Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

DRENAGEM LINFÁTICA DA FACE E DO COURO CABELUDO
O couro cabeludo não tem linfonodos e, com exceção das regiões parotideomassetérica e da bochecha, a face não tem linfonodos. A linfa do couro cabeludo, da face e do pescoço drena para o anel superficial de linfonodos — submentual, submandibular, parotídeo, mastóideo e occipital — localizado na junção da cabeça e pescoço (Figura 7.26A). Os vasos linfáticos da face acompanham outros vasos faciais. Os vasos linfáticos superficiais acompanham as veias, e os linfáticos profundos acompanham as artérias. Todos os vasos linfáticos da cabeça e do pescoço drenam direta ou indiretamente para os linfonodos cervicais profundos (Figura 7.26B), uma cadeia de linfonodos localizada ao longo da VJI no pescoço. A linfa desses linfonodos profundos segue até o tronco linfático jugular, que se une ao ducto torácico no lado esquerdo e à VJI ou veia braquiocefálica no lado direito. A seguir é apresentado um resumo da drenagem linfática da face:
•A linfa da parte lateral da face e do couro cabeludo, inclusive das pálpebras, drena para os linfonodos parotídeos superficiais
•A linfa dos linfonodos parotídeos profundos drena para os linfonodos cervicais profundos
•A linfa proveniente do lábio superior e das partes laterais do lábio inferior drena para os linfonodos submandibulares
Figura 7.26 Drenagem linfática da face e do couro cabeludo. A. Drenagem superficial. Um colar pericervical de linfonodos superficiais é formado na junção da cabeça e pescoço pelos linfonodos submentuais, submandibulares, parotídeos, mastóideos e occipitais. Esses linfonodos inicialmente recebem a maior parte da drenagem linfática da face e do couro cabeludo. B. Drenagem profunda. Todos os vasos linfáticos da cabeça e do pescoço acabam por drenar para os linfonodos cervicais profundos, seja diretamente a partir dos tecidos ou indiretamente depois de atravessarem um grupo distante de linfonodos.
•A linfa proveniente do queixo e da parte central do lábio inferior drena para os linfonodos submentuais.
DRENAGEM LINFÁTICA
O sistema linfático é constituído por:
•Vasos linfáticos: originam-se nos tecidos do corpo e constituem uma ampla rede corporal. A linfa coletada por essa rede termina na corrente sanguínea
•Linfonodos: localizados ao longo do percurso dos vasos linfáticos. A linfa sempre passa por pelo menos um linfonodo ao longo do seu percurso. Neles ocorrem reações de defesa contra agentes infecciosos e tumorais
•Órgãos linfoides: são aglomerados de tecido linfoide, como baço, timo e tonsilas. Também participam dos mecanismos de defesa.
Os vasos linfáticos drenam líquido dos tecidos, participando da excreção tecidual e, por isso, constituem vias de disseminação de processos infecciosos e células tumorais. Como, a partir dos vasos linfáticos, esses agentes infecciosos ou células passam pelo linfonodo, este pode se tornar sítio de infecção ou tumor.
A linfa proveniente dos tecidos da cabeça passa por linfonodos superficiais e depois para linfonodos cervicais profundos. Os linfonodos superficiais são descritos a seguir (Figura 4.37).
Linfonodos occipitais: recebem linfa da região posterior do couro cabeludo.
Linfonodos mastóideos: localizados atrás da orelha, recebem linfa da orelha e da região posterolateral do couro cabeludo.
Linfonodos parotídeos: à frente da orelha. Recebem a linfa da glândula parótida.
Linfonodos faciais: acompanham o trajeto da veia facial, recebendo linfa da face.
Linfonodos submandibulares: localizados no trígono submandibular, entre os ventres anterior e posterior do digástrico e a mandíbula. Recebem linfa dos dentes (exceto incisivos inferiores), da gengiva vestibular superior, da gengiva vestibular e lingual inferior da região de canino a molar, do lábio superior, das partes laterais do lábio inferior, das bochechas, da parte lateral do mento, do nariz, do corpo da língua, das glândulas submandibular e sublingual, do soalho da boca, da parte anterior da cavidade nasal e do palato. Dividem-se em três grupos: pré-glandular, situado anteriormente à glândula submandibular; pré-vascular, próximo à veia facial; retrovascular, localizado posteriormente à veia facial.
Linfonodos submentuais: situados no trígono submentual, entre os ventres anteriores do músculo digástrico, o hioide e a mandíbula. Podem estar próximos à mandíbula, próximos ao hioide ou à meia distância desses ossos. Recebem linfa da pele do mento, da gengiva inferior da região de incisivos, da parte mediana do lábio inferior, da parte anterior do soalho da boca, dos incisivos inferiores, do ápice da língua e da região sublingual.
Figura 4.37 1. Linfonodos occipitais. 2. Linfonodos mastóideos. 3. Linfonodos parotídeos. 4. Linfonodos faciais. 5. Linfonodos submandibulares. 6. Linfonodos submentuais. 7. Linfonodos cervicais profundos.
A linfa proveniente dos linfonodos superficiais descritos anteriormente vai para os linfonodos cervicais profundos, distribuídos ao longo da veia jugular interna. A partir destes, os vasos linfáticos formam, de cada lado, o tronco jugular. O tronco jugular esquerdo desemboca no ducto torácico, que termina na junção entre as veias jugular interna e subclávia esquerdas. O tronco jugular direito desemboca no ducto linfático direito ou diretamente na junção entre as veias jugular interna e subclávia.

Mais conteúdos dessa disciplina