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A atuação do Brasil em relação ao êxodo venezuelano. Diante a situação calamitosa no Estado de Roraima, o Governo brasileiro estabeleceu medidas de âmbito emergencial, buscando acolhimento correto e digno aos imigrantes e refugiados da Venezuela a cidades como, Boa Vista e Pacaraima, e medidas buscando dar vazão e oportunidade de início de uma nova vida no território brasileiro. Medidas Emergenciais Devida a crise econômica e política na Venezuela, o número de pedidos de refúgio no Estado de Roraima aumentaram, segundo João Carlos Jarochinski (professor da Universidade Federal de Roraima), cerca de 7.000% nos últimos dois anos. A fim de solucionar os conflitos entre brasileiros e imigrantes venezuelanos no estado de Roraima, devida a saturação dos sistemas públicos da região como a saúde e a segurança, foram colocadas em prática medidas definidas por ministros e técnicos do Governo Federal. Foram deslocados voluntários da área da saúde para o estado, onde irão atender os imigrantes em parceria com hospitais universitários. Tendo em vista a estabilização da segurança local, foram enviados cerca de 120 homens da Força Nacional de Segurança para agir em consonância às forças de Roraima. Medidas de auxílio posterior à entrada no território brasileiro Após a entrada no país, tem-se como fundamental o auxílio à estabilização dos venezuelanos no Brasil, tendo em vista que os imigrantes e refugiados tem como maior objetivo a busca de melhores condições de vida, trabalho e moradia. Como medida inicial de apoio, foi iniciada a interiorização dos venezuelanos. O processo de interiorização ocorre de forma voluntária, onde os venezuelanos que participam do programa recebem vacinas, são submetidos à exames e adquirem CPF (Cadastro de Pessoa Física) e Carteira de Trabalho. No processo de interiorização, cabe à ACNUR a seleção dos venezuelanos que estão aptos a ingressar no programa, identificando os interessados, assegurando que estejam devidamente documentados e financiamento de melhorias de infraestrutura, assim como custos operacionais nos locais de acolhimento. Na orientação e informação que antecedem o embarque, atua a OIM. É feito também um acompanhamento pelo UNFPA, promovendo diálogos com mulheres e LGBTI’s para que se sintam fortalecidos. A PNUD trabalha na conscientização do setor privado para que seja aproveitada a mão de obra venezuelana. O processo interiorização depende, além de tudo, do interesse das cidades destino e das vagas em abrigos, segundo declaração da ONU. A questão tem resolução com reuniões entre autoridades locais e coordenação de abrigos. Todo este processo visa a redução da aglomeração de imigrantes no Estado de Roraima, diminuindo a rejeição local ao acolhimento de novos imigrantes. Referências: http://www.brasil.gov.br/noticias/cidadania-e-inclusao/2018/08/governo-define- medidas-para-solucionar-entrada-de-venezuelanos-em-roraima https://www.google.com.br/amp/s/veja.abril.com.br/mundo/onu-ajuda-na-transfe rencia-de-270-venezuelanos-para-seis-cidades/amp/
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