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Fundamentação da Química

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Pesquisa sobre Fundamentação da Química
Séc.: XV e XVI
Paracelso ->
O princípio usado por Paracelso vai substituir qual outro conhecimento anterior?
Paracelso tem lugar garantido na história da Química e da Medicina como criador ou pelo menos inspirador da “Quimiatria”, literalmente “medicina química”, um período na história da medicina e a Química (1530 a 1870), correspondente a vigência das teorias de Paracelso, ou de teorias desenvolvidas segundo seus princípios, de uso e preparo de medicamentos, que se caracterizam:
Escolha do medicamento de acordo com os princípios de Paracelso;
Preparo dos medicamentos de acordo com os procedimentos alquimistas.
(Pág. 232)
Do que se trata-se esse princípio?
“tria-prima” -> sal, mercúrio e enxofre (já era utilizado por árabes (Geber))
Trata-se de um princípio que provém também da alquimia, a transmutação, cujo objetivo era o preparo de medicamentos. Acreditava na teoria dos 4 elementos aristotélicos, como causa das últimas coisas, mas como os corpos se apresentam como sólidos, líquidos e gases, estes elementos aparecem nos corpos como três princípios tria prima: sal, mercúrio e enxofre.
Cada corpo tem sua própria espécie de sal, mercúrio e enxofre.
Sal = princípio físico e da imcombustibilidade
Mercúrio = princípio da fusibilidade e volatidade
Enxofre = princípio da combustibilidade
(Pág. 227)
Quais acontecimentos da época impulsionaram a medicina?
A doença é causada por um desequilíbrio entre estes três princípios:
Sal: corpo
Enxofre: alma
Mercúrio: espírito
Os remédios tem função de reestabelecer este equilíbrio. Por exemplo: A febre é provocada por excesso de enxofre e os remédios para combatê-la devem neutralizar o excesso do princípio do enxofre; excesso de mercúrio é responsável por doenças mentais, e os medicamentos para tratar a demência devem eliminar o excesso do princípio do mercúrio.
O indivíduo é um todo, e o médico deve tratar o corpo + alma + espírito.
Esta visão do Paracelso com relação ao doente levou-o as fronteiras da psicologia e da psiquiatria, com o que é considerado um pioneiro da medicina psicossomática.
Bibliografia: Maar, Juergen Hernrich
História da química/ Juergen Hernrich Maar 
- 2 ed. – Florianópolis: Conceito
Editorial, 2008
Quais são os acontecimentos e/ou desafios que impulsionaram a medicina atual?
Com as grandes navegações os europeus conheceram novas plantas, ausentes dos herbários tradicionais – e também novas doenças (escorbuto, sífilis, tifo, por exemplo), desconhecida pelos antigos. O crescimento das cidades propiciou a disseminação de terríveis epidemias. Era opinião de muitos que a medicina clássica já não dava conta desses novos desafios. Paracelso defendia, pois, que o verdadeiro conhecimento deveria ser procurado em observações diretas e recentes da natureza. Seguindo um preceito difundido nas camadas populares do território germânico, Paracelso defendia a “cura pelos semelhantes”. Assim, um envenenamento poderia ser curado por doses adequadas do próprio veneno que o casou – desde que convenientemente “purificado” pela ação (alquímica) do fogo.
Conhecido hoje como antídotos (soro de cobras, por exemplo, para curar a picada de cobras).
(Pág. 529 (folha))
Qual o papel da Química nessa evolução?
Dando ênfase ao uso da alquímica (ou Química) para o estudo da natureza e também da medicina, Paracelso considerou a própria criação do Universo como um processo de separação alquímica empreendida por Deus; a partir de então, toda a natureza também operária quimicamente. O homem visto por Paracelso como o microcosmo – ou seja, como a síntese do Universo todo – também deveria ser estudada por meio da alquimia. Daí a importância atribuída por Paracelso aos chamados remédios químicos (isso é a preparação alquímica de medicamentos – especialmente minerais e metais).
(Pág. 568 (folha))
Van Helmont concorda com os princípios de Paracelso? Justifique
Van Helmont negou o caráter elementar dos três princípios, ou seja, ele não acreditava que enxofre, mercúrio e sal fossem substâncias primordiais, a partir das quais teriam se originadas todas as demais. Van Helmont concordava que através do fogo, se pudesse separar enxofre, mercúrio e sal de muito corpos; mas, para ele. Isso não seria uma separação de substâncias preexistentes.
Em sua interpretação, esses três princípios estariam sendo gerados pela ação do fogo sobre a matéria. Entre os argumentos que Van Helmont usou para reforçar sua tese, ele destacou o fato de que algumas substâncias não poderiam ser separadas em três, como seria o caso do mel, da areia e das pedras.
De acordo com Van Helmont, existiria somente um elemento primordial: a água.
No princípio ele discordava, pois afirmava que tudo era formado por um único elemento, a água, e para explicar as transformações ocorridas na água ao ser aquecida e resfriada na atmosfera ele fala que a água teria dentro de si os 3 elementos: mercúrio, enxofre e sal, ou seja, os 3 elementos primordiais para Paracelso.
(Pág. 570 e 571 (folha))

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