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1 Ajustes (tipos e sistemas) - Ajuste ou acoplamento: modo de se conjugar duas peças introduzidas uma na outra, sendo caracterizado pelas tolerâncias utilizadas, grau de precisão exigida na confecção da peça e a relação entre as dimensões efetivas dos elementos (furos e eixos). - O comportamento do eixo em relação ao furo pode apresentar 3 condições (tipos) de ajuste: com folga, com interferência ou incerto. a) Ajuste c/ folga - Aquele que apresentar um jogo efetivo (folga) entre os elementos (furo e eixo). Onde, o eixo pode girar ou deslizar dentro do furo facilmente. - Caracteriza-se por apresentar: dmáx < Dmín ou quando Fmín = 0 e Fmáx = + - Logo, este ajuste permitirá obter os valores da Fmáx e Fmím. b) Ajuste c/ interferência - Aquele que apresentar uma resistência ao acoplamento (interferência). - Caracteriza-se por apresentar: dmín > Dmáx ou quando Imín = 0 e Imáx = + - Logo, este ajuste permitirá obter os valores de Imáx e Imím. - Utilizado em acoplamentos onde se deseja transmitir forças (ex.: eixos e engrenagens). - Sua montagem é realizada através de ferramentas manuais, prensas, ou ainda, por dilatação ou resfriamento dos componentes quando se exige grandes interferências. c) Ajuste incerto - Há possibilidade de existir interferência ou folga no acoplamento, conforme as dimensões efetivas das peças dentro dos limites impostos. - Caracteriza-se por apresentar: Dmáx > dmáx e/ou Dmín < dmáx - Logo, este ajuste permitirá obter os valores de Fmáx e Imáx. Outras denominações encontradas no cotidiano Quanto à facilidade de montagem: livre/móvel (amplo, folgado, normal ou justo), deslizante, aderente, fixo (leve, normal, duro ou prensado), rotativo, semi-rotativo, etc. Quanto ao grau de precisão: extra-preciso, nobre, preciso, liso, médio, grosseiro, etc. 2 Tabelas de ajustes recomendados 3 4 Sistemas de ajustes - Através das tabelas de ajustes nota-se que existe um número extremamente elevado de possibilidades para os ajustes. Sendo possível obter diversas combinações para as mesmas condições de folga ou interferência desejadas. - Porém, a situação ideal seria ter um número reduzido de possibilidades que abrangesse todas as posições de ajustes desejadas. - Foram então elaborados os Sistemas Furo-Base (SFB) e Eixo-Base (SEB). Sistema Furo-Base (SFB) - Onde o campo de tolerância do furo é fixado na posição H, e a posição do campo de tolerância do eixo varia de a até z, visando obter folga ou interferência. - A linha zero (Lz) constitui o limite inferior da tolerância do furo, ou seja: Dmín = Dn logo, Ai = 0 - É o sistema mais utilizado se comparado ao Sistema Eixo-Base (SEB), pois em geral é mais econômico usinar um eixo que um furo (dependendo do caso). - A tabela abaixo apresenta alguns ajustes conforme o SFB e o grau de precisão exigido. Dmín = Dn 5 Sistema Eixo-Base (SEB) - Onde o campo de tolerância do eixo é fixado na posição h, e a posição do campo de tolerância do furo varia de A até Z, visando obter folga ou interferência. - A linha zero (Lz) constitui o limite superior da tolerância do eixo, ou seja: dmáx = dn logo, as = 0 - A tabela abaixo apresenta alguns ajustes conforme o SEB e o grau de precisão exigido. Considerações na escolha do sistema - Estados da superfície de contato; - Material utilizado; - Comprimento de contato das peças utilizadas; - Condições de funcionamento (esforços e solicitações, velocidades, temperatura, lubrificação, etc); - Relação: possibilidade de fabricação do ajuste x qualidade requerida; - Indicações dos fabricantes (catálogos e manuais). dmáx = dn 6 Exercícios: 1- Determinar as folgas e/ou interferências dos seguintes ajustes: a) 15 D5f4 b) 75 G8y5 c) 475 M9h8 d) 100 H9g8 e) 150 F7h6
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