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Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP Instituto de Ciência e Tecnologia - ICT Química Geral Experimental Profª Maraisa Gonçalves Turma: NB / Periodo: Noturno Experimento 2: Soluções Guilherme Noronha Matheus Verzani Carlos Koike São José dos Campos/24/08/2018 Introdução Podemos classificar soluções como a mistura de duas ou várias substancias, onde o elemento em dispersão é denominado soluto e o dispersante solvente, em uma solução chamamos de concentração a relação entre a quantidade de soluto e a de solvente ou de solução. No experimento aqui relatado foram analisadas as diferentes concentrações dos elementos envolvidos nas soluções produzidas, desde características quantitativas quanto físicas. Objetivo O objetivo deste experimento é produzir soluções utilizadas em processos analíticos e entender como analisa-las para obter dados importantes a respeito de seus componentes, os efeitos produzidos pela alteração da concentração e como tabelar corretamente os dados afim de obter informações úteis. Materiais Utilizados Pacote de refresco comercial espátula pisseta com água destilada pipeta graduada de 25 mL béquer 25 mL e 50 mL pipetador funil e bastão de vidro fitas indicadoras pHmetro eletrônico balão volumétrico de 25 mL e 50 mL balança Micropipetas com ponteiras (1 mL e 0,1 mL) conta gotas Relações Numéricas o procedimento experimental foi realizado em diversas etapas, então será a apresentado em tópicos neste relatório. 1)Unidades de concentração utilizadas Concentração Comum A concentração comum da solução é obtida pela razão entre a massa de soluto, m, em gramas (g) e o volume, v, de solução em litros (L). A unidade usual é g/L Molaridade É a quantidade de mols do soluto em cada litro da solução Diluição Relaciona soluções diluídas Ka Constante de acidez (ou ionização) Serve para identificação sobre um ácido ser fraco ou forte, ou seja, quanto maior o KA mais fraco é o ácido. Essa constante não tem unidade é dada pela concentração dos produtos pela concentração dos reagentes. Nesse caso obtemos a seguinte reação de um ácido qualquer: Também é parâmetro para o cálculo o grau de ionização α. Que é um quociente entre o número de íons dissociados e o número total de íons. A constante do ácido estudado (Ácido ascórbico) é Logo: temos a concentração inicial menos a final pois, a concentração diminuiu com o passar do tempo e não podemos encontrar uma concentração negativa, portanto tomamos o módulo da operação. Experimental Objetivo: Preparo de 50mL de solução de refresco 'X' na concentração 40,00 g/L Deve-se calcular a quantidade de refresco necessária para se obter a solução pedida Cálculos -Foi utilizada a fórmula da concentração comum para encontrar a massa necessária de refresco para produzir a solução -Sabe-se que C=40,0g/L e que a solução deve possuir 50ml (0,05L) então monta-se 2) Pesar a massa calculada com o auxílio de um béquer de 50mL, dissolvê-la em água destilada. 3) A solução foi transferida para o balão volumétrico de 50mL com o auxílio de um funil, para completar o espaço vazio até o menisco foi utilizado uma pisseta com água destilada, porém Com a finalidade de completar e obter mais exatidão utilizamos um conta gotas, em seguida foi homogeneizada a solução tampando a entrada do balão e agitando-o. 4) O pH da solução foi verificado de duas maneiras, na primeira foi utilizado fitas indicadoras universais, que através de suas alterações de cor denunciaram um pH de valor X, no segundo método mais preciso utilizamos um pHmetro eletrônico que denunciou um pH de valor X 5) A imagem a seguir contém os dados nutricionais do refresco ‘MID’ MID® Laranja INFORMAÇÃO NUTRICIONAL Porção 5 g (1/4 da embalagem) Quantidade por porção %VD (*) Valor energético 19 kcal = 80 kJ 1 Carboidratos 4,7 g 2 Sódio 15 mg 1 Vitamina C 7 mg 16 Preparo de soluções diluídas do refresco 'X' 1) para calcular o volume da solução necessária para se obter as concentrações pedidas utilizamos a relação C1.V1=C2.V2 para as três concentrações Solução 2,1: 4,00g/L Solução 2,2: 0,40g/L Solução 2,3:0,04g/L 2) As soluções 2,1, 2,2 e 2,3 foram diluídas e assim como a solução estoque tiveram seu pH mensurado através de fitas indicadoras universais e pelo pHmetro, os valores encontrados estão no gráfico abaixo: Figura 1: da esquerda para a direita solução estoque e soluções 2,1 2,2 e 2,3 Resultados e Discussão De acordo com os dados da embalagem, a concentração de vitamina c é de 176g/mol e como a experiência foi feita gradativamente, não é necessário a obtenção dos dados de todos os volumes das 4 etapas da experiência para conseguir obter a sua concentração. Portanto foi utilizado apenas o primeiro valor(50mL). Obtemos um total de 0,01 mols Obtemos uma concentração de como o experimento foi graduado basta adicionar uma casa após a vírgula para as demais concentrações primeiro - segundo - terceiro - Quarto - A constante do ácido estudado (Ácido ascórbico) é Logo: temos a concentração inicial menos a final pois, a concentração diminuiu com o passar do tempo e não podemos encontrar uma concentração negativa, portanto tomamos o módulo da operação. Aplicando Bháskara obtemos o resultado: Esse resultado obtido significa que o Ácido Ascórbico é um ácido fraco, pois ao possuir uma constante de acidez razoável mesmo considerando seu grau de ionização, ao alterar sua concentração temos um pH diretamente proporcional a tal alteração. Conclusão Ao observar o objetivo e os resultados é possível concluir que que foi possível obter um número satisfatório de informações sobre o Ácido Ascórbico quanto ao seu pH e constante de ionização(acidez). Referencias RELATÓRIO DE ATIVIDADES PRÁTICAS – QUÍMICA Livro: Quimica a Ciência Central H. Eugene LeMay e Theodore L. Brown MID Refrescos https://www.midrefresco.com.br/produtos Vogel, Arthur Israel, 1905-Química Analítica Qualitativa / Arthur I. Vogel ; [tradução por Antonio Gimeno da] 5. ed. rev. por G. Svehla.- São Paulo : Mestre Jou, 1981 .
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