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THOMAS SAMUEL KHUN e PAUL KARL FEYERABEND THOMAS SAMUEL KHUN - biografia NASCEU em Cincinnati em 18 de julho de 1922 FALECEU em Cambridge em 17 de junho de 1966, de cancro do pulmão Formou-se em física em 1943, pela Universidade de Harvard. Concluiu o mestrado em Harvard em 1964 e o doutorado em 1949, ambos na área de física. Tornou-se professor em Harvard após concluir o doutorado, lecionando ciências para alunos de ciências humanas. Em 1956 Kuhn foi lecionar história da ciência na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Tornou-se professor efetivo desta instituição em 1961. Em 1964 tomou a posição de Professor M. Taylor Pyne de Filosofia e História das Ciências, na Universidade de Princeton. Em 1971 Kuhn foi lecionar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), onde encerrou a carreira. Em 1974 publica um ensaio intitulado Reconsiderando os paradigmas e, logo depois, desenvolve com maior profundidade as descontinuidades históricas. Em 1979 publica outro livro chamado Teoria do corpo negro e descontinuidade quântica - 1894-1912. Especula-se que Kuhn tenha se apropriado de muitas das ideias de Ludwick Fleck, médico polonês (como paradigma, revolução paradigmática, ciência normal, anomalias, etc.). Em 1957 publica seu primeiro livro foi A Revolução Copernicana. Em 1962 publica o livro Estrutura das Revoluções Científicas que Kuhn se tornou conhecido não mais como um físico, mas como um intelectual voltado para a história e a filosofia da ciência. THOMAS SAMUEL KHUN – principais publicações Desenvolveu sua teoria acerca da história da ciência entendendo-a não como um processo linear e evolutivo, mas como uma sucessão de paradigmas (modelos ou padrões aceitos) que se confrontam entre si, aceitos pela comunidade científica. THOMAS SAMUEL KHUN – principais ideias Em determinados momentos, porém, essa visão ou paradigma se altera, provocando uma revolução que abre caminho para um novo tipo de desenvolvimento científico. Foi o que se deu na passagem da ciência antiga à ciência moderna, ou ainda, na passagem da física clássica c mecânica para a física quântica. Thomas Kuhn também estabelece uma distinção entre Ciência Normal, que se desenvolve dentro de um certo paradigma, acumulando dados e instrumentos no seu interior, e a Ciência extraordinária, que surge nos momentos de crise do paradigma. Essa ciência questiona e revoluciona os fundamentos e pressupostos da ciência anterior e propõe um novo paradigma. A ciência se desenvolve segundo determinadas fases: Estabelecimento de um paradigma; Ciência Normal; Crise (anomalias); Ciência Extraordinária; Revolução científica; Estabelecimento de um novo paradigma. O cientista descobre enigmas O cientista resolve problemas As teorias são substituídas por erros As teorias não erram. O cientista que não observou o paradigma. Defende o falseamento da teoria Falseamento é antônimo de prova. Concebe a Ciência Normal e a Ciência Extraordinária Concebe somente a Ciência Extraordinária PAUL KARL FEYERABEND – biografia NASCEU em Viena em 13 de janeiro de 1924. FALECEU em Genolier em 11 de fevereiro de 1994, com tumor cerebral. Foi filósofo da ciência. Era austríaco e viveu no Reino Unido, Estados Unidos, Nova Zelândia, Itália e Suíça. Graduou-se no nível médio em abril de 1942 e ingressou no serviço militar alemão. Foi designado para uma unidade. Descreve o trabalho que tinha de fazer durante este período como monótono. Em dezembro de1943 foi promovido a tenente e ganhou a cruz de ferro. Enfrentou o exército vermelho e foi alvejado com uma bala que se alojou na espinha. Passou a utilizar bengala para o resto da sua vida. Estudou História, Sociologia, Física e, por último, Filosofia. Em 1948 encontrou-se com Popper e em 1952 o escolheu para ser seu orientador. Trabalhou na Universidade de Bristol, em Berkeley, Auckland, Sussex, Yale, Londres e Berlim. Durante este período desenvolveu uma visão crítica da ciência, a qual mais tarde descreveria como anarquista ou dadaísta para ilustrar sua rejeição ao uso dogmático das regras. Sua principal obra chama-se Contra o método, escrito em 1975. PAUL KARL FEYERABEND – principais ideias Suas ideias causam sensível desconforto aos admiradores e defensores da ciência. Foi apontado pela revista Nature (1987) como o mais perigoso inimigo da ciência. Desenvolveu o conceito pedagógico no ensino das ciências de anarquismo epistemológico, inspirado na filosofia anarquista desenvolvida por William Godwin no final do século XVIII. As ideias anarquistas sobre educação têm em comum o fato de postularem a total desvinculação entre o ensino e as formas de poder, sobretudo a separação entre escola e estado, e escola e religião. A educação orientada pelos princípios anarquistas visa, também, conduzir o estudante à plena autonomia, incentivando-o a tornar-se o principal responsável por sua própria formação. A escola preparar o estudante para a revolução social; o papel do conhecimento seria, pois, fundamentalmente o de criticar o estado de coisas vigentes, de incentivar o estudante a lutar pela mudança e de mostrar-lhe como e por que fazê-lo. O Método Científico não possui o monopólio da verdade ou resultados palpáveis, por meio de um conjunto único, fixo, restrito de regras. A abordagem pragmática é uma atitude dadaísta de "vale tudo" com relação às metodologias. A teoria considera as leis inamovíveis da ciência como uma ideologia tal como a religião, magia e mitologia, e considera a dominação da ciência sobre a sociedade autoritária e injustificável. REVISITANDO CONCEITOS
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