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Erosão do solo

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Universidade Federal de PelotasUniversidade Federal de Pelotas
ErosãoErosão do solodo solo
Luis Eduardo A.S. SuzukiLuis Eduardo A.S. Suzuki
Erosão do solo
�Processo de perda de solo
�Responsável pelo desgaste e empobrecimento do solo
�A erosão ocorre naturalmente e é importante para a 
formação da paisagem, tornando-se um problema quando ela
é acelerada em níveis danosos ao ambiente.
Tipos de erosão
�Marinha ou costeira
�Glacial
�Bioerosão
�Geológica
�Hídrica: causada pela ação da água
�Eólica: causada pela ação do vento
Erosão marinha ou costeira
Erosão glacial
Fonte: Marcos Koiti Kondo.
Erosão natural ou geológica: é inevitável
�se manifesta como uma ocorrência normal dos processos de 
modificação da crosta terrestre, é reconhecível somente com o 
decorrer de longos períodos de atividades.
�Esses demorados processos são considerados benéficos, pois, 
com eles foram, pela ação da erosão e das geleiras, formadas 
inúmeras colinas suaves, planícies extensas e vales férteis. 
�O mal aparece quando o homem, destrói os anteparos naturais, 
forçando o processo erosivo e deixando-o agir livremente. 
Modelo evolutivo da erosão geológica. Fonte: Marcos Koiti Kondo.
Fonte: Marcos Koiti Kondo.
Erosão eólica
Principais fatores que afetam a erosão eólica:
�Clima – deve-se levar em consideração as precipitações, o vento, 
a temperatura, a umidade, viscosidade e densidade do ar.
�Solo – Com relação ao solo distinguem-se a textura, estrutura, 
densidade das partículas, matéria orgânica, a umidade e a 
rugosidade da superfície. 
É importante salientar que de todos esses fatores o mais importante 
é a umidade, pois somente o solo relativamente seco é sujeito a 
erosão.
�Vegetação – considera a altura e a densidade da cobertura 
vegetal (fatores principais).
Erosão eólica
�As partículas mais finas são carregadas pelo vento, 
permanecendo as mais grossas e menos produtivas.
�A areia levada pelo vento se amontoa em outros lugares, 
formando dunas instáveis.
�O processo de erosão eólica consiste de três fases distintas 
envolvendo as partículas do solo: o início do movimento, o 
transporte e a deposição.
Erosão eólica
�O movimento das partículas do solo é causado pelas forças do vento 
exercidas contra a superfície do terreno. O mínimo da velocidade do vento 
necessária para iniciar o movimento das partículas de solo mais erodíveis
(de 0,1 mm de diâmetro) é de cerca de 15 km/h a uma altura de 0,30 m da 
superfície.
�O transporte das partículas é influenciado pelo seu tamanho, velocidade 
do vento e distância a percorrer. Depois que o movimento é iniciado, elas 
são conduzidas aos saltos, dependendo do seu tamanho e da turbulência 
do vento, cuja força as levanta quase verticalmente.
�A deposição do sedimento ocorre quando a força da gravidade é maior 
que a força de sustentação das partículas no ar. As partículas de solo que 
se movimentam no processo de erosão eólica são depositadas em um 
novo local quando o vento diminui ou quando as obstruções na superfície 
alteram a sua turbulência.
Erosão eólica
Erosão eólica
Erosão hídrica
A erosão hídrica ocorre em quatro fases distintas:
1a Fase: Impacto
As gotas de chuva que golpeiam o solo contribuem para a erosão 
da seguinte maneira:
- desprendem as partículas do solo no local do impacto;
- transportam, por salpicamento, as partículas desprendidas;
-imprimem energia em forma de turbulência à água da superfície.
A água que escorre na superfície de um terreno, principalmente nos 
minutos iniciais, exerce uma ação transportadora.
2a Fase: Desagregação
�A desagregação das partículas de solo da massa do solo 
ocorre devido à energia cinética contida nas gotas de chuva 
e no escoamento superficial.
�Quando a gota de chuva impacta sobre a superfície do 
solo, a energia cinética desta gota realiza o trabalho de 
desagregar o agregado de solo, lançando gotículas de água 
e fragmentos de solo em todas as direções, num processo 
chamado de erosão por salpicamento, chegando atingir 0,80 
m de altura e até um metro de distância. 
�Quanto maior o volume das gotas, maior será o impacto e 
em conseqüência, maior será o volume de partículas 
minerais e orgânicas soltas.
3a Fase: Transporte
�O transporte é o movimento do solo. Na erosão por salpicamento, esta 
fase ocorre quase simultaneamente com a desagregação. 
�As partículas transportadas pelo salpicamento poderão cair em um local 
de onde não poderão mais se mover, ou cair em um local novamente
sujeito ao impacto das gotas ou ainda cair diretamente sobre o 
escoamento superficial, que poderá transportar esta partícula a uma longa 
distancia antes que seja depositada.
�É preciso considerar no transporte o tamanho e a densidade das 
partículas, a força do agente, a topografia do terreno e a presença de 
obstáculos (vegetação, pedras, restos vegetais, etc).
3a Fase: Transporte
�A capacidade de transportar o sedimento depende da força 
do agente (energia cinética EC=MV2/2), neste caso a massa 
de água e a velocidade com que se desloca.
�No transporte pela água, as partículas menores (argilas) 
são levadas em suspensão coloidal, às partículas médias 
(silte e areia fina), são transportadas em suspensão e as 
partículas mais grossas (areia grossa, seixos, cascalhos e 
pedras), são empurradas e roladas.
4a Fase: Deposição
�A deposição ou assentamento é a parada do solo 
desagregado. É o fim da fase de transporte e acontece 
quando o agente perde a força (velocidade e/ou massa), 
encontra obstáculos que podem mudar a direção, dividir o 
seu volume, diminuir a sua velocidade. 
�A deposição é seletiva por tamanho:
_Primeiro se depositam as partículas maiores e mais pesadas
_ Posteriormente as partículas finas
_ E por ultimo se depositam as partículas mais finas, como a argila.
Intensidades de erosão
Erosão Acelerada
�Processo induzido principalmente pela intervenção humana, 
causando desequilíbrio nas fases da erosão natural e 
sedimentação, caracterizando-se por sua rapidez e alto poder 
de destruição.
�Entre as principais destaca-se a erosão hídrica que se 
subdivide em: erosão laminar, sulcos, ravinas e voçorocas.
Erosão laminar
�Processo de remoção de uma camada delgada e uniforme de solo 
superficial, provocada por fluxo hídrico não concentrado, no qual o solo 
não apresenta incisões significativas nem canais perceptíveis. 
�A fina lâmina de água que escorre na superfície do solo carrega as 
partículas desagregadas pelo impacto das gotas. 
Erosão em sulcos
�Pequenas incisões na superfície terrestre em formas de filetes muito 
rasos, representando áreas em que a erosão laminar é mais intensa.
�A erosão em sulcos caracteriza-se pela formação de canais sinuosos.
�Esse tipo de erosão resulta da concentração da enxurrada em alguns 
pontos do terreno, em função de pequenas irregularidades na declividade, 
que atinge volume e velocidade suficientes para formar riscos mais ou 
menos profundos. 
�Na sua fase inicial os sulcos podem ser desfeitos com as operações 
normais de preparo do solo, mas em estádio mais adiantado, porém, 
podem tingir tal profundidade que interrompem o trabalho de máquinas.
Erosão em ravinas
�São formas erosivas resultantes do aprofundamento dos sulcos 
devido ao fluxo concentrado de águas pluviais. 
Voçorocas
�Erosão em sulcos de maiores proporções. 
�A desagregação no inicio do sulco (cabeceira) é causada principalmente
pelo fluxo concentrado de água. As laterais também podem sofrer
desabamentos para dentro do canal, onde o solo e subsolo vão ser 
transportados pelo fluxo concentrado.
�Quando a fonte de água é permanente, esta voçoroca pode se 
transformar em uma sanga, arroio ou mesmo um rio, passando a fazer
parte da rede dedrenagem da bacia hidrográfica. 
Voçorocas
�Outro processo natural de formação de voçorocas é quando as águas se 
infiltram no perfil e encontram uma camada impermeável (horizonte Bt), a 
qual não pode transpor. 
�Nesse caso, a água desloca-se lateralmente sobre esta camada, 
formando um túnel subterrâneo e aflorando na encosta, formando sulcos 
ou valas que aumentam gradativamente. 
�Um contínuo processo de desbarrancamento, o qual pode propiciar o 
surgimento quase repentino de uma voçoroca se o solo sobre o túnel 
subterrâneo perder sua sustentação e desbarrancar para dentro do túnel 
(solapamento).
EQUAÇÃO UNIVERSAL DE PERDA DE SOLO (EUPS)
(Wischmeier e Smith, 1978)
Modelo derivado a partir de dados empíricos, o qual foi desenvolvido para predizer 
valores médios de perdas de solo por arraste em áreas específicas e sob 
condições de uso do solo e práticas de gerenciamento definidas. 
A = R K LS C P 
R: erosividade da chuva; K: erodibilidade do solo; L: encosta/comprimento de rampa; S: 
declividade; C: cobertura do solo; P: práticas conservacionistas.
Fatores que afetam a erosão hídrica
Chuva: Há uma associação entre a quantidade de chuva e a 
quantidade de solo arrastado.
�A chuva é o elemento do clima mais importante no processo da
erosão.
�Atua primeiro na fase de impacto das gotas de água contra o 
solo, desagregando suas partículas. Quando forma a enxurrada, 
esta, além de também desagregar o solo, arrasta o material 
desprendido consigo.
Componentes da precipitação a serem considerados:
Quantidade: quanto maior o volume de chuva, mais água poderá
escoar e maior será a erosão.
Duração: a combinação entre a duração e a quantidade caída
determina a intensidade da chuva (quantidade de chuva que cai em
um determinado tempo)
Frequência: refere-se ao intervalo de tempo ou, de quanto em
quanto tempo um dado evento de chuva se repete.
Fatores que afetam a erosão hídrica
Solo: os atributos do solo que influenciam sua erodibilidade (maior
ou menor facilidade em que o solo pode ser erodido pela água) são
aquelas que:
�Afetam a velocidade de infiltração, permeabilidade e capacidade
total de armazenamento de água
�Resistem às forças de dispersão, salpico, abrasão e transporte
pela chuva e escoamento.
Atributos do solo que mais se correlacionam com a erosão: textura, 
estrutura, permeabilidade e matéria orgânica.
Fatores que afetam a erosão hídrica
Relevo: Está relacionado com a declividade e o comprimento da rampa, 
todavia, a forma da encosta é outro fator que também exerce influência na
erosão.
�Declividade (porcentagem ou grau de inclinação): quanto mais inclinado
o terreno, maior a velocidade e a força de transporte da enxurrada (maior
erosão)
�Comprimento da rampa: quanto maior o comprimento da rampa, maior
a erosão pois o espaço percorrido pela água da chuva é mais longo, 
aumentando sua velocidade e massa e, consequentemente, poder de 
desagregar e transportar o solo.
Comprimento
de rampa
perda
Média 1
o 2o 3o 4o
25 metros 25 metros 25 metros 25 metros
25 13,9 13,9 - - -
50 19,9 13,9 25,9 - -
75 26,2 13,9 25,9 38,8 -
100 32,5 13,9 25,9 38,8 51,4
Efeito do comprimento de rampa nas perdas de solo, em toneladas
por hectare. Fonte: Bertoni e Lombardi Neto, 1999.
Fatores que afetam a erosão hídrica
Relevo:
Forma da encosta: quando a encosta apresenta formação
côncava, tem a tendência de favorecer a erosão mais localizada, 
em sulcos e voçorocas, pela convergênia do escoamento superficial 
para sua área central. Encostas de forma convexa promovem a 
divergência da enxurrada, favorecendo a erosão laminar.
Declives convergentes 
(côncavos)
� erosionais/deposicionais
Declives divergentes 
(convexos)
� erosionais
Fatores que afetam a erosão hídrica
Vegetação: Quanto mais exposto o solo, mais sujeito à erosão
Quanto mais coberto ou vegetado o solo, maior sua proteção e 
menor erosão.
A proteção que a vegetação dá ao solo ocorre em 3 níveis:
�Amortece o impacto das gotas de água ao nível das folhas e 
galho (copa)
�Amortece a queda das gotas ao nível do solo, reduzindo seu
impacto. Dificulta o escoamento da água através da cobertura
morta depositada na superfície do solo
�Agrega o solo, dificultando seu arraste e forçando a infiltração de 
água, em decorrência da presença de raízes.
Tipo de uso
Perdas
Solo (t/ha) Água (% chuva)
Mata 0,004 0,7
Pastagem 0,4 0,7
Cafezal 0,9 1,1
Algodoal 26,6 7,2
Efeito da cobertura do solo sobre as perdas por erosão. Médias
ponderadas para 3 tipos de solo do estado e São Paulo. Fonte: 
Bertoni e Lombardi Neto, 1999.
Fatores que afetam a erosão hídrica
Manejo: Quanto mais se movimenta o solo pela aração, gradagem, 
escarificação, capinas, etc, mais ele fica solto, sem cobertura
vegetal e desprotegido, e mais sujeito à erosão.
Perdas acumuladas de solo e 
perdas acumuladas de água
pelo uso de arado de discos e 
grade pesada seguida de grade 
niveladora em comparação com 
o plantio direto (fonte: Saturnino, H. e 
Freitas, P.L. Simpósio Brasileiro da
Agroindústria)
Perdas médias de solos por erosão sob chuva natural em 3 formas
de manejo da palhada de trigo e soja em diferentes períodos.
Tratamentos Perdas de solo em /ha/ano agrícola
1976/77 1977/78 1978/79 1979/80 Média
Preparo convencional
queima da palha 15,2 7,2 1,3 27,5 12,8
Preparo convencional
incoporação da palha 3,8 4,2 0,7 3,7 3,7
Plantio direto 1,5 0,8 0,4 1,7 1,1
Preparo convencional: 1 lavração + 2 gradagens
Fonte: Relatório técnico annual do centro nacional de pesquisa de trigo, 
1982.
Tabela 2. Perdas de solo e água no plantio 
convencional e direto na cultura do milho em dois 
locais do Estado de São Paulo
Sistemas de 
manejo
Chuva 
total
Perdas de 
solo
Perdas 
de água
mm t/ha mm
Campinas
P. Convencional 1.347 3,11 35,75
P. Direto 1.347 2,5 35,85
Pindorama
P. Convencional 1.139 40,94 143,68
P. Direto 1.139 13,39 95,80
Bertoni & Lombardi Neto, 1990
Comparação de perdas de solo e água no plantio direto e no plantio convencional.
Fonte: de Maria (1991) – Resumo de trinta experimentos no Brasil.
Quanto tempo é necessário para formar um solo?
1 cm de solo = 100 a 400 anos
Considerando
Área: 1 ha = 10.000 m-2
Profundidade: 1 cm = 0,01 m
Ds: 1,5 Mg m-3
Taxa de formação do solo: 1,5 t/ha/ano
Práticas que contribuem para intensificar o processo erosivo
�Preparo intensivo do solo
�Monocultura
�Plantio de culturas pouco protetoras do solo
�Plantio “morro abaixo”
�Queima dos restos culturais
�Pastoreio excessivo
�Inobservância da capacidade de uso ou aptidão agrícola da terra
�Manutenção do solo desprovido de cobertura vegetal
�Cultivos em terrenos declivosos sem práticas conservacionistas
Consequências da erosão
�Empobrecimento do solo pela perda de nutrientes e matéria
orgânica
�Perda do solo
�Contaminação dos recursos hídricos
Práticas para manter a erosão em níveis aceitáveis
�Usar o solo de acordo com sua capacidade de uso e aptidão
agrícola, ou seja, usá-lo de acordo com o tipo e o grau de utilização
que ele suporta
�Uso de práticas que ajudam a controlar a erosão:
Edáficas: forma de cultivo do solo é modificada, promovendo
controle da erosão, manutenção ou melhoria da fertilidade do solo
Vegetativas: proteção do solo usando a própria vegetação
Mecânicas: uso de estruturas artificiais, construídas pelo homem, 
através de movimentação adequada de porções de solo
Essas práticas podem ser utilizadas isoladamente ou em conjunto
Práticas para manter a erosão em níveis aceitáveis
Práticas edáficas
�Seleção de áreas de cultivo de acordo com sua capacidade de 
uso, ou seja, plantio de acordo com que o solo pode suportar
�Controle do fogo
�Adubação química
�Adubaçãoorgânica
�Calagem
Práticas para manter a erosão em níveis aceitáveis
Práticas vegetativas
�Florestamento e reflorestamento
�Plantas de cobertura
�Culturas em faixas
�Cordões de vegetação permanente ou faixas de retenção
�Alternância de capinas
�Roçagem do mato
�Cobertura morta ou mulch
�Quebra-ventos
Práticas para manter a erosão em níveis aceitáveis
Práticas mecânicas
�Distribuição racional dos caminhos
�Preparo e plantio em contorno
�Sulcos e camalhões em pastagem
�Mulching vertical
�Bacias de captação de águas pluviais provenientes de estradas
�Terraceamento
Terraceamento
�Prática mecânica de conservação do solo destinada ao controle da 
erosão hídrica.
�Terraço é um conjunto formado pela combinação de um canal 
(valeta) e de um camalhão (monte de terra ou dique), construído 
a intervalos dimensionados, no sentido transversal ao declive, ou 
seja, construídos em nível ou com pequeno gradiente.
�Os terraços têm a finalidade de reter e infiltrar, ou escoar 
lentamente, as águas provenientes da parcela do lançante
imediatamente superior, de forma a minimizar o poder erosivo das
enxurradas cortando o declive.
�O terraço permite a contenção de enxurradas, forçando a 
absorção da água da chuva pelo solo, ou a drenagem lenta e 
segura do excesso de água.
�O uso do terraceamento é recomendado para declives 
superiores a 3%, comprimentos de rampa maiores que 100 
metros e topografia regular.
Terraços pré-colombianos nos Andes
Bacias de capitação de água de estradas 
vicinais de terra.
Projeto MÃE D’ÁGUA DE ITABIRA-MG
P
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