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Universidade Estácio de Sá Gerador de van de Graaff NOME MATRICULA TURMA Alex Carvalho 201702428079 3055 Disciplina: Física teórica e experimental III Campus: Santa Cruz Professor: Nelson 03/09/2018 Índice Objetivos 3 Embasamento teórico 3 Procedimento experimental 7 Resultado 10 Conclusão 12 Bibliografia 12 3 Objetivos Verificar que cargas opostas se atraem e cargas iguais sofrem repulsão. Embasamento teórico Quando o número de prótons em um átomo é igual ao número de elétrons, este permanece neutro. Pode-se estender este raciocínio à matéria em geral. Esta condição é chamada de Equilíbrio Eletrostático. No entanto, este equilíbrio pode ser desfeito. Isto é possível a partir de um processo chamado de Eletrização, que pode ocorrer de três maneiras: atrito, contato e indução. Para reproduzir estes processos é utilizado um equipamento chamado Gerador de Van de Graaff ou gerador eletrostático de correia. Este equipamento foi desenvolvido pelo Engenheiro americano Robert Jemison Van de Graaff (1901 – 1967) que, motivado por uma conferência que assistira de Marie Curie, passou a se dedicar a pesquisas no campo da Física Atômica. Uma das consequências destes estudos é a construção do gerador que leva seu nome, o qual teve aplicação direta em várias áreas do conhecimento como na medicina e na indústria. Nas escolas, este aparelho é destinado ao estudo experimental da eletrostática. Um motor movimenta uma correia isolante que passa por duas polias, uma delas acionada por um motor elétrico que faz a correia se movimentar. A segunda polia encontra-se dentro da esfera metálica oca. Através de pontas metálicas a correia recebe carga elétrica de um gerador de alta tensão. A correia eletrizada transporta as cargas até o interior da esfera metálica, onde elas são coletadas por pontas metálicas e conduzidas para a superfície externa da esfera. Os átomos da matéria são formados de uma grande quantidade de partículas. Dentre elas as mais conhecidas são o próton (carga positiva), o elétron (carga negativa) e o nêutron (carga nula). Diz – se que, quando o número de prótons em um átomo é igual ao número de elétrons, este permanece neutro. Pode-se estender este raciocínio à matéria em geral. Esta condição é chamada de Equilíbrio Eletrostático. No entanto, este equilíbrio pode ser desfeito. Isto é possível a partir de um processo chamado de Eletrização, que pode ocorrer de três maneiras: atrito, contato e indução. Para reproduzir estes processos é utilizado um equipamento chamado Gerador de Van de Graaff, uma máquina que utiliza uma correia móvel para acumular cargas elétricas em uma esfera oca de metal, às quais se espalham para mais longe possível umas das outras e passam a ocupar a 4 superfície externa da casca esférica. Essa distribuição de cargas gera um campo elétrico, afetando o espaço ao seu redor. As características do campo elétrico são determinadas pela distribuição de energias ao longo de todo o espaço afetado. Se a carga de origem do campo for positiva, uma carga negativa introduzida nele se moverá, espontaneamente, por meio da atração eletrostática. A diferença de potenciais elétricos entre pontos situados a diferentes distâncias da fonte do campo origina forças de atração ou repulsão orientadas em direções radiais dessa mesma fonte. Funcionamento detalhado: No momento em que o motor começa a girar, no contato entre o rolete e a correia vamos ter o rolete ficando com cargas negativas, e a correia com cargas positivas. Se você olhar na série tribo elétrica, vai ser fácil entender por que isso ocorre, como por exemplo, no gerador que construímos a correia é de Nylon e o rolete é de PVC. O campo elétrico entre o rolete e a correia aumenta, e o ar em torno da escova se ioniza. Cargas positivas das moléculas de ar são transferidas para a superfície da correia. Essas cargas são transportadas para a esfera metálica, sendo coletadas pela escova superior. Assim é acumulada uma grande quantidade de carga na esfera metálica. Ruptura dielétrica 5 Os materiais que comumente usamos no nosso dia-a-dia podem ser divididos em duas categorias: condutores e isolantes (dielétricos). Em materiais condutores, alguns dos elétrons do átomo estão fracamente ligados ao núcleo e tem a capacidade de se moverem com certa facilidade quando na presença de campos elétricos. Em materiais isolantes, pelo contrário, tal mobilidade é menos expressiva e costumamos dizer que nesse caso os elétrons estão presos ao núcleo. Quando imersos em campos elétricos muito intensos, alguns materiais isolantes podem ser ionizados tornando-se condutores. Isso é muito comum de ocorrer, por exemplo, no ar atmosférico. As faíscas e os relâmpagos são exemplos típicos fenômenos que chamamos de ruptura dielétrica. Para o ar, ele ocorre para campos elétricos da ordem de 3 x 10⁶ V/m. No ar, sempre há uma pequena porcentagem de moléculas ionizadas1. Quando imersos em uma diferença de potencial, alguns desses íons são acelerados ganhando energia cinética. Como estes íons estão periodicamente sofrendo colisões com as moléculas de ar (devido ao movimento térmico), quando a diferença de potencial é grande o suficiente, a energia cinética do íon pode ser grande o suficiente para ionizar uma molécula em uma colisão. Isso pode gerar então um efeito avalanche onde cada molécula ionizada é acelerada pela diferença de potencial ionizando outra molécula e assim por diante, aumentando o número de íons a cada colisão. Eletricidade estática Pode ser considerado um excesso ou uma falta de elétrons (para entender o que é elétron consulte este artigo) em algum corpo ou local. Quando isso ocorre dizemos que este corpo ou local está carregado, seja positivamente (com falta de elétrons) ou negativamente (com excesso de elétrons) e está carga fica como que armazenada e quando tem uma oportunidade migra para outro corpo ou local tentando manter o equilíbrio elétrico entre as partes. Como ocorre? Todo corpo conforme entra em contato com outros corpos e até mesmo com o ar realiza troca de elétrons em si, em alguns materiais estes elétrons não podem se movimentar livremente entre os átomos e por assim dizer ficam quase 6 parados (na verdade está em movimento, mas sem sair de sua órbita) na órbita do núcleo dos átomos sem passar de um átomo a outro. Por isso o termo “eletricidade estática”, a corrente elétrica existe a partir do momento que é criada uma diferença de potencial e então os elétrons fluem do ponto com excesso (negativo) para o ponto com falta de elétrons (positivo, mas por convenção se considera o fluxo do positivo para o negativo) e essa corrente se mantém até que seja estabelecido um equilíbrio entre as partes, ou seja, ambas possuam a mesma quantidade de elétrons. Quando utilizamos o termo “estático” para nos referir a eletricidade nos referimos a uma condição em que um corpo está carregado, ou seja, está com um número diferente entre prótons e elétrons pelo simples fato de ter perdido ou ganhado elétrons no contado com o ambiente. Isso causa uma necessidade de descarga para que o corpo volte a ser eletricamente equilibrado ou neutro. O problema é que quanto mais este corpo carregado entra em contato com meios não condutores ele armazena ainda mais carga, por exemplo, uma pessoa com excesso de elétrons cada vez que anda por um carpetese carregará ainda mais, visto o carpete não ser condutor elétrico e não permitir que os elétrons “fujam” do corpo da pessoa, e ao contrario transmitirá ainda mais elétrons pelo contato direto que é feito com ele. Essa pessoa então estará transportando uma enorme quantidade de carga negativa (eletricamente falando) e quando tocar em algo condutor, que possa retirar parte dessa carga e equilibrar o potencial elétrico isso será feito de forma muita rápida equilibrando os prótons e elétrons do corpo. A descarga eletrostática Uma pessoa pode carregar consigo em seu corpo e em suas roupas uma pequena quantidade de elétrons a mais o que por sua vez possibilita uma corrente muito pequena da ordem de alguns mil ampères, mas em compensação a diferença de potencial em relação a outros corpos pode ser da ordem de alguns milhares de volts, para o ser humano isso não passará de um pequeno choque ao tocar no carro ou em uma maçaneta, mas ao entrar em contato com um componente eletrônico que funciona com alguns poucos volts e com baixa corrente poderá ser catastrófico. Procedimento experimental Material utilizado 7 Gerador de Van de Graaf e bastão de testes; Confetes Copo descartável Tiras de papel Hélice Tachinha Gerador de Van de Graaf Experimento 1 Chuva de confetes: Eletrização por contato. Com o gerador desligado, colocou-se papel picado dentro do copo de plástico sobre a cúpula. Ligou-se o gerador e observou-se o ocorrido. No entanto, dentre de algum experimento veremos o comportamento de cada situação. Parte Experimental Foi usada um gerador de van de graaff no laboratório para reproduzir alguns fenômenos relacionados a cargas elétricas. 8 Experimento 2 Elevando tiras de papel - Poder das pontas O gerador foi ligado em velocidade alta e verificou-se se havia acúmulo de cargas. O gerador foi desligado e então descarregado. Retirou-se a tachinha e conectou-se o torniquete no topo da esfera metálica. Ligou-se o gerador em alta velocidade e observou-se o que aconteceu. Experimento 3 Produzindo um vendo : Hélice Com gerador desligado colocou-se suporte com a hélice sobre a cúpula e ligou-se o gerador. E observe o ocorrido. 9 Experimento 4 Simulando um para-raios - Rompimento da rigidez dielétrica do ar (a) (a) – neste simulamos a função de um pára-raios, colocamos o gerador de Van de Graff produzindo faíscas entre ele e uma esfera metálica. ( b ) (b) – No lado oposto à faísca, colocou se na esfera um uma tachinha com a ponta para fora simulando o para- raios. Enquanto a tachinha está afastada da região da faísca, esta se mantém visível. (c) (c) – Girando a esfera menor, quando a tachinha se aproxima da região que está faiscando, a faísca desaparece. Continuando com a rotação da esfera menor, quando o "pára-raios" de tachinha se afasta da região de menor proximidade entre as esferas, as faíscas reiniciam. 10 Resultado 1) Papel picado dentro do copo: Alguns Papéis picados saíram do copo, foram repelidos, papéis picados que estavam carregados com a mesma polaridade do globo. Já outros sofreram atração, alguns ficaram no copo estavam com cargas invertidas, mantendo-se em equilíbrio estático com o fundo do copo. 2) Tiras de papel: Distribuição das cargas elétricas As tiras de alumínio tenderam a movimentar-se na direção radial da esfera no sentido de afastamento. Esse processo é conhecido como eletrização por contato, ocorrendo assim uma transferência parcial da carga elétrica devido à diferença de potencial elétrico existente entre os pólos. 3) Hélices Quando ligamos o gerador a hélice começou a girar por causa do campo elétrico que é formado por causa das cargas com a mesma direção. Os íons positivos e as moléculas neutras de ar que se deslocam, ao se chocarem com as pontas, exercem forças sobre elas. Essas forças põem a hélice em movimento de rotação, em sentido contrário ao das pontas. 4) . Para raio Ao aproximarmos o bastão da esfera metálica observou-se uma transferência visível de elétrons de um corpo para o outro. A esfera do gerador acumula uma quantidade arbitrariamente grande de carga. Assim a densidade superficial de carga se torna alta o suficiente para que o campo elétrico próximo à superfície seja maior que a rigidez dielétrica do ar. Então a esfera se descarrega no bastão, por intermédio do ar, que se tornou um condutor. Essa descarga produz assim faíscas luminosa e violenta. Já com o lado da tachinha não ocorre o fenômeno de rompimento de elétrons no ar. O funcionamento do gerador gera um campo elétrico, e este através de condução irá carregar eletricamente as fitas de alumínio que estão fixadas nele. Devido ao fato das tiras ficarem carregadas com a mesma polaridade do globo, elas se afastam da superfície da esfera. Como a distribuição de cargas tem simetria esférica, a direção do campo elétrico é radial, ou seja, perpendicular à superfície da esfera. Não é possível saber, entretanto, a polaridade do campo elétrico, uma vez que, sendo positivo ou negativo, as tiras irão se repelir de qualquer maneira. No entanto, percebemos que devido o campo gravitacional, as tiras que tinham maior massa tiveram maior resistência em relação ao campo elétrico, mas se fosse desprezado a força peso, as tiras seguiriam na direção radial em sentido perfeito. 11 5) O "poder das pontas" Uma ponta é uma região muito curva. E como a eletricidade se acumula mais nas regiões mais curvas, quando um corpo eletrizado tem uma ponta, nela há grande acúmulo de carga elétrica. Numa ponta a densidade elétrica é sempre maior do que nas regiões não pontudas. Com as pontas se dão os três fatos seguintes: 1o) uma ponta sempre se eletriza mais facilmente do que uma região não pontuda; 2o) se um corpo já está eletrizado, uma ponta perde carga elétrica mais facilmente do que as regiões não pontudas; por este motivo é difícil manter-se eletrizado um corpo que possua pontas; 3o) se um corpo está eletrizado, uma ponta tem sobre os outros corpos uma ação muito mais forte do que as regiões não pontudas. Esses três fatos são conhecidos como “poder das pontas”. Em um condutor eletrizado, a carga tende a acumular-se nas regiões pontiagudas. Em virtude disso o campo elétrico nessas regiões é mais intenso do que nas regiões mais planas do condutor. 6) Aterramento de barco Na realidade o mecanismo dos raios sobre as águas e sobre os barcos funciona mais ou menos da A presença de um barco, com mastro aterrado, no interior da "mancha" corresponde a um pára- raios. Ele drena (escoa) para a atmosfera as cargas da "mancha", "desmanchando" a mancha de cargas negativas em sua proximidade, - Figura 2 - fazendo com que a diferença de potencial entre o barco (e sua região próxima) e a nuvem diminua, impedindo que ocorra descargas violentas sob a forma de faíscas (raios). Proteger-se de uma descarga elétrica é nada mais que direcionar essa descarga para a água de uma forma que não tenha nenhum prejuízo no casco, nos eletrônicos e na tripulação. Instalar um para- raios no mastro e um cabo de aço que vá do topo até a água, isso vai criar um caminho fácil para o raio percorrer. Esse cabo tem que ser na vertical, curvas podem não favorecer. Pelo que eu entendi das minhas pesquisas sobre o tema é que o para raio serve para deixar fluir a energia sem que se crie um arco voltaico (raio), contudo a dimensão dessa passagem tem um limitee se as energias envolvidas superam a do poder do para raio dar vazão a ela, o arco voltaico se origina e se o para raio é bem dimensionado ele não sofrerá danos e minimizará muito os danos na rede elétrica do barco, mas, sobretudo protegendo sua tripulação Outra coisa que fiquei sabendo é que muitas vezes o raio se dá de cima para baixo, mas como é um fenômeno muitíssimo rápido que está associado a formações de nuvens, acabamos por entender que este vem de cima, mas o que determina sua direção é o diferencial de energia estática que tanto pode estar acima, nas nuvens, como abaixo, na terra ou água. 12 Conclusão Através do experimento foi possível visualizar a existência das linhas de força através do campo elétrico gerado pela (eletrização por atrito, contato e indução), produção de uma tensão com um gerador de Van de Graaff, interpretando os efeitos do campo elétrico produzido pelo acúmulo de cargas em uma esfera oca metálica. Notou-se que um condutor eletrizado, a carga tende a acumular- se nas regiões pontiagudas. Devido os condutores ficarem carregados com a mesma polaridade do globo, eles se afastam da superfície da esfera. Como a distribuição de cargas tem simetria esférica, a direção do campo elétrico é radial, ou seja, perpendicular à superfície da esfera. Não é possível saber, entretanto, a polaridade do campo elétrico, uma vez que, sendo positivo ou negativo, os condutores irão se repelir se estiverem com a mesma carga, ou sofrer atração se forem de cargas diferentes. Referência http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/associacao deresistores.php http://www.infoescola.com/fisica/associacao-de-resistores/ http://educacao.globo.com/fisica/assunto/eletromagnetismo/associacao-de- resistores.html http://www.mundoeducacao.com/fisica/associacao-resistores-paralelo.html http://www.mundoeducacao.com/fisica/associacao-resistores-paralelo.html http://nautica.ind.br/forum/viewtopic.php?f=2&t=804 https://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem 1_2010ate100715/FredericoC-Monica-Ref2.pdf https://www.hardware.com.br/artigos/eletricidade-estatica/ https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/eletrizacao-eletrizacao-por-atrito- contato-e-inducao.htm
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