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LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP)
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
PROJETO DE TRABALHO – APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO-ESCOLAR
ALUNOS – RA
Alan Raimundo Barbosa 1865256
Alessandro Vieira de Souza 1870141
Anna Lethicia Souza borges Soares 1875587
Antônio Carlos Silva Carvalho 1850664
João Paulo de Oliveira 1893611
Leide Daiana Santiago de Souza 1884163
Sebastião Souza da Silva 1819582
 Cachoeiro de Itapemirim ES
 2018
PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR
Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP EaD, referente ao curso de graduação em GEOGRAFIA, como um dos requisitos para a avaliação na disciplina Prática de Ensino: Observação e Projeto.
Cachoeiro de Itapemirim ES
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................02
2. OBJETIVOS............................................................................................03
2.1 OBJETIVO GERAL......................................................................03
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................03
3. DESENVOLVIMENTO............................................................................04
3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................04
3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.........................................08
3.2.1 Ambientes e público-alvo.....................................................08
3.2.2 Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos.................08
3.2.3 Propostas de ação e estratégias didáticas........................09
3.2.4 Tempo de duração do projeto e cronograma......................11
4. AVALIAÇÃO ...........................................................................................12
4.1 RESULTADOS ESPERADOS..........................................................13
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................14 REFERÊNCIAS...........................................................................................14
INTRODUÇÃO
Com ênfase no museu como ambiente de ensino, com o objetivo de dinamizar as estratégias de ensino do conteúdo relacionado ao conhecimento da cidade, considerando a importância de diferentes ambientes de ensino no processo de aprendizagem em Geografia, surge a preocupação em compreender o museu como ambiente que potencialize a construção do conhecimento relacionado ao estudo da cidade, por esse motivo foi selecionado a temática “Casa da Memória: Partindo do pressuposto que cada aluno possui uma experiência individual desde o seu nascimento, primeiramente, encontra-se inserido na família, no bairro e na cidade, podemos afirmar então que o seu processo educativo, se dá em outras instâncias, antes de sua inserção no ambiente formativo da escola, sendo este processo de aquisição de conhecimento contínuo e permanente. Nesse sentido, uma das funções da escola é levar crianças e adultos a esse processo ativo de construção do conhecimento. No que se refere a esse processo ativo do conhecimento, e relacionando, especificamente, ao ensino de Geografia, tem-se por objetivo analisar a (Casa da Memória) no sentido de destacar sua relevância para os alunos, como testemunho material produzido pela sociedade ao longo do tempo. Através do ensino de Geografia, pode-se compreender melhor o local em que se mora a cidade ou o campo, como também o nosso país e outros países do mundo. Assim, o campo de preocupação do estudo da Geografia como ciência é o entendimento do espaço através das relações da sociedade humana com a natureza.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
 Proporcionar aos alunos a construção de conhecimentos, em um ambiente com vasta oportunidade de pesquisas sobre diversos assuntos de forma interdisciplinar. Apresentando uma metodologia de pesquisa mais dinâmica, tendo em vista que a tecnologia vem se fazendo cada vez mais presente como fonte de investigação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar a Arte, a visitação em ambientes culturais como forma de aprendizagem;
Analisar o ambiente rico em memória, reconhecendo a importância do resgate histórico como forma de conhecimento;
Promover a construção do conhecimento, por meio de uma ampla observação do ambiente histórico;
Elaborar estratégias de aprendizagem por meio da interdisciplinaridade.
DESENVOLVIMENTO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A discussão acerca da relação entre a promoção da cultura com a sala de aula leva a compressão, de que os espaços referentes aos museus sempre foram pensados como espaços que colabora com a aprendizagem. Tais locais onde é possível acessar um conjunto de objetos com a intenção de obter informações sobre determinado tema ou assunto. De acordo com a Comissão Internacional de Museus (ICOM):
“Os museus preservam a propriedade cultural mundial e interpretam-na ao público. [...] Faz parte do patrimônio natural e cultural mundial e pode ser de caráter tangível ou intangível. Muitas vezes, o bem cultural providencia também a referência primária em vários temas da área, tais como arqueologia e ciências naturais, e por isso representa uma contribuição importante para o conhecimento. É também, um componente significativo na definição da identidade cultural, a nível nacional e internacional” (LEWIS, 2004, p. 1).
A ideia de museu tem sua origem no desejo humano de colecionar objetos, de reunir, classificar e expor coisas diversas. Françoise Choay (2006) nos aponta que desde tempos remotos que a humanidade desenvolve estratégias para guardar e reunir objetos e explorar as informações que eles carregam. Foi reunindo objetos que os antigos gregos criaram o museu, o tempo das musas gregas. Na Era Moderna surgiram os gabinetes de curiosidades onde se reunia coleções de objetos e curiosidades de diferentes partes do mundo. É a partir do século XVIII que os estados nacionais passam subvencionar e expor coleções voltadas ao público geral. Atualmente museus são instituições internacionalmente reconhecidas como lugares que ensinam seus visitantes na medida em lhes propõe uma relação com os objetos expostos.
“As mudanças do significado de museu através dos tempos talvez possam ser compreendidas como uma trajetória entre a abertura de coleções privadas à visitação pública ao surgimento dos museus na acepção moderna, como instituições a serviço do público. Concebidos com a função de educar o povo desde a Revolução Francesa, os museus, [...] como em nenhuma outra época, o papel educativo e a relação do museu com a comunidade tornam-se, de fato, questões nucleares do pensamento e de práticas museológicas” (JULIÃO, 2006, p. 29).
Os museus sempre carregaram a intenção de educar. Seja no sentido estrito de transmitir informações, próprio das concepções tradicionais de educação, seja no sentido amplo de construir identidades, visão de educação defendida pelos educadores críticos e pós-críticos (SILVA, 1999). Do ponto de vista pedagógico o museu é o local onde se realiza tanto a pesquisa sistemática sobre o assunto que ele expõe como o espaço de sensibilização do público para determinados temas e assuntos. Do ponto de vista didático o museu serve tanto ao ensino dos conteúdos factuais, possibilitando a coleta e sistematização de informações pontuais, como aponta para o desenvolvimento das habilidades e da sensibilidade de cada visitante. O senso comum define, erroneamente, o museu como lugar de coisas velhas, lugar de coisas do passado e, de forma mais equivocada, todos os outros tipos de museus são confundidos com este. No senso comum, se esquece, primeiro, que existem museus voltados a diferentes temas e, segundo, que os museus se modernizam incorporandonovas linguagens, tecnologias da informação e equipamentos que os tornam mais dinâmicos ativos e atrativos. Os museus de história se dedicam a exposição de objetos e temas do passado, mas existem coleções ligadas a outras disciplinas e assuntos que também podem ser explorados nas aulas de história. Os museus antropológicos são dedicados a grupos humanos e suas produções; os museus de ciências estão voltados à exibição de fenômenos e propriedades científicas; os museus de arte se dedicam a produção plástica do passado e do presente. Estes espaços, que não são museus históricos em sentido estrito, podem ser utilizados nas aulas de história. Como nos destaca Ulpiano de Menezes, para exploramos a dimensão histórica de uma exposição temos de destacar os elementos e dados históricos dos objetos, orientando a percepção da dimensão temporal do tema em exposição.
“A exposição verdadeiramente histórica é aquela em que a comunicação dos documentos, por sua seleção e agenciamento, permite encaminhar inferências sobre o passado – ou melhor, sobre a dinâmica – da sociedade, sob aspectos delimitados, que conviria bem definir, a partir de problemas históricos. Inferências são abstrações, que não emanam da materialidade dos objetos, mas dos argumentos dos historiadores, referindo-se a propriedades materiais ‘indiciárias’ desses objetos e a informações sobre suas trajetórias” (MENEZES, 1994, p. 39).
Pierre Nora argumenta que diferentes lugares – entre eles os museus de história – se constituem em lugares de memória porque assumem a tarefa de difundir determinada versão dos eventos do passado na memória coletiva de uma comunidade. “São lugares, com efeito, nos três sentidos da palavra, material, simbólico e funcional, simultaneamente, somente em graus diversos.” (Nora, 1993, 21). Neste argumento entende-se que os museus – não apenas os de história – são materialidades que tem a funcionalidade de produzir uma simbologia sobre a dimensão temporal, seja o tempo físico (Piaget, 2002), seja o tempo histórico (Rusen, 2001; Hartog, 2006); no que toca ao ensino de história em museus podemos dizer que entre os temas de interesse estejam, entre outros, os eventos históricos, o tempo histórico e a memória social. Os museus também se diferenciam quanto à sua forma de organização. Inúmeros museus ainda se mantêm como um gabinete de curiosidades reunindo um conjunto de itens mais ou menos conexos entre si. Este é o caso típico do museu da cidade pequena que, formado e mantido por iniciativa individual, reúne um acervo de objetos diversos, agrupados mais pela perseverança que por uma lógica interna a coleção. Outros museus ainda trazem as marcas dos discursos nacionalistas e se empenham em destacar o ‘maior isso’, o ‘mais aquilo’ de cada lugar. Já os museus mais recentes estão carregados de tecnologia, luzes e som atrativos que mobilizam da atenção do visitante. Todos eles, contudo, podem ser utilizados pelo professor de história com o mesmo sentido: educar para a percepção da aventura humana no tempo por meio do contato com o objeto.
“O museu é um ambiente educativo peculiar. Ele tem um acervo de registros selecionados da vivência sócio histórica. Ele tem, afinal, materialidade e oportunidades de simbolização não encontradas na escola. E é a partir de uma educação para olhar através dessa materialidade (dispersa, contraditória, lacunar e plural) que se realiza seu papel educador, sua peculiaridade e sua potencialidade” (SIMAM, et ali, 2007, p. 37).
Já existem algumas propostas sistematizadas sobre como explorar de forma didática os museus e suas exposições. Entre estas podemos destacar a Metodologia da Educação Patrimonial, divulgada por Maria de Lourdes Horta (1999), e a Metodologia Triangular, descrita por Ana Mae Barbosa (1995). Correndo o risco das simplificações podemos dizer que a educação patrimonial consiste em educar por meio do estudo do objeto cultural do museu. Ela propõe uma metodologia de quatro etapas: a observação direta do objeto, o registro das informações oferecidas pelo objeto, exploração em outras fontes sobre informações complementares sobre o objeto e, finalmente, a significação do objeto por parte do sujeito da ação educativa. Esta abordagem é referência, por diversos autores que tratam o ensino de história como Circe Bittenourt (2004) e Kátia Maria Abud (2010), e se constitui em leitura obrigatória para se pensar as ações educativas centradas nos bens culturais desenvolvidas dentro ou fora do espaço do museu.
“A metodologia específica da educação patrimonial pode ser aplicada a qualquer evidência material ou manifestação da cultura, seja um objeto ou um conjunto de bens, um monumento ou um sítio histórico ou arqueológico, uma paisagem natural, um parque ou uma área de proteção ambiental, um centro histórico urbano ou uma comunidade da área rural (...)” (HORTA, 1999, p. 6).
Já a metodologia triangular foi formulada por Ana Maria Barbosa (1995) tem sua origem nos dos museus de arte. Ela está focada no desenvolvimento da sensibilidade e na fruição da obra. E faz isso buscando localizar a peça na história da arte, no contexto histórico de criação do autor. Esta metodologia, de maneira muito sintética, propõe três tipos de ações: a livre leitura e interpretação da obra pelo público; o estudo e o debate sobre o momento histórico de sua produção; e a releitura da obra por meio da produção de outra obra por parte do sujeito que está vivendo a ação educativa.
 “Em arte-educação a Proposta Triangular, que até pode ser considerada simplificadora comparada com os parâmetros das nações centrais, tem correspondido à realidade do professor que temos e à necessidade de instrumentalizar o aluno para o momento em que vivemos, respondendo ao valor fundamental a ser buscado em nossa educação: a leitura, a alfabetização” (BARBOSA, 1995, p. 63).
Reconhecendo a importância destas metodologias para as atividades educativas desenvolvidas no interior do museu, para reflexão sobre o uso dos bens culturais nos mesmos. Ou seja, interessa discutir não apenas o momento da visitação, mas o momento anterior, quando se mobiliza a atenção dos estudantes para a atividade, e o momento posterior quando, na escola, o professor se utiliza da experiência vivida no espaço cultural para realizar outras atividades didáticas. Por isso que o planejamento para o uso didático do museu na sala de aula deve estar atento e prever, inicialmente, a vinculação dos conteúdos estudados à exposição que será visitada, segundo a realização da visita com uma programação definida e, de volta à sala de aula, a utilização da experiência vivida no museu para a realização de uma produção cultural.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Ambientes e público-alvo
Para a elaboração deste projeto foi proposto o aproveitamento pedagógico da Casa da Memória tendo em vista o desenvolvimento de um projeto de trabalho multidisciplinar, envolvendo os estudantes do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental da Escola (..................................) Como o próprio nome diz, guarda a memória cultural cachoeirense em exposição de fotografias e manutenção de materiais que retratam os aspectos marcantes da fundação da cidade. Imóvel de grande valor histórico mantém sua linha arquitetônica original. A Casa da Memória é Patrimônio histórico, foi construído em 1920 e hoje acolhe em seu espaço o Arquivo Histórico, a Academia Cachoeirense de Letras e a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
Telefone para contato (28)3155-5221.
Localização: Rua 25 de Março, 106 - Centro, Cachoeiro de Itapemirim - ES
Proprietário: Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim
Uso atual: Secretaria de Cultura e Turismo e Academia Cachoeirense de Letras
Data da construção: 1920 (aproximadamente)
Proteção: Tombado em 23/12/1996 pela Resolução nº 007/96, pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de Cachoeiro de Itapemirim - COMDUR. Processo protocolado sob o nº 17/96. Inscrição no Livro de Tombo e Averbação do Tombamento à margem da transcrição do imóvel, no cartório deRegistro de Imóveis desta Comarca.
3.2.2 Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos
Geografia: meio ambiente e surgimento do planeta
Artes:  atividade artística ou o produto da atividade artística
Ciências Naturais: diversidade de ecossistemas; fenômenos naturais e impactos 
ambientais.
Propostas de ação e estratégias didáticas
Fase 1
 Inicialmente no período de aula de cada disciplina serão apresentados o tema e os conteúdos que serão abordados no projeto.
Fazer um passeio de apresentação do espaço para os alunos. Destacando os itens relacionados com as matérias trabalhadas no projeto, a importância de sua conquista e como é importante preserva-las. 
 O professor deve explorar os principais ecossistemas brasileiros, expor os perigos aos quais estes ambientes estão sujeitos e mostrar a importância destes ambientes. 
Fase 2
 A segunda fase será realizada ainda dentro do museu. Será realiza do um trabalho de conscientização da necessidade de conservação do meio ambiente. Assuntos como: poluição, coleta seletiva de lixo, degradação do meio ambiente e suas consequências para a população serão discutidos com os alunos, e eles buscarão atitudes que podem fazer a diferença para o planeta. 
Através de fotos e gravuras, os alunos deverão montar um painel de colagem com imagens da época. Os alunos deverão explicar as diferentes imagens do painel. As imagens deverão estar em ordem cronológica. Logo depois haverá uma palestra de um estudioso convidado.
Uma exposição audiovisual com a transmissão de um documentário sobre surgimento do planeta e meio ambiente, poderá finalizar a apresentação da montagem.
Fase 3
Oficina da geografia:
Os alunos deverão apresentar mapas, imagens e reportagens que mostrem o impacto do desmatamento para desenvolvimento sobre a geografia do país. 
 
Os alunos poderão trazer gráficos e estatísticas para fins de comparação com o período atual em se encontra o nível de desmatamento da Amazônia. 
Encerrando a oficina haverá uma palestra sobre o assunto.
Fase 4: Fechamento do projeto.
Os alunos deverão produzir um relato da experiência com as respectivas atividades.
O material apresentado nas diferentes oficinas poderá ser utilizado em outras escolas e na própria biblioteca em ocasiões cívicas. 
AVALIAÇÃO 
A avaliação acontece em dois momentos distintos. No primeiro momento a avaliação será presencial, acompanhando cada estudante através da sua participação, dúvidas e colocações ao longo de todas as atividades do projeto. Os momentos do intervalo serão aproveitados para o contato pessoal com cada estudante, em especial os que se manifestaram pouco durante as exposições. Num segundo momento os professores e elaboradores do projeto irão avaliar os resultados obtidos e a viabilidade de apresentação do material produzido para o público (fechamento do projeto), buscando identificar avanços no aprendizado dos estudantes a partir das informações obtidas durante o projeto. Os dois momentos, juntos, devem disponibilizar aos professores e proponentes do projeto uma avaliação final no sentido de reconhecer se os objetivos foram alcançados.
Por isso, propõe-se como produto final, para o fechamento do projeto, que os alunos produzam um relato da experiência com as respectivas atividades. O material apresentado nas diferentes oficinas poderá ser utilizado em outras escolas e na própria biblioteca em ocasiões cívicas e educativas em geral.
Tempo de duração do projeto e cronograma
 21/11
13:30 as 14:30- apresentação do museu aos alunos
14:30 as 15:00 -pausa para o lanche
15:00 as 16:20- exposição audiovisual com documentários e palestras 
 
22/11
 13:00 as 14:00- Oficina da geografia
13:00 a 14:00 – exibição de vídeos de documentários sobre arte em diversos períodos. 
14:00 a 14:30 – intervalo para o lanche
 23/11
 13:00 as 14:00- Oficina geografia
14:00 as 14:30 – pausa do lanche
 15:00 as 15:30 – dinâmica em grupo “meio ambiente”
15:30- encerramento 
AVALIAÇÃO 
RESULTADOS ESPERADOS
Com objetivo de perceber o processo de formação da cidade buscou-se inserir a Casa da Memória como ambiente de ensino, e no que ele pode contribuir para que o aluno desenvolva sua capacidade de perceber e vivenciar a sua cidade. O ensino ocorre para além da escola, vista como um local que proporciona aos alunos experiências que os levam às reflexões contínuas sobre suas próprias vidas, afirma então, Dayrell (1996, pag.137), que o processo educativo escolar recoloca a cada instante a reprodução do velho e a possibilidade da construção do novo. Neste contexto, em que o ensino de Geografia proporciona aos alunos elementos para compreensão do mundo e do lugar em que vivem faz-se necessária estratégias de ensino capazes de articular o espaço da sala de aula com outras dimensões de ensino.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Essa pesquisa propôs analisar e verificar a inserção da Casa da Memória, como ambiente de ensino não formal complementar à sala de aula. Com ela, foi traçado um panorama de como a mesma pode contribuir para o estudo de cidade, bem como compreender o lugar de vivência do aluno. Numa visão do todo, averiguou-se que a CM é uma referência do passado para compreender o presente, de modo que, através dos objetos e imagens ali expostos podem nos indicar às transformações que a sociedade vem passando até os dias atuais. Conhecer o espaço de vivência significa entender seu funcionamento e os vários elementos que compõem o quadro natural e cultural da cidade de Cachoeiro de Itapemirim. Levando em consideração dados históricos encontrados na CM, os alunos constataram que o homem edificou ao longo do espaço e do tempo circunstâncias socio históricas, e que reconhecendo contribuem para compreender a realidade. Esse processo colabora para formação da cidadania possibilitando refletir sobre os problemas, desenvolver o senso de responsabilidade para pensar os processos de mudanças da cidade. O museu no ensino de Geografia, principalmente voltada para a construção de conhecimento a partir do lugar de vivência se mostra essencial para a formação da consciência cidadã dos alunos, uma vez que é a partir destes conteúdos que o aluno aprende a lidar com a diversidade. Por meio da Casa da Memória os alunos percebem que seu lugar de vivência é algo construído por diferentes agentes sociais, assim como rever as representações sociais de alguns livros de História de formação da cidade de Cachoeiro de Itapemirim.
REFERÊNCIAS
	CALLAI, Helena Copetti. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino?
Terra Livre, n°16, São Paulo, jan /jul. 2001.______. Aprendendo ler o mundo: A
Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n.
66, p. 227-247, maio/ago, 2005.
CARLOS, Ana Fani Alessandri. Novos Caminhos da Geografia. 5 edição. São Paulo,
SP: Contexto, 2005.
______.A cidade. 9 edição. São Paulo, SP: Contexto, 2011.
______. O lugar no/do mundo. São Paulo, SP, 1997.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos.
Campinas, SP: Papirus, 5º edição, 2005.
______. A Geografia Escolar e a Cidade. Campinas/SP: Papirus, 2008.
______. As cidades e seus sujeitos. Goiânia: Viera 2011.
______. Geografia e Práticas de Ensino. Goiania: Alternativa, 2002
CORRÊA, Ariovaldo. Brodowski: Minha Terra e Minha Gente. São Paulo: Ed.
Pannartz, 1986.
FREIRE, Cristina. Além dos Mapas: os monumentos no imaginário urbano
contemporâneo/ São Paulo. Annablume. Fapesp. Sesc. 1997.
LÜDKE, M.; André, M. E. D. A. Abordagens qualitativas de pesquisa: a pesquisa
etnográfica e o estudo de caso. In: ______. Pesquisa em educação: abordagens
qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. p. 11-24.
Sites consultados:
BALLER, Gisele Inês. Museu como espaço de identidade. Disponível no site
http://www.revistamuseu.com.br. Acesso em 9 de janeiro de 2013.
BRASIL, Ministério da Cultura/ IPHAN. Definições de Museu. Disponível no site
http://www.museus.gov.br/oqueemuseu_apresentacao.htm,acessado em 01/06/2012.
Conceito de Museu. http://www.museus.gov.br> Acesso: 21 de abril 2012 – às
20h46min.
JULIÃO, Letícia. Apontamento sobre a História do Museu. Cadernos de diretrizes
Museológicas, 2006 p.19-31. Disponível no site http://www.museus.gov.br/> acessado
em 09 de outubro de 2012.
Museu. http://www.revistamuseu.com.br/> Acesso em: 22de abril 2012 às 20h32min.
Museu Britânico - Estebam, Sergio - http://www.artesergioesteban.com/museubritanico/
> Acesso 21 de novembro de 2012.
Revista Nova Escola. Número 16. http://revistaescola.abril.com.br/ > Acesso em: 01
de dezembro de 2011. Recurso didático.
SILVA, Fabiana Cavalcante Lima da. Diálogo entre museu e comunidade –museu
da casa de Portinari. Disponível no site http://www.usp.br. > Acesso em 21 de
novembro de 2012.

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