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Análise de Custos Questões Discursivas

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Análise de Custos - DISCURSIVAS
01. Descreva qual o principal o principal objetivo do custeio baseado em atividades. (Pag. 67)
O principal objetivo do custeio baseado em atividades é não somente aprimorar a alocação dos custos indiretos fixos aos produtos, mas também as despesas fixas. Para seus fundadores, todo gasto relacionado com o produto, independentemente de ser na fábrica ou não, deve ser incorporado a ele, esse gasto passa a ser denominadas “atividades”.
02. O custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos necessários para desempenha-la. Deve incluir salários com os respectivos encargos sociais, materiais, depreciação, energia, uso de instalação e etc. A atribuição de custos as atividades deve ser feita de forma mais criteriosa possível, de acordo com a seguinte ordem de prioridade: a alocação, o rastreamento e o rateio. Diante do exposto, discorra a sua visão sobre o que vem a ser rastreamento. (Pag. 68)
Rastreamento: é uma alocação com base na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência da atividade e a geração dos custos. Essa relação é expressa por meio dos direcionadores, e os exemplos mais comuns de direcionadores são: número de empregados, área ocupada, tempo de mão de obra, tempo de máquina, quantidade de Kwk etc
03. O custo padrão tem como objetivo o planejamento e o controle do custo de produção (diretos e os valores para formação do custo padrão. Classificando-os em três tipos. Cite-0s. (Pag. 46)
Custo padrão ideal: valor conseguido com o uso dos melhores materiais possíveis, com a mais eficiente mão de obra viável, com 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma parada por qualquer motivo, a não ser as já programadas em função de uma perfeita manutenção preventiva, ou seja, em outras palavras, não haveria quaisquer problemas durante o processo produtivo, o que torna a situação praticamente impossível. Porém, a aplicação do custo padrão ideal poderia ser útil como meta da empresa em longo prazo, em sua busca pela excelência. 
Custo padrão corrente: aqui o valor do custo padrão considera todas as deficiências da empresa, sejam em relação aos materiais (no sentido de uma qualidade inferior), mão de obra (não qualificada), equipamentos industriais disponíveis (talvez alguns até obsoletos), enfim, o valor do custo é apurado tomando-se como base a estrutura da empresa no momento. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível. 
Custo padrão estimado: talvez a forma mais simples de se apurar um custo padrão, uma vez que parte da média do custo gasto no passado e estima-se um valor, sem levar em consideração as situações ocorridas no processo produtivo nem suas correções. 
04. Destaque três variações desfavoráveis referentes ao volume de produção. (Pag. 58)
Variações desfavoráveis referentes ao volume de produção: 
• redução da verba para aquisição de matéria-prima; 
• redução da verba para contratação de operário; 
• retratação do mercado;
 • redução na capacidade produtiva para lançamento de um outro produto; 
• entre outras.
05. Joaquim Carlos, 50 anos, é um ex-piloto de fórmula Stock car, que decidiu abandonar as pistas, mas não o automobilismo. Fundou uma empresa especializada em preparar carros e caminhões para competições, que se instalou próximo ao mítico autódromo de Interlagos, na cidade de São Paulo.
Com nome e reputação impecáveis no automobilismo, tornou-se um empresário muito promissor, faturando milhões por ano.Como vários dos carros que projetou e preparou foram campeões de importantes competições, atraia bons negócios e ganhava muito dinheiro.
Joaquim Carlos aprendeu com Ayrton Senna que uma equipe de deve ter elevados padrões de qualidades para poder competir. E, Por influencia de seu contador, resolveu adotar em sua oficina um sistema de custos ABC, para ter melhor controle absoluto sobre as atividades. Mas, ai é que estava um problema um tanto vergonhoso para ele. Sabia que a sigla ABC significava Activity Based Costing, em português Custeio Baseado em Atividades, mas se alguém perguntasse agora para ele o que seria atividade, ele não saberia responder.
Se você tivesse a oportunidade de explicar para Joaquim Carlos o que é “Atividade dentro do custeio ABC, o que diria?
Martins (2003, p. 87) explica que Custeio Baseado em Atividades – ABC – (Activity-Based Costing) é uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos de fabricação, principalmente nos dias de hoje em que o avanço tecnológico vem tomando lugar da mão de obra direta por meio de robôs e equipamentos computadorizados, trocando, portando, custos diretos por indiretos. 
06. Os custos indiretos continuarão sendo rateados aos produtos e a base de rateio deve ser escolhida de forma racional, lógica, ou seja, aquela que melhor possa aproximar o custo ao produto, mesmo com departamentalização. Megliorini (2001, Pag. 64) sugere algumas bases de rateio para os custos indiretos aos produtos. 
Identifique-as e explique ao menos três delas.
Megliorini (2001, p. 64) sugere algumas bases de rateios para os custos indiretos aos produtos: 
• Área ocupada pelos departamentos: para ratear o custo do aluguel, a depreciação do prédio e os impostos prediais. 
• Número de empregados: para ratear os custos do departamento de administração da fábrica, ambulatório e refeição. 
• Potência instalada em quilowatts/hora: para ratear o custo com energia elétrica. 
• Número de requisições de matérias: para ratear os custos do departamento de almoxarifado. 
• Número de chamada de manutenção nas máquinas e equipamentos industriais: para ratear os custos do departamento de manutenção.
07. O custeio ABC considera para sua formação, todos os gastos relacionados com o produto. Discorra sobre o principal objetivo do custeio baseado em atividades. (Pag. 67)
O principal objetivo do custeio baseado em atividades é não somente aprimorar a alocação dos custos indiretos fixos aos produtos, mas também as despesas fixas. Para seus fundadores, todo gasto relacionado com o produto, independentemente de ser na fábrica ou não, deve ser incorporado a ele, esse gasto passa a ser denominadas “atividades”.
08. O papel do custo padrão é o planejamento e controle dos custos de produção (diretos e indiretos) sendo assim, Martins (2003, p. 315,316) adverte sobre a forma de apurar os valores para a formação do custo padrão, classificando-os em três tipos: Custo padrão ideal, Custo padrão corrente e Custo padrão estimado. Diante do exposto discorra sobre custo padrão corrente. (Pag. 46)
Custo padrão corrente: aqui o valor do custo padrão considera todas as deficiências da empresa, seja em relação aos materiais (no sentido de uma qualidade inferior), mão de obra (não qualificada), equipamentos industriais disponíveis (talvez alguns até obsoletos), enfim, o valor do custo é apurado tomando-se como base a estrutura da empresa no momento. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, mas não impossível.
09. Para Martins (2003, p. 25) “Controlar significa conhecer a realidade, compará-la com o que devia ser, tomar conhecimento rápido das divergências e suas origens e tomar atitudes para correção”. Portanto relate três características baseadas na finalidade gerencial. (Pag. 11)
Finalidades e abrangências do custo na atividade empresarial 
Finalidade contábil 
•Avaliação dos estoques pelo sistema integração Custo X Contabilidade;
 •Imobilizações próprias; 
•Peças componentes de fabricação própria. 
Finalidade de planejamento
•Instrumento base para elaboração e controle do orçamento operacional; 
•Instrumento para estudos de viabilidade; 
•Instrumento para análise de investimento.
 Custos Finalidades Gerenciais 
 •Formação do custo, resultado e preço de venda dos produtos, mercadorias e serviços;
 •Estabelecimento da política de produtos, mercadorias e serviços;
 •Estabelecimento da política de distribuição de produtos, mercadoriase serviços; 
•Avaliação de negociações. 
Finalidade de controle de economicidade
•Análise de eficiência interna; 
•Análise de minimização do custo por meio do ABC; 
•Técnicas de redução de custos;
 •Análise de valores; 
•Just in time (justo no tempo).
10. Aponte a dificuldade encontrada pelas empresas para implantação do sistema ABC.
Gastos elevados para implantação;
Alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados;
Necessidade de revisão constante;
Levam em consideração muitos dados;
Informações de difícil extração;
Dificuldade de envolvimento e comprometimento dos empregados da empresa;
Necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação;
Dificuldade na integração das informações entre departamentos;
Falta de pessoal competente, qualificado e experiente para implantação e acompanhamento;
Necessidade de formulação de procedimentos padrões;
Não é aceito pelo fisco;
Maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usa-las.
11. Dentro da análise de custo, espera-se um dialogo desse tipo em uma empresa que opta por ter contabilidade de custo padrão? É importante que haja uma interação entre a área contábil e de engenharia de produção para formação dos padrões? 
1. Sim. Podemos entender que a partir da departamentalização é mais adequado conhecer e controlar os custos ali envolvidos.
2. Martins (2003, p. 321) recomenda que a fixação do custo padrão seja feita por dois departamentos: Engenharia da Produção e de Custos. Enquanto o primeiro é responsável pela determinação das quantidades físicas de horas de mão de obra, máquinas, energia, materiais etc., o último tem a incumbência de valorizar as quantidades apuradas pela engenharia e, assim, formar o custo padrão.
12. A separação do custeio ABC em duas gerações permite estabelecer uma sequencia para alocação dos gastos dos produtos em que a primeira geração (visão funcional) mostra as atividades que são custeadas somente nos departamentos da fabrica e a segunda geração mostra? (pag 79)
Podemos entender que o Custeio Baseado em Atividades (ABC), quando aplicado fora da fábrica (2ª Geração), passa a ter uma aplicação gerencial, e esta é uma das suas grandes vantagens, por justamente custear todas as atividades ligadas aos produtos, dentro e fora da fábrica, dando, assim, uma dimensão sobre o seu efetivo gasto para produzir e vender determinado produto.
13. Segundo Martins (2003), para melhor entender a aplicação do processo ABC, Definiu o passo a passo a ser utilizados nos custos ABC e definiu no seu quarto passo o seguinte: uma vez identificada as atividades relevantes, seus direcionadores de recursos e respectivos custos, resta-nos custear os produtos. Devemos utilizar, então, a seguinte sequencia: calcular o custo unitário do direcionador, depois multiplicá-lo pelo número de vezes executado para cada produto, e por fim, “ dividir o custo da atividade por produto” pela quantidade produzida. Essa definição refere-se a que? (Pag. 68)
4º Passo - Atribuição dos custos das atividades aos produtos 
14. Há alguns anos, os executivos de uma conhecida empresa de papel e celulose estavam com um dilema. Tinham acabado de adquirir uma antiguíssima fabrica toda constituída em tijolinhos em estilo inglês e que havia sido recentemente modernizada com os equipamentos mais ágil e econômica para fabricação de papeis.
Nesta mesma fabrica havia, afastado e perdido no meio do mato, um velho galpão com uma enorme maquina para a produção de TMP (Pasta Químico Mecânica), que é uma espécie de celulose rústica usada para fazer papelão. Sendo que esse galpão e tudo que havia dentro haviam sido vendidos como sucata. Na época o produto TMP é muito mal visto pelos profissionais da empresa. Decidiram vender o galpão e máquina para o sucateiro, liberando o terreno para o estacionamento de caminhões. 
No entanto, um dos gerentes da fabrica disse que havia inspecionado tal maquina e a pesar dos anos e do abandono estava em excelentes condições de uso. Inutilizá-la não seria uma boa ideia, arriscou a dizer que se essa maquina fosse recuperada e colocada em operação poderia trazer uma excelente rentabilidade para empresa, ainda mais agora com a maior educação ambiental das pessoas. A discussão levou vários meses ater que um grande cliente fez um atrativo pedido de fornecimento regular de TMP, que seria usado para fabricar embalagens ecológicas. 
No momento da reativação, o diretor industrial sugeriu que a operação dessa máquina fosse incorporada ao departamento de produção de papel, porem o controller (Diretor financeiro e contábil) determinou que fosse criado um novo departamento, denominado TMP Eco.
Obs.: A história acima é real com adaptações
1. Você concorda com essa decisão do Controller?
 
 2. Essa maquina seria mesmo outro departamento dentro da estrutura de uma empresa?
 
 3. O que Significa um “departamento” em análise de custos? (Pag. 13)
Martins (2003, p. 65 e 66) conceitua departamento como sendo a “unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos, representada por pessoas e máquinas (na maioria dos casos), em que se desenvolvem atividades homogêneas. Diz-se unidade mínima administrativa porque sempre há um responsável para cada departamento ou, pelo menos, deveria haver. Esse conceito que liga a atribuição de departamento à responsabilidade de uma pessoa dará origem a uma das formas de uso da contabilidade de custos como forma de controle”.
15. Os repórteres Augusto Frontin e Carlos Rondônia estavam realizando uma grande matéria especial sobre hotelaria na cidade do Rio de Janeiro como preparação para as olimpíadas e souberam por telefone que o ministro de turismo estaria no Rio naquela tarde participando de um congresso com profissionais de hotelaria e estava disposto a conceder uma entrevista exclusiva. No caminho para o hotel onde estava ocorrendo esse congresso, já atrasados, o carro da reportagem sofreu avarias mecânicas e eles foram obrigados a tomar um taxi para não perder a entrevista. Chegaram ao hotel extenuado.
De volta ara a sede da emissora de TV na qual trabalhavam, reclamaram das mas condições dos veículos, que apesar de serem novos, davam frequentemente defeitos. E isso não era apenas com os repórteres Augusto Frontin e Carlos Rondônia, praticamente todo o dia tinham problemas a relatar com os carros.
A manutenção dos carros era normalmente realizada em oficinas autorizadas, mas de terceiros. Entendeu-se que era importante para emissora de TV ter uma equipe própria de mecânicos que fizessem a manutenção permanente nos veículos a fim de evitas esses problemas. Criou-se então, um “departamento de manutenção veicular” 
Para fins de análise de custos, esse setor ou esse trabalho dentro da empresa seria mesmo um departamento?
Sim. Podemos entender que a partir da departamentalização é mais adequado conhecer e controlar os custos ali envolvidos.
O que é um departamento? (Pag. 13)
Martins (2003, p. 65 e 66) conceitua departamento como sendo a “unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos, representada por pessoas e máquinas (na maioria dos casos), em que se desenvolvem atividades homogêneas”. 
16. Descreva quais são os passos a serem utilizados no Custeio ABC (Pag. 68)
1º Passo - Identificação das atividades relevantes: atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais,, tecnológica e financeira para produzir bens e serviços.
2º Passo - Atribuição de custos às atividades: o custo de uma atividade compreende todos os sacrifícios de recursos necessários paras desempenhá-la
3º Passo - Identificação e seleção dos direcionadores de custos: são o fator que determina o custo de uma atividade
4º Passo - Atribuição dos custos das atividades aos produtos: uma vez identificadas as atividades relevantes, seus direcionadores de recursos e respectivos custos, resta-nos custear os produtos.

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