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PROPRIEDADES DOS MATERIAIS CIVIS AULA 1 Profa Ms Adriana Trigolo atrigolo@anhembimorumbi.edu.br IMPORTÂNCIA DOS MATERIAIS DE ENGENHARIA ESTUDO GERAL DOS MATERIAIS Propriedades dos Materiais Civis • Nesta disciplina são estudados materiais diversos, suas propriedades e suas associações, sua extração e impactos resultantes ao meio ambiente. • Conhecer a origem dos materiais • Analisar as qualidades dos materiais • Selecionar os materiais • Conhecer as principais características físicas dos materiais. OBJETIVOS Importância dos materiais de engenharia. Estrutura atômica e ligações atômicas nos sólidos. Estrutura cristalina e materiais cristalinos . Propriedades mecânicas dos metais. Alomerantes. Agregados Corrosão e degradação dos materiais de engenharias. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO METODOLOGIA o Aulas expositivas com auxílio de datashow. o Debate de conceitos fundamentais. o Discussão dos temas buscando a aprendizagem baseada na solução de problemas. o Montagem e execução de ensaios laboratoriais. o Pesquisa e interpretação de normas técnicas. Uma universidade de fronteiras e mentes abertas. Projeto Carreiras • Estimular o autoconhecimento acerca das habilidades, interesses, valores e aptidões. • Entender o mercado de trabalho da profissão escolhida. • Formar uma visão realista de si mesmo e do mercado de trabalho. • Preparar-se adequadamente para a entrada no mercado de trabalho ou mudança na carreira. • Preparar um plano de ação para realização dos objetivos de desenvolvimento da carreira. Atividades Complementares Os estudantes que realizarem pelo menos 4 (quatro) atividades do projeto receberão o certificado de participação, que poderá ser computado como Atividade Complementar, no total de 40 horas. Uma universidade de fronteiras e mentes abertas. Projetos Especiais da Universidade Projeto Universidade que Escreve Proporcionar aos estudantes um acompanhamento formativo da escrita Contribuir para o desenvolvimento de suas competências escritoras em gêneros criativos, acadêmicos e profissionais. Uma universidade de fronteiras e mentes abertas. Projeto Universidade que Escreve Disciplina Semestre (Período do curso) Professor U N I V E R S I D A D E Q U E E S C R E V E ATIVIDADES DE ENGENHARIA - Relato de Experiência 1º Jane, Norma, Tatiana Mirtes Prática das Construções - Reescrita de texto Ficcional 2º Calafiori, Cynthia,e Valdir Química Aplicada à Engenharia - Síntese de Posição de um Autor 3º Daiana e Ricardo Probabilidade e Estatística - Análise de gráficos e tabelas 4º Conrad Propriedade dos Materiais - Apresentação Pessoal 5º Adriana e Michelli Pratica das Construções - Comparação de posições teóricas 6º Luciana, Luiz Henrique e Rafaela ATIVIDADES DE ENGENHARIA - Relato de Experiência 1º Norma Sistemas Ecológicos - Reescrita de texto Ficcional 2º Patrícia Quimica Aplicada à Engenharia - Síntese de Posição de um Autor 3º Daiana Probabilidade e Estatística - Análise de gráficos e tabelas 4º Conrad Fundamentos de Topografia e Cartografia - Apresentação Pessoal 5º Fabrizio Geologia de engenharia - Comparação de posições teóricas 6º Wilson NOTA N1 MÉDIA ARITMÉTICA ENTRE AS DUAS MAIORES NOTAS OBTIDAS ATRAVÉS DOS TRÊS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PROPOSTOS AOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO NÃO REALIZADOS SERÃO ATRIBUÍDOS NOTA ZERO, NÃO HAVENDO POSSIBILIDADE DE REPOSIÇÃO duas avaliações e relatórios de laboratório AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NOTA N2 PROVA ESCRITA INDIVIDUAL, SEM CONSULTA 2 21 NN MF NOTA N1 NOTA N2 • - BAUER, L. A. F., Materiais de Construção Rio de Janeiro, LTC. 5ª Ed, 2000 • - CALLISTER, W. D., Ciência e Engenharia de Materiais - Uma Introdução São Paulo, LTC - 5ª Ed., 2002 • - GERE, J. M., Mecânica dos Materiais São Paulo, Thomson Pioneira, 2003 BIBLIOGRAFIA FREQUÊNCIA O aluno poderá ter apenas 25% de faltas Carga horária da disciplina: 80 horas 20 horas (5 aulas) REGRA Nº 1 SEGURANÇA Nas aulas de laboratório os alunos devem usar calças compridas e sapatos fechados. Recomenda-se prender os cabelos e evitar adornos (pulseiras, colares) que possam se prender aos equipamentos. O manuseio de equipamentos e utensílios só deve ser feito na presença do docente ou laboratorista, após orientação de uso. É proibido mexer nos equipamentos, utensílios e produtos sem prévia autorização e sem o uso dos EPIs necessários. REGRA Nº 1 Ouvir atentamente as orientações do docente e laboratorista no início de cada aula. Esclarecer as dúvidas antes de iniciar cada experimento, certificando-se dos procedimentos a serem adotados em casos de emergência. SEGURANÇA REGRA Nº 2 Horários Limite para entrada no laboratório → 10 min após o início das aulas. Saída: após término dos experimentos e organização dos materiais utilizados nas bancadas. Uso extra-aula: somente poderá ser feito mediante prévia autorização do docente responsável e agendamento com os laboratoristas. FALTA: não poderá colocar o nome no relatório do respectivo experimento. Controle da presença: lista com nome dos membros dos grupos → Assinatura obrigatória REGRA Nº 3 COMPORTAMENTO Não é permitida a realização de atividades paralelas e alheias ao conteúdo dos experimentos. Não é permitida a realização de brincadeiras que coloquem em risco a segurança dos usuários e de equipamentos. Não é permitida a permanência nos laboratórios sem acompanhamento do professor ou laboratorista. Não é permitido comer e beber dentro dos laboratórios. Assim como nas salas de aula, os celulares devem ser mantidos no modo silencioso. Seu uso não é permitido durante as aulas práticas. REGRA Nº 4 GRUPOS Serão formados na primeira aula. Permanecerá fixo durante o semestre. Quantidade de integrantes: 6 PESSOAS. 8 REGRA Nº 5 APOSTILA Será exigido trazer a apostila para as aulas de laboratório. A falta da apostila caracterizará o não aproveitamento do aluno no experimento do dia. 9 REGRA Nº 6 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO OBJETIVO: o que se quer observar a partir do experimento. INTRODUÇÃO: abordar o conceito envolvido no experimento, por meio consulta à literatura. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS: listar materiais e equipamentos utilizados no experimento. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: detalhar as atividades desenvolvidas no experimento. 12 REGRA Nº 6 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO RESULTADOS OBTIDOS: apresentar os dados obtidos a partir do experimento. CONCLUSÃO: verificar o atendimento dos resultados em relação aos limites estabelecidos em normas ou outras fontes. REFERÊNCIAS: listar o material consultado para a elaboração do relatório. 13 REGRA Nº 6 ENTREGA DO RELATÓRIO O relatório deverá ser entregue no início da aula da semana seguinte ao experimento. Em caso de atraso, de no máximo uma semana, será descontado 20% da nota original. Após este período o relatório não será mais aceito. O relatório deverá seguir modelo disponível na unidade web, inclusive com capa. 14 REGRA Nº 6 ENTREGA DO RELATÓRIO A formatação do relatório será padronizada: texto em letra ARIAL 12, espaçamento entre linhas de 1,5 linha, parágrafo de 1,25 cm. A fim de enriquecer o relatório deverão ser utilizadas fotos com legendas, bem como planilhas e tabelas com os dados obtidos. Os relatórios deverão ser digitados e impressos. Não serão aceitos relatórios manuscritos. 15 Atividade em que se realiza a aplicação de métodos científicos ou empíricos à utilização dos recursos da naturezaem benefício do ser humano. Como você definiria ENGENHARIA? CIÊNCIA DOS MATERIAIS Faz parte do conhecimento básico para todas as engenharias. As propriedades dos materiais definem o desempenho de um determinado componente e o processo de fabricação do mesmo. CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS “Á área da atividade humana associada com a geração e a aplicação de conhecimentos que relacionem composição, estrutura e processamento de materiais às suas propriedades e usos.” Fonte: Morris Cohen, MIT (em Padilha, A.F. – Materiais de Engenharia, Hemus, 1997, cap. 1) Desenvolvimento de materiais já conhecidos visando novas aplicações ou visando melhorias no desempenho. Desenvolvimento de novos materiais para aplicações conhecidas. Desenvolvimento de novos materiais para novas aplicações. OBJETIVOS Muitos engenheiros, sejam eles mecânicos, civis, químicos ou elétricos, irão uma vez ou outra ficar expostos a um problema de projeto que envolva materiais. Os exemplos podem incluir uma engrenagem de transmissão, a superestrutura para um edifício, um componente de uma refinaria de petróleo, ou um chip de circuito integrado. POR QUE ESTUDAR OS MATERIAIS? Saber especificar nos materiais que resistem aos esforços e tensões presentes. Conhecer as propriedades, as limitações, as vantagens e melhor utilização dos materiais. A qualidade dos materiais influencia na solidez, durabilidade, custo e o nível de acabamento da obra. POR QUE ESTUDAR CIÊNCIA DOS MATERIAIS? EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS Desenvolvimento e avanço das sociedades: estão relacionados às habilidades dos seus membros em produzir e manipular materiais para satisfazer as suas necessidades. FONTE: http://www.demar.eel.usp.br/historico.html EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Em civilizações primitivas, uso de materiais não trabalhados, como encontrados na natureza. Até 1500, modelamento de materiais encontrados na natureza: pedra, madeira, barro. O concreto surgiu como material resistente como a pedra e trabalhável como o barro. Para se vencer grandes vãos, surgiram os concretos armado e pretendido. Atualmente, a rápida evolução da tecnologia dos materiais exige que o profissional se atualize O número de materiais cresceu muito nas últimas décadas e a tendência é de se proliferarem mais num futuro próximo • Desenvolvimento e aperfeiçoamento dos métodos de extração de materiais da natureza • Modificação de materiais naturais • Combinação de materiais conhecidos para a formação de novos materiais QUANTOS MATERIAIS DIFERENTES EXISTEM ? COMO ESCOLHER ?? CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DOS MATERIAIS 1) O engenheiro deve caracterizar quais as condições de operação que será submetido o referido material e levantar as propriedades requeridas para tal aplicação, saber como esses valores foram determinados e quais as limitações e restrições quanto ao uso dos mesmos. 2) Levantamento sobre o tipo de degradação que o material sofrerá em serviço. Por exemplo, elevadas temperaturas e ambientes corrosivos diminuem consideravelmente a resistência mecânica. CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DOS MATERIAIS 3) Consideração talvez mais convincente é provavelmente a econômica: Qual o custo do produto acabado??? Um material pode reunir um conjunto ideal de propriedades, porém com custo elevadíssimo. CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DOS MATERIAIS • Em raras ocasiões um material reúne uma combinação ideal de propriedades, ou seja, muitas vezes é necessário reduzir uma em benefício da outra. • Um exemplo clássico são resistência e ductilidade, geralmente um material de alta resistência apresenta ductilidade limitada. Este tipo de circunstância exige que se estabeleça um compromisso razoável entre duas ou mais propriedades. TETRAEDRO DOS MATERIAIS TETRAEDRO DOS MATERIAIS COMPOSIÇÃO Relacionada com a natureza química dos materiais Microestrutura (grãos) 1 – 10 mm Propriedades afetadas: • fadiga; • ductilidade. Microestrutura (fases) 50 - 500 m Propriedades afetadas: • resistência ao escoamento; • resistência à tração; • fadiga; • variação térmica; • ductilidade. Estrutura em escala “macro” até 1 m Critérios de desempenho: • energia gerada; • eficiência; • durabilidade; • custo. Escala atômica 1 – 100 Angstroms Propriedades afetadas: • módulo de elasticidades • variação térmica. Nanoestrutura (precipitados) 3 – 100 nm Propriedades afetadas: • resistência ao escoamento; • resistência à tração; • fadiga; • ductilidade. Bloco de motor em liga de alumínio fundido (material em desenvolvimento) Ford Motor Company ESTRUTURA Arranjo dos componentes do material em estudo ESTRUTURA FONTE: ISAIA, G. C. A Ciência e a Engenharia de Materiais na Construção Civil. In: Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2010. p. 1-36. Níveis de estudo/informações dos materiais Mecânica (resistência: tração, compressão, cisalhamento e flexão, elasticidade, plasticidade, ductilidade, tenacidade e dureza) Elétrica (condutividade) Térmica (condutividade e expansão/dilatação) Física (densidade, porosidade, teor de umidade) Ótica (cor, transmissão e reflexão de luz) Degradação (reatividade química) PROPRIEDADES PROCESSAMENTO E DESEMPENHO Processamento: conjunto de técnicas para obtenção de materiais com formas e propriedades específicas Desempenho: resposta do material a um estímulo externo, presente nas condições reais de utilização. Processamento: É a maneira como será fabricado o material. Estrutura: É como ficará arranjada atomicamente a matéria. Propriedades: Quais propriedades físicas, químicas ou mecânicas apresentará? Desempenho: Resposta do material a um estímulo externo, presente nas condições reais de utilização. A classificação tradicional dos materiais é geralmente baseada na estrutura atômica e química. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS METAIS POLÍMEROSCERÂMICAS CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS São geralmente uma combinação de elementos metálicos. Bons condutores de calor e eletricidade. Não são transparentes à luz visível. Têm aparência lustrosa quando polidos. Geralmente são resistentes e deformáveis. São muito utilizados para aplicações estruturais. Fonte: JACINTHO, J. C. Apresentações e notas de aula - UAM. 2010. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS METAIS São geralmente uma combinação de elementos metálicos e não- metálicos (compostos por minerais argilosos, cimento e vidro)- carbonetos Isolantes de eletricidade e calor São mais resistentes que metais e polímeros a altas temperaturas. Duros, porém muito fragéis A LUM IN A Fonte: JACINTHO, J. C. Apresentações e notas de aula - UAM. 2010. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS CERÂMICAS OS MATERIAS CERÂMICOS NA TABELA PERIÓDICA Os cerâmicos são constituídos de metais e não-metais Como exemplos destes materiais podem ser citados os carbonetos (carboneto de silício - SiC), os nitretos (nitreto de silício-Si3N4), óxidos (alumina-Al2O3), silicatos (silicato de zircónio-ZrSiO4) São geralmente compostos orgânicos baseados em carbono, hidrogênio e outros elementos não-metálicos. São constituídos de moléculas muito grandes (macro-moléculas). Esses materiais apresentam baixa densidade e podem ser extremamente flexíveis. Materiais comuns poliméricos são plásticos e borrachas. Fonte: JACINTHO, J. C. Apresentaçõese notas de aula - UAM. 2010. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS POLÍMEROS COMPÓSITOS Formados pela combinação inteligente de dois ou mais materiais, com características e propriedades diversas, que continuam a ser claramente identificáveis após a combinação. Material multifásico que exibe uma proporção significativa das propriedades de ambas as fases que o constituem, obtendo-se uma melhor combinação de propriedades. Fonte: JACINTHO, J. C. Apresentações e notas de aula - UAM. 2010. Materiais compósitos são constituídos de mais de um tipo de material insolúveis entre si. Os compósitos são “desenhados” para apresentarem a combinação das melhores características de cada material constituinte Muitos dos recentes desenvolvimento em materiais envolvem materiais compósitos Fiberglass é um exemplo familiar, no qual fibras de vidro são embutidas dentro de um material polimérico. "Fiberglass" adquire resistência mecânica das fibras de vidro e flexibilidade do polímero COMPÓSITOS Materiais que apresentem: alto desempenho; baixo peso e alta resistência; resistência à altas temperaturas. desenvolvimento de materiais que sejam menos danosos ao meio ambiente e mais fáceis de serem reciclados ou regenerados. DESAFIOS DA CIÊNCIA DOS MATERIAIS CALLISTER Jr., W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. São Paulo, LTC. 2008. PADILHA, A.F. Materiais de Engenharia, São Paulo, Hemus, 1997. VLACK, V. Princípio de Ciência e Tecnologia dos Materiais. Rio de Janeiro, Campus, 2002. CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica, Vol. I e III. São Paulo, Ed. McGraw-Hill. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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