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b) Somente as afirmativas I e IV so corretas. c) Somente as afirmativas III e IV so corretas. 00000000000 00000000000 - DEMO Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 57 DIREITO PENAL P/ PC-DF (2017) Ð AGENTE Teoria e questes Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo d) Somente as afirmativas I, II e III so corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV so corretas. 8! EXERCêCIOS COMENTADOS 01.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-GO Ð AGENTE Ð ADAPTADA) O princpio da legalidade pode ser desdobrado em trs: princpio da reserva legal, princpio da taxatividade e princpio da retroatividade como regra, a fim de garantir justia na aplicao de qualquer norma. COMENTçRIOS: Item errado, pois o princpio da legalidade se divide em ANTERIORIDADE (lei penal deve ser anterior ao fato) e RESERVA LEGAL (somente lei em sentido estrito pode criminalizar condutas e estabelecer penas). Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 02.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-GO Ð AGENTE Ð ADAPTADA) Em razo do princpio da legalidade, a analogia no pode ser usada em matria penal. COMENTçRIOS: Item errado, pois em direito penal s vedada a analogia prejudicial ao ru, exatamente por violar o princpio da legalidade. admitida, contudo, a analogia favorvel ao ru. Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 03.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð AGENTE Ð ADAPTADA) O princpio da fragmentariedade ou o carter fragmentrio do direito penal quer dizer que a pessoa cometer o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrio desse crime, ou seja, com qualquer fragmento de seu tipo penal. COMENTçRIOS: Item errado, pois o princpio da fragmentariedade prega que o Direito Penal no deve proteger todo e qualquer bem jurdico, ou seja, o Direito Penal deve se voltar tutela, apenas, daqueles bens jurdicos considerados mais relevantes para a sociedade. Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 04.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð AGENTE Ð ADAPTADA) O princpio da insignificncia no direito penal dispe que nenhuma vida humana ser considerada insignificante, sendo que todas devero ser protegidas. COMENTçRIOS: Item errado, pois o reconhecimento da insignificncia da conduta implica o reconhecimento de que a conduta no MATERIALMENTE tpica, ou seja, que a conduta no se enquadra no conceito material de crime, 00000000000 00000000000 - DEMO Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 57 DIREITO PENAL P/ PC-DF (2017) Ð AGENTE Teoria e questes Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo pois no capaz de lesionar de maneira significativa o bem jurdico protegido pela norma penal. Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 05.! (CESPE Ð 2016 Ð PC-PE Ð AGENTE Ð ADAPTADA) O princpio da ultima ratio ou da interveno mnima do direito penal significa que a pessoa s cometer um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir. COMENTçRIOS: O princpio da interveno mnima sustenta que o Direito Penal somente deve ser utilizado em Òltimo casoÓ, ou seja, quando for estritamente necessrio para a proteo de bens jurdicos relevantes. Este princpio decorre do carter fragmentrio e subsidirio do Direito Penal. Assim, por fora deste princpio, num sistema punitivo, como o Direito Penal, a criminalizao de condutas s deve ocorrer quando se caracterizar como meio absolutamente necessrio proteo de bens jurdicos relevantes (fragmentariedade), e desde que isso no seja possvel pelos outros ramos do Direito (subsidiariedade). Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 06.! (CESPE Ð 2012 Ð POLêCIA FEDERAL Ð AGENTE DA POLêCIA FEDERAL) O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei no impede, em decorrncia do princpio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigncia de norma excepcional ou temporria que as caracterize como crime. COMENTçRIOS: As normas excepcionais e temporrias tm como caracterstica principal o fato de que, mesmo revogadas, continuam a reger os fatos PRATICADOS DURANTE SUA VIGæNCIA, no ocorrendo abolitio criminis na hiptese. Contudo, as leis excepcionais e temporrias no podem ser aplicadas a fatos praticados ANTES de sua entrada em vigor. Trata-se de pegadinha! Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 07.! (CESPE Ð 2012 Ð PC/AL Ð AGENTE DE POLêCIA) Em caso de urgncia, a definio do que crime pode ser realizada por meio de medida provisria. COMENTçRIOS: Pelo princpio da legalidade, mais especificamente o princpio da reserva legal, somente LEI EM SENTIDO ESTRITO (Diploma legislativo produzido pelo Poder Legislativo) que pode definir condutas criminosas, bem como majorar penas. 00000000000 00000000000 - DEMO Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 57 DIREITO PENAL P/ PC-DF (2017) Ð AGENTE Teoria e questes Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo Nem mesmo Medida Provisria (Que um diploma legislativo emanado do Poder Executivo) poder definir crimes ou majorar penas, ainda que se trate de urgncia. Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 08.! (CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIçRIO) O direito penal brasileiro no admite penas de banimento e de trabalhos forados. COMENTçRIOS: De fato, as penas de banimento de trabalhos forados no so admitidas no Direito Penal brasileiro, por fora do que dispe a Constituio Federal em seu art. 5¼, XLVII. Vejamos: Art. 5¼ (...) XLVII - no haver penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de carter perptuo; c) de trabalhos forados; d) de banimento; Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 09.! (CESPE - 2013 - DEPEN - AGENTE PENITENCIçRIO) A ao de grupos armados civis contra o Estado democrtico constitui crime insuscetvel de graa ou anistia. COMENTçRIOS: A ao de grupos armados civis contra o Estado Democrtico no se confunde com terrorismo. A ao de grupos armados, neste caso, conforme prev a Constituio Federal em seu art. 5¼, XLIV, apenas inafianvel e imprescritvel. Vejamos: Art. 5¼ (...) XLIV - constitui crime inafianvel e imprescritvel a ao de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrtico; Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 10.! (CESPE - 2013 - POLêCIA RODOVIçRIA FEDERAL Ð POLICIAL RODOVIçRIO FEDERAL) O princpio da legalidade parmetro fixador do contedo das normas penais incriminadoras, ou seja, os tipos penais de tal natureza somente podem ser criados por meio de lei em sentido estrito. COMENTçRIOS: A questo foi considerada correta, mas o princpio que exige que o tipo penal incriminador seja criado por lei em sentido estrito no o da legalidade, mas o da RESERVA LEGAL. fato que a reserva legal subprincpio 00000000000 00000000000 - DEMO Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 57 DIREITO PENAL P/ PC-DF (2017) Ð AGENTE Teoria e questes Aula 00 Ð Prof. Renan Araujo da legalidade, de forma que, indiretamente, a legalidade se aplica ao caso. Entretanto, a Banca poderia ter sido mais especfica, evitando causar confuso na cabea dos candidatos. A questo no chega a estar errada, mas poderia ter sido mais especfica. Portanto, a AFIRMATIVA ESTç CORRETA. 11.! (CESPE - 2013 - POLêCIA RODOVIçRIA FEDERAL Ð POLICIAL RODOVIçRIO FEDERAL) A extra-atividade da lei penal constitui exceo regra geral de aplicao