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TRIBUTOS E IMPOSTOS A SEREM PAGOS

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Prévia do material em texto

Gerenciamento e Planejamento Tributário
Prof.
 
Ms
. Gerson 
Croati
Tema
O
s tributos
 e impostos deveriam ser pagos sobre o valor adicionado pela empresa. 
Debora
 Bruna Vieira Souza – RA 2103560601
Gabriela
 Viana de Melo – RA 1964382401
 
Helena Ferreira dos Santos 
Wang
 – RA 1
944443801
Sergio Santos Felix da Silva – RA 194444701
Vanessa Silva Oliveira – RA 2103560801
 
TRIBUTOS E IMPOSTOS A SEREM PAGOS 
A carga tributária brasileira sobe em 2017 com impacto de multas e royalties, e está focada em impostos indiretos, que afetam mais pobres desproporcionalmente. São Paulo – O brasileiro precisou trabalhar, em média, aproximadamente 123 dias do ano passado só para pagar impostos.
A carga tributária bruta brasileira voltou em 2017 ao patamar de 2013, mas ainda está bem abaixo do recorde histórico obtido em 2008, quando chegou a 34,76% do PIB.
O número mais baixo foi registrado em 2015, quando a carga ficou em 32,83%. Veja a evolução desde 2000:
Evolução da carga tributária no Brasil entre 2000 e 2017
Quando a divisão é feita por base de incidência, nota-se que bens e serviços foram a origem para 40% de todo o recolhimento de tributos.
Os impostos sobre a folha de pagamentos aparecem no segundo lugar, com 26% da base total, e os tributos sobre renda, lucros e ganhos estão em terceiro, como fonte de 21% do total arrecadado.
Impostos patrimoniais, sobre transações financeiras, comércio exterior e outras rubricas respondem pelos 13% restantes.
No balanço, os chamados tributos indiretos responderam por 45% do total arrecadado contra apenas 25% dos impostos diretos.
“Isto, por si só, é um indício de que a estrutura do sistema tributário nacional é regressiva, onerando relativamente mais as famílias das classes de renda mais baixas do que as famílias das classes de renda mais altas e, consequentemente, ferindo a função distributiva do Estado”, apontam os economistas.
Quase dois terços (65,7% do total) de toda a carga tributária foi de arrecadação para a União. O resto foi obtido a partir dos Estados (27,1%) enquanto os Municípios contribuíram com apenas 7,2% do total.
Como apenas os dados federais estão consolidados até dezembro de 2017, o cálculo dos estados e municípios foi feito com base no dado fechado de 2016, com expansão nominal da arrecadação (por tributo) em 2017.
Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é um demonstrativo contábil que tem por finalidade evidenciar a riqueza que foi gerada pela companhia em um período de tempo e a forma como ela foi distribuída entre diversos setores envolvidos no processo.
O conceito de riqueza que está na base da DVA corresponde à diferença de valores entre aquilo que empresa produziu e os bens e serviços que ela utilizou nesse processo, que foram produzidos por terceiros.
Para exercer sua atividade, uma empresa compra matéria-prima, contrata trabalhadores e pega financiamentos bancários, por exemplo. Tudo isso pode ser medido em valores monetários. Quando a companhia coloca no mercado seu produto ou serviço, ele valerá mais do que a soma dos fatores adquiridos para sua produção. Esse valor que a empresa “adicionou” durante o processo é a riqueza gerada.
O que a DVA faz é detalhar de que forma essa riqueza foi distribuída entre funcionários, fornecedores, agentes financiadores, acionistas e governo, ou seja, entre todos os setores que participaram, diretamente ou indiretamente, da sua geração. É, portanto, uma forma de mostrar como a empresa contribuiu para o Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Para que serve a DVA?
A DVA é obrigatória para empresas de capital aberto, as chamadas S.A., por força da lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e sua adoção foi regulamentada em 2008 pelo pronunciamento técnico CPC 09. Nessas companhias que negociam ações em bolsa, o demonstrativo costuma ser elaborado anualmente, junto com os demais relatórios de contabilidade.
Entretanto, embora a legislação não obrigue as demais empresas a publicarem o documento, elas podem fazer isso para fins gerenciais. Com essa finalidade, a DVA pode ser usada para medir a eficiência da empresa na transformação dos recursos em riqueza.
Em uma perspectiva mais social, a análise desse relatório também é útil para avaliar de que forma a organização contribui para a sociedade na qual se insere. Isso pode ser usado, por exemplo, para que órgãos da administração pública tenham uma ideia do tipo de benefícios que a instalação de uma empresa pode trazer a uma comunidade.
Esse documento também serve de base para que sindicatos façam comparações, entre empresas de um mesmo segmento, dos valores destinados aos trabalhadores e da evolução da remuneração, além de ajudar os governos a entenderem de que forma cada categoria contribui para a receita tributária do país, dentre outras funções.
Como elaborar a DVA?
Para fazer a DVA, são utilizadas informações disponíveis na Demonstração de Resultados do Exercício (DRE), documento que também é elaborado pela contabilidade da empresa.
Na prática, a DVA é uma forma diferente de visualizar as informações da DRE. Em vez de demonstrar o resultado da empresa no período, ou seja, como chegou a determinado lucro ou prejuízo, na DVA os dados são organizados entre o que a empresa recebeu e o que ela pagou.
Estrutura da DVA
A DVA começa distribuindo as informações dos valores que a empresa recebeu. Nesse primeiro grupo da planilha estão, por exemplo, a receita bruta com vendas e os ganhos de capital. O segundo grupo apresenta os insumos que a empresa adquiriu de terceiros, o que inclui não apenas mercadorias e matéria-prima como também serviços e energia, dentre outros.
A diferença entre os valores do primeiro e do segundo grupo representa o valor adicionado bruto. Desse valor serão descontadas as despesas com amortização, depreciação e exaustão, resultando no valor adicionado líquido produzido pela organização.
Além desse valor que produziu, a empresa pode ter recebido ainda outras quantias por transferência, como juros e doações. A soma desses dois grupos resulta no valor adicionado total que será distribuído.
Depois de detalhar como a empresa gerou riqueza, a segunda metade da DVA tem como objetivo mostrar como ocorreu sua distribuição. Esta etapa começa demonstrando quanto foi gasto com pessoal (salários, benefícios etc.) e, depois, quanto foi pago em impostos e outras contribuições para as três esferas do governo.
A distribuição da riqueza inclui ainda a remuneração da riqueza de terceiros – por exemplo, os juros pagos e os aluguéis – e, por fim, a remuneração dos capitais próprios da companhia, que é onde são informados os lucros retidos pela empresa e os lucros distribuídos entre seus sócios, dentre outras informações.
O resultado apurado na primeira metade do relatório, ou seja, o valor adicionado total distribuído, precisa ser obrigatoriamente igual ao resultado da segunda metade da DVA, que corresponde à distribuição do valor adicionado. Se isso não ocorrer, há erro na contabilidade.
Estudo de Caso – DVA 
A elaboração da DVA tornou-se necessária devido ao fato de que a DRE demonstra apenas parte da riqueza gerada, a qual permanece na entidade na forma de lucro, sendo assim, não salientando as demais gerações de riqueza da empresa. Com efeito, verifica-se que os demais demonstrativos também não são capazes de mostrar interna e externamente o quanto de valor a entidade está gerando em relação às mercadorias/insumos que adquire. 
Estrutura do DRE
	DRE
	 
	 
	 
	 
	Vendas Brutas =>
	10.000,00
	( - ) ICMS =>
	-1.700,00
	( - ) PIS/COFINS =>
	-300,00
	( = ) Vendas Líquidas =>
	8.000,00
	( - ) CMV =>
	-5.000,00
	( = ) Lucro Bruto =>
	3.000,00
	( - ) Despesas Operacionais =>
	- 1.500,00 
	 ( - ) Salários =>
	- 600,00 
	 ( - ) Previdência Social =>- 400,00 
	 ( - ) Depreciação =>
	- 300,00 
	 ( - ) Energia Elétrica =>
	- 100,00 
	 ( - ) Juros Passivos =>
	- 100,00 
	( + ) Juros Ativos =>
	 200,00 
	( + ) Receita de Dividendos =>
	 300,00 
	( = ) Lucro Operacional =>
	 2.000,00 
	( + ) Ganho de Capital =>
	 200,00 
	( = ) Lucro antes do IR e CSLL
	 2.200,00 
	( - ) IR/ CSLL =>
	- 700,00 
	( = ) Lucro Líquido =>
	 1.500,00 
	 
	 
** Do total do lucro líquido, foram distribuídos R$ 700,00 aos acionistas.
	CARGAS TRIBUTARIAS
	 
	 
	Tributos
	Base de Calculo 
	Alíquota
	Carga Total
	ICMS
	10.000,00
	17%
	1.700,00
	PIS/COFINS
	10.000,00
	3%
	300
	IR/ CSLL 
	10.000,00
	7%
	700
	Total........
	 
	 
	2.700,00
Conseguimos identificar deste estudo de caso que as cargas tributárias demonstradas no DRE, incluem o ICMS, PIS, COFINS, IR e CSLL e corresponde a 27% das vendas brutas. 
Estrutura da DVA
	Descrição
	 Valor R$ 
	
GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
	 
	 
	 
	1 - RECEITAS
	 R$ 10.200,00 
	1.1 - Vendas de mercadorias, produtos e serviços (inclui tributos) =>
	 R$ 10.000,00 
	1.2 - Provisão p/ devedores duvidosos - Reversão / (constituição) =>
	 R$ - 
	1.3 - Resultados não-operacionais =>
	 R$ 200,00 
	 
	 
	2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui tributos)
	-R$ 5.100,00 
	2.1 - Custo das mercadorias, produtos e serviços vendidos =>
	-R$ 5.000,00 
	2.2 - Matérias-primas e insumos consumidos =>
	 R$ - 
	2.3 - Materiais, energia, serviços de terceiros e etc =>
	-R$ 100,00 
	 
	 
	3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1 - 2)
	 R$ 5.100,00 
	 
	 
	4 - RETENÇÕES
	-R$ 300,00 
	4.1 - Depreciação, amortização e exaustão =>
	-R$ 300,00 
	 
	 
	5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (3 - 4)
	 R$ 4.800,00 
	 
	 
	6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
	 R$ 500,00 
	6.1 - Resultado de equivalência patrimonial e dividendos =>
	 R$ 300,00 
	6.2 - Receitas financeiras (juros, alugueis etc.) =>
	 R$ 200,00 
	 
	 
	7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6)
	 R$ 5.300,00 
	 
	 
	B - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
	 
	 
	 
	8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (7 = 8)
	 R$ 5.300,00 
	8.1 - Remuneração do trabalho (pessoal e encargos) =>
	-R$ 600,00 
	8.2 - Remuneração do governo (impostos, taxas e contribuições) =>
	-R$ 3.100,00 
	8.3 - Remuneração do capital de terceiros (juros, aluguéis etc) =>
	-R$ 100,00 
	8.4 - Remuneração dos acionistas (juros s/ capital próprio e dividendos) =>
	-R$ 700,00 
	8.5 - Remuneração retida (lucros retidos / prejuízo do exercício) =>
	-R$ 800,00 
	Resultado =>
	 R$ - 
/
	CARGAS TRIBUTARIAS
	 
	 
	 
	Tributos
	Base de Calculo 
	Alíquota
	Carga Total
	VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 
	10.000,00
	48%
	4.800,00
	VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
	10.000,00
	5%
	500
	Resultado de equivalência patrimonial e dividendos
	10.000,00
	3%
	300
	Receitas financeiras (juros, alugueis etc.)
	10.000,00
	2%
	200
	Total...................
	 
	 
	5.600,00
Já em relação ao DVA, podemos verificar que as cargas tributarias ultrapassa 31% as do DRE e tornam-se 58% do valor das vendas brutas. Para uma empresa se manter no mercado tão competitivo, é preciso realizar uma análise da DVA mediante os dados da DRE. Como vimos uma empresa com venda bruta de R$10.000,00 reais após pagar todos as cargas tributaria não possui lucro líquido como demonstra a DRE. A DVA é uma forma diferente de visualizar as informações da DRE. Em vez de demonstrar o resultado da empresa no período, ou seja, como chegou a determinado lucro ou prejuízo, na DVA os dados são organizados entre o que a empresa recebeu e o que ela pagou. Sendo assim, faz necessário avaliar com seus acionistas e contadores como reverter essa situação e alavancar a empresa para as próximas analises obter um maior desempenho. 
CONCLUSÃO
Portanto, conclui-se que a DVA é mais que uma nova demonstração contábil que faz parte do balanço social, pois contém informações que sozinhas são conclusivas e bastante úteis, não precisando estar, necessariamente atrelada a ele. Foi, obtido por meio deste trabalho evidenciar que os tradicionais demonstrativos contábeis como o BP e a DRE são insubstituíveis, mas possuem limitações que podem muito bem serem complementadas pela DVA na busca pelo conhecimento global do patrimônio e das relações da entidade com os seus variados usuários, visando a consecução do objetivo fundamental de qualquer entidade, que é o seu crescimento. E no exemplo conseguimos observar, que a DVA possibilita o conhecimento da capacidade de agregar valor por uma entidade e como são remunerados os agentes econômicos envolvidos no processo.
REFERÊNCIAS
CAMPELLO, A. E. B. B. Reforma Tributária: uma breve análise da PEC nº 233/2008. Revista da AGU, v. 16, p. 27-61, 2008.
CALEIRO, João Pedro - Brasileiro trabalha 123 dias do ano, em média, para pagar imposto. Disponível em: https://exame.abril.com.br/economia/brasileiro-trabalha-123-dias-do-ano-em-media-para-pagar-imposto/ Acesso em 21/05/2018.
FARIA, Sérgio Luis de. IVA – Um imposto enobrecido pela não cumulatividade, que valoriza a cidadania. Belo Horizonte, março de 2010. Disponível em: http://www.domtotal.com/direito/pagina/detalhe/26648/iva-um-imposto-enobrecido-pela-nao-cumulatividade-que-valoriza-a-cidadania. Acesso em 21/05/2018.
FIGUEIREDO, Claudia Roberta - A implantação do imposto sobre o valor agregado (IVA) no contexto da reforma tributária brasileira. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/40816/a-implantacao-do-imposto-sobre-o-valor-agregado-iva-no-contexto-da-reforma-tributaria-brasileira Acesso em 21/05/2018.

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