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HISTOLOGIA VEGETAL TECIDOS PERMANENTES COMPLEXOS 1 - Tecidos Meristemáticos ou Meristema - Primários - Secundários 2 - Tecidos Permanentes ou Adultos: - Simples - Complexos Histologia Vegetal Tecidos Permanentes São tecidos que possuem CÉLULAS DIFERENCIADAS e que realizam funções específicas. São divididos em simples e complexos: Tecidos permanentes simples = Constituídos por células de MESMA NATUREZA. (4 tipos: Parênquima, Colênquima, Esclerênquima e Súber) Tecidos permanentes complexos = As células possuem NATUREZA DIVERSA, podendo estes serem considerados uma associação de tecidos simples. (3 tipos: Epiderme, Floema e Xilema) 2 - Tecidos Permanentes ou adultos Constituída, geralmente, por uma camada de células vivas, sem espaços intercelulares, que reveste o corpo primário das plantas. Não tem cloroplastos. Localização: Reveste externamente folhas, caules e raízes jovens. Funções: Restringe a perda de água, proteção mecânica, trocas gasosas,reserva de água e produtos metabólicos 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS EPIDERME (do grego, epi = significa sobre, e derma significa pele) As células epidérmicas geralmente são tabulares, isto é, quando vistas em cortes transversais, apresentam-se alongadas 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS EPIDERME As células EPIDÉRMICAS , como células vivas estão aptas a elaborar diversas SUBSTÂNCIAS tais como: 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS EPIDERME Importância na Diagnose Vegetal: Quando uma droga se acha reduzida a pó ou a pequenos fragmentos, desde que a epiderme esteja presente, ela nos fornece uma série de dados que auxiliam bastante a identificação. LIPÍDIOS, PROTÍDIOS GLICÍDIOS, TANINOS CRISTAIS, MUCILAGENS, PIGMENTOS... Pode ocorrer deposição de CUTINA, formando uma película denominada CUTÍCULA. (Ela pode ser lisa, estriada, granulosa, provida de protuberâncias ou sulcos, e sua espessura varia de uma planta para outra) Pode ocorrer deposição de CERA. 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS EPIDERME SUPERFÍCIE EXTERNA 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS ANEXOS DA EPIDERME Acúleos • Estômatos -Paracítico - Diacítoco - Anisocítico - Anomocítico - Actinocítico - Tetracítico - Ciclocítico • Tricomas (pelos) - Absorventes - Glandulares 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS ANEXOS DA EPIDERME = Acúleos Projeções pontiagudas e resistentes da epiderme que protegem a planta do ataque de animais. Não são espinhos. Ex. Roseira, pau-brasil 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS ANEXOS DA EPIDERME = Estômatos (do grego stoma que significa boca) Ocorrem principalmente nas folhas, atuando nas trocas gasosas e no controle da perda de água por transpiração. 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS ANEXOS DA EPIDERME = Estômatos São constituídos de duas células clorofiladas e de forma aproximadamente riniforme, denominadas células estomáticas, oclusivas ou guarda. Entre estas duas células localiza-se uma célula denominada ostíolo EPIDERME COM ESTÔMATO OLIVEIRA et al., 2009 OSTÍOLO CÉLULA-GUARDA CÉLULA PARAESTOMACAL CÉLULA EPIDÉRMICA COMUM 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS ANEXOS DA EPIDERME = Estômatos ESTÔMATO 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS ANEXOS DA EPIDERME = Tipos de Estômatos PARACÍTICO DIACÍTICO ANSIOCÍTICO ANOMOCÍTICO CICLOCÍTICO TETRACÍTICOACTNOCÍTICO 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS ANEXOS DA EPIDERME = Tricomas Tricomas (Pêlos) Estruturas que podem ser: uni ou pluricelulares simples ou ramificados longos ou curtos. Classificados em: Tectores (cobertura) Glandulares (secretores) 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS ANEXOS DA EPIDERME = Tricomas FUNÇÕES DOS TRICOMAS: - Proteção contra predadores - Dificultando o acesso de ácaros e insetos aos tecidos macios das folhas. - Causando sensação desagradável nos lábios e na língua dos herbívoros. - Secreção de substâncias diversas - Conservação da umidade e calor - Absorção de água 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS ANEXOS DA EPIDERME = Tricomas Tectores Também chamados pêlos de cobertura. Encontrados em vários órgãos vegetais, como folhas e caules. Importantes na retenção de água (impermeabilização) 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS ANEXOS DA EPIDERME = Tricomas Glandulares Secreção de substâncias diversas, como urticantes e enzimáticas. Ex.Urtiga (pêlos urticantes) e plantas carnívoras (enzimas proteolíticas) SECÇÃO TRANVERSAL- FOLHA TRICOMA GLANDULAR TRICOMA NÃO GLANDULAR PÊLO TECTOR SIMPLES OLIVEIRA et al., 2009, página 79 ; Fig : H Ipomoea fistulosa Mart. Ex Choisy EPIDERME COM TRICOMAS ESCAMOSOS OLIVEIRA et al,. 2009, página 79; Fig: M Crótum urucurana Baillon 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS Conceito A distribuição de água e nutrientes na planta é feita através do sistema vascular XILEMA FLOEMA Tecido permanente complexo formado por ELEMENTOS TRAQUEAIS (traquídeos e elementos de vaso), PARÊNQUIMA DO XILEMA E FIBRAS DO XILEMA Localização geralmente medular (A) Funções: é responsável pela condução de água e sais minerais - seiva bruta - das raízes até o ápice da planta. (sentido ascendente) 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS XILEMA (do grego xilos = madeira) Elementos traqueais Traqueídes e Elementos de Vasos: São células alongadas, desprovidas de protoplasma (mortas) e possuidoras de parede secundária lignificada. 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS XILEMA XILEMA EM CORTE LONGITUDINAL 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS XILEMA Tecido permanente complexo formado por elementos histológicos de natureza diversa tais como TUBOS CRIVADOS, células COMPANHEIRAS , PARÊNQUIMA do FLOEMA, ESCLERÊNQUIMA (fibras e esclereides) e CÉLULAS CRIVADAS. Localização: Externamente ao xilema (B) Funções: é o tecido responsável pela condução de seiva elaborada das folhas às outras regiões da planta. 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS FLOEMA (do grego phloios = casca) ELEMENTOS DE TUBO CRIVADO = células vivas, anucleadas e alongadas, cujas paredes possuem vários poros ou crivos. CÉLULAS COMPANHEIRAS = Dispõem-se paralelamente aos tubos crivados, comunicando-se com eles. Auxiliam os tubos crivados no transporte da seiva elaborada. As fibras do esclerênquima e células do parênquima encontradas nesse tecido, auxiliam na sustentação e armazenamento de substâncias. 2 - Tecidos Permanentes COMPLEXOS FLOEMA XILEMA E FLOEMA Fotossíntese SISTEMA VASCULAR Constituído pelos tecidos condutores de seiva na planta Feixe Vascular Ao conjunto de xilema e floema damos o nome de feixe vascular. Origem do xilema e floema... Feixes vasculares com câmbio Quando o feixe vascular ainda possui câmbio, significa que o vegetal ainda está em crescimento. Se não existir mais a região do câmbio, significa que o vegetal não crescerá mais (cessou o seu crescimento). ANEL DE MALPIGHI Quando arrancamos a casca de uma árvore a volta toda, acaba-se por matar a mesma, porque não há mais a nutrição da raiz e o vegetal morre. Orquídeas Bromélias Outra comprovação de que o floema passa atrás da casca em caules de árvores é o plantio nesses caules de bromélias e orquídeas. Revisando: EXERCÍCIOS 2) Analise as alternativas, e em relação a epiderme assinale a afirmativa correta: a)Trata-se de um tecido permanente simples com função de transpiração. b)Trata-se de um tecido permanente complexo com função de revestimento. c)Trata-se de um tecido meristemático com função proteção. d)Trata-se de um tecido permanente simples de Transporte de seiva. e)Trata-se de um tecidopermanente complexo de sustentação. Corte transversal de folha Observe o desenho abaixo e responda: Corte transversal de folha Observe o desenho abaixo e responda: 2) Quais tecidos compões o sistema vascular das plantas? a) Parênquima e Colênquima b) Colênquima e Esclerênquima c) Súber e Periderme d) Xilema e Floema e) Epiderme e Periderme 2) Qual o nome do tecido responsável pela condução da seiva elaborada? a) Parênquima b) Colênquima c) Floema d) Súber e) Epiderme 2) Todos os tecidos abaixo são tecidos permanentes complexos, exceto? a) Epiderme b) Xilema c) Floema d) Súber REFERÊNCIAS APPEZZATO-DA-GLORIA, Beatriz; GUERREIRO-CARMELO, Sandra Maria. Anatomia vegetal. Viçosa: Editora UFV, 2006. EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Raven Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. MODESTO, Zulmira Maria Motta; SIQUEIRA, Nilza Janete Beraldi. Currículo de Estudos de Biologia Botânica. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária Ltda., 1981. OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi. Fundamentos de Farmacobotânica. São Paulo: Atheneu, 2009. OLIVEIRA, FERNANDO de; AKISUE, Gokiti.Farmacognosia Identificação de Drogas Vegetais. 2ª. Ed. São Paulo: Atheneu, 2014. 418 p.
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