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BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS.

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CURSO DE FARMÁCIA
Ana Cristina Lustosa Puga Martínez RA: T5935C-6
Carlos Luis Calácia RA: C743HE-8
Isaac Bonina Carvalho RA: C708JH-7
Kaline Silva Mendonça RA: C2564I-7
Patrícia Cristina Silva Menêzes RA: C63BGI-4
FM7A30/FM8A30
BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS
Prof.ª: Helen Cristina Vieira de Freitas
BRASÍLIA
2018
BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS 
A origem dos bioterápicos se confunde com a própria homeopatia, já que tem sua concepção com os continuadores diretos de Hahnemann como Hering, Stapf e Gross. Os bioterápicos em sua origem obedecem à farmacotécnica homeopática, encaixa-se perfeitamente como um dos medicamentos a serem utilizados na terapêutica correspondendo à necessidade de um medicamento que atenda à etiologia do processo analisado.
Essa categoria de medicamentos acabou sendo incorporada pela homeopatia, não segurando a lógica isopática da aplicação automática na doença que o originou, mas de acordo com as próprias premissas da homeopatia (prova e experiência clínica). No entanto, esse caminho não foi trilhado sem debate e polêmica. A discussão e a disputa entre o idem isopático e o símile homeopático foram uma constante no movimento homeopático, na primeira metade do século XIX.
Bioterápicos ou Nosódios são preparações medicamentosas obtidas a partir de produtos biológicos, quimicamente indefinidos: secreções, excreções, tecidos, órgãos, produtos de origem microbiana e alérgenos. Essas preparações podem ser de origem patológica (nosódios) ou não patológica (sarcódios), elaborada conforme a farmacotécnica homeopática. 
Bioterápicos de estoque: os bioterápicos de estoque são produtos cujo insumo ativo é constituído por amostras preparadas e fornecidas por laboratório especializado. 
Isoterápicos são preparações medicamentosas obtidas a partir de insumos relacionados com a patologia/enfermidade do paciente, elaboradas conforme a farmacotécnica homeopática, sendo classificadas como autoisoterápicos e heteroisoterápicos. 
A isopatia significa a terapêutica pelo igual (iso, aequale, idem) tendo surgido no interior do movimento homeopático, mas não segue os princípios do símile hahnemanniano. O principio da isopatia é o uso da matéria mórbida no tratamento e na prevenção da própria doença. A cura pelo igual foi um caminho quase natural aberto pela homeopatia. O impulso pela busca do resultado terapêutico fez com que muitos médicos ligados ao movimento homeopático fizessem um by-pass pelo símile de hahnemann e buscassem um caminho mais direto entre doença e remédio.
Autoisoterápicos são isoterápicos cujos insumos ativos são obtidos do próprio paciente (fragmentos de órgãos e tecidos, sangue, secreções, excreções, cálculos, fezes, urina, culturas microbianas e outros) e destinados somente a este paciente. Heteroisoterápicos são isoterápicos cujos insumos ativos são externos ao paciente (alergenos, alimentos, cosméticos, medicamentos, toxinas, poeira, pólen, solventes e outros), que de alguma forma o sensibiliza.
REQUISITOS MÍNIMOS PARA A PREPARAÇÃO DE BIOTERÁPICOS E ISOTERÁPICOS 
Por se tratar, na sua maioria, de materiais contaminados com micro-organismos, podendo alguns apresentar patogenicidade, o preparo dos bioterápicos e isoterápicos deve obedecer, as técnicas homeopáticas e ser realizado em laboratório que garanta segurança biológica, de acordo com a legislação vigente. Quando comprovada a inatividade microbiana, a preparação poderá ser realizada em área comum de manipulação homeopática. No caso de material de origem microbiana, animal ou humana, medidas apropriadas devem ser tomadas a fim de reduzir riscos relacionados à presença de agentes infecciosos nas preparações homeopáticas. Para tal, o método de preparação deve possuir uma ou várias etapas, que demonstrem a eliminação ou a inativação dos agentes infecciosos na matriz. 
COLETA 
 A coleta deve ser feita sob a orientação de profissional habilitado, em local apropriado, segundo legislação em vigor. Quando se tratar de material microbiano, a coleta deve ser realizada de modo a garantir a presença do agente etiológico, evitando que seja contaminado com outros micro-organismos não desejados. Os aspectos mais importantes nos procedimentos de coleta são: 
- Toda amostra de origem biológica deve ser tratada como se fosse patogênica. - Observar e seguir as normas técnicas de segurança individual e de proteção (EPI: equipamento de proteção individual). 
- Descontaminar a parte externa do recipiente da coleta, quando se tratar de material patogênico. - Colher o material, sempre que possível, antes do início de qualquer tratamento. 
- O material utilizado na coleta deve ser, tanto quanto possível, descartável, sendo necessário para o seu descarte aplicar o PGRSS – Programa de Gerenciamento de Resíduo de Serviços de Saúde, de acordo com o material coletado e outras normas vigentes para segurança do manipulador. O material reutilizável deve ser descontaminado, de forma que a biossegurança seja garantida. 
PONTOS DE PARTIDA 
Bioterápicos: seguir a monografia específica. Quando inexistente, usar a Tabela 1.
Isoterápicos: utilizar a técnica mais adequada às características do material. A preparação de heteroisoterápicos utilizando substâncias ou especialidades farmacêuticas que contenham substâncias sujeitas a controle especial deve ser realizada a partir do estabelecimento ou proveniente do próprio paciente, obedecidas as exigências da legislação específica vigente. Porém, a preparação e dispensação de dinamizações igual ou acima de 6 CH ou 12 DH, com matrizes obtidas de laboratórios industriais homeopáticos, não necessitam de Autorização Especial emitida pelo órgão sanitário competente. 
ESCALAS: Centesimal, Decimal ou Cinquenta Milesimal. 
MÉTODO: Método Hahnemanniano, Método Korsakoviano e Método de fluxo contínuo.
 	Os principais pontos de partida para a preparação de bioterápicos e isoterápicos são: alergenos, cálculos (biliar, dental, renal, salivar e vesical), culturas microbianas, escarro, fezes, fragmentos de órgãos ou de tecidos, pelos, poeira ambiental, pus, raspado de pele ou de unha, saliva, sangue, secreções, excreções, fluidos, soro sanguíneo e urina. Os insumos inertes a serem utilizados para coleta e preparação dos bioterápicos e isoterápicos são: lactose, soluções alcoólicas em diversas graduações, água purificada e excepcionalmente, solução glicerinada e solução de cloreto de sódio 0,9% (p/v). O insumo inerte selecionado deve ser compatível com a natureza do ponto de partida. Os autoisoterápicos só poderão ser estocados em etanol 77% (v/v) (equivalente a 70% (p/p) ou superior e dispensados a partir da 12 CH ou da 24 DH).

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