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FACULDADE UNINASSAU – PARNAÍBA-PI CURSO DE DIREITO TEORIA GERAL DO DIREITO UNIDADE II 5. DOUTRINAS DO POSITIVISMO JURÍDICO E SEUS PROBLEMAS 5.3 Realismo Jurídico: descrição avalorativa do Direito, contudo com visão cética da norma jurídica, no sentido de que, para o realista, o Direito não se restringe à norma jurídica, no dever ser e, sim, que o Direito deve ser buscado na realidade, ou seja, no mundo do ser. O Direito, para os realistas, está em cada parte da realidade e há, inclusive, normas não aplicáveis na realidade, que de nada servem. Há divergências, contudo, no Realismo Jurídico, em que alguns dizem que o Direito está na realidade (contratos, documentos jurídicos, nas relações sociais etc.), e há um grupo majoritário, para o qual o Direito está na própria realidade, servindo esta como parâmetro para as decisões judiciais (Ehrlich, por exemplo, é um realista radical => o Direito deve estar fundamentado na realidade, que serve de base para as decisões judiciais). Ross, por outro lado, é um realista moderado (o Direito deve estar fundamentado nas decisões judiciais, ou seja, na própria jurisprudência, que demonstra a forma usual como são resolvidos os casos jurídicos). O Direito, para nós, se mostra mais concretamente nas decisões judiciais. Logo, essa referência é realista, na qual as decisões judiciais são baseadas na eficácia, referindo-se às normas aplicadas pelos juízes e que, provavelmente, continuarão a ser aplicadas. A perspectiva da análise realista é, portanto, a EFICÁCIA. http://direitofacamp.blogspot.com.br/2011/03/introducao-ao-estudo-do- direito_25.html, com algumas adaptações feitas por mim (Robério Miranda).
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