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FACULDADE ESTÁCIO FAP TEORIA DO JORNALISMO A TEORIA DO ESPELHO NATHALIE ESTUMANO BELÉM-PA 2018 TEORIA DO ESPELHO A teoria acredita e defende a ideia de objetividade no jornalismo. Essa corrente vê o jornalista como um comunicador desinteressado, e que conta a verdade sempre, “doa a quem doer”. Para o senso comum, é até hoje a concepção dominante no jornalismo ocidental. É a teoria mais antiga. Inspira-se no Positivismo do filósofo francês Auguste Conte (1798-1857). As definições de notícias podem ser resumidas a partir de dois grandes grupos: De um lado aqueles que defendem a concepção da notícia como espelho da realidade; De outro a notícia seria percebida como parte da construção desta realidade. A ideia de notícia como espelho da realidade corresponde à concepção tradicional de notícia tendo a objetividade como ponto chave da atividade jornalística. Esta objetividade também pode ser confundida com imparcialidade, componente controverso e polêmico entre profissionais e pesquisadores do jornalismo. Ideal da objetividade: entendida como método criterioso de pesquisa e de checagem dos fatos (método criado para um mundo no qual nada merecia confiança, nem os fatos). Trocado pela fórmula do "3Q + COP", que traduzindo significa "Que, quando, o quê, como, onde e porque Exemplo de notícia: Crise migratória em Pacaraima-RR. Venezuelanos e Brasileiros se confrontam em Roraima. Tivemos versões diferentes de uma mesma realidade. Enquanto que para alguns jornalistas isto era uma demonstração de xenofobia; para outros era a demonstração da ausência do Governo Federal Brasileiro em conter estes conflitos; e para jornalistas mais nacionalistas era a população defendo seus diretos garantidos por lei. Os jornalistas apresentam: Versões diferentes de uma mesma realidade; provas suplementares para fundamentar um fato; aspas para indicar que dá sua versão do fato; fatos mais importantes primeiros; separam cuidadosamente os fatos das opiniões (rótulo de informação opinativa). Novo paradigma de notícias como informação: Substitui os “meios de comunicação de massa” como arma política; substitui jornalista como militante partidário.
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