atacadista, 
comércio varejista, serviços, finanças, securitário, imobiliário, construção, manufatura, mineração, 
transporte e de utilidades públicas.
 ƒ Negócio é uma atividade realizada por pessoas com o objetivo de ter lucro por meio da produção e 
comercialização de bens e serviços.
 ƒ A necessidade é conhecida como demanda, que por sua vez está diretamente ligada ao poder de 
aquisição do cliente.ƒ O atendimento por parte da empresa é conhecido e entendido como oferta, demonstrando a sua 
capacidade de oferecimento de bens, serviços ou produtos, que vendidos ou comercializados trarão o 
lucro tão almejado.
 ƒ Os tipos de negócios, de uma forma geral, são representados pelas franquias, empresas familiares, 
escritório em casa, cooperativas, comércio eletrônico e associação.
RECAPITULANDO
EXPLORANDO SEU CONHECIMENTO
1. Quais são os principais exemplos de setores empresariais existentes na economia nacional?
2. Conforme o autor Rocha (1995), qual a importância das indústrias para as nações desenvolvidas?
3. Qual é o significado da palavra franchising?
4. Por que o comércio eletrônico vem ganhando importância como tipo de negócio? Explique.

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