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POLÍMEROS REFORÇADOS Aula 13 Nos TERMOFIXOS a cadeia Reticulada – os polímeros possuem estruturas tridimensionais, onde as cadeias estão unidas por ligações químicas (ligações cruzadas). Não-Reciclável Polímeros termofixos: ao serem aquecidos não amolecem e, caso o aquecimento continue, começam a se decompor Exemplos de Termofixos 1 - Melanina Usos: na cozinha Laminado melamínico: Fórmica: • 2 - Baquelite: Formada pela combinação por polimerização de fenol (C6H5OH) e formaldeído ou aldeído fórmico (HCHO), 3 - Poliuretano -PU 4 - EPÓXI: produto de uma reação entre epiclorohidrina e bisfenol-a. Usos: Placas de circuito impresso, a mainboard do computador, encapsulamentos de componentes, flash drives, pisos industriais, pranchas de surfe, tintas anticorrosivas, pintura em pó também usam epóxi como base. TERMOFIXOS REFORÇADOS Tipos de Fibras Reforçantes Tipos de Fibras Fibras de Vidro OS REFORÇOS SÃO ENCONTARDOS COMERCIALMENTE DA SEGUINTE FORMA: Roving: São mechas de filamentos contínuos, contendo de 100 a 1000 filamentos por mecha; OS REFORÇOS SÃO ENCONTARDOS COMERCIALMENTE DA SEGUINTE FORMA: Mantas: São feitas a partir de rovings picados, com fibras com cerca de 150mm de comprimento distribuídas aleatoriamente e aglutinadas com material compatível com a resina do reforço; OS REFORÇOS SÃO ENCONTARDOS COMERCIALMENTE DA SEGUINTE FORMA: Woven Roving: São rovings tecidos, contendo igual número de mechas na trama; OS REFORÇOS SÃO ENCONTARDOS COMERCIALMENTE DA SEGUINTE FORMA: Tecidos: Cabos de filamento trancados ou torcidos e posteriormente tecidos em diversos arranjos; OS REFORÇOS SÃO ENCONTARDOS COMERCIALMENTE DA SEGUINTE FORMA: Chopped Roving: Rovings picados com comprimento entre 1 e 3mm, empregado no reforço de termoplásticos; Fibras de Aramida (poliamida Aromática) Fibras de Aramida (Kevlar, marca DuPont) Estrutura Química: • Alta resistência à tração com baixo peso. • Alta resistência à extensão. • Baixa condutividade elétrica. • Alta resistência química. • Alta Tenacidade. • Alta resistência à corte. • Resistência a altas temperaturas. Formas do Produtos Exemplos de Aplicações: Kevlar 29 Kevlar 29 –– Cabos e cordasCabos e cordas Kevlar 49 Kevlar 49 -- AeroespacialAeroespacial Exemplos de Aplicações: Roupa contra incêndio Camadas da roupa anti-chamas Misturas Compósito Polimérico RelaçãoMatriz Polimérica x Fibra Vantagens: Melhorias nas propriedades mecânicas; Maior resistência à tração e flexão; Maior estabilidade dimensional (reduz coeficiente de dilatação térmica). Desvantagens: Acabamento superficial prejudicado; Materiais transparentes tornam-se opacos; A cor da carga é transferida ao polímero; Desgaste do equipamento. PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS TERMOFIXOS REFORÇADOS Aula 13 PROCESSAMENTO DE TERMOFIXOS REFORÇADOS: Introdução: A transformação de termofixo pode ser feita por uma grande quantidade de processos, que consistem das seguintes etapas: 1 – Incorporação do reforço à resina; 2 – Dar forma final ao composto reforço/resina; 3 – Cura da resina; TIPOS DE PROCESSOS DE MOLDAGEM: Matéria Prima para Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro: GEL COAT O GEL COAT é uma mistura de: • Poliéster + Estireno • Carga Mineral • Agente Tixotrópico • Pigmentos • Acelerador • Absorvedor UV TIPOS DE PROCESSOS DE MOLDAGEM: 1- Moldagem Manual: 1.2 - LAMINAÇÃO A PISTOLA Mesmas etapas da moldagem manual, diferindo apenas na execução da laminação é feita por meio de um equipamento que asperge a fibra e resina sobre o molde. É feita com auxílio de um equipamento que lança sobre o molde a fibra de vidro picada, a resina e o catalisador, através de uma pistola dotada de um picador de roving e bicos pulverizadores de resina e catalisador. 1.2 - LAMINAÇÃO A PISTOLA Ex.: Cascos de lanchas e barcos a vela, piscinas, coberturas, tampas para tanques de grandes diâmetros e banheiras de acrílico reforçado. A produtividade é comparável à moldagem por contato manual. 2 - Prensagem a quente/frio Colocando-se o reforço e a resina dentro da cavidade do molde, a força da pressão é aplicada para produção da peça. Na compressão a frio, a polimerização é obtida em temperatura ambiente. Na compressão a quente, são utilizadas altas temperaturas no molde, criando-se um ciclo de moldagem mais rápido. Uso = poliéster com alta reatividade, à qual acrescentamos conteúdos minerais para se obter um aumento de dureza a baixo custo. Ex.: produção de cadeiras, caixas de distribuição de eletricidade e bandejas 2 - Prensagem à Quente: SMC – SHEET MOULDING COMPOUND) SMC "granulado" inclui todos os componentes necessários para a moldagem da peça final (resina, reforço, carga, catalisador, aditivos de baixa retração, etc.) em uma manta pré- impregnada e não-aderente. Suas características permitem preencher o molde sob os efeitos da temperatura e pressão da moldagem. O SMC "granulado" é feito de rovings cortados com comprimentos de 25 ou 50mm, dispostos entre dois filmes, onde a pasta de resina já foi aplicada. O "granulado" passa por um sistema de compactação que garante a impregnação completa dos fios antes que sejam enrolados. Estes rolos são armazenados por alguns dias antes da moldagem para permitir que o "granulado" atinja uma viscosidade moldável. Obtenção manta pré impregnada de resina de poliéster com carga: Prensagem à Quente: SMC – SHEET MOULDING COMPOUND) Obtenção manta pré impregnada de resina de poliéster com carga: B) PRENSAGEM A QUENTE BMC - BMC é uma combinação de fios picados com resina em forma de uma pasta "granulados". Uso: Equipamentos elétricos, componentes para automóveis (faróis dianteiros), estojos para equipamentos elétricos e ferramentas em grandes escalas industriais. B) PRENSAGEM A QUENTE BMC - •Os reforços são essencialmente fios de vidro cortados de 6 ou 12 mm de comprimento e, às vezes, 25 mm para as aplicações que demandam determinado desempenho mecânico. •O teor de reforço fica geralmente entre 15 a 20%. É possível alcançar 25% para uma melhor performance. Laminação 3 - Laminação O processo de moldagem contínua entre capas ou filmes é usado para a produção continua de chapas coloridas ou translúcidas, em configurações lisas ou perfiladas (por exemplo, ondulada). Aplicações: construção civil (revestimentos de fachadas e telhados) e setor agrícola (estufas). Laminação Fases do processo: impregnação contínua de rovings cortados ou de filamentos cortados ou contínuos, por resina, em um filme de transporte; fazer um "sanduíche" deste material com um segundo filme depositado no topo, que então serve de molde, moldar, normalmente de forma progressiva, como permitido dentro do ciclo de cura para obter o produto acabado na saída da estufa, cortar a borda lateral e transversal dos produtos no tamanho desejado. Moldagem a vácuo Aplicação da resina: - injeção de baixa pressão ou - manualmente dentro do molde, antes de seu fechamento; Quando ocorre o fechamento, o vácuo é criado dentro da cavidade do molde. Uso: resinas poliéster com baixa viscosidade, as quais podem ser combinadas com conteúdos minerais. Moldagem a vácuo 4 -Moldagem à Vácuo 5 - RTM - Resin Transfer Moulding O processo de injeção de resina (RTM - Resin Transfer Moulding) permite a moldagem de componentes com forma complexa e área de superfície grande com um bom acabamento de superfície em ambos os lados. É adequado para pequeno e médio portee é empregado em muitas aplicações de transporte diferentes (cabines de caminhão, por exemplo). RTM - Resin Transfer Moulding Consiste em preencher a cavidade de um molde, rígido e fechado, injetando uma resina por um, ou vários, pontos dependendo do tamanho do componente. Os reforços são colocados no interior do molde previamente, antes de fechar é travado firmemente. Uso: poliésteres, epóxi, fenólicos e acrílicos são usados e eles podem ser preenchidos se preciso. 6 - PULTRUSÃO Processo contínuo de fabricação de perfis lineares reforçados de vidro de seção transversal constante, com taxa de vidro que varia de 30% a 70% do peso. Usos: Em diversas aplicações, como nas áreas elétrica, de corrosão, de construção e mercados de bens de consumo. Ex.: vergalhões, vigas, canaletas e tubos Fases: 1 - impregnação do reforço com resina, 2 – conformação em um molde de metal aquecido que dá a forma à seção transversal. 3 – Cura da resina cura. Os tipos de reforços de vidro são: 1. nos rovings diretos dispostos de maneira a proporcionarem um reforço longitudinal. 2. mantas de fios contínuos ou tecidos que proporcionam o reforço transversal e também os véus de acabamento superficial. 6 - PULTRUSÃO 6 - Pultrusão PULTRUSÃO A - Resinas Padrão estabelecidas de acordo com classes para cada projeto B - Véu de Superfície rica em resina, alta resistência a corrosão em ambientes severos, barreira contra exposição contínua de raios ultra- violeta C - Manta de filamento contínuo resistência transversal D - Rooving de vidro contínuo múltiplos fios de fibra de vidro na seção longitudinal. Resistência a tensões de tração, compressão e flexão. 7 - Enrolamento Filamentar Envolve, no mandril, as fibras impregnadas com resina termorrígida, na quantidade e orientação necessárias para construir a estrutura reforçada desejada. Usos: Peças ocas, tais como tubos, canos, tanques, manilhas e reservatórios com taxas de vidro de 70%-30 de peso 7 - Enrolamento Filamentar Usos: peças ocas, tais como tubos com superfícies lisas. tubos de instalações químicas e petrolíferas, abastecimento de água, tanques para o armazenamento de vinho, leite ou produtos químicos. Tipos de Fibras: rovings durante o processo ou em pequenos diâmetros, tecidos, mantas ou materiais mais complexos 8 - Centrifugação Fases: A resina e a fibra são introduzidas num molde metálico rotativo e cilíndrico. A resina impregna o reforço sob o efeito da força centrífuga e forma, depois da polimerização, uma estrutura cilíndrica. Após a introdução dos materiais no molde, a velocidade de rotação aumenta até que a velocidade da moldagem seja atingida. A quantidade e natureza do reforço, a espessura e diâmetro da peça e a viscosidade da resina Centrifugação Centrifugação TERMOPLÁSTICOS REFORÇADOS Termoplásticos reforçados Etapas: 1. Obtenção dos grânulos termoplásticos reforçados (pellets). Mistura da resina termoplástica pura com filamentos de vidro cortados (e outros aditivos, se necessário) em uma EXTRUSORA. Etapa 2 – Moldagem por Injeção: O processo de moldagem por injeção para polímeros termoplásticos reforçados com fibra de vidro é idêntico aos termoplásticos não- reforçados. Usos: peças automotivas (tubos perfurados para entrada de ar, revestimento para assentos, módulos de refrigeração...), indústrias eletroeletrônicas (conectores) e de eletrodomésticos (cilindros de máquinas de lavar).
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