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Einstein 2019

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Á r e a s d e A c e s s o
D i r e t o
N do CadernooN de Inscriçãoo
ASSINATURA DO CANDIDATO
N do Documentoo
Nome do Candidato
Áreas de Acesso Direto
SELEÇÃO PÚBLICA PARA RESIDÊNCIA MÉDICA 2019�
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
Novembro/2018
Colégio Sala Ordem
S A
Conhecimentos Médicos
Quando autorizado pelo fiscal
de sala, transcreva a frase
ao lado, com sua caligrafia
usual, no espaço apropriado
na Folha de Respostas.
INSTRUÇÕES
Seja firme nos propósitos e aja com disciplina para alcançá-los.
- Verifique se este caderno:
- corresponde à sua opção de especialidade.
- contém 75 questões, numeradas de 1 a 75.
Caso contrário, solicite imediatamente ao fiscal da sala a substituição do caderno.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
- Para cada questão existe apenas UMAresposta certa.
- Leia cuidadosamente cada uma das questões e escolha a resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu.
- Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:
- Marque as respostas com caneta esferográfica de material transparente e tinta preta ou azul. Não será permitida a
utilização de lápis, lapiseira, marca texto ou borracha durante a realização da prova.
- Marque apenas uma letra para cada questão. Será anulada a questão em que mais de uma letra estiver assinalada.
- Responda a todas as questões.
- Não será permitida qualquer consulta ou comunicação entre os candidatos, nem a utilização de livros, códigos, manuais,
impressos ou quaisquer anotações.
- Aduração da prova é de 4 horas e 30 minutos, para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.
- O tempo mínimo de permanência na sala de prova é de 2 horas.
- Ao término da prova, chame o fiscal da sala para devolver o Caderno de Questões e a Folha de Respostas.
- É proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.
VOCÊ DEVE
ATENÇÃO
A C D E
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001 MODELO
0000000000000000
TIPO−001
00001 0001 0001
 
2 ALBERT-Conhecimentos Médicos 
 
Clínica Médica 
 
1. Homem de 57 anos, portador de cirrose de etiologia alcoólica, trazido ao pronto-socorro por familiares com quadro de sonolên-
cia e confusão mental nas últimas 12 horas. Constipado há 2 dias. Negava história de febre ou ingesta recente de álcool. Ao exa-
me físico encontrava-se desidratado, PA: 100 × 60 mmHg, FC: 65 bpm, FR: 18 ipm. Regular estado geral, ictérico ++/IV, 
abdome globoso à custa de líquido ascítico, sem sinais de irritação peritoneal. Exame neurológico com Glasgow 10, sem sinais 
de irritação meníngea ou déficits focais. 
 
 A melhor conduta inicial, é: 
 
(A) Rastreio infeccioso com paracentese para investigar PBE e internação em UTI. 
(B) Intubação orotraqueal pelo alto risco de broncoaspiração e internação em UTI. 
(C) Lavagem intestinal com clíster glicerinado e alta hospitalar após melhora do nível de consciência. 
(D) Hidratação endovenosa e passagem de sonda nasoenteral por endoscopia e prescrição de lactulosee. 
(E) Clíster glicerinado e tratamento empírico de PBE após coleta de hemoculturas. 
 
 
2. Homem de 30 anos, portador de Retocolite Ulcerativa há 12 anos, refere 8 a 10 evacuações ao dia, mucossanguinolentas, asso-
ciadas a dor abdominal e febre no último mês. Está em uso de Mesalazina 2 g/dia e Azatioprina 150 mg/dia. Na consulta encon-
trava-se taquicárdico, hidratado e com abdome doloroso à palpação profunda, sem sinais de irritação peritoneal. Exames labora-
toriais evidenciam Hb: 11,7 mg/dL, leucócitos 4.200/mm3 sem desvio, plaquetas: 530.000/mm3, U: 36 mg/dL Cr: 1,2 mg/dL, 
PCR: 75 mg/dL, Sat Fe: 7%, Albumina: 3,2 g/dL. Última colonoscopia realizada há 1 ano: enantema difuso do cólon esquerdo, com 
perda do padrão vascular, sem erosões ou friabilidade. Cólon direito e transverso sem alterações. 
 
 O manejo mais adequado nesse caso é: 
 
(A) O paciente deve ser internado em UTI e deve receber infliximabe 5 mg/kg como tratamento de escolha inicial para a forma 
grave da doença. 
 
(B) O tratamento pode ser realizado de forma ambulatorial já que, na maioria dos casos, o número elevado de evacuações 
reflete atividade inflamatória em reto distal. 
 
(C) As doses da mesalazina e da azatioprina podem ser aumentadas em consulta para 4 g/dia e 200 mg/dia e o paciente 
necessita de um retorno ambulatorial precoce. 
 
(D) A internação hospitalar é necessária e deve ser afastada infecção por Clostridium difficile e CMV. 
 
(E) O tratamento é hospitalar com doses elevadas do derivado 5-ASA e a avaliação da Coloproctologia é essencial devido ao 
mau prognóstico do paciente. 
 
 
3. Favorecem o diagnóstico de Púrpura Trombocitopênica Trombótica as seguintes alternativas, EXCETO: 
 
(A) Esquizócitos em sangue periférico. 
(B) Redução da atividade da ADAMTS 13. 
(C) Reticulocitose e policromatofilia. 
(D) Teste de Coombs indireto positivo. 
(E) TP e TTPa normais. 
 
 
4. Homem de 72 anos internado na Ortopedia por fratura de fêmur apresenta diarreia aquosa > 10 evacuações ao dia, sem san-
gue ou muco e dor abdominal difusa na última semana. Nega náuseas ou vômitos. Sinais vitais com temperatura entre 37 e 37,5 °C 
por 2 dias. Exames laboratoriais evidenciam leucócitos de 17.500/mm3 com 4% de bastões, PCR: 50 mg/L, função renal normal 
e exames de fezes negativos. Solicitada retossigmoidoscopia flexível que evidenciou a seguinte alteração: 
 
 
 Sobre o tratamento do paciente acima, o quadro clínico é 
 
(A) grave e os antibióticos de escolha são a associação de vancomicina venosa e metronidazol oral. 
(B) moderado e o antibiótico de escolha é o metronidazol venoso 500 mg, a cada 8 horas. 
(C) grave e o antibiótico de escolha é vancomicina oral entre 125 mg a 500 mg, a cada 6 horas. 
(D) fulminante e o antibiótico de escolha é o meropenem 1 g, a cada 8 horas. 
(E) leve e o antibiótico de escolha é o metronidazol oral 500 mg, a cada 8 horas. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
ALBERT-Conhecimentos Médicos 3 
5. Homem de 52 anos, hipertenso e obeso, admitido na enfermaria com quadro de dor de forte intensidade em joelho esquerdo. 
Refere ter apresentado, há 1 mês, quadro semelhante em 1o pododáctilo direito com duração de 1 semana. Etilista importante de 
cerveja diariamente. Exame físico apresenta temperatura de 37,2 °C com edema importante do joelho, eritema, calor local e des-
camação cutânea. Exames laboratoriais com ácido úrico de 8 mg/dL, creatinina de 1,4 mg/dL. Líquido sinovial com 12.000 leu-
cócitos/mm3 e cristais com birrefringência negativa à luz polarizada. A melhor conduta é: 
 
(A) Febuxostato. 
(B) Alopurinol. 
(C) Naproxeno. 
(D) Ceftriaxone. 
(E) Condroitina. 
 
 
6. Homem de 45 anos chega ao pronto-socorro com queixa de palpitação e, logo após realizar o eletrocardiograma abaixo, perdeu 
a consciência. 
 
 
 
 A conduta imediata, de acordo com o ACLS, após checagem de pulso, deve ser, se pulso 
 
(A) ausente: iniciar massagem cardíaca e proceder administração de epinefrina assim que possível. 
(B) ausente: iniciar massagem cardíaca e proceder cardioversão elétrica assim que possível. 
(C) presente: não fazer massagem cardíaca e proceder desfibrilação assim que possível. 
(D) ausente: iniciar massagem cardíaca e proceder desfibrilação assim que possível. 
(E) presente: não fazer massagem cardíaca e administrar amiodarona assim que possível. 
 
 
7. Mulher, 44 anos, procura atendimento em pronto-socorro com queixa de cefaleia holocraniana, em aperto, de intensidade pro-
gressiva, há 3 dias. No momento, considera a dor de forte intensidade 8/10. Despertou na última noite pela dor. Hoje pela 
manhã, aofazer atividade física, teve novamente piora da dor, que a motivou a procurar o pronto-socorro. Nega comorbidades. 
Exame neurológico normal. Nesse caso, o diagnóstico e a melhor conduta são, respectivamente: 
 
(A) cefaleia sem etiologia clara − analgésico simples e exame de imagem craniana. 
(B) enxaqueca − analgésico simples e anti-inflamatório. Se refratária: triptanos e/ou dexametasona. 
(C) cefaleia tensional − analgésico simples e anti-inflamatório. Se refratária: tramadol ou morfina. 
(D) cefaleia em salvas − oxigênio em altas doses. Se refratária: bloqueador de canal de cálcio. 
(E) cefaleia tensional − analgésico simples e anti-inflamatório. Se refratária: ciclobenzaprina. 
 
 
8. São testes de rastreios indicados para uma mulher de 66 anos, assintomática, sem morbidades e fumante há 45 anos, 1 maço/dia, 
de acordo com a US Preventive Task Force: 
 
(A) Mamografia, colesterol total e frações, glicemia de jejum, colonoscopia e ultrassonografia de tireoide. 
 
(B) Densitometria óssea, glicemia de jejum, colesterol total e frações, TC de tórax de baixa irradiação, ultrassonografia abdo-
minal e urina tipo 1. 
 
(C) Mamografia, densitometria óssea, colesterol total e frações, TC de tórax de baixa irradiação, ultrassonografia abdominal e 
ultrassonografia de tireoide. 
 
(D) Densitometria óssea, mamografia, glicemia de jejum, colesterol total e frações, colonoscopia e ultrassonografia abdominal. 
 
(E) Densitometria óssea, mamografia, colesterol total e frações, colonoscopia, glicemia de jejum e TC de tórax de baixa irradiação. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
4 ALBERT-Conhecimentos Médicos 
Atenção: Considere o caso abaixo para responder às questões de números 9 e 10. 
 
 
Mulher, 59 anos, com antecedente de hipertensão, dislipidemia e diabetes, dá entrada em pronto-socorro com queixa de tosse, 
dispneia e febre há 1 dia. 
Sinais vitais da entrada: 
Temperatura 36,8 °C 
Pressão arterial 88 × 66 mmHg 
Frequência cardíaca 88 bpm 
Frequência respiratória 26 ipm 
Saturação de oxigênio 93% 
Glicemia capilar 145 mg/dL 
 
 
9. De acordo com o Sepsis 3: 
 
(A) Confirmado o diagnóstico de sepse, esse caso passa a ser classificado como choque séptico. 
(B) O hemograma elucidará se o diagnóstico sindrômico é sepse. 
(C) O qSOFA, nesse caso, é positivo. 
(D) Ausência de síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) afasta o diagnóstico de sepse. 
(E) O lactato é imprescindível para a definição de sepse. 
 
 
10. A paciente foi submetida a punção arterial para coleta de gasometria arterial, apresentando os seguintes resultados: 
 
pH 7,38 (VR 7,36-7,44) 
HCO3 16 mEq/L (VR: 22-26) 
PaCO2 27 mmHg (VR: 35-45) 
PaO2 82 mmHg (VR: 80-100) 
SaO2 93% 
 
O diagnóstico gasométrico, nesse caso, é 
 
(A) normal. 
(B) acidose metabólica e alcalose respiratória. 
(C) alcalose metabólica compensada. 
(D) acidose metabólica compensada. 
(E) acidose metabólica e acidose respiratória. 
 
 
11. Mulher de 18 anos, com diabetes mellitus tipo 1 desde os 10 anos de idade, queixa-se de estar mais cansada e indisposta, com 
perda de rendimento escolar, dificuldade em acordar cedo para ir à escola, dor abdominal e náusea. 
 
 O exame que deve ser solicitado para investigação diagnóstica é: 
 
(A) Cortisol urinário de 24 h. 
(B) Cortisol salivar entre 23 h e meia-noite. 
(C) Cortisol sérico entre 6 h e 8 h. 
(D) Teste de supressão com dexametasona. 
(E) ACTH. 
 
 
12. Durante o 3o ciclo de reanimação cardiopulmonar (6 minutos), em PCR presenciada em AESP, um paciente foi submetido à intu-
bação orotraqueal com capnografia. 
 
 
 
 Considerando a monitorização mostrada na figura acima, as compressões 
 
(A) não foram efetivas e recomenda-se suspender os esforços de reanimação. 
(B) estão sendo efetivas e recomenda-se aumentar a frequência das ventilações. 
(C) estão sendo efetivas e provavelmente houve retorno a circulação espontânea. 
(D) devem ser melhoradas e recomenda-se aumentar a frequência das ventilações. 
(E) devem ser melhoradas e recomenda-se reduzir a frequência das ventilações. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
ALBERT-Conhecimentos Médicos 5 
13. Mulher de 19 anos, admitida na sala de emergência com falta de ar, que se iniciou há algumas horas, relata dor ventilatório depen-
dente e tosse, que se iniciou nos últimos 4 dias. Nega febre, expectoração ou quaisquer outras queixas. Está na 21a semana de 
gestação. Nega tabagismo ou comorbidades. Agitação da paciente dificulta a realização do exame físico. Sinais vitais: PA: 
100 × 60 mmHg, FC: 134 bpm, Sat O2 de 96% com máscara de O2 a 100% e taquipneica (34 ipm). Realizada a radiografia abaixo: 
 
 
 
 Sobre o quadro clínico descrito acima, é correto afirmar: 
 
(A) Observa-se a Corcova de Hampton que indica TEP como etiologia mais provável e preconiza-se o tratamento com anti-
coagulantes em regime de internação. 
 
(B) Observa-se o sinal de Westermark que indica TEP como etiologia mais provável e preconiza-se o tratamento com 
trombolíticos, pelo importante comprometimento respiratório. 
 
(C) O comprometimento do retorno venoso com redução da pré-carga justifica o quadro clínico; o tratamento com ventilação 
invasiva pode resultar em deterioração do quadro. 
 
(D) Os achados clínicos e radiológicos são compatíveis com a Síndrome de Ortner e a angiotomografia é o exame indicado 
para confirmação diagnóstica. 
 
(E) As linhas B de Kerley indicam edema agudo pulmonar como etiologia mais provável e preconiza-se o tratamento com 
diuréticos e ventilação não invasiva. 
 
 
14. Homem de 30 anos apresenta febre alta, calafrios e falta de ar aos esforços há 3 dias. Não há sintomas respiratórios, gas-
trointestinais ou urinários. Nega quaisquer outras queixas na anamnese. O exame físico revela sopro sistólico em borda esternal 
esquerda e manchas de Roth. Faz seguimento médico regular e não há descrição prévia de alterações na ausculta cardíaca na 
revisão do prontuário. O paciente relata uso de drogas injetáveis nos últimos 2 anos. Nega doenças cardíacas ou procedimentos 
cirúrgicos prévios. Não há outras comorbidades e as sorologias recentes para HIV, Sífilis e Hepatite Virais são negativas. 
 
 O agente microbiano mais provável de ser observado nas hemoculturas coletadas para esse paciente é 
 
(A) Streptococcus viridans. 
(B) Cardiobacterium hominis. 
(C) Staphylococcus epidermidis. 
(D) Staphylococcus aureus. 
(E) Streptococcus bovis. 
 
 
15. São intervenções farmacológicas associadas a aumento da sobrevida dos pacientes, considerando o tratamento da insuficiência 
cardíaca com fração de ejeção reduzida: 
 
(A) bisoprolol, enalapril e digoxina. 
(B) metoprolol, digoxina e furosemida. 
(C) atenolol, enalapril e espironolactona. 
(D) carvedilol, enalapril e espironolactona. 
(E) atenolol, losartana e furosemida. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
6 ALBERT-Conhecimentos Médicos 
 
Cirurgia Geral 
 
16. Melhor intervenção para reduzir o gradiente venoso hepático, em doentes com hipertensão portal e ascite: 
 
(A) Espironolactona, 400 mg/dia. 
(B) Paracentese abdominal e administração de albumina humana. 
(C) Shunt peritônio-jugular. 
(D) Redução da ingesta de sódio (menos que 2 g/dia). 
(E) TIPS (transjugular intrahepatic portosystemic shunt). 
 
 
17. Um homem de 35 anos teve pancreatite aguda necrotizante, provavelmente relacionada a droga. A tomografia ilustrada a seguir 
foi feita um mês e meio após o processo agudo. O paciente vem tendo febre e dificuldade para se alimentar e desconforto 
abdominal, principalmente em quadrante inferior direito. Tem aumento moderado dos leucócitos. 
 
 
 
 Melhor conduta: 
 
(A) Observação. 
(B) Cistogastroanastomose. 
(C) Aspiração percutânea. 
(D) Drenagem percutânea. 
(E) Drenagemendoscópica. 
 
 
18. Um jovem de 22 anos foi vítima de múltiplos ferimentos por arma de fogo em hemitórax direito e hipocôndrio direito. FC: 132 bpm; 
pressão arterial sistólica: 60 mmHg. É iniciado o protocolo de transfusão maciça. Tal protocolo está associado a aumento de 
 
(A) sobrevida. 
(B) uso de cristaloide. 
(C) tempo de transfusão. 
(D) uso de derivados do sangue. 
(E) perda sanguínea. 
 
 
19. Uma senhora de 50 anos foi operada de hemorroidectomia pela técnica de Milligan-Morgan, sob raquianestesia e sedação. A 
cirurgia foi pela manhã e não teve intercorrências. A alta estava programada para o final da tarde. Entretanto, a paciente 
apresentou dor abdominal em hipogástrio, cada vez mais intensa, que não melhorou com os analgésicos prescritos. Conduta: 
 
(A) Manter a alta, prescrevendo opioides para uso domiciliar. 
(B) Passar sonda vesical de alívio e reavaliar. 
(C) Prescrever analgesia com opioides, mas suspender a alta. 
(D) Fazer fleet enema e reavaliar. 
(E) Otimizar a analgesia e fazer tomografia de abdome e pelve. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
ALBERT-Conhecimentos Médicos 7 
20. Um paciente de 47 anos foi submetido a gastrectomia total, por via aberta, por adenocarcinoma gástrico, sem intercorrências. No 
primeiro pós-operatório, apresenta febre de até 37,8 °C. Relata dor abdominal de moderada intensidade, principalmente na 
incisão, que tem bom aspecto. Nega dispneia. Durante a cirurgia, foi usada sonda vesical, que já foi retirada. Diagnóstico mais 
provável: 
 
(A) Tromboflebite superficial. 
(B) Atelectasia pulmonar. 
(C) Deiscência da esofagojejunoanastomose. 
(D) Infecção urinária. 
(E) Tromboembolismo pulmonar. 
 
 
21. Lesão epidérmica que, no contexto apresentado, tem maior probabilidade de corresponder à hipótese diagnóstica de mela-
noma: 
 
(A) Paciente de 70 anos com lesão subungueal, de 1 cm extensão. 
(B) Paciente de 34 anos com lesão em coxa, de 2 cm de extensão, com prurido. 
(C) Paciente de 20 anos com lesão de 1 cm, com bordas irregulares e diferentes tons de cor. 
(D) Paciente de 50 anos, tabagista, com lesão de 8 cm de extensão, bordas regulares, sem crescimento. 
(E) Paciente de 16 anos com lesão congênita de 5 cm extensão, bordas regulares. 
 
 
22. Uma senhora de 60 anos, diabética, obesa, tabagista ativa, procurou atendimento de urgência por dor abdominal há 3 dias. 
Nega outras comorbidades. Refere que não evacua há 3 dias e apresentou 1 episódio de vômito pela manhã. Não teve febre 
nem outros sintomas. Na triagem inicial pela enfermagem, apresentava: PA: 130 × 90 mmHg, FC: 110 bpm e glicemia capilar: 
230 mg/dL. Em região inguinal direita, você palpa endurecimento logo abaixo do ligamento inguinal. É nesse ponto que a 
paciente refere maior dor. O abdome está distendido e é difusamente doloroso, embora não tenha sinais de irritação peritoneal. 
Você faz diagnóstico de abdome agudo. 
 
 Tipo de abdome agudo (diagnóstico sindrômico), diagnóstico etiológico e melhor conduta: 
 
(A) Obstrutivo − Hérnia inguinal encarcerada − Laparotomia infraumbilical e hernioplastia à Stoppa. 
(B) Inflamatório − Apendicite aguda − Tomografia de abdome e pelve. 
(C) Inflamatório − Apendicite aguda − Apendicectomia por videolaparoscopia. 
(D) Obstrutivo − Hérnia femoral encarcerada − Inguinotomia e plug femoral. 
(E) Obstrutivo − Hérnia inguinal encarcerada − Inguinotomia e hernioplastia à Lichtenstein. 
 
 
23. Médico é chamado pela clínica médica para avaliar um paciente com suspeita de fecaloma. Trata-se de um senhor idoso, que 
fica acamado a maior parte do tempo. Está internado para tratamento de infecção urinária por germe multirresistente. É o quinto 
dia de uso de amicacina endovenosa. Recebe também diversas soluções para reposição de eletrólitos. O médico que acom-
panha o paciente diz que ele não evacua há 3 dias e que foi feita lavagem intestinal por três vezes, sem sucesso. O paciente 
recebe dieta por sonda nasoenteral, 40 mL/hora. No toque, a ampola retal está vazia. O abdome está distendido, com 
abaulamento visivelmente maior em hemiabdome direito. É timpânico à percussão e não tem sinais de irritação peritoneal. Os 
ruídos hidroaéreos estão presentes. Principal hipótese diagnóstica e tratamento ideal: 
 
(A) Colite pseudomembranosa − Vancomicina por via oral ou metronidazol. 
(B) Fecaloma alto − Lavagem intestinal em centro cirúrgico, sob sedoanalgesia. 
(C) Abdome agudo vascular − Laparotomia exploradora. 
(D) Síndrome de Ogilvie − Colonoscopia descompressiva. 
(E) Megacólon tóxico − Antibioticoterapia de amplo espectro e lavagem intestinal até limpeza completa. 
 
 
24. Vítima agressão, um rapaz de 23 anos sofreu ferimento por arma branca no terceiro espaço intercostal direito. Tem vários 
hematomas em face e contusões no tronco, mas nenhum outro ferimento penetrante. O tórax foi drenado e o paciente mantido 
em observação em unidade de terapia intensiva. Tem indicação de toracotomia de urgência se 
 
(A) ocorrer saída de 700 mL ou mais de conteúdo hemático na primeira hora. 
 
(B) o escape aéreo pelo dreno de tórax persistir por mais de 24 horas. 
 
(C) tiver fratura em pelo menos dois pontos em três ou mais arcos costais contíguos. 
 
(D) houver contusão pulmonar com instabilidade hemodinâmica na avaliação inicial. 
 
(E) tiver instabilidade hemodinâmica e a drenagem nas primeiras 4 horas de observação for maior ou igual a 1.000 mL de 
sangue. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
8 ALBERT-Conhecimentos Médicos 
25. Em relação aos procedimentos cirúrgicos ambulatoriais, é correto afirmar: 
 
(A) Em procedimentos de cantoplastia, é recomendado utilizar anestésicos locais com adição de vasoconstritor, para diminuir 
o sangramento. 
 
(B) Nas drenagens de abscessos com processo inflamatório intenso, não há benefício em usar anestesia local. 
 
(C) As lesões cutâneas suspeitas de malignidade devem ser biopsiadas com margem de, no mínimo, 1,0 cm, para avaliação 
histológica inicial adequada. 
 
(D) As incisões de biópsias excisionais devem ser realizadas respeitando as linhas de força da pele, para melhor resultado 
estético. 
 
(E) A superdosagem de anestésicos locais pode causar sintomas neurológicos, como convulsões e, mesmo, parada 
respiratória. 
 
 
26. Um paciente de 64 anos de idade procura o pronto-socorro com queixa de dor abdominal, localizada em fossa ilíaca direita, há 
três dias. Não teve febre. Refere perda do apetite nas últimas 12 horas. Nega outras queixas. Tem antecedentes pessoais de 
hipertensão arterial sistêmica e de diabetes melito, não dependente de insulina. Diz que já foi tabagista. Está em bom estado 
geral, afebril e eupneico. Frequência cardíaca: 86 batimentos por minuto. No exame do abdome, tem dor à palpação na fossa 
ilíaca direita, com sinais de irritação peritoneal. Não tem dor em outros locais do abdome. Os exames laboratoriais revelam 
função renal normal e ausência de leucocitose. 
 
 Conduta: 
 
(A) Medicação com sintomáticos e liberação com orientações; reavaliação em 24 horas. 
(B) Tomografia computadorizada de abdome. 
(C) Apendicectomia, preferencialmente por via laparoscópica. 
(D) Laparotomia exploradora, devido ao alto risco de apendicite complicada, já que o paciente é diabético. 
(E) Internação e colonoscopia, devido à alta probabilidade de neoplasia de cólon complicada. 
 
 
27. O priapismo é caracterizado por ereção peniana dolorosa, independente de desejo sexual, durante um período superior a duas 
horas, sem levar a ejaculação. 
 
 Doença à qual o priapismo está mais comumente associado: 
 
(A) Peyronie. 
(B) Anemia falciforme. 
(C) Parkinson. 
(D) Depressão orgânica. 
(E) Leucemia. 
 
 
28. A dor escrotal pode ocorrer em pacientes de diversas idades e por causas distintas. A duração da dor e o tempo decorrido desde 
o início dos sintomas é fundamental para elucidara suspeita diagnóstica. Causa mais frequente de dor escrotal crônica: 
 
(A) Hidrocele. 
(B) Trauma. 
(C) Criptorquidia. 
(D) Torção testicular. 
(E) Orquite. 
 
 
29. Para reduzir o risco de complicações infecciosas de cirurgia renal por via percutânea, 
 
(A) a urina deve ser estéril antes do procedimento. 
(B) deve ser feita obrigatoriamente cultura de urina em todos os pacientes. 
(C) todos os pacientes devem receber agentes antimicrobianos profiláticos. 
(D) deve ser usada gentamicina como único medicamento para profilaxia. 
(E) o material cirúrgico precisa ser totalmente descartável, evitando-se o uso de esterilização hospitalar de materiais cirúrgicos. 
 
 
30. Um homem de 32 anos, tabagista de dois maços de cigarro por dia há 15 anos, sem outros antecedentes médicos relevantes, 
apresenta gangrena seca de 1o e 3o pododáctilos à direita, há 1 mês. Há 15 dias, foi atendido em outro serviço por flebite 
ascendente de veia cefálica em membro superior esquerdo, que está tratando com anti-inflamatório não hormonal. A angioto-
mografia revelou lesões obstrutivas segmentares em artérias tibiais e fibulares de ambos os membros inferiores, com rica rede 
colateral. Os exames laboratoriais são normais. Diagnóstico: 
 
(A) Embolia paradoxal. 
(B) Tromboangeíte obliterante. 
(C) Arterite de Takayasu. 
(D) Doença cística das artérias. 
(E) Lúpus eritematoso sistêmico. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
ALBERT-Conhecimentos Médicos 9 
 
Pediatria 
31. MLB, sexo feminino, com dois anos de vida, apresenta quadro de distensão abdominal, emagrecimento importante, palidez intensa 
de mucosas e discreto edema de pés e pesquisa de gordura na fezes positiva. O diagnóstico mais provável pode ser con-
firmado com: 
 
(A) pesquisa de antitransglutaminases. 
(B) RAST para leite e derivados. 
(C) dosagem de cloro no suor. 
(D) eletroforese de hemoglobina. 
(E) eletroforese de proteína. 
 
 
32. MB, sexo feminino, 10 meses, previamente hígida com vacinação em dia, chega ao pronto-socorro com quadro de febre há 12 ho-
ras, vômitos e irritabilidade. Há duas horas, na vigência de febre apresentou quadro de tremores e cianose de extremididades. 
Ao exame físico apresenta-se em regular estado geral, prostrada, sonolenta e hipoativa, febril (temperatura axilar de 39,1 ºC), 
acianótica, pálida, anictérica, com frequência cardíaca de 157 bpm e respiratória de 58 ipm e com extremidades frias. Membrana 
timpânica com hiperemia bilateral. A conduta inicial imediata além de antitérmico e observação clínica é: 
 
(A) coleta de liquor e introdução de antibioticoteria empírica. 
(B) introdução de amoxicilina para tratamento da otite bilateral. 
(C) coleta de hemograma, hemocultura, uroanálise, urocultura e radiografia de tórax e iniciar antibioterapia empírica. 
(D) coleta de hemograma, hemocultura, uroanálise, urocultura e radiografia de tórax. 
(E) coleta de hemograma, hemocultura, uroanálise e urocultura e introdução de antibioticoterapia empírica. 
 
 
33. JS, sexo masculino, 2 meses de vida, é trazido pela mãe que está preocupada porque a “moleira” de seu filho não fechou. 
Quanto ao fechamento normal das fontanelas pode-se afirmar que a fontanela: 
 
(A) anterior pode estar fechada ao nascimento. 
(B) anterior deve fechar até o sexto mês de vida. 
(C) posterior deve estar fechada ao nascimento. 
(D) anterior deve se fechar entre 18 e 24 meses de vida. 
(E) posterior pode fechar até o terceiro mês de vida. 
 
 
34. Recém-nascido de 40 semanas, parto cesárea por mecônio ++++/4+ em líquido amniótico, evolui na sala de parto com hipo-
tonia, arresponsivo (sem chorar) e cianótico. A conduta imediata é prover calor, posicionar o pescoço em leve extensão, aspirar 
boca e narinas, 
 
(A) e hipofaringe e traquéia sob visualização direta. 
(B) e realizar VPP com máscara facial. 
(C) e promover estímulo tátil. 
(D) e iniciar massagem cardíaca. 
(E) e iniciar massagem cardíaca e administrar adrenalina por cânula traqueal. 
 
 
35. MSL, sexo feminino, 2 meses de vida em aleitamento exclusivo, apresenta perda de peso, recusa alimentar e vômitos. Mãe refe-
re parto normal a termo, sem intercorrências, pré-natal adequado e gestação normal. Chega ao pronto-socorro desidratado e 
letárgico. Exames iniciais mostram Na+: 120 mEq/mL, K+: 5,8 mEq/mL, glicemia: 60 mg/dL, Cálcio ionizado: 4,0 mEq/ml, Ureia: 
10 mg/dL e creatinina: 0,6 mg/dL. A melhor conduta inicial é: 
 
(A) hidratação com reposição de sódio e hidrocortisona IV. 
(B) hidratação com reposição de sódio e solução polarizante. 
(C) hidratação e bôlus de Glicose a 10% 2 mL/kg IV. 
(D) bôlus de Glicose a 10% 2 mL/kg IV e hidrocortisona IV. 
(E) hidrocortisona IV e solução polarizante. 
 
 
36. Paciente de 10 anos do sexo masculino é diagnosticado com baixa estatura, pois encontra-se abaixo do Z-escore -2 na curva da 
OMS. O exame ou dado de história que melhor indica o PROGNÓSTICO deste paciente é: 
 
(A) altura alvo. 
(B) velocidade de crescimento. 
(C) idade óssea. 
(D) dosagem de IGF-1. 
(E) dosagem de hormônio de crescimento. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
10 ALBERT-Conhecimentos Médicos 
37. PJD, 18 meses, sexo masculino, é trazido pelo SAMU, 15 minutos após quadro de crise convulsiva tônico-clônica generalizada. 
Mãe relata que criança estava com tosse e coriza há três dias e irritabilidade e febre há um dia. Ao exame físico criança 
encontra-se em regular estado geral, febril (Tax: 38,6 oC), sonolenta, FC: 137 bpm, FR: 35 ipm, boa perfusão periféricas, sem 
sinais de irritação meníngea, ausculta pulmonar e cardíaca normais, oroscopia normal, hiperemia de membrana timpânica direita 
com abaulamento. A melhor conduta após tratamento da febre é: 
 
(A) Tomografia computadorizada de crânio. 
 
(B) Alta com amoxicilina mais clavulanato. 
 
(C) Punção liquórica. 
 
(D) Introdução de fenobarbiral. 
 
(E) Observação por seis horas. 
 
 
38. PJD, 4 anos, sexo masculino, é trazido ao pronto-socorro pela mãe que refere que paciente estava brincado com as peças de 
lego do seu irmão quando apresentou crise de tosse seguido de episódio de cianose. Ao exame físico, criança encontra-se em 
ótimo estado geral, acianótico, FR: 20 ipm, FC: 120bpm, ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares bilateralmente. Realiza-
da radiografia de Tórax. 
 
 
 
 
 
 A melhor conduta é: 
 
(A) laringoscopia indireta. 
 
(B) acompanhamento radiológico em 24 horas. 
 
(C) tomografia de tórax. 
 
(D) broncoscopia. 
 
(E) endoscopia. 
 
 
39. MFS, 10 anos, vem ao pediatra acompanhada de seus pais devido a ganho de peso excessivo. Nos últimos seis meses apre-
sentou ganho de peso de 5 kg e cresceu 4 cm. Mãe refere aumento dos pelos no corpo. Refere ter muito sono, principalmente 
após a escola, quando precisa tirar um cochilo, mas gosta de dormir tarde vendo séries no celular. Está em uso de budesonida 
spray nasal 32 mcg 12/12 horas e beclometosana spray oral 100 mcg 12/12 há três meses para tratamento de rinite e asma. 
Refere fazer atividade física na escola ocasionalmente e nas aulas de educação física, uma vez por semana. Ao exame físico 
apresenta estatura de 143 cm (percentil 75), 50 kg (percentil 95), IMC de 24 (acima do percentil 95), M2 P3 e escurecimento da 
pele na região do pescoço. A hipótese diagnóstica mais provável é: 
 
(A) obesidade exógena. 
 
(B) síndrome de Cushing. 
 
(C) síndrome do ovário policístico. 
 
(D) hipersinulinismo primário. 
 
(E) hipotireoidismo. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
ALBERT-Conhecimentos Médicos 11 
40. Lactente de quatro meses evolui com quadro súbito de palidez, diminuição do tônus muscular e da resposta a estímulos, seis ho-
ras após tomar as vacina preconizadas pelo calendário básico do Ministério da Saúde. Chegou no pronto-atendimento uma hora 
após o início do quadro ainda com hipotonia, mas com melhorada responsividade. A vacina que provavelmente está relacionada 
a esta complicação é: 
 
(A) contra rotavírus humano. 
 
(B) contra poliomielite oral (VOP). 
 
(C) pneumocócica 10-valente. 
 
(D) contra poliomielite inativada (VIP). 
 
(E) pentavalente. 
 
 
41. JS, oito anos e dois meses, negra, é trazida pela mãe a consulta médica devido a presença de pelos pubianos há dois meses. 
Ao exame físico apresenta-se no percentil 50 para altura e peso e está em P2 e M1 a direita e M2 a esquerda. Neste caso a 
melhor conduta é: 
 
(A) dosagem de LH, FSH e estrógeno. 
 
(B) realização de idade óssea. 
 
(C) observação clínica e reavaliação em seis meses. 
 
(D) ultrassom de mamas. 
 
(E) ultrassom pélvico. 
 
 
42. Criança de 6 anos tomou soda cáustica que estava guardada em garrafa de guaraná. Criança chega no pronto-socorro 30 mi-
nutos após a ingestão. Ao exame físico apresenta-se irritada, chorosa e com hiperemia de orofaringe. O tratamento inicial mais 
adequado é: 
 
(A) lavagem gástrica. 
 
(B) inibidores de bomba de prótons. 
 
(C) carvão ativado. 
 
(D) antibioticoterapia. 
 
(E) corticosteroides. 
 
 
43. Paciente, 7 anos, com diagnóstico recente de síndrome nefrítica, em uso domiciliar de furosemida e dieta hipossódica, deu entrada 
no pronto-socorro referindo desconforto torácico. O exame cardíaco demonstrou taquicardia (FC: 150 bpm) e o exame pulmonar 
estava normal. Colhidos exames iniciais: Na: 146 mEq/L; K: 2,3 mEq/L; P: 2,9 mmol/L; Hb: 10 g/dL e presença de onda U 
proeminente no ECG. A conduta inicial mais adequada para este caso é: 
 
(A) adicionar potássio ao soro de manutenção. 
(B) correção do déficit de água livre. 
(C) correção de potássio. 
(D) correção do sódio. 
(E) reposição de fósforo. 
 
 
44. Adolescente de 11 anos foi vítima de atropelamento em via expressa, sem perda consciência. Ao exame físico apresenta PA inau-
dível, abdome tenso com equimose periumbilical. Na sala de emergência, evoluiu com rebaixamento de nível de consciência. O 
diagnóstico mais provável deste paciente é: 
 
(A) Traumatismo craniano moderado associado a Trauma abdominal penetrante. 
(B) Trauma abdominal penetrante. 
(C) Traumatismo craniano grave associado a Trauma abdominal fechado. 
(D) Trauma abdominal fechado. 
(E) Trauma abdominal penetrante com Rotura de aorta. 
 
 
45. A nefrotoxicidade da vancomicina ocorre por: 
 
(A) lesão tubular aguda direta. 
(B) mecanismos imunomediados. 
(C) vasoconstrição da arteríola aferente renal. 
(D) acúmulo de cristais. 
(E) vasodilatação da arteríola eferente renal. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
12 ALBERT-Conhecimentos Médicos 
 
Ginecologia e Obstetrícia 
 
46. Primigesta de 36 anos de idade, inicia o pré-natal com 10 semanas de gestação. Apresenta glicemia de jejum de 99 mg/dL. Se-
gundo as recomendações do Ministério da Saúde do Brasil, a paciente tem diagnóstico de 
 
(A) diabetes melito pré-gestacional, indicando-se medidas terapêuticas imediatamente. 
(B) intolerância à glicose, sendo indicado a realização de curva glicêmica de 3 horas no 2o trimestre. 
(C) diabetes melito gestacional, dispensando a realização de curva glicêmica no 2o trimestre. 
(D) glicemia adequada para gestação inicial, devendo-se realizar curva glicêmica após a 28a semana. 
(E) diabetes prévio à gestação porém não conhecido (overt diabetes), sendo indicada curva de tolerância a glicose nesse momento. 
 
 
47. Gestante de 34 semanas, com idade gestacional confirmada por ultrassonografia no início da gestação, comparece para con-
sulta pré-natal de rotina. Refere boa movimentação fetal e nega dor ou perda de líquido por via vaginal. A pressão arterial é de 
120 × 80 mmHg, a altura uterina é de 28 cm, os batimentos cardíacos fetais estão em 154 por minuto. Baseado no exame físico, 
o obstetra deve se preocupar com a possibilidade de várias afecções, EXCETO: 
 
(A) diabetes gestacional. 
(B) infecção congênita por citomegalovírus. 
(C) toxoplasmose gestacional. 
(D) uso de drogas ilícitas. 
(E) tabagismo. 
 
 
48. Em relação à toxoplasmose adquirida durante a gestação, é correto afirmar: 
 
(A) Após teste de IgM positivo, o tratamento com derivados da penicilina deve ser mantido até o parto. 
(B) A presença de IgM positiva com IgG positiva com alta avidez indica contágio recente, inferior a 4 meses. 
(C) Quando a pesquisa de toxoplasma por PCR no líquido amniótico for negativa, não é necessário tratamento medicamentoso. 
(D) A espiramicina é capaz de tratar a infecção fetal, se iniciada no 2o trimestre. 
(E) A chance de transmissão vertical aumenta quanto maior a idade gestacional. 
 
 
49. A figura abaixo representa o processo de fecundação e implantação. 
 
 A seta grossa aponta para 
 
(A) pré-embrião. 
(B) blastocisto. 
(C) zigoto. 
(D) mórula. 
(E) embrião. 
 
 
50. Mulher de 32 anos de idade descobre estar grávida 3 dias após ter vacinado seus dois filhos contra rubéola, caxumba e saram-
po. Procura orientação médica com medo de infecção congênita. O médico deverá 
 
(A) administrar imunoglobulina hiperimune contra rubéola após confirmação de IgG negativa para rubéola. 
(B) solicitar exames de rotina e indicar pré-natal de baixo risco. 
(C) administrar gamaglobulina hiperimune contra sarampo. 
(D) encaminhar para pré-natal de alto risco para amniocentese após as 14 semanas. 
(E) sugerir biópsia de vilo corial para confirmar ausência de contágio. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
ALBERT-Conhecimentos Médicos 13 
51. Considere a imagem abaixo. 
 
 A imagem representa o feto em 
 
(A) situação longitudinal, apresentação cefálica defletida, occipto-sacra (OS). 
(B) apresentação longitudinal, situação fletida, occipito-direita-anterior (ODA). 
(C) situação longitudinal, apresentação cefálica fletida, occipito-direita-posterior (ODP). 
(D) apresentação cefálica defletida de primeiro grau, situação oblíqua, occipto-esquerda anterior (OEA). 
(E) apresentação bregmática, situação longitudinal, sacro-esquerda posterior (SEP). 
 
 
52. Secundigesta, a termo, em trabalho de parto há mais de 12 horas, apresenta dor intensa súbita em baixo ventre. Ao exame, obser-
va-se queda acentuada da pressão arterial e sangramento vaginal moderado. Ao toque, observa-se dilatação total e a cabeça fe-
tal encontra-se acima do estreito superior. Os batimentos cardíacos fetais não são audíveis. Nesse momento, a conduta é 
 
(A) laparotomia. 
(B) fórceps de Kielland. 
(C) fórceps de Simpson-Brown. 
(D) infusão de ocitocina. 
(E) hiperflexão das coxas e compressão do fundo uterino. 
 
 
53. Mulher de 43 anos, com diagnóstico histopatológico de carcinoma espinocelular de colo uterino. O exame retal evidencia com-
prometimento extenso de paramétrios, com espessamento e nodulações, atingindo até parede pélvica. Uma das principais com-
plicações do câncer de colo uterino nesse estádio é 
 
(A) fístula uretrovaginal. 
(B) insuficiência renal pré-renal. 
(C) obstrução ureteral. 
(D) fístula uretero-intestinal. 
(E) abdome agudo hemorrágico. 
 
 
54. Durante a fase lútea do ciclo menstrual, observa-se 
 
(A) aumento sincrônico de FSH e LH, causando isquemia e descamação do endométrio. 
(B) pico de FSH, mantendo o endométrio hipervascularizado e edemaciado. 
(C) pico de LH, promovendo a isquemia das arteríolas espiraladas e descamação endometrial. 
(D) aumento progressivo de estrogênios, levando à proliferação e espessamento endometrial. 
(E) grande quantidade de progesterona com glândulas endometriais tortuosas e dilatadas. 
 
 
55. Paciente de 23 anos de idade submeteu-se a laparotomia por tumor heterogêneo de ovário esquerdo, de 5 cm de diâmetro. Rea-
lizou-se ooforoplastia e o tumor foi retirado íntegro. O ovário direito, as tubas e o útero encontravam-se normais. Como não 
havia disponibilidade de congelação intraoperatória, o cirurgiãooptou por abrir e inspecionar a peça. Observou formação cística, 
de conteúdo denso com aspecto gorduroso, e alguns septos. Com esse achado, a suspeita é de 
 
(A) tumor da granulosa. 
(B) cisto dermoide. 
(C) disgerminoma. 
(D) cistoadenoma mucinoso. 
(E) corpo lúteo hemorrágico. 
 
 
56. Mulher de 50 anos de idade queixa-se de saída de secreção esverdeada, pelo mamilo esquerdo, ao realizar autoexame de mama, 
que apareceu há cerca de 1 mês. É tabagista e teve 2 partos normais, sendo o último há 20 anos. O diagnóstico mais provável é 
 
(A) carcinoma intraductal. 
(B) abscesso mamário. 
(C) papiloma intraductal. 
(D) ectasia ductal. 
(E) doença de Paget. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
14 ALBERT-Conhecimentos Médicos 
57. Mulher de 30 anos de idade queixa-se de disúria, polaciúria, tenesmo vesical e desconforto suprapúbico, constantes há 3 sema-
nas. Realizou 3 exames de urina nesse período, que mostraram leucócitos variando entre 10.000 a 15.000 por mL. Todas as 
uroculturas foram negativas. Sabendo-se que não há infecção vaginal, indica-se 
 
(A) estrogenioterapia tópica por 3 meses. 
(B) doxiciclina por 14 dias. 
(C) acidificação urinária semanal. 
(D) quinolona por 3 dias. 
(E) nitrofurantoína por 3 a 6 meses. 
 
 
58. Em relação aos métodos contraceptivos hormonais administrados por via não oral, sabe-se que 
 
(A) a injeção de acetato de medroxiprogesterona a cada três meses pode levar à demora de retorno a fertilidade. 
(B) o implante de etonogestrel tem eficácia menor que a pílula combinada em adolescentes. 
(C) no pós-parto imediato, o implante subdérmico de etonogestrel leva à diminuição da lactação. 
(D) o estrogênio natural da injeções mensais é seguro para pacientes com antecedentes de trombose. 
(E) o sistema intrauterino liberador de levonorgestrel não deve ser usado antes de 18 anos de idade. 
 
 
59. Paciente no 10o dia de pós-operatório de histerectomia total abdominal por mioma uterino, refere que a urina está escapando 
sem que ela perceba. Refere que sente desejo miccional e que tem 5 micções diurnas normais. Durante a noite, está usando 
absorvente, que está molhado pela manhã. Pensando na hipótese diagnóstica mais provável, o exame a ser solicitado é 
 
(A) ressonância magnética da pelve. 
(B) exame urodinâmico. 
(C) uretrocistoscopia. 
(D) urografia excretora. 
(E) pielografia ascendente. 
 
 
60. A adenomiose é causa de sangramento uterino anormal, e tem como característica 
 
(A) aumentar o risco de neoplasia maligna do endométrio. 
(B) a metaplasia glandular do miométrio. 
(C) a presença de glândulas endometriais dentro do miométrio. 
(D) o maior risco de sarcoma uterino. 
(E) acometer mulheres jovens nulíparas. 
 
 
Medicina Preventiva e Social 
 
61. O Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que a taxa de fecundidade total no 
Brasil, desde 1960, apresentou 
 
(A) sucessivas e significantes quedas, situando-se em 2010 abaixo do nível de reposição que garante a substituição das ge-
rações. 
 
(B) intermitentes, mas significantes quedas, resultando em redução do ritmo de crescimento da população brasileira nos anos 
de 1970, 2000, 2005 e 2010. 
 
(C) sucessiva, mas sem significância estatística, elevação até 2010 resultando em aumento proporcional de crianças e redu-
ção da população de idosos. 
 
(D) até 2010 significativa redução em todas as Grandes Regiões do país, em momento e velocidade semelhantes em todos os 
grupos populacionais. 
 
(E) aumento sucessivo e significante, até 2010, em todas as Grandes Regiões do país e grupos populacionais. 
 
 
62. Uma das ações de Promoção da Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), prevista em legislação, refere-se à atividade física. 
Esta traz benefícios como: a redução de diversas doenças, tais como, a síndrome metabólica, o diabetes mellitus tipo 2, as 
doenças coronarianas, o câncer de cólon e a depressão. Além disso, a atividade física melhora as capacidades funcionais, o 
controle da pressão arterial sistêmica, os processos cognitivos e a capacidade cardiorespiratória, como também, leva a alteração 
laboratoriais que englobam aumento de LDL colesterol, diminuição de HDL colesterol, diminuição de triglicérides e melhora da 
tolerância à glicose. No exemplo da glicose, o melhor controle de seus níveis sanguíneos está relacionado ao seu maior 
consumo muscular, metabolismo gliconeogênese hepático, captação insulino-independente e controle de peso. 
 
 Este texto está 
 
(A) muito incorreto, nas seguintes afirmações: redução da síndrome metabólica, câncer de cólon, melhora cognitiva, aumento de 
LDL colesterol, diminuição de HDL colesterol e controle dos níveis sanguíneos por metabolismo gliconeogênese hepático. 
 
(B) correto, em sua maior parte, sendo incorreto apenas em: aumento de LDL, captação insulino-independente e diminui-ção 
de triglicérides. 
 
(C) correto, em sua maior parte, sendo incorreto apenas em: aumento de LDL colesterol e diminuição de HDL colesterol. 
 
(D) incorreto quanto à existência de legislação que embase as ações de Promoção à Saúde no SUS, redução de câncer de 
cólon e controle dos níveis sanguíneos por metabolismo gliconeogênese hepático. 
 
(E) correto quanto à redução das doenças e incorreto quanto às alterações laboratoriais decorrentes da atividade física. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
ALBERT-Conhecimentos Médicos 15 
63. Em face da transição epidemiológica verificada no Brasil, nos últimos 50 anos, aumento da prevalência de doenças crônicas e 
incapacitantes, associadas ao alto custo financeiro e social, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem orientado os 
serviços de medicina preventiva no sistema de saúde suplementar a 
 
(A) desestimularem adesão dos beneficiários às atividades dos Programas de Prevenção e Promoção da Saúde do Idoso. 
 
(B) começarem a investir em programas de prevenção quaternária para população idosa, sempre com um médico ou 
enfermeira na sua coordenação e gerenciamento. 
 
(C) instrumentalizarem-se de forma adequada para estruturação, modelagem e gerenciamento de programas de prevenção e 
promoção da saúde de crianças e adolescentes, em detrimento dos idosos. 
 
(D) investirem, em sua grande maioria e cada vez mais, em programas de prevenção e promoção da saúde de idosos. 
 
(E) não indicarem um profissional responsável para coordenar e gerenciar as ações dos programas de medicina preventiva. 
 
 
64. O exame de Papanicolau, a reabilitação de acidente vascular cerebral, a vacinação, a prática de atividade física e os cuidados 
paliativos em oncologia representam, respectivamente, prevenção 
 
(A) secundária, terciária, primária, primária e quaternária. 
 
(B) primária, secundária, terciária, quaternária e primária. 
(C) terciária, quaternária, primária, quaternária e primária. 
(D) quaternária, quaternária, secundária, primária e terciária. 
(E) primária, quaternária, secundária, primária e quaternária. 
 
 
65. Um estudo epidemiológico para o desenvolvimento de programas e políticas de saúde foi realizado com pacientes idosos com 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), com base em respostas a um questionário sobre hábitos de vida, como: hábitos 
alimentares, atividade física, tabagismo e consumo excessivo de álcool. Este foi um estudo 
 
(A) descritivo de série de casos. 
(B) descritivo e transversal. 
(C) experimental ecológico. 
(D) analítico de coorte prospectivo. 
(E) analítico de caso-controle retrospectivo. 
 
 
66. O Programa Bolsa Família 
 
(A) beneficia gestantes, somente quando chegam ao terceiro trimestre de gravidez, de modo a: promover o bem-estar da mu-
lher e prevenir mortalidade perinatal. 
 
(B) exige uma agenda de saúde, no Sistema Único de Saúde, que consiste em realização do pré-natal pelas gestantes, 
acompanhamento docrescimento das crianças e pronto atendimento de emergências em idosos. 
 
(C) possui certas condicionalidades, cujo objetivo é otimizar o orçamento do Programa e manter o numero de famílias benefi-
ciadas dentro de um limite estipulado pelas Unidades Básicas de Saúde. 
 
(D) tem no profissional de saúde um ator chave para ações relativas ao acompanhamento das condicionalidades de saúde, 
previstas na Política Nacional de Atenção Básica. 
 
(E) promove a prevenção de doenças transmissíveis em adolescentes pela condicionalidade relativa à vacinação de jovens 
entre 12 e 17 anos contra rubéola e hepatite B. 
 
 
67. Sobre o Programa Saúde na Escola é correto afirmar que 
 
(A) promove a prevenção de violência a adolescentes, com exceção de acidentes de trânsito. 
(B) é centrado nos professores, que devem identificar crianças com sinais de violência interpessoal. 
(C) as ações em âmbito federal são da competência exclusiva do Ministério da Saúde. 
(D) tem foco somente na saúde da criança e envolve áreas técnicas da Educação e Assistência Social. 
(E) corresponde a uma estratégia intersetorial poderosa que contribui para a prevenção de violências. 
 
 
68. Algumas propostas e desenhos das políticas públicas, na promoção do bem-estar dos cidadãos, têm subsídios nas situações 
indicativas de exclusão e vulnerabilidade social no território brasileiro. O Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) 
 
(A) O IVS é um índice que varia entre 1 e 100. Quanto mais próximo a 100, maior é a vulnerabilidade social de um município. 
 
(B) é composto de 4 subíndices: renda, infraestrutura urbana, saneamento básico, capital humano; cada um deles entra no cál-
culo do IVS final com pesos distintos. 
 
(C) contém o indicador "percentual de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inade-
quados" dentro do subíndice "saneamento básico". 
 
(D) contempla a "taxa de atividade das pessoas de 10 a 14 anos de idade", como um indicador do subíndice "capital humano". 
 
(E) engloba indicadores estruturados em três dimensões, a saber: infraestrutura urbana, capital humano e renda e trabalho. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
16 ALBERT-Conhecimentos Médicos 
69. O médico da equipe Estratégia Saúde da Família (ESF) orientou um Agente Comunitário de Saúde (ACS) para contribuir na pre-
venção da violência contra crianças e adolescentes. O ACS deveria identificar ou levantar suspeitas de maus tratos, negligên-
cia, exploração sexual, abuso sexual, exploração do trabalho infantil e, se necessário, fazer o encaminhamento para a Unidade 
de Saúde (US). Sobre essa situação, o médico da ESF 
 
(A) não tem essa atribuição e o ACS pode identificar os casos de maus tratos, negligência, exploração e/ou abuso sexual, mas 
não os casos de exploração do trabalho infantil que é uma atribuição específica da Assistente Social. 
 
(B) não tem essa atribuição, mas o ACS tem como uma das suas atividades identificar ou suspeitar de violência contra crian-
ças e adolescentes e encaminhar, se for o caso, à US. 
 
(C) possui essa atribuição e o ACS deve seguir a orientação recebida para as famílias sob sua responsabilidade, como uma 
ação de prevenção da saúde das pessoas na comunidade. 
 
(D) é o profissional que possui, com exclusividade dentro da equipe da ESF, a atribuição de identificar ou levantar suspeitas de 
maus tratos, negligência, exploração sexual e abuso sexual e, se necessário, fazer o encaminhamento para a US. 
 
(E) não tem atribuição de orientar outro profissional da equipe da ESF que, supostamente, já recebeu treinamento adequado e 
está, também, capacitado para desenvolver suas atividades. 
 
 
70. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) tem 
 
(A) foco somente na vigilância de alimentos e cuidado integral de agravos relacionados à alimentação e nutrição. 
 
(B) diretrizes que abrangem, exclusivamente, o escopo da promoção da saúde e prevenção de agravos relacionados à 
alimentação e nutrição. 
 
(C) como objetivo principal: melhorar as condições de alimentação, nutrição e saúde, em busca da garantia da Segurança 
Alimentar e Nutricional da população brasileira. 
 
(D) propósito único de promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis como ação de responsabilidade dos serviços 
de Atenção Básica. 
 
(E) foco em ações de prevenção das carências nutricionais específicas, por meio da suplementação de micronutrientes: ferro e 
vitamina A. 
 
 
71. O vírus da Febre Amarela Silvestre (FA), uma zoonose endêmica, é mantido em ambiente natural por transmissão entre prima-
tas não humanos (PNH) e mosquitos silvestres arbóreos. No Município de Rio do Norte, no mês de janeiro, houve crescimento 
da população susceptível de PNH e aumento da densidade de vetores nas matas formando-se condições ideais para transmis-
são da FA, resultando em número maior de PNH doentes e mortos (epizootia). Esse evento sentinela desencadeou ações de va-
cinação com vírus atenuado, em curto espaço de tempo, na população do Município, como medida de prevenção primária e com 
a finalidade de diminuir a possibilidade de expansão da doença para áreas urbanas. 
 
 Nesse contexto, ERROS 
 
(A) não existem quanto: à classificação da FA, às condições ideais para transmissão, ocorrência de epizootia e evento sen-
tinela; porém, a ação prioritária seria a eliminação da transmissão do vírus. 
 
(B) não existem, pois estão corretas: a classificação da FA, a descrição das condições ideais para sua transmissão, a 
ocorrência de epizootia e evento sentinela, bem como, a ação desencadeada. 
 
(C) existem apenas na ação de vacinação, em curto espaço de tempo, na população do Município, desde que, não havia ocor-
rência de casos humanos de FA. 
 
(D) existem na afirmação referente à relação entre vacinação e diminuição de possibilidade da expansão da doença para 
áreas urbanas, visto que, os vetores da febre amarela urbana diferem daqueles da FA. 
 
(E) existem quanto à composição (vírus atenuado) da vacina a ser aplicada na população do município, que deveria ser isenta 
de vírus. 
 
 
72. Constam na Lista Nacional de Doenças/Agravos de Notificação Compulsória Imediata: 
 
(A) acidente por animal peçonhento, influenza humana produzida por novo subtipo viral e doença de Chagas aguda 
 
(B) tétano, leishmaniose tegumentar americana e leptospirose. 
 
(C) violência sexual, tuberculose e leishmaniose visceral. 
 
(D) tentativa de suicídio, hanseníase e aids. 
 
(E) Infecção pelo HIV em gestante, doença meningocócica e doença de Creutzfeldt-Jakob. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001
 
ALBERT-Conhecimentos Médicos 17 
73. Analise os indicadores do quadro abaixo. 
 
Estrutura relativa da população de jovens e idosos, média das internações, gasto médio das internações e média de 
permanência na rede hospitalar dos respectivos grupos, segundo as Grandes Regiões − 2010 (1,2) 
 
Grandes 
Regiões 
Estrutura relativa 
(%) 
Média das
internações 
Gasto médio
das internações (R$) 
Média de permanência
na rede hospitalar (dias) 
0 a 14
anos 
60 anos 
ou mais 
0 a 14
anos 
60 anos
ou mais 
0 a 14
anos 
60 anos
ou mais 
0 a 14 
anos 
60 anos
ou mais 
Brasil 25,5 10,0 4,1 12,5 911,1 1.245,8 4,8 7,6 
Norte 32,7 6,0 4,7 13,1 630,6 864,2 4,5 5,9 
Nordeste 28,4 9,1 4,3 11,9 723,9 958,7 4,5 6,3 
Sudeste 23,1 11,2 3,7 11,4 1.094,9 1.434,3 5,2 9,4 
Sul 23,0 11,5 4,5 15,7 1.146,4 1.346,7 4,9 6,5 
Centro-Oeste 25,6 8,2 4,5 15,2 892,1 1.075,6 4,6 6,0 
 
1IBGE, Projeção da População das Unidades da Federação por Sexo e Idade para o Período 2000-2030. 
 
2Ministério da Saúde, Sistema de Informações Hospitalares do SUS. 
 
 Considerando: i) o crescente processo de envelhecimento da população brasileira, e ii) que a formulação e planejamento de Pro-
gramas e Políticas Públicasdo Sistema Único de Saúde (SUS) devem levar em conta as alterações no perfil demográfico da 
população, é correto afirmar que 
 
(A) as médias de permanência na rede hospitalar indicam, em todo o país, melhor atendimento dos serviços do Programa de 
Saúde do Idoso, em relação ao fornecido pelos programas de atenção à população infanto-juvenil. 
 
(B) o gasto médio das internações de idosos chega a ser, aproximadamente, 36% superior ao verificado para crianças e 
adolescentes até 14 anos porque a proporção de idosos é, também, maior. 
 
(C) na região sudeste, a média de permanência na rede hospitalar entre idosos é a mais alta do país refletindo necessidade, 
apenas, de incremento de ações de Atenção Terciária. 
 
(D) todos os indicadores, apesar de algumas desigualdades regionais, mostram a importância de planejamento de ações para 
a saúde do idoso, em todos os Níveis de Atenção do SUS. 
 
(E) há deficiência de serviços de saúde de média complexidade para a população de 0 a 14 anos, tendo em vista a maior 
proporção e menor gasto médio das internações, em relação à população idosa. 
 
 
74. O Boletim Epidemiológico, editado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em seu volume 40, no.9, di-
vulgou os dados do Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika na Semana Epi-
demiológica 07 de 2018. Tais dados 
 
(A) tem uso limitado para atualização técnico-científica de profissionais da área de saúde e outros que buscam melhoria na 
qualidade do trabalho. 
 
(B) prestam-se à área de gestão de um serviço de saúde no planejamento de ações de vigilância, prevenção e controle 
dessas infecções. 
 
(C) são alheios aos sistemas de notificação não podendo ser utilizados para atividades de gestão e planejamento em saúde. 
 
(D) constituem as Informações de Saúde (TABNET) disponibilizadas pelo Departamento de Informática do Sistema Único de 
Saúde (DATASUS), as quais podem servir para subsidiar análises objetivas da situação sanitária, tomadas de decisão 
baseadas em evidências e elaboração de programas de ações de saúde. 
 
(E) são os mesmos disponíveis no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), no entanto, estes dados no Boletim são 
disponibilizados na forma de papel impresso. 
 
 
75. A taxa de incidência de gripe em idosos reflete 
 
(A) o risco absoluto da doença, ou seja, a probabilidade de ocorrência de gripe em uma população de idosos. 
 
(B) o risco relativo que indica quantas vezes é mais frequente a gripe nos idosos não vacinados, em relação aos vacinados. 
 
(C) o risco atribuível que se refere à parte da incidência da gripe associada à ausência da vacinação. 
 
(D) o risco relativo, sinônimo da incidência adicional da gripe relacionada à ausência de vacinação, levando em conta a in-
cidência basal da doença, sem influencia da vacinação. 
 
(E) o risco relativo ou razão de chances − odds ratio − dos idosos não vacinados desenvolverem gripe. 
Caderno de Prova ’09’, Tipo 001

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