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CONTEÚDOS JORNALISTICOS (09 11 2018)

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CONTEÚDOS JORNALISTICOS (09-11-2018)
1 – EDIÇÃO EM JORNALISMO - BÁSICO
Objetividade da Edição Jornalística
A edição é um dos mais importantes trabalhos do jornalismo, seja do meio impresso (jornal e revista), eletrônico (TV, rádio) ou internet (blogs, jornais, revistas e portais na web). O trabalho é feito pelo editor-chefe do veículo ou de uma determinada seção. Dentre suas responsabilidades estão a coordenação das equipes de redação e  reportagem; o relacionamento com os editores de foto e imagem, integrando as duas partes de forma objetiva; a solicitação dos meios operacionais e logísticos para que as matérias e reportagens sejam completadas. Todo o trabalho é iniciado após a apuração dos fatos. A escolha de cada repórter responsável por cada matéria também é atribuição do editor. Em geral, ele escolhe o profissional que se aproxime mais daquele tema. Questões logísticas também influem. Um repórter que, na hora de um acontecimento específico, estiver mais perto do local, por exemplo, pode ser imediatamente escalado para a cobertura.
 Quando os textos e todo o material de imagem estão prontos, o editor aprova realiza as devidas alterações. Em seguida, ou concomitantemente, define sua localização e hierarquia na peça jornalística.
 
Em termos subjetivos, o trabalho do editor é tratar a forma como a informação chega ao público. É a edição que permite, inclusive, que as matérias ganhem a continuidade que dá um sentido geral ao conjunto publicado, a respeito de um determinado tema. Por exemplo: quando um jornal se propõe a acompanhar uma resolução política, ele acompanha o desenrolar dos fatos até o final, mantendo o público informado sobre o andamento do evento, liberando uma ou mais matérias por dia, ou duas por semana, conforme a necessidade.  A rotina e o caráter editorial acabam por definir o que é notícia ou não para um determinado veículo de comunicação. O cenário vigente no mundo, país, estado, município ou segmento ditam os parâmetros para a escolha das informações, de acordo com a abordagem e a amplitude propostas pelo veículo. No jornalismo impresso e eletrônico, o tempo para as informações é previamente definido, observando-se a grade da programação comercial. Em veículos de comunicação corporativos ou governamentais, os tempos e espaços são definidos de acordo com o formato e a linha editorial. Os veículos on-line seguem definições próprias.
 
Edição no Jornalismo Impresso na Prática
No dia a dia de uma redação de um jornal ou revista, o trabalho operacional do editor consiste em revisar e cortar os textos apresentados pelos redatores de forma que se encaixem no espaço destinado a eles. A diagramação dos textos é parte do trabalho edição e é feita por um profissional específico. Ela também é aprovada pelo editor do veículo ou da seção.
 
Edição no Jornalismo Eletrônico na Prática
Em veículos de radiojornalismo, a edição consiste em cortar e justapor informações como reportagens e entrevistas externas ou internas aos textos da locução. No telejornalismo, a edição coordena os trechos ditos pelo apresentador com as reportagens e entrevistas e com as imagens que serão vistas pelo expectador.
 
Edição no Jornalismo On-line na Prática
Há duas formas de jornalismo on-line: a primeira delas é feita em tempo quase real. Os repórteres buscam as informações, que são devidamente apuradas, e redigem os textos, fazendo com que cheguem imediatamente ao veículo. Lá, as reportagens são editadas em um processo parecido com o de um jornal impresso. Os texto ssão diagramados e publicados por uma equipe técnica multimídia.  A segunda forma, implica na adaptação ou simples reprodução dos textos de um jornal impresso ou eletrônico para a web. São as versões on-line de jornais, revistas TVs que conhecemos.
 
 http://blog.crb6.org.br/artigos-materias-e-entrevistas/charge-o-fim-do-jornal-de-papel/ - link acessado em 31/03/2015
 
Livro para aprofundamento do tema:
JÚNIOR, Luiz Costa. Guia para a Edição Jornalística, Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. 
Quer saber mais sobre fontes jornalísticas?
Acesse: https://robertascheibe.wordpress.com/2011/05/19/fontes-jornalisticas/
Quer saber sobre os truques de edição jornalística da Globo?
Acesse: http://jornalggn.com.br/noticia/os-truques-da-edicao-jornalistica-da-globo
 
Resumo:
• A Edição no jornalismo cumpre o papel de coordenar as informações que chegam ao público expectador.
• A escolha do que é notícia e a hierarquia das informações segue a linha editorial de cada veículo.
• O editor é responsável pela coordenação das equipes de reportagem, redação, fotografia e outros setores diretamente ligados ao seu trabalho.
• O trabalho do editor varia de acordo com o tipo de veículo: impresso, eletrônico  e on-line.
 
Fontes: 
Edição em Jornalismo – Teoria, Ensino e Prática,
BARCELOS, Janaína. Nós Ligados por Conexões. Disponível em: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CB4QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.unilestemg.br%2Frevistacomplexus%2F01edicao%2Ftextos_revista01%2F11artigo01_janaina.doc&ei=qUMbVZ-dNMGegwSDtYJY&usg=AFQjCNHsSS9BG_y5_GcA91FEba1_xKI_iQ&sig2=lWh1PEMhBqpXqiTEgN9d5A&bvm=bv.89744112,d.eXY&cad=rjt. Acesso em: 31 mar.  2015.
FELLIPI, Ângela, PICCININ, Fabiana, SOSTER, Demétrio de Azeredo (orgs.). Edição em jornalismo – teoria, ensino e prática. Santa Cruz do Sul: Editora da Unisc, 2006.
KOTSCHO, Ricardo. A Prática da Reportagem, São Paulo: Ática, 1986
LAGE, Nilson. Estrutura da Notícia, São Paulo: Ática, 1985
ZUÊ Z. e SOUZA, Luciane. Edição Jornalística. Uma Prática Ainda (in)Definida pela Teoria. Disponível em: http://paginas.unisul.br/agcom/revistacientifica/artigos2009/artigo_lucianezue2009.pdf. Acesso em: 31 mar 2015.
2 - INTERMEDIÁRIO
Subjetividade da Edição Jornalística
Você pôde conferir, na etapa anterior deste estudo, um pouco da rotina das redações de um veículo jornalístico a partir do ponto de vista da edição. Então, você deve ter percebido, também, que  guardadas algumas particularidades de cada meio e veículo, o processo operacional para a produção da notícia segue sempre um caminho semelhante. O trabalho é ágil e frenético. Os profissionais devem estar permanentemente preparados para imprevistos e para conseguir expressar, em cada trabalho, toda a sua percepção sobre aquele fato.
Primeiro é feito um planejamento de prazos longos e curtos que atendam as demandas das próximas edições dos veículos. Em seguida, os repórteres iniciam a coleta de dados, de acordo com a pauta que lhe foi estabelecida. Depois, são recolhidos materiais de pesquisa correspondentes aos temas pautados, inclusive os divulgados pelas agências de notícias. Por último, todo o material reunido  é selecionado, classificado e tratado para a apresentação.
 Então, podemos nos perguntar: O que diferencia um veículo do outro? Se a busca da informação e a operacionalização dos processos é semelhante, porque há veículos jornalísticos para os mais diferentes tipos de público?
 
Fonte: http://www.vecgaranhuns.com/2012/07/secretaria-de-comunicacao-de-garanhuns.html
 
A primeira coisa a se considerar é a segmentação das informações. Uma revista voltada especialmente para o público jovem e feminino certamente não terá um conteúdo semelhante a uma revista destinada ao público adulto, na faixa etária de 35 a 65 anos com predominância masculina.
Em seguida, devemos considerar as nuances provocadas pela edição nos veículos jornalísticos. A primeira pessoa a ter contato com a informação que será levada ao público é o repórter. A ele cabe a primeira seleção do que será ou não será noticiado. A partir dessa etapa, aparecem algumas diferenças no processo, de acordo com o meio. No caso da TV, por exemplo, repórteres e editores de texto e imagem produzem um script  a partir do material selecionado por eles. Cabe ao editor-chefe, portanto, direcionar a produção da matéria, de acordo com a proposta e com a linha editorial do programa televisivo. Cabe a ele, também, a escolha da ordem em que as matérias entrarão. Nos jornaisimpressos, os repórteres informam ao editor o conteúdo do trabalho realizado que se inteira, também, da qualidade e variedade do material fotográfico conseguido. Com essas informações, o editor já é capaz de definir a apresentação das páginas do jornal. Cabe a ele a definição da localização das matérias nas páginas, das fotos, dos gráficos e outras imagens. Ao mesmo tempo em que exerce essa autonomia, o editor também assume a responsabilidade pelo resultado final de cada edição do jornal. Desta maneira, cabe ao editor cuidar para que mais de uma versão e ponto de vista sejam colocados à disposição do leitor ou telespectador. Cabe a ele, também, garantir que o padrão estético da peça jornalística seja preservado e, principalmente, que a qualidade das informações seja a melhor possível.
 
http://9cnarede.blogspot.com.br/2013/04/organograma-de-um-jornal-impresso.html - link acessado em 31/03/2015
Considerando que os veículos têm posicionamentos distintos, públicos e anunciantes de natureza diversa, é natural que a informação seja tratada de forma diferente entre eles. Devemos considerar, ainda, as escolhas dos repórteres e editores. Cada texto é produzido de acordo com o conjunto de informações acumuladas em cada profissional. Por isso, duas matérias podem tratar dos mesmos fatos sob um viés diferente, o que não quer dizer que a ética e o compromisso com a verdade não possam ser cumpridos em todos elas, independentemente do segmento ou público a que se destinam.
https://ficcaoenaoficcao.wordpress.com/2012/02/21/a-banalizacao-da-morte-inspira 
 
Resumo:
• A subjetividade define as diferenças entre um veículos de jornalismo, considerando que repórteres e editores são pessoas diferentes, expostas a diferentes referenciais. Para isso, considera-se, ainda, a linha editorial de cada veículo, seu público e perfil de anunciantes.
• Cabe ao editor-chefe a autonomia e responsabilidade pelas informações que chegam ao leitor e espectador.
• Independentemente de qualquer fator, a ética e o compromisso com a verdade podem e devem ser preservados pela edição de todo e qualquer veículo.
 
Quer saber mais sobre a prática da Edição Jornalística? E, como ela está relacionada diretamente com a Teoria?
Acesse:http://paginas.unisul.br/agcom/revistacientifica/artigos2009/artigo_lucianezue2009.pdf.
Um livro para aprodundar sobre o tema:
JÚNIOR, Luiz Costa. Guia para a Edição Jornalística, Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
http://jornalismoive.blogspot.com.br/2010/10/resenha-do-livro-guia-para-edicao.html
 
Fonte
Edição em Jornalismo – Teoria, Ensino e Prática,
BARCELOS, Janaína. Nós Ligados por Conexões. Disponível em: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CB4QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.unilestemg.br%2Frevistacomplexus%2F01edicao%2Ftextos_revista01%2F11artigo01_janaina.doc&ei=qUMbVZ-dNMGegwSDtYJY&usg=AFQjCNHsSS9BG_y5_GcA91FEba1_xKI_iQ&sig2=lWh1PEMhBqpXqiTEgN9d5A&bvm=bv.89744112,d.eXY&cad=rjt. Acesso em: 31 mar.  2015.
FELLIPI, Ângela, PICCININ, Fabiana, SOSTER, Demétrio de Azeredo (orgs.). Edição em jornalismo – teoria, ensino e prática. Santa Cruz do Sul: Editora da Unisc, 2006.
KOTSCHO, Ricardo. A Prática da Reportagem, São Paulo: Ática, 1986
LAGE, Nilson. Estrutura da Notícia, São Paulo: Ática, 1985
 ZUÊ Z. e SOUZA, Luciane. Edição Jornalística. Uma Prática Ainda (in)Definida pela Teoria. Disponível em: http://paginas.unisul.br/agcom/revistacientifica/artigos2009/artigo_lucianezue2009.pdf. 
3 – PLANEJAMENTO DE COBERTURA JORNALÍSTICA – BÁSICO
Planejamento como pilar do jornalismo
Antes de se iniciar a cobertura de fatos, é imprescindível que todas as ações da equipe sejam planejadas. As coberturas se classificam entre a notícia e a reportagem e, só se justificam, por uma simples característica: a continuidade. As coberturas jornalísticas podem ser planejadas com antecedência. Mas podem se fazer necessárias, também, de uma hora para a outra, a partir de um acontecimento inesperado, como uma catástrofe, a morte de uma personalidade importante.
De forma geral, as coberturas planejadas abordam eventos que já estão previstas no calendário de um jornal, como Eleições, Copa do Mundo, Olimpíadas e Carnaval. Desta forma, é possível o preparo antecedente do repórter e de toda a equipe de jornalistas e técnicos, que serão previamente escalados para determinada cobertura. Porém, quando ocorre uma morte ou um desastre envolvendo muitas pessoas, por exemplo, pode não haver tempo suficiente para um preparo da equipe. Estas são as coberturas de última hora, que requerem profissionais experientes e preparados para tal.
As coberturas jornalísticas se subdividem nas seguintes etapas: planejamento, preparo e coordenação. Se cada uma dessas etapas for realizada com o devido cuidado, há boas chances de a cobertura apresentar uma apuração de qualidade. O que, provavelmente, resultará em boas reportagens.
As estratégias para a cobertura jornalística podem e devem ser revistas periodicamente. Com o advento da internet e o aparato de recursos tecnológicos para a produção da informação, isso se faz ainda mais necessário. Ocorre que, com essa facilidade de acesso e com as redes sociais, o poder de comunicação foi amplificado e democratizado.
 
A rede de comunicação vem se ampliando de uma forma que tornou o procedimento de cobertura jornalística um organismo vivo. As informações chegam de todos os lados.
 
Mas afinal, o que justifica uma cobertura jornalística?
Citamos, a seguir, alguns aspectos dos tipos de acontecimentos que se tornam “notícia de última hora” ou que entram para o calendário dos jornais.
 
Relevância: os fatos importantes para as pessoas sempre podem virar notícia. E quanto maior o contingente interessado ou atingido, direta ou indiretamente, pelo fato, mais relevante se torna a notícia. Eventos como Eleições Presidenciais, Copa do Mundo e Olimpíadas, por exemplo, interessam a um enorme número de pessoas. Portanto, a relevância está mais do que comprovada.
 
Novidade: este é um dos mais importantes critérios para se escolher o que é notícia. As pessoas, em geral, se interessam muito mais pelo que é novo do que pelo que já conhecem. Querem ter informações novas, precisam ter acesso a conteúdos recentes para se informar, para se sentirem pertencentes ao meio que vivem, para discutir a respeito do assunto ou para o simples exercício de reflexão.
 
Proximidade: quanto mais próximo o espectador ou leitor estiver do local do acontecimento, mais interesse ele terá pelo fato. Dessa forma, uma catástrofe em uma cidade em outra região do país terá menos importância do que uma outra catástrofe na cidade do leitor ou espectador.
 
Representatividade: quando uma personalidade morre ou quando um atleta vence uma competição importante, por exemplo, é necessário avaliar o quanto as pessoas daquele raio de atuação do veículo (seja nacional, estadual ou municipal) estariam interessadas em acompanhar os acontecimentos. Tudo isso porque elas podem se sentir representadas por aquela personalidade.
 
Fernanda Gentil 
Link da imagem acessado em 05/04/2015 - http://celebridades.uol.com.br/album/2014/07/14/qual-famosa-foi-a-musa-da-copa-do-mundo-2014.htm
 
Resumo:
Nesta primeira parte do estudo, vimos sobre a importância do planejamento de cobertura jornalística e os principais critérios para a escolha do que é uma notícia própria para a atividade.
 Cobertura Jornalística
http://www.jornalismo.ufop.br/tecer/?p=1556
Conteúdo introdutório sobre a importância e as principais etapas da cobertura jornalística.
Manual de Comunicação de Secom
http://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/fundamentos-e-diretrizes/diretrizes/cobertura-jornalistica
Neste sítio é apresentado um manual de como de ser feita a cobertura jornalística em no poder público.
Referência Bibliográfica
 
COTTA, Pery. Jornalismo: teoria e prática. São Paulo: Rubio, 2005.
RUDIN, Richard; IBBOTSON, Trevor. Instrodução ao Jornalismo - Técnicas Essenciais e Conhecimentos Básicos.  São Paulo: Rocca,2007.
SISNANDES, Adriano; SIMIONI, Lilian; MIGNONI, Yusanã. Roteiro de Cobertura Jornalística
Disponível em: http://www.uffs.edu.br/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=19
00&tmpl=component&Itemid=
SELENE, Ariadne; MOREIRA, Danilo, BRANDÃO, Emanuel; FERREIRA, Marília. Cobertura Jornalistica.  Disponível em: http://www.jornalismo.ufop.br/tecer/?p=1556
Roteiro de Cobertura Jornalística. Disponível em: 
http://www.uffs.edu.br/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=19
00&tmpl=component&Itemid=
4 - INTERMEDIÁRIO
 Iniciando o Planejamento
 
Não há cobertura sem alguma dificuldade.
São muitas as dificuldades que podem ser enfrentadas para a realização de uma cobertura jornalística. Também por esse motivo, é necessário que a equipe seja experiente e trabalhe com eficiência atrás de uma boa cobertura, apesar dos percalços, apesar de todas as dificuldades logísticas, de contato com as pessoas que eventualmente têm acesso à informação, contato com as fontes e até mesmo obstáculos físicos, dependendo do tipo de cobertura.
Para os veículos, uma grande dificuldade são os gastos por conta da distância do acontecimento em relação ao local onde a equipe trabalha. Por isso, os veículos maiores mantém profissionais em regiões estratégicas para que, se necessária uma cobertura de última hora, não seja preciso deslocar tantas pessoas. Portanto, saiba que dificuldades vão existir, mas não podem desanimar o repórter para a produção de uma boa matéria. 
 
Coletiva de Imprensa
Fonte: http://www.pom.org.br/congresso/index.php/features-mainmenu-47/325-a-cobertura-jornalistica-do-3o-congresso-missionario
 
Reunião de pauta
Durante a reunião de pauta é que será decidido ou comunicado o que será notícia. Será decidido, também, o que passará a requerer uma cobertura in-loco. Nas reuniões de pauta é que serão selecionadas as sugestões de assuntos a serem cobertos. Decididos os assuntos, os jornalistas responsáveis por aquela cobertura são escolhidos e as equipes técnicas são acionadas para prestar o apoio necessário para o desenvolvimento dos trabalhos. De uma forma geral, as pautas seguem o esquema seguinte: o quê, quando, onde, por quê, quem e como. Com essas informações a postos, é mais fácil avaliar a importância de uma notícia em relação à outra.
 
Apuração
Não é possível iniciar a cobertura de um acontecimento, muito menos de começar a preparar uma matéria jornalística sem antes checar o embasamento das informações. A veracidade dos fatos precisa ser confirmada. E, para ser um texto jornalístico, é necessário observar os fatos, compreender o assunto e buscar pontos de vista e opiniões de mais de uma pessoa. Um texto jornalístico não é um texto jornalístico se contiver apenas a opinião de quem o escreve. A partir do esquema da pirâmide invertida para se construir um lead, o jornalista tem o conteúdo necessário para começar a produzir o seu texto:
 
  Fonte: http://www.abae.pt/programa/EE/escola_energia/2006/EcoReporter/texto_jornalistico.htm
 
Na fase de apuração, é imprescindível ouvir as pessoas envolvidas com o fato, analisar o contexto em que o fato se deu e poder contar com boas fontes. Quanto mais dados se tiver em mãos, mais possibilidades de se apresentar uma notícia completa. É necessário, também, produzir um banco de dados com nomes das pessoas, números, datas e etc, evitando que seja publicada alguma informação errada.
 
A entrevista
Em uma entrevista, é essencial que o entrevistador  pergunte tudo o que for relevante (e somente o que for relevante). Quanto mais informações ele obtiver, melhor. É necessário que o entrevistador esteja certo de que compreendeu o que foi respondido. No caso de uma entrevista gravada ou ao vivo que vá diretamente para o público pela TV ou pelo rádio, é necessário, ainda, que o entrevistador esteja certo de que o público vai compreender a informação. Caso contrário, deve repetir a pergunta ou explicar suas dúvidas ao entrevistado para que obtenha uma resposta satisfatória.
 
Fonte: http://literariovirtual.blogspot.com.br/2013/07/entrevista-semiotica-vi.html
 
A escrita
Na hora de passar a informação apurada para o papel, é preciso que o texto seja produzido de maneira lógica, com concisão, clareza e objetividade. Para a produção do corpo do texto é recomendado se usar, também, a pirâmide invertida vista acima. Este é o modelo norte-americano de textos jornalísticos adotado globalmente. Toda a atenção é necessária para a coerência do texto. Por exemplo: se citarmos uma determinada fonte,  ela precisa ter ligação com o texto antecedente ou procedente. O critério para a seleção das informações também precisa ser eficiente. Lembre-se: o repórter tem como função relatar, reportar as opiniões e, em geral, é necessário que ele cite de onde vêm as opiniões e as fontes dos dados.
 
 
Resumo:
Estudamos nesta etapa algumas dificuldades enfrentadas pela cobertura e como funcionam as etapas: reunião de pauta, apuração, entrevista e escrita, ressaltando pontos essenciais para a produção de matérias completas e para que o trabalho seja eficiente.
 
Sugestões de leitura para você se aprofundar no tema:
- Trabalho acadêmico a respeito de cada uma das etapas da cobertura jornalística realizado pela Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação em 2008.
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2008/resumos/R3-1896-1.pdf
 
- Roteiro de Cobertura Jornalística
Adriano Sisnandes, Lilian Simioni eYusanã Mignoni – 2011
http://www.uffs.edu.br/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=1900&tmpl=component&Itemid=
Um roteiro que apresenta os principais conceitos e orientações para a cobertura jornalística. Realizada pela Diretoria de Comunicação da UFFS.
Referência Bibliográfica
COTTA, Pery. Jornalismo: teoria e prática. São Paulo: Rubio, 2005.
RUDIN, Richard; IBBOTSON, Trevor. Instrodução ao Jornalismo - Técnicas Essenciais e Conhecimentos Básicos.  São Paulo: Rocca, 2007.
SISNANDES, Adriano; SIMIONI, Lilian; MIGNONI, Yusanã. Roteiro de Cobertura Jornalística
Disponível em: http://www.uffs.edu.br/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=19
00&tmpl=component&Itemid=
SELENE, Ariadne; MOREIRA, Danilo, BRANDÃO, Emanuel; FERREIRA, Marília. Cobertura Jornalistica.  Disponível em: http://www.jornalismo.ufop.br/tecer/?p=1556
Roteiro de Cobertura Jornalística. Disponível em: 
http://www.uffs.edu.br/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=19
00&tmpl=component&Itemid=
5 – PLANEJAMENTO VISUAL EM JORNALISMO – BÁSICO
A importância do Planejamento Visual
O planejamento visual de um jornal é responsável pela identidade gráfica que um veículo assume. A diagramação, a composição dos elementos, a tipologia, as cores, o tipo de fotografia e cada elemento gráfico que forma a peça jornalística são previamente planejadas. É de suma importância que o jornalista, mesmo o repórter ou o redator, tenham o mínimo de conhecimento sobre o planejamento visual. É importante que haja a interação entre os profissionais de texto e de imagem para que o objetivo do trabalho seja cumprido: gerar o entendimento, o impacto planejado, a facilidade da leitura e a empatia do leitor.
É fato que, com a rotina dos jornais, o profissional responsável pelo conteúdo textual tenda a ficar um pouco à margem do planejamento visual. É justamente isso que gostaríamos que esses profissionais compreendam: a importância de um diálogo satisfatório entre texto e imagem para a produção da notícia.
 
 
Fonte: http://www.algoadizer.com.br/edicoes/memoria.php
 
 
 A comunicação visual
Desde o nascimento, o homem começa a exercitar a sua capacidade de reconhecimento dos elementos visuais à sua volta. Por intermédio do sentido “visão”,  é possível se realizar inúmeras leituras do mundo ao nosso redor. Por isso, o homem passou a valer-se da visão e da oralidade como as principais ferramentas de comunicação. A partir do século XIX, os veículos de massa passaram a constituir importantes  canais de comunicação. E duasmodalidades de profissionais passariam a trabalhar juntas: O jornalista e o diagramador.
 
Com a forma, o diagramador
O diagramador ou designer gráfico não existia como função específica na ocasião do aparecimento da imprensa. No início do século XX, porém, inicia-se uma maior especialização na diagramação dos jornais, aplicando ideias do século XIX, sob influência dos estilos Art-nouveau e Cubismo.  Nessa época, os designers exerciam suas atividades nas artes visuais, na arquitetura e também nas artes gráficas. Uma das maiores influências para esses profissionais nesta época foi, portanto, a Escola Bauhaus, de 1919. No Brasil, na década de 1940, começavam a ser implantadas as bases da organização industrial do trabalho. O profissional designer passou a ser cada vez mais necessário, especialmente para dar forma a produtos de larga escala. E, da mesma maneira, o designer gráfico começou a ser requisitado para dar forma aos projetos de publicações jornalísticas.
 
Com a palavra, o jornalista
Antes do século XX, a figura do jornalista profissionalizado, como conhecemos hoje, ainda não havia se tornado uma realidade. A preparação acadêmica dos jornalistas inicia-se apenas em 1908, com a criação do curso de jornalismo na Universidade de Missouri, nos Estados Unidos. Em 1918, tentou-se instalar no Brasil o primeiro curso de jornalismo. Somente em 1943 o projeto pôde ser realizado, e apenas em 1948 o curso foi iniciado. De lá, até os últimos anos, o conteúdo acadêmico sobre design gráfico e diagramação foi pouco difundido nas escolas. Formara-se, portanto, muitas e muitas gerações de jornalistas com pouco ou nenhum conhecimento a respeito do tema. Por isso, a integração entre os profissionais de imagem e de conteúdo textual é relativamente recente e comprovadamente eficiente para o resultado final do trabalho.
 
O design na comunicação empresarial
Na comunicação empresarial, a relação entre designer e jornalista é mais estreita pois, num jornal de imprensa, o espaço estabelecido para o texto é previamente estabelecido e os títulos seguem determinados padrões editoriais. No segmento corporativo, o jornalista está em contato com o departamento de design o tempo todo. O volume de texto segue padrões menos rígidos e, até o fechamento da edição, haverá tempo e oportunidade para que os dois profissionais interajam. O jornalista participa do planejamento visual sugerindo ideias sobre a composição do layout. Desde o formato da publicação, passando pela organização do texto, até a disposição dos títulos. 
 
Resumo:
• Na primeira etapa deste estudo, vimos o conceito de Planejamento Visual e o cenário histórico de seu surgimento no jornalismo. Aprendemos um pouco sobre a sua importância e sobre a importância do relacionamento entre o jornalista e o designer ou diagramador de um jornal, com destaque para a comunicação empresarial.
 
Sugestão de leitura para aprofundamento no tema:
 
- Um diálogo visual
http://www.fsma.edu.br/esfera/Artigos/Artigo_Paulo.pdf
Artigo acadêmico do publicitário e professor Paulo Francisco Caetano sobre a importância do ensino de planejamento visual gráfico na formação de profissionais da comunicação.
 - Comunicação Visual: cooperação nos projetos de superfície.
http://blogs.anhembi.br/congressodesign/anais/artigos/66279.pdf
Artigo acadêmico apresenta a Comunicação Visual como suporte ao desenvolvimento de
superfícies. Após revisão bibliográfica, foi possível evidenciar a aplicação da linguagem visual tanto em produtos bidimensionais como em produtos tridimensionais. Ressalta-se assim a cooperação do conhecimento das técnicas visuais no planejamento de superfícies.
 
Referência Bibliografia
BENIGNO-NETO, Edmundo Mendes. Por uma história da linguagem visual do jornalismo impresso. Disponível em: http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/5o-encontro-2007-1/Por%20uma%20historia%20da%20linguagem%20visual%20do%20jornalismo%20impresso.pdf
CAETANO, Paulo Francisco. Diálogo Visual. Disponível em:  http://www.fsma.edu.br/esfera/Artigos/Artigo_Paulo.pdf
 
HURLBURT, Allen. Layout: o design da página impressa. São Paulo: Nobel
Resenha: http://tarciziosilva.com.br/blog/layout-o-design-da-pagina-impressa/
- Planejamento Gráfico Visual Passo a Passo
http://meiradarocha.jor.br
DA ROCHA, Meira. Planejamento Gráfico Visual Passo a Passo. Síte.Disponível em: http://meiradarocha.jor.br/news/
6 – PLANEJAMENTO VISUAL EM JORNALISMO – INTERMEDIÁRIO
Alguns conceitos sobre os elementos visuais de um jornal.
Tratando o jornalismo impresso sob o ponto de vista da linguagem gráfica, passaremos a tratar, agora de seus elementos visuais. As formas abstratas, as fotos, as ilustrações e os caracteres de textos formam um conjunto visual para constituírem a diagramação de um jornal. Mas o que vem a ser a diagramação? É a atividade de compor cada elemento do material gráfico que compõe um jornal, uma revista, um anúncio ou qualquer outra peça gráfica.
Uma informação visual bem planejada, auxilia a leitura e facilita o dia a dia do leitor.
Dessa forma, ele consegue, organizar as informações com rapidez. Por isso, é preciso saber articular as informações do veículo de forma eficiente para que o leitor chegue rápido à sua área de interesse.
Cada jornal tem seu estilo próprio. Esta é uma ferramenta capaz de diferenciá-lo dos demais. É preciso que a primeira página de um jornal provoque o impacto necessário não só para que o leitor a reconheça, mas para que chame a atenção das pessoas que não o conhecem. 
 
. 
 Fonte:  http://vanessadeoliveira.album.uol.com.br/fotos-de-agenciabolbol.com.br/118250
 
As décadas de 1970 e 80 e a evolução das capas de jornal.
A partir da década de 70, as imagens passaram a ganhar uma importância não antes observada anteriormente nas capas de jornal. Nas próprias capas, passaram a se contar histórias resumidas, instigando o leitor a abrir o jornal. No Brasil, era a época da implementação do Projeto Folha, que passava a tratar a notícia como mercadoria. Ao final da década de 80, é notada uma tentativa de inovação nas fontes (letras) e também nas cores. Os processos de impressão mais avançados contribuíram para que os jornais ganhassem mais cores e a impressão 4x4 passou a se mais comum entre o tabloides. A Folha de São Paulo fez um grande esforço para implementar o seu processo de colorização. A ideia era de que o jornal se aproximasse da linguagem televisiva. Com a implementação desse novo processo na Follha, os demais jornais brasileiros começaram a se movimentar para acompanhar a evolução.
 
 Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Folha_de_S._Paulo
 
Atualizar sempre é preciso.
Da mesma maneira que a televisão influenciou maciçamente a evolução das capas dos jornais décadas atrás, a internet também vem influenciando as últimas mudanças. Se o acesso aos jornais na tela do computador está cada vez mais fácil, é preciso, então prepara-se de forma competitiva para conquistar o leitor ao primeiro olhar.
Está comprovada a crescente importância do meio web para o jornalismo. Uma boa parte dos leitores de jornais impressos já percebeu que a leitura pela internet se dá de forma mais rápida. As notícias que interessam ao leitor são acessadas por um clique e o hipertexto facilita ainda mais a compreensão do conteúdo.
Algumas técnicas do meio digital são transferidas para o meio impresso para diminuir o estranhamento de um leitor largamente acostumado com a tela do computador para ler o seu jornal. O aumento do espaçamento em branco entre as palavras, os parágrafos e a pontuação dos jornais impressos são alguns dos elementos adotados no  design dos jornais impressos da atualidade.
 
 Fonte: http://rodrigofaour.com.br/tags/maria-bethania
  
A diagramação dos jornais impressos, portanto, deve dispor os elementos visuais de uma forma eficiente, equilibrando a composição das páginas. Lançando mão das linhas, das cores, dos espaçamentos e da disposição inteligente dos blocos de textos, a visualização imediatado conteúdo gráfico pode criar uma empatia e  interferir na decisão de ler ou não ler o jornal. Por isso, é importante que texto e elementos gráficos estejam sempre alinhados e em harmonia, para que o leitor sinta-se atraído pela capa e pelos títulos, mas mantenha o seu interesse na leitura.
Propomos a você uma reflexão a respeito deste conteúdo: Em que medida o planejamento visual de uma publicação, seja um jornal impresso ou web, influencia na sua escolha de ler ou não ler determinado conteúdo?
 
Resumo:
• Nesta segunda etapa do estudo sobre Planejamento Visual, vimos algumas conceituações acerca dos elementos visuais de um jornal e a evolução do planejamento visual nos últimos tempos.
 
Sugerimos a leitura dos seguintes conteúdos para um melhor aproveitamento do tema:
 
- Por uma história da linguagem visual do jornalismo impresso
http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/5o-encontro-2007-1/Por%20uma%20historia%20da%20linguagem%20visual%20do%20jornalismo%20impresso.pdf
Artigo acadêmico de Edmundo Mendes Benigno Neto sobre a história visual do jornalismo, com foto especial para o Jornal Folha de São Paulo.
- Livro O Design da Página Impressa
Resenha: http://tarciziosilva.com.br/blog/layout-o-design-da-pagina-impressa/
Introdução ao design gráfico que trata do estilo, da forma, do conteúdo e da resposta do design. É um livro clássico, porém da década de 1970. Portanto, não trata sobre o design contemporâneo. 
Referência Bibliografia
BENIGNO-NETO, Edmundo Mendes. Por uma história da linguagem visual do jornalismo impresso. Disponível em: http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/encontros-nacionais/5o-encontro-2007-1/Por%20uma%20historia%20da%20linguagem%20visual%20do%20jornalismo%20impresso.pdf
 CAETANO, Paulo Francisco. Diálogo Visual. Disponível em:  http://www.fsma.edu.br/esfera/Artigos/Artigo_Paulo.pdf
HURLBURT, Allen. Layout: o design da página impressa. São Paulo: Nobel
Resenha: http://tarciziosilva.com.br/blog/layout-o-design-da-pagina-impressa/
- Planejamento Gráfico Visual Passo a Passo
http://meiradarocha.jor.br
DA ROCHA, Meira. Planejamento Gráfico Visual Passo a Passo. Síte.Disponível em: http://meiradarocha.jor.br/news/
7 – JORNALISMO INVESTIGATIVO – BÁSICO
A prática do jornalismo investigativo
Yara Verônica Ferreira
 
Apesar de profissionais defenderem que todo jornalismo é investigativo, para se considerar uma reportagem da área de Jornalismo Investigativo há que se observar vários quesitos e embora as pessoas pensem que essas reportagens sempre sejam complexas, há que se pensar que há pautas muito simples e que levam informações preciosas aos munícipes de uma cidade, como deixa claro o jornalista Marcelo Soares:
                                   “Entretanto, é exatamente a cobertura de Cidades que tem maior impacto entre os leitores de um jornal. É a obra do metrô na esquina, o ônibus que aumentou, o assassinato do mendigo que pedia esmolas na calçada do trabalho.
               Por incrível que pareça, o jornalismo de cidades é fascinante. Tudo depende de como se enxergue pautas na cidade. E cidades costumam ser viveiros de pautas.
  Foi a criação dos aglomerados urbanos que estimulou o hábito demasiado humano
de querer saber as novidades - origem de todo jornalismo.”
 
Pensando nessas ideias, pode-se observar que as reportagens de jornalismo investigativo são fontes democráticas que fornecem às pessoas a oportunidade de buscar a correção de erros, sejam eles públicos ou privados, não se atendo apenas em pensar em casos criminais que demandem tantos perigos.
 
Mas sempre pairam dúvidas, principalmente na cabeça dos focas, sobre até onde é permitido chegar, mantendo a ética profissional. O repórter pode usar gravador escondido, micro câmeras, passar-se por outra pessoa? Leiam mais sobre: http://wp.clicrbs.com.br/diretodafonte/2010/05/30/as-razoes-da-camera-escondida/?topo=13,1,1,,18,13&status=encerrado e http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2015-02/tribunal-europeu-considera-justificado-uso-de-cameras-escondidas-por.
 
O processo de investigação jornalística impõe as circunstâncias em que o repórter pode vir a arriscar sua vida, mas nunca devem violar as leis, portanto é absolutamente necessário conhecer as normas e a ética profissional, não é a toa que foi criada a Abraji em 2002:
 
	“A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo foi criada em 2002 por um grupo de jornalistas brasileiros interessados em trocar experiências, informações e dicas sobre reportagem, principalmente sobre reportagens investigativas.
A Abraji é mantida pelos próprios jornalistas, não tem fins lucrativos nem preferências políticas ou partidárias.
A missão da Abraji inclui organizar congressos, seminários e oficinas com o objetivo de promover o aperfeiçoamento profissional dos jornalistas interessados no tema “investigação”.” (ABRAJI, 2002)
 
A Associação não funciona como um órgão regulador, mas sim um instrumento de informações e formação de profissionais qualificados que possam praticar suas investigações de forma a não se envolver em riscos desnecessário nem cometer crimes em nome da liberdade de expressão.
 
Pode-se observar que os membros da Abraji estão sempre preocupados com a exposição dos repórteres a atividades que oferecem riscos, vide momento atual de constantes manifestações que assolam o país e já deixaram sequelas físicas em alguns profissionais, então, a Abraji criou um manual para que os repórteres que fazem essas coberturas possam fazer seu trabalho com maior segurança. Vide link para o Manual de Segurança para cobertura de protestos ao final desse texto: http://www.abraji.org.br/?id=90&id_noticia=2961
 
Reflita sobre o tema segurança e busque pautas em que possa trabalhar dentro dos preceitos da ética profissional dos jornalistas investigativos, com a devida segurança.
 
RESUMO: O texto “A prática do jornalismo investigativo” foi elaborado para elucidar quais os tipos de reportagens que podem ser consideradas dentro dessa área investigativa e alertar os futuros profissionais para a ética profissional, a legislação que sempre devem observar e os perigos de atuar para levar informações aos cidadãos sobre temas complexos, que, inúmeras vezes, demandam riscos.
 
 
 
Referências:
 
FORTES, Leandro. Jornalismo investigativo. São Paulo: Labotexto, 2005.
 
SEQUEIRA, Cleofe Monteiro. Jornalismo investigativo: o fato por trás da notícia. São Paulo: Summus, 2005.
 
KOTSCHO, Ricardo. A prática da reportagem. São Paulo: Ática, 1995
 
LOPES, Dirceu F. e Proença, J.L. (Org.) Jornalismo Investigativo. São Paulo: Publisher do Brasil, 2002.
 
CORTEZE, Priscila de Abreu; SANTOS, Marielle Sandalovski. O jornalismo investigativo e “o trabalho dos cortadores de cana” - profissão repórter. Disponível em: <http://www.unicentro.br/redemc/2010/Artigos/O%20JORNALISMO%20INVESTIGATIVO.pdf> Acesso em 19 abr 2015.
 
GRIZOTTI, Giovani. As razões da câmera escondida. Disponível em: http://wp.clicrbs.com.br/diretodafonte/2010/05/30/as-razoes-da-camera-escondida/?topo=13,1,1,,18,13&status=encerrado> Acesso em 18 abr 2015.
 
Agência Lusa. Tribunal europeu considera justificado uso de câmeras escondidas por jornalistas. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2015-02/tribunal-europeu-considera-justificado-uso-de-cameras-escondidas-por> Acesso em 19 abr 2015.
 
ABRAJI. Manual de Segurança para cobertura de manifestações no Brasil. Disponível em <https://dl.dropboxusercontent.com/u/44995521/ManualSegurancaAbraji.pdf> Acesso em 15 abr 2015. 
8 – JORNALISMO INVESTIGATIVO – INTERMEDIÁRIO
O Judiciário Brasileiro e a Imprensa
Yara Verônica Ferreira
 
Jornalistas estão se relacionando com mais frequência com o judiciário brasileiro, não é raro ver em diversos veículos de comunicação a cobertura do andamento de processos judiciais que tenham provocado comoção geral, ou porque envolve pessoas públicas muito conhecidas ou por ser tão hediondo, que deixam aspessoas estarrecidas. Há casos, como o do goleiro Bruno Fernandes acusado de matar Elisa Samudio, que foi objeto de cobertura maciça por diversos meios de comunicação (leia mais:http://www.portalimprensa.com.br/noticias/brasil/66664/em+livro+jornalistas+revelam+bastidores+do+caso+eliza+samudio+e+goleiro+bruno). A sociedade civil é uma das partes mais interessadas nas penas aplicadas contra os réus, já que esses crimes podem ocorrer com qualquer pessoa.
 
Os jornalistas são os profissionais que deveriam estar habilitados com a linguagem do Judiciário, mas não foram preparados com vigor. O conhecimento de muitos jornalistas é vago e adquirido na prática da profissão. As dúvidas sobre termos técnicos como: crime doloso ou culposo; réu, suspeito ou acusado; inquérito policial ou inquérito civil; e muitos outros, são recorrentes e não raro os termos são utilizados de forma incorreta e provocam críticas contumazes por parte dos órgãos públicos.
 
Outro crime que chocou o país foi a morte da advogada Mércia Nakashima pelo seu ex namorado, o policial reformado e advogado, Mizael Bispo de Souza (leia mais: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/03/14/advogado-critica-imprensa-e-diz-ter-1000-de-certeza-da-inocencia-de-mizael.htm). O caso foi tão debatido pelo público e pela mídia, que o julgamento foi transmitido pelos veículos de comunicação em tempo real. Permissão que surpreendeu a população, aos jornalistas e até advogados, policiais, juízes e outros profissionais ligados à área da justiça, que puderam acompanhar todos os depoimentos até ser anunciada a execução da pena.
 
Casos com maior repercussão despertam o interesse da sociedade, principalmente porque um criminoso pode vir a receber uma pena de mais de cem anos, mas o regime brasileiro aplica trinta, e mesmo sendo um crime hediondo, o presidiário ainda tem o direito a regalias, como regime semiaberto, se apresentar bom comportamento e diminuição do tempo da pena. A população custa a entender o sistema judiciário e cobra por mudanças na legislação, visto que as pessoas não se sentem seguras e temem sofrer com a violência que assola o país.
 
A Imprensa fica a deriva dos procedimentos do Judiciário e busca especialistas do próprio sistema judiciário ou advogados experientes para cobrirem os eventuais crimes de comoção nacional. O jornalismo tem a árdua tarefa de traduzir as linguagens complexas para levar explicações a quem não tem formação advocatícia. Esses casos demandam muitas horas de pesquisas e fazem parte da rotina de jornalistas que atuam na área como repórteres investigativos.
 
Mãos à obra, hora de escolher um dos casos citados: do goleiro Bruno (http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/goleiro-bruno-e-transferido-para-presidio-no-norte-de-mg) ou do advogado Mizael (http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/03/14/apos-tres-anos-mizael-bispo-e-condenado-pela-morte-da-ex-namorada-mercia-nakashima.htm) e desenvolver uma pauta detalhada. Determinem o tema da pauta, que pode ter vários vieses, inclusive o de elucidar a cobertura que um determinado veículo tenha feito sobre o caso e que não foi tão esclarecedor para o público. Descreva o que poderia ter sido objeto de cobertura e não foi, ou, se foi, não explorou totalmente a problemática. Relacione os possíveis entrevistados para a sua reportagem, com a devida justificativa da importância do depoimento dessas pessoas. Relacione também os documentos que levantaria para checar informações e como poderia usar esses documentos na escritura do seu texto (principalmente, se podem ou não serem fotocopiados, para ilustrar a reportagem). Bom trabalho!
 
 Resumo: O texto “O Judiciário Brasileiro e a Imprensa” elucida as coberturas jornalísticas que são feitas em crimes considerados hediondos e aborda questões de conhecimento dos jornalistas sobre temas que envolvem o judiciário e seus termos específicos, para que os futuros repórteres possam refletir sobre a profissão e a cobertura de casos complexos que demandam mais investigação que simples depoimentos.
 
Referências:
FORTES, Leandro. Jornalismo Investigativo. 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2007.
ERBOLATO, Mario. Técnicas de Codificação em Jornalismo: redação, captação e edição no jornal diário. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2004.
GOMES, Mayra Rodrigues. Poder no Jornalismo. 1ª ed. São Paulo: Edusp, 2003.
FERRARI, Maria Helena; SODRÉ, Muniz. Técnicas de Reportagem: Notas sobre a Narrativa Jornalística. 1ª ed. São Paulo: Summus, 1986.
PAIVA, Anabela; RAMOS, Silvia. Mídia e Violência: Novas tendências na cobertura de criminalidade e segurança no Brasil. 1ª ed. Rio de Janeiro: Iuperj, 2007.
 
VASCONCELOS, Frederico. Juízes no Banco dos Réus. 1ª ed. São Paulo: Publifolha, 2005.
Disponível em: <http://www.usp.br/anagrama/Rive_jornalismoinvestigativo.pdf> Acesso em 19 abr 2015.
9 – REPORTAGEM, ENTREVISTA E APURAÇÃO JORNALISTICA – BÁSICO
Pensando a estrutura de uma reportagem
Yara Verônica Ferreira
 
Uma reportagem é mais que uma simples notícia, porque relata fatos de forma mais aprofundada, ainda que seja sob a ótica da linha editorial do veículo em que será publicada. Portanto, a apuração é mais complexa, exige mais tempo e disposição do jornalista, porque não basta checar se é verdade ou não, tem que levantar dados que elucidem os fatos relatados e documentos que os comprovem e que sirvam de apoio para a construção do texto. Já na construção da pauta o repórter deve observar esses elementos e buscar fontes que possam esclarecer, levantar dúvidas, confirmar ou dar novas informações, sempre objetivando a segurança de não estar cometendo nenhum erro.
 
Pauta, pesquisas, fontes, informações e pré-edição
Delineando o trabalho do repórter
 
Então, para elaborar uma boa reportagem, que tal verificar os conceitos básicos, desde a elaboração da pauta?
	Por que comunicar?
	A quem comunicar?
	Como comunicar?
	Quando comunicar?
	Em que veículo comunicar?
	Lead: O quê? Quem? Quando? Como? Onde? Por quê?
 
Será que tem como elaborar uma pauta sem pensar em responder todas essas perguntas?
Depois de responder tais perguntas, é hora de delinear de forma clara e objetiva a pauta:
# Defina o problema central e o ângulo do tema, pensando na originalidade do tema e/ou do enfoque;
# Pesquise dados esclarecedores e informações contextuais (números, ocorrências anteriores e similares);
# Destaque aspectos relevantes para o público que determinem o enfoque da abordagem;
# Determine as fontes de informações coerentes e de suma importância;
# Planeje a execução da reportagem;
# Planeje a produção em caso de uso de imagens Fotos;
# Se essa reportagem for para a TV, pensar em cenário, imagens e sons;
# Se for para o rádio, lembrar que as sonoras são essenciais para dar veracidade aos fatos;
# Ou seja, a pauta tem que ser focada no tipo de veículo e na importância que tem para o público, os impactos prováveis e os possíveis desdobramentos futuros.
 
O que pesquisar previamente:
	Arquivos jornalísticos
	Centros de documentação e memória (hemerotecas)
	Pesquisas sobre o tema ou parte do tema
	Palavras-chave sobre o assunto na internet
	Livros de referência e glossários
	Consultar colegas e amigos especializados
	Legislação relacionada ao assunto
	Processos judiciais
	Informações via órgãos públicos
 
 
	Fontes de informações:
	Bibliográficas:
	livros técnicos, biografias, livros de referência, sites etc.
	Pessoais:
	mandatários, especialistas, testemunhas, funcionários, executadores, participantes etc.
	Documentais:
	relatórios, textos legislativos, memorandos, atas, documentos diversos, registros, anotações pessoais etc.
 
Checando a credibilidade das fontes:
Nível de especialização (currículum Lattes, informações da empresa e/ou da faculdade);
Meios de obtenção das informações;
Interesses políticos, profissionais e pessoais;
Representatividade social, profissional, econômica e política;
 
Pesquisou tudo isso? Ótimo, após definidoseu tema para sua reportagem, pense na ordem que deve seguir a elaboração desse texto e faça um esqueleto da sua reportagem, com:
# título - "todo título induz a compreensão do relato contido no texto" (PEREIRA, 2012: P. 148);
# linha fina ou subtítulo - "Frase ou período sem ponto final, que aparece abaixo do título e serve para completar seu sentido ou dar outras informações. Funciona como subtítulo. Usa letras menores que as do título e maiores que as do texto." (http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_edicao_l.htm)
 # lead ou lide - "primeiro parágrafo: introduzir o leitor no texto e prender sua atenção." (http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_edicao_l.htm)
 # intertítulos - "pequeno título que aparece no interior de textos muito longos e tem a função de arejar a leitura." (http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_edicao_i.htm)
 # olho - "pode destacar uma frase significativa contida no texto"  (PEREIRA, 2012: P. 151);
# box - informações complementares ou importantes para compreender a reportagen ou elucidar detalhes;
# imagens - fotos ou ilustrações;
# elementos extras: gráficos, planilhas, infográficos  etc.
 
RESUMO: O texto "Pensando a estrutura de uma reportagem" foi elabrado para dar uma visão inicial aos fururos repórteres de como devem elaborar a estrutura da reportagem até mesmo antes de sair pesquisando e entrevistando as pessoas. Esse é um processo fundamental para partir para as etapas de entevista e elaboração do texto.
 
REFERÊNCIAS:
ERBOLATO, Mário L. Técnicas de Codificação em Jornalismo. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
FERRARI, Maria Helena; SODRÉ, Muniz. Técnicas de Reportagem – Notas sobre a Narrativa Jornalística. 1ª ed. São Paulo: Summus, 1986.
KOTSCHO, Ricardo. A Prática da Reportagem. São Paulo: Ática, 1986.
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NASCIMENTO, Patrícia Ceolin. Org. PRADO, Magaly. Técnicas de Redação em Jornalismo. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
NOBLAT, Ricardo. A arte de fazer um jornal diário. São Paulo: Ed. Contexto, 2001.
PEREIRA Jr., Luiz Costa. Guia para a Edição Jornalística. 4ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2012.
VILAS BOAS, Sérgio. O Estilo Magazine – O Texto em Revista. São Paulo, Summus, 1996.
10 – REPORTAGEM, ENTREVISTA E APURAÇÃO JORNALÍSTICA
A arte da entrevista
Yara Verônica Ferreira
 
Pauta elaborada, pesquisas feitas, esqueleto pré-moldado, é hora de partir para um dos passos mais complexos, já que envolve o contato humano com o entrevistado ou os entrevistados.
 
Com base no material que já pensou enquanto elaborava sua pauta e fazia as pesquisas, elabore um questionário para cada entrevistado, com foco nas informações que cada um poderá fornecer. Ir para uma entrevista sem um pré-questionário pode não render uma boa entrevista, porque se o entrevistado percebe que não há um preparo, ele pode falas somente o que deseja, fugindo das perguntas.
 
Ao elaborar o questionário, pense nos seguintes tópicos:
	As perguntas devem refletir o interesse público;
	Confirme dados levantados sobre profissão e outras informações pertinentes ao entrevistado;
	Utilize os dados já pesquisados para confirmar durante a entrevista, caso necessário;
	Não deve perguntar coisas óbvias;
	Informações que já foram publicadas até podem fazer parte do questionário, mas de forma que elucide algo mais ou confirme a origem;
	Perguntas repetidas só devem ser feitas quando algo não ficou claro;
	Mesmo que desconfie de qualquer informação, não duvide abertamente, faça outras perguntas que possam confirmar sem ofender o entrevistado;
	Peça documentos ou sugestão de outras fontes que comprovem os fatos relatados;
	Divida as perguntas em blocos por tema correlato;
	A sequência das perguntas deve colaborar para que o entrevistado fale mais sobre o tema;
	Se já sabe o espaço que terá para publicar, a quantidade de perguntas deve atender a ideia da pauta e respeitar o espaço planejado pelo Editor;
	Pense nas respostas prováveis que o entrevistado pode dar e que precisarão de outras perguntas para fechar a ideia; e, lembre-se, é só um pré-questionário, pode e deve fazer outras perguntas que colaborem na elucidação dos fatos, que surjam durante a entrevista.
 
Durante a entrevista, observe o entorno, caso esteja no ambiente da pessoa; observe o comportamento do entrevistado e das pessoas que estão participando do ato que gerou a pauta; fale menos e ouça mais; repita perguntas quando quiser elucidar alguma informação ou se nota que há distorções, mas as repita de forma diferente; nunca acredite piamente no que está ouvindo, confirme com outras fontes; cheque versões distintas; fique alerta a tudo que não tenha sido citado antes e, lembre-se, repórter não deve ter orgulho, está a serviço público, lute sempre por informações e entrevistas.
 
Assim que puder, reveja as primeiras anotações, destaque as informações essenciais a serem usadas, realize entrevistas diversas com fontes que comprovem os fatos e à medida que for levantando informações e entrevistando, já vá relatando, pois facilita na hora de finalizar a edição.
 
Para tornar sua reportagem mais interessante, pense no que pode surpreender ou interessar os leitores/espectadores/ouvintes; dados sobre o tema que ainda não foram divulgados; complemente com informações levantadas junto a sociedade ou em órgãos públicos, se for o caso.
 
Mesmo após as entrevistas realizadas, se pairar qualquer dúvida, o repórter deve buscar mais referências, a fim de eliminá-las. Essas dúvidas devem ser sanadas antes de finalizar seu texto.
 
Veja os vídeos que podem servir de base para estudos: 
https://www.youtube.com/watch?v=i62otMdgfHc
https://www.youtube.com/watch?v=obnN-vokJJw
 
DESAFIO: Aproveite a pauta e as pesquisas que elaborou no primeiro Caminho de Aprendizado e elabore um pré-questionário e, se tiver chance, entreviste suas fontes. Esse treino acadêmico proporciona mais segurança quando vier a primeira profissional.
 
RESUMO: O texto "A arte da entrevista"  orienta os futuros repórteres de como devem se preparar para ir de encontro ao entrevistado, algumas dicas de como devem conduzir uma entretisva e como podem extrair o melhor da entrevista, logo que a terminam.
 
REFERÊNCIAS:
ERBOLATO, Mário L. Técnicas de Codificação em Jornalismo. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2002.
FERRARI, Maria Helena; SODRÉ, Muniz. Técnicas de Reportagem – Notas sobre a Narrativa Jornalística. 1ª ed. São Paulo: Summus, 1986.
KOTSCHO, Ricardo. A Prática da Reportagem. São Paulo: Ática, 1986.
 
LAGE, Nilson. A Reportagem: Teoria e Técnica de Entrevista e Pesquisa Jornalística. Rio de Janeiro: Recrod, 2001.
NASCIMENTO, Patrícia Ceolin. Org. PRADO, Magaly. Técnicas de Redação em Jornalismo. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
NOBLAT, Ricardo. A arte de fazer um jornal diário. São Paulo: Ed. Contexto, 2001.
PEREIRA Jr., Luiz Costa. Guia para a Edição Jornalística. 4ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2012.

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