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CASOS CONCRETOS TRABALHO II 1 A 16 (02/2018)

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Casos Concretos Direito do Trabalho II - Discursivas 
Aula 1 
1- Ana Lúcia ingressou na empresa Brasil Serviços Ltda. Em 15/04/2009 na função de auxiliar de serviços gerais. As 
férias do período 2009/2010 foram usufruídas de 31/03/2011 a 30/03/2011. Ocorre que o empregador efetuou o 
pagamento das férias quando o retorno das ao trabalho no dia 31/03/2011. Além disso, Ana Lúcia procurou o escritório 
de advocacia para saber se foi regular a atitude da empresa e se tem direito a algum valor a título de férias. Qual a 
orientação você daria para Ana Lúcia? Justifique. 
R: A atitude do empregador está completamente irregular. Conforme o artigo 145 da CLT estabelece, o pagamento da 
remuneração das férias deve ser efetuado até 02 dias antes do início do gozo do respectivo período e ter recebido o 
adicional de 1/3 da remuneração salarial, conforme prevê o inciso XVII, artigo 7º da CF/88. Sendo assim, as 
irregularidade praticadas pelo empregador dão a Ana Lúcia o direito de recebimento de férias em dobro e multa 
administrativa, visto o descumprimento do prazo para pagamento da remuneração, mesmo com o gozo das férias tendo 
sido realizada dentro do período correto para concessão, de acordo com a Súmula 450 do TST e artigo 137 da CLT. 
1- Jorge, Luiz e Pedro trabalham na mesma empresa. Na época designada para o gozo das férias, eles foram 
informados pelo empregador que Jorge não teria direito às férias porque havia faltado, injustificadamente, 34 dias ao 
longo do período aquisitivo; que Luiz teria que fracionar as férias em três períodos de 10 dias e que Pedro deveria 
converter 2/3 das férias em abono pecuniário, podendo gozar de apenas1/3 destas, em razão da necessidade de 
serviço do setor de ambos. 
Diante disso, assinale a afirmativa correta. 
a) A informação do empregador foi correta nos três casos. 
b) Apenas no caso de Jorge o empregador está correto. 
c) O empregador agiu corretamente nos casos de Jorge e de Luiz, mas não no de Pedro. 
d) O empregador está errado nas três hipóteses 
Aula 2 
1- Lúcia trabalha na sede de uma empresa estatal que fica em Brasília. Seu contrato vigora ha 12 anos e, em razão de 
sua capacidade e experiência, Lúcia foi designada para trabalhar na filial do empregador está sendo instalada na 
Cidade do México, o que foi imediatamente aceito. Em relação à situação retratada e ao FGTS, é preciso recolher o 
FGTS de Lúcia, assim como para todos os empregados transferidos para o exterior? 
R: O empregado transferido para o exterior é regido pela Lei 7064/82 que, expressamente prevê a suspensão de sua 
carteira de trabalho. Contudo, apesar da paralização legalmente prevista, a lei é omissa quanto ao sistema de proteção 
de sua relação de emprego, sendo assim, a jurisprudência unificada do TST, na OJ 232 TST, passa a entender que a 
proteção a relação de emprego é efeito mínimo do contrato, portanto, o FGTS é devido nessas hipóteses. 
2- (FCC-2016) - Em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, com base na Lei n°8.036/90, é correto afirmar: 
a) A critério da empresa, seus diretores, apenas os que forem empregados, poderão ser incluídos no regime do FGTS 
b) As pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas na forma da lei como entidades 
beneficentes de assistência social, estão dispensadas do recolhimento do FGTS. 
c) É direito dos trabalhadores, a qualquer tempo da vigência do contrato, optar pelo regime do FGTS, retroativamente 
à 05/10/1978 ou à data da sua admissão, se esta última for mais recente. 
d) Na hipótese de dispensa sem justa causa, a sociedade anônima empregadora pagará, juntamente com as demais 
parcelas devidas pelo distrato, diretamente ao empregado, importância igual a 40% do montante de todos os 
depósitos realizados na conta vinculada durante o contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos 
os respectivos juros. 
e) É hipótese de movimentação pelo trabalhador de sua conta vinculada, no curso do contrato de trabalho, 
quando algum dependente seu for portador do vírus HIV. 
Aula 3 
1- Maria foi contratada em 17/05/2010 pela Indústria Automobilística Vitória S/A. Em 25/03/2016 sofreu acidente de 
trabalho ficando incapacitada para o trabalho até 01/04/2016, quando obteve alta médica e retornou ao serviço. Em 
03/06/2016 foi dispensada sem justa causa. Maria entende ser detentora da estabilidade acidentária, razão pela qual 
ajuizou ação trabalhista postulando sua reintegração no emprego. Diante do caso apresentado, responda se as 
seguintes indagações: 
a) Quais os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária? Justifique indicando o prazo da 
garantia de emprego. 
R: O prazo da garantia da estabilidade é de 12 meses após o retorno do empregado e os requisitos necessário para a 
concessão da estabilidade são: 
• Ter ocorrido um acidente de trabalho ou doença por ele equiparado; 
• Ter recebido auxilio doença, que terá direito o empregado que for afastado por mais de 15 dias consecutivos; 
• Ter obtido alta médica, conforme disposto no artigo 18 da Lei 8213/91 e súmula 378 do TST. 
b) No caso apresentado, Maria terá êxito na ação trabalhista? Justifique. 
R: No caso concreto em questão, Maria não terá êxito, visto que não obteve o recebimento do auxilio doença, o qual só 
teria direito se seu afastamento fosse superior a 15 dias consecutivos, como seu período foi de apenas 06 dias, não 
cumpriu com um dos requisitos necessários para a garantia, então, não fará jus a estabilidade acidental. 
2- Mônica celebrou contrato de trabalho com Construtora Aurora Ltda. em 19/10/2014. Em 12/04/2016 foi dispensada 
imotivadamente, com aviso prévio indenizado, sem receber qualquer valor rescisório ou indenizatório. No dia 
19/04/2016 obteve os resultados dos exames que confirmaram sua gravidez de 2 (dois) meses. 
Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
a) Caso Mônica ajuíze ação trabalhista após o período da estabilidade garantido à gestante, não terá direito a 
qualquer efeito jurídico referente à estabilidade. 
b) Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de 
experiência, uma vez que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa 
arbitrária ou sem justa causa. 
c) O desconhecimento, pelo empregador, do estado gravídico de Mônica afasta o direito ao pagamento da 
indenização decorrente da estabilidade. 
d) Na hipótese de ajuizamento de ação trabalhista no último dia do prazo prescricional, Mônica terá direito apenas aos 
salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade garantido à gestante. 
Aula 4 
1- Cristóvão Buarque, advogado, exerce a função de professor de Direito na Universidade Campo Belo desde sua 
admissão em 01/02/2010. Em 10/05/2015 foi eleito dirigente sindical do Sindicato dos Advogados, com mandato de 3 
(três) anos. Ao longo do contrato de trabalho Cristóvão vem descumprido reiteradamente as ordens estabelecidas pela 
Universidade em seu regulamento interno, o que gerou a aplicação de várias advertências e suspensões, provocando 
diversos transtornos para o trabalho. 
Diante do caso relatado, responda justificadamente: 
a) A Universidade Campo Belo poderá dispensar Cristóvão Buarque sem justa causa? Justifique. 
R: Conforme a Súmula 369 do TST, a universidade poderá dispensar Cristovão com justa causa, uma vez que não 
gozava de estabilidade provisória de emprego, visto que foi eleito dirigente sindical para uma categoria diferenciada, a 
de advogados, e exercia função de professor na universidade. 
b) Na hipótese de rompimento do contrato de trabalho por justa causa, em que modalidade seria enquadrada a 
conduta faltosa? Justifique indicando o fundamento legal. 
R: De acordo com o que dispõe a Súmula 379 do TST e a alínea “h" do artigo 482 da CLT, o descumprimento reiterado 
as ordens gerais previstasno regimento interno da universidade caracteriza a prática de indisciplina. 
2- (OAB/FGV) Tício, gerente de operações da empresa Metalúrgica Comercial, foi eleito dirigente sindical do Sindicato 
dos Metalúrgicos. Seis meses depois, juntamente com Mévio, empregado representante da CIPA (Comissão Interna 
para Prevenção de Acidentes) da empresa por parte dos empregados, arquitetaram um plano para descobrir 
determinado segredo industrial do seu empregador e repassá-lo ao concorrente mediante pagamento de numerário 
considerável. Contudo, o plano foi descoberto antes da venda, e a empresa, agora, pretende dispensar ambos por falta 
grave. Você foi contratado como consultor jurídico para indicar a forma de fazê-lo. 
O que deve ser feito? 
a) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício e Mévio, no prazo decadencial de 30 dias, 
caso tenha havido suspensão deles para apuração dos fatos. 
b) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício, no prazo decadencial de 30 dias, contados 
do conluio entre os empregados; e simples dispensa por justa causa em relação a Mévio, independentemente de 
inquérito. 
c) Simples dispensa por falta grave para ambos os empregados, pois o inquérito para apuração de falta grave serve 
apenas para a dispensa do empregado estável decenal. 
d) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício, no prazo decadencial de 30 dias, caso 
tenha havido suspensão dele para apuração dos fatos; e simples dispensa por justa causa em relação a Mévio, 
independentemente de inquérito. 
Aula 5 
1- Maria, foi contratada pela empresa ABC Ltda, para trabalhar com contrato de experiência de 90 dias, ressalvando que 
o contrato continha cláusula assecuratória de direito recíproco de rescisão, a empregadora rescindiu o contrato 
antecipadamente, tendo completado apenas 60 dias de pacto. Diante do caso apresentado pergunta-se: 
a) É devido o aviso prévio a Maria? 
R: Segundo o que dispõe o artigo 481 da CLT e na Súmula 163 do TST, é assegurado as partes de arrependimento 
antecipado, cabendo neste caso o aviso prévio indenizado a Maria. 
b) Em caso afirmativo, quantos dias de aviso prévio a empresa ABC Ltda deve a Maria? 
R: O aviso prévio de Maria, será de 30 dias, visto que não completou mais de 1 ano de serviço, conforme dita a Lei 
12506/2011. 
2- Depois de concedido o aviso-prévio, o ato poderá ser reconsiderado se a: 
a) iniciativa, nesse sentido, for da parte que pré-avisou, independente da outra parte. 
b) parte pré-avisada ainda não tiver se manifestado sobre a notificação. 
c) outra parte concordar com a reconsideração. 
d) parte que concedeu o aviso pagar a indenização legal exigida pela outra parte. 
e) reconsideração ocorrer até o 29o dia do curso do pré-aviso. 
Aula 6 
1- Após ter completado 25 (vinte e cinco) anos de trabalho na empresa Gama Ltda, Pedro Paulo conseguiu junto ao 
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o deferimento de sua aposentadoria por tempo de contribuição, que 
somando ao período prestado para outras empresas, completou o tempo de contribuição exigido pela Autarquia Federal 
para a concessão da aposentadoria voluntária. No entanto, embora Pedro Paulo tenha levantado os valores 
depositados no FGTS, em razão da aposentadoria, não requereu seu desligamento da empresa, por não conseguir 
sobreviver com os proventos da aposentadoria concedida pelo INSS, porque seus valores são ínfimos e irrisórios. 
Assim, permaneceu no emprego trabalhando por mais 5 (cinco) anos, quando foi dispensado imotivadamente. 
Diante do caso apresentado, responda justificadamente: 
a) A aposentadoria espontânea extingue o contrato de trabalho quando o empregado continua trabalhando após a 
aposentadoria? Justifique indicando a jurisprudência do TST e do STF sobre a matéria. 
R: A aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho se o empregado continuar prestando 
serviço ao empregador após a jubilação, conforme o termo da OJ 361 SDI-TST. 
b) A indenização compensatória de 40% do FGTS incide sobre todo o contrato de trabalho, ou somente no período 
posterior à aposentadoria? 
R: sim, conforme o que dispõe a OJ 361 SDI-TST, o empregado terá direito a multa de 40% do FGTS sobre a totalidade 
dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral, por ocasião de sua dispensa motivada. 
2- Um empregado ajuizou reclamatória trabalhista contra sua ex-empregadora, alegando, em suma, que fora demitido 
por justa causa, deixando de receber as verbas rescisórias devidas. Na ação pleiteia a conversão da justa causa para 
dispensa injusta com o pagamento das verbas rescisórias referentes a tal modalidade de rescisão contratual. A empresa 
apresentou defesa alegando que a demissão ocorreu por justa causa em razão de o reclamante ter agredido seu 
superior hierárquico. Quando do julgamento do feito, o juiz reconheceu que o reclamante tomou esta iniciativa por ter 
sido ofendido por seu chefe, tendo ambas as partes culpa na ocorrência dos fatos que culminaram com a rescisão do 
contrato, ou seja, restando configurada a culpa recíproca. Nesse caso, com relação à rescisão contratual por culpa 
recíproca: 
a) o empregado terá direito a receber a integralidade das verbas rescisórias, sem qualquer dedução. 
b) o empregado terá direito a 100% do saldo de salário e das férias vencidas + 1/3 e 50% do aviso prévio, do 
décimo terceiro salário e das férias proporcionais + 1/3, além de poder sacar seu FGTS com multa de 20%. 
c) o empregado terá direito a 50% do saldo de salário e das férias vencidas + 1/3, e a totalidade das demais verbas 
rescisórias, além de sacar os depósitos do FGTS. 
d) o empregado terá direito a 50% do valor do décimo terceiro salário e das férias proporcionais + 1/3 e a 100% do 
saldo de salário e do aviso prévio, além de poder sacar seu FGTS com multa de 20%. 
e) todas as verbas deverão ser pagas pelo empregador em sua totalidade, com exceção do aviso prévio, que sequer é 
devido nesta hipótese de rescisão contratual, bem como não poderá sacar seus depósitos do FGTS. 
Aula 7 
1- Marcos Vinícius foi contratado pelo Banco Alfa S/A na função de vigilante em 01/10/2015. Em 13/08/2016 Marcos 
faltou ao serviço injustificadamente, tendo sido advertido por escrito. Marcos Vinícius já havia faltado outras vezes, sem 
qualquer justificativa tendo sido advertido em todas as ocasiões. No dia 16/01/2017, Marcus Vinícius voltou a faltar sem 
qualquer justificativa, desta vez foi punido com 3 (três) dias de suspensão. Ao retornar da suspensão o Banco Alfa S/A 
resolveu dispensar Marcos Vinícius por justa causa. Diante do caso apresentado, responda justificadamente: O Banco 
Alfa S/A agiu corretamente ao dispensar Marcus Vinícius por justa causa? Justifique. 
R: As faltas injustificadas por parte do empregado podem acarretar a dispensa por justa causa, conforme o artigo 482 
da CLT, o empregador agiu de forma correta. 
2- Verônica foi contratada, a título de experiência, por 30 dias. Após 22 dias de vigência do contrato, o empregador 
resolveu romper antecipadamente o contrato, que não possuía cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão. 
Sobre o caso, de acordo com a Lei de Regência, assinale a opção correta. 
a) O contrato é irregular, pois o contrato de experiência deve ser feito por 90 dias. 
b) Verônica terá direito à remuneração, e por metade, a que teria direito até o termo final do contrato. 
c) Verônica, como houve ruptura antecipada, terá direito ao aviso prévio e à sua integração ao contrato de trabalho. 
d) O contrato se transformou em contrato por prazo indeterminado, porque ultrapassou metade da sua vigência. 
Aula 8 
1- Tales, empregado da empresa Bom Garfo, falsificou atestado médico para justificar suas faltas e consequentemente 
não ter desconto em sua remuneração. Neste caso, Tales cometeu falta grave passível de demissão por justa causa, 
uma vezque praticou ato de desídia". No caso apresentado, a tipificação pelo empregador (desídia) foi correta? 
Justifique a sua resposta. 
R: A tipificação esta incorreta, visto que o empregado praticou ato de improbidade administrativa, que consiste em regra 
geral, um ato de ação ou omissão desonesta do empregado, que revela ato de desonesto, abuso de confiança, fraude 
ou má-fé, visando vantagem para si, no caso apresentado, Tales falsificou documentos, os atestados médicos. 
 A dissídio é o tipo de falta grave que, na maioria das vezes, consiste na repetição de pequenas faltas leves, que vão 
se acumulando até culminar a dispensa do empregado. Os elementos característicos da desídia são o descumprimento 
pela empregado da obrigação de maneira diligente e sob o horário de serviço que lhe está afeito, também pode 
configurar pela pouca produção de serviço ou produção imperfeita, os atrasos frequentes, as faltas injustificadas, e 
outros fatos que prejudicam a empresa e que demonstrem o desinteresse do empregado pelas suas funções. 
 As formas de demissão por justa causa, encontram-se explicitas nos artigos 482 e 482-A da CLT. 
2- A empresa Tudo Limpo, ao admitir seus empregados, sempre informa sobre obrigação do uso do uniforme. Mas para 
evitar esquecimentos, esta espalhou por todo o ambiente de trabalho aviso sobre o uso obrigatório do uniforme. Paulo e 
Maurício fazem parte do quadro de empregados da empresa. O superior hierárquico do setor onde desempenham suas 
atividades, dividiu as atribuições de cada um, cabendo a Paulo a obrigação de visitar todos os clientes da empresa e ao 
final elaborar um relatório sobre a satisfação ou insatisfação destes, tarefa a ser executada em cinco dias. Ao final do 
prazo ao questionar Paulo sobre a tarefa, teve como resposta que ele não a tinha executado porque não gostava de 
ficar paparicando cliente. Nesta mesma oportunidade, ao entrar na sala onde Paulo se encontrava, o chefe viu Maurício 
sem uniforme. 
a) Paulo e Maurício podem dispensados por justa causa, respectivamente por atos de insubordinação e indisciplina 
respecitivamente. 
b) Ambos praticaram ato de indisciplina. 
c) Ambos praticaram ato de insubordinação. 
d) A conduta de ambos não encontra tipificação legal passível de dispensa por justa causa. 
e) Ambos, somente poderão receber advertência em respeito a graduação da penalidades permitidas em lei. 
Aula 9 
1- Ana Maria trabalhou na empresa Preço Bom Ltda., por 3 (três) anos. Foi dispensada imotivadamente em 20.04.2015, 
não tendo cumprido o aviso prévio. O empregador efetuou o depósito das verbas rescisórias na conta salário de Ana 
Maria no dia 29.04.2015, mas a homologação da ruptura contratual só ocorreu no dia 21.05.2015. Diante do caso 
apresentado, responda justificadamente se Ana Maria tem direito à multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT, indicando o 
prazo máximo (dia, mês e ano) para a quitação das verbas da rescisão contratual. 
R: Ana Maria não terá direito a multa prevista no § 8º, artigo 477 da CLT e OJ 162 SDI-TST, eis que na contagem do 
prazo exclui-se o dia de inicio e inclui o vencimento, sendo assim, as verbas contratuais devidas pela empresa foram 
quitadas antes da data prevista para seu vencimento, que seria o dia 20/04/2015. Vale ressaltar, que com a reforma da 
legislação trabalhista de 2017, o empregado não é mais obrigado a fazer a homologação do contrato de trabalho no 
Sindicato de sua categoria, podendo ser feita apenas na presença do empregado e do empregador. 
2- Homologar a rescisão nada mais é do que efetuar o pagamento das verbas rescisórias a que o empregado fizer jus, 
nas entidades competentes, que orientarão e esclarecerão as partes sobre o cumprimento da lei. Tendo em vista a 
afirmativa, é correto dizer: 
a) O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado 
com mais de 6 (seis) meses de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo 
Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social. 
b) O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do contrato, 
deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a 
quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas. 
c) Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a assistência será prestada pelo 
Represente do Ministério Público ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta ou impedimento deste, pelo 
Promotor de Justiça. 
d) O empregador em hipótese alguma poderá ser representado por preposto formalmente credenciado e o 
empregado, excepcionalmente, poderá ser representado por procurador legalmente constituído, com poderes 
expressos para receber e dar quitação. 
e) Tratando-se de empregado menor, será obrigatória, também, a presença e a assinatura do pai e da mãe 
respectivamente, ou de seu representante legal, que comprovará esta qualidade. 
Aula 10 
1- Manuela foi contratada pela empresa TDB Informática Ltda., em 13/10/2011 na função 
de analista de sistemas e foi dispensada sem justa causa em 15/06/2013, com aviso prévio indenizado. Ajuizou ação 
trabalhista em 10/07/2015 postulando o pagamento de horas extras de todo período trabalhado e seus reflexos sobre o 
repouso semanal remunerado, férias integrais e proporcionais + 1/3, décimos terceiros salários integrais e 
proporcionais, FGTS + 40% e aviso prévio. No entanto, no dia da audiência realizada em 19/11/2015, Manuela não 
compareceu e a ação trabalhista foi arquivada, com a extinção do processo sem resolução do mérito. Ajuizou nova ação 
trabalhista em 17.06.2016 postulando além as horas extras o adicional noturno de todo período trabalhado e os 
respectivos reflexos nas verbas contratuais e rescisórias. Em sua contestação, a empresa TDB Informática arguiu a 
prescrição total, requerendo a extinção do processo com resolução do mérito. 
Considerando essa situação hipotética, esclareça, de forma fundamentada, se há prescrição total no presente caso. 
R: Com relação a primeira distribuição em 10/07/2015, não houve prescrição total, visto que esta é contada a partir do 
término do contrato de trabalho até 02 anos, contabilizando o aviso prévio, que neste caso foi de 33 dias. Sendo assim, 
o contrato se distinguiu no dia 18/07/2013. 
 Quanto a segunda distribuição, a súmula 268 do TST, dispõe que o arquivamento interrompe a prescrição somente 
quanto aos pedidos idênticos, e no presente caso o (a) advogado (a) de Manuela, acrescentou pedidos o pedido de 
adicional noturno junto a ação, o que acarretou a sua prescrição, isto é, o juiz conhecerá a prescrição total 
exclusivamente em relação ao pedido de adicional noturno, pois como seu pedido não foi requerido na distribuição 
inicial, seu prazo nunca foi interrompido. 
2- (Ano: 2016 - Banca - FCC Órgão: TRT - 1a REGIÃO) Prova de Juiz do Trabalho Substituto). O cirurgião-dentista A 
admitiu em seu consultório a atendente X, em 20/10/2002, anotando regularmente sua CTPS. O contrato de trabalho 
desenvolveu-se normalmente até 2004, quando, após sucessivas investidas do empregador, a atendente aceitou dar 
início a um relacionamento amoroso entre eles, o qual culminou com o divórcio do empregador em 2005 e a celebração 
de uma escritura pública de união estável entre ele e a atendente, não obstante continuassem a executar normalmente 
o contrato de trabalho. Rompendo a união estável, também por escritura pública, em 10/03/2008, a relação de emprego 
ainda assim prosseguiu, sem qualquer alteração, até 15/02/2010, quando o empregador dispensou imotivadamente a 
trabalhadora. Promovendo a trabalhadora reclamação trabalhista em face do cirurgião-dentista, em 20/01/2012, 
pretendia receber horas extras, por todo o período, e diferenças salariais desde 2005, considerando que desde então 
até 2009 o empregadornão lhe havia concedido qualquer reajuste salarial. Tudo considerado, conclusos os autos, o juiz 
decidiu acertadamente que, no caso: 
a) o primeiro contrato prescreveu em 10/03/2010 e o segundo não chegou a ter títulos prescritos, determinando-se o 
prosseguimento da instrução em relação a este período. 
b) estariam prescritos todos os títulos anteriores a 20/01/2007, caso arguida a prescrição a qualquer tempo no 
processo. 
c) arguida a preliminar de prescrição, e com a celebração da união estável, a primeira relação de emprego ter-se-ia 
extinta, uma vez que não se poderia admitir relação de subordinação entre conviventes em união estável. Os títulos 
referentes ao primeiro contrato estariam fulminados pela prescrição bienal em 2007 e os do segundo poderiam ser 
integralmente reclamados. 
d) em decisão interlocutória, com a união estável, o contrato de emprego ficou suspenso, ainda que houvesse 
prestação de serviços. Finda esta, o contrato retomou sua marcha, devendo-se contar a prescrição quinquenal a 
partir dessa retomada da marcha. 
e) não há prescrição a ser pronunciada, rejeitada a preliminar. 
Aula 11 
1- Cristina Maria foi dispensada por justa causa, sob a alegação de prática de ato de indisciplina e insubordinação, por 
ter se recusado a despir-se diante de sua superiora hierárquica. Tal fato ocorreu porque a empresa resolver submeter 
todos os empregados, inclusive mulheres, à revista íntima. A empresa alegou que os empregados estariam desviando 
mercadorias e por isso a adoção da revista íntima seria medida eficaz para a preservação e continuidade de suas 
atividades. Cristina Maria nada recebeu na extinção do contrato de trabalho e pretende propor ação trabalhista para 
defender seus interesses. Diante da situação hipotética apresentada, na qualidade de advogado contratado por Cristina 
Maria indique a fundamentação jurídica que deverá ser adotada para a defesa dos interesses de sua cliente, 
discriminando as verbas rescisórias que devem ser postuladas. 
R: Como advogada de Cristina Maria, postularia o pedido de anulação da justa causa, uma vez que o inciso IV, do artigo 
373-A da CLT, combinado com o inciso X, 5º da CF/88, veta a pratica de revista intima, por ser uma violação da 
intimidade do trabalhador. 
 Ao anular a justa causa, o juiz deverá converter esta modalidade de extinção do contrato de trabalho, para a demissão 
sem justa causa, cabendo então a Cristina Maria receber o saldo de salário, décimo terceiro, férias mais adicional de 1/3 
constitucional, aviso prévio proporcional ao tempo de serviço e a indenização de 40% sobre o saldo do FGTS. 
 A empresa deverá ainda, entregar as guias para o saque do FGTS, bem como a habilitação para o programa de 
seguro desemprego, caso Cristina Maria preencha todos os requisitos para este benefício. 
2- Sobre o contrato de aprendizagem, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) não necessita ser escrito, podendo ser tácito. 
b) O prazo será de, no máximo, 2 (dois) anos. 
c) é garantido o salário mínimo hora, salvo condição mais favorável. 
d) o aprendiz deverá ter idade mínima de 14 (quatorze) e máxima de 24 (vinte quatro) anos, exceto no caso de 
aprendizes portadores de deficiência, com qualquer idade. 
Aula 12 
1- Se um empregado de um condomínio residencial, utilizando luvas, coloca diariamente o saco de lixo, já lacrado, na 
calçada, no horário predeterminado para coleta, passa a ter direito ao adicional de insalubridade? Justifique a resposta. 
R: O trabalhador não fará jus ao adicional de insalubridade, uma vez que, não possui contato direto com qualquer 
agente insalubre, visto que o empregador, zelando pela segurança do trabalhador, concede luvas para que este não 
tenha contato direito com o material, além de entregar os sacos de lixo devidamente lacrados. 
2- No que se refere ao adicional de periculosidade e ao adicional de insalubridade, assinale a opção correta. 
a) A eliminação da insalubridade do trabalho em uma empresa, mediante a utilização de aparelhos protetores 
aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, não é suficiente para o cancelamento do pagamento do 
respectivo adicional. 
b) As horas em que o empregado permanecer em sobreaviso também geram a integração do adicional de 
periculosidade para o cálculo da jornada extraordinária. 
c) Frentistas que operam bombas de gasolina não fazem jus ao adicional de periculosidade, visto que não têm contato 
direto com o combustível. 
d) O caráter intermitente do trabalho executado em condições insalubres não afasta o direito de recebimento 
do respectivo adicional. 
Aula 13 
1- Benedito foi contratado pelo Banco Atenas S/A para trabalhar como vigilante. Trabalhou de 2a a 6a feira de 9h às 
18h, com 1 (uma) hora de intervalo durante os 2 (dois) anos de duração do pacto laboral e nunca recebeu o pagamento 
de horas extras. Inconformado, ajuizou ação trabalhista postulando seu enquadramento como bancário e o pagamento 
das horas extras a partir da 6a hora diária, na forma do art. 224, da CLT. 
Diante do caso apresentado, responda de forma justificada: 
a) Benedito deve ser enquadrado como bancário? 
R: Conforme o disposto na súmula 257 do TST ö vigilante, contratado diretamente por banco ou por intermédio de 
empresa especializada não é bancário”. Portanto, Benedito não será enquadrado como bancário. 
b) São devidas as horas extras postuladas por Benedito? 
R: Não são devidas as horas extras postulas por Benedito, pois o funcionário não se enquadra como bancário, para 
efeito de aplicação do art. 224, da CLT, em razão da inexistência de expressa previsão legal, considerando ainda, as 
diferenças estruturais e operacionais entre as instituições financeiras a as cooperativas de crédito, com base na OJ 379 
SDI-TST. 
2- ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA: O princípio de Direito Coletivo do Trabalho que prega a 
impossibilidade de existência de mais de um sindicato por base territorial é o da: 
a) Unicidade Sindical 
b) Liberdade de Associação 
c) Autonomia Sindical 
d) Interveniência Sindical 
Aula 14 
1- Sindicato dos bancários formalizou Convenção Coletiva de Trabalho com o Sindicato dos Bancos fixando a 
contribuição assistencial no percentual de 2% a ser descontado dos salários dos empregados no mês seguinte ao 
reajuste. Ana Maria, bancária do Banco Beta S/A, não é sindicalizada e teve descontado do seu salário a referida 
contribuição assistencial. Além desse desconto, no mês de março, seu empregador também efetuou desconto a título de 
contribuição sindical. Diante do caso apresentado, responda as questões propostas, justificando suas respostas com os 
dispositivos legais pertinentes e o entendimento do TST sobre a matéria. 
a) Ana Maria poderá exigir a devolução dos valores descontos em seu salário a título de contribuição assistencial? 
R: Com base na súmula 40 do STF, na OJ 17 da SDC no precedente normativo 119 do TST, é nula a cobrança de 
contribuição assistencial para empregados não sindicalizados, sendo assim, é devida a devolução dos valores 
recontados de Ana Maria. 
b) A resposta seria a mesma na hipótese de contribuição sindical? 
R: A reforma trabalhista aprovada pelo Senado tornou opcional a contribuição sindical. Isso significa que os empregados 
e empregadores são mais obrigados a dar 1 dia de trabalho por an para o sindicato representante de sua categoria. 
2- (OAB/FGV) - Foi celebrada convenção coletiva que fixa jornada em sete horas diárias. Posteriormente, na mesma 
vigência dessa convenção, foi celebrado acordo coletivo prevendo redução da referida jornada em 30 minutos. Assim, 
os empregados das empresas que subscrevem o acordo coletivo e a convenção coletiva deverão trabalhar, por dia, 
a) 8 horas, pois a CRFB prevê jornada de 8 horas por dia e 44 horas semanais, não podendo ser derrogada por 
norma hierarquicamente inferior. 
b) 7 horas e 30 minutos, porque o acordo coletivo, por ser mais específico,prevalece sobre a convenção coletiva, 
sendo aplicada a redução de 30 minutos sobre a jornada de 8 horas por dia prevista na CRFB. 
c) 7 horas, pois as condições estabelecidas na convenção coletiva, por serem mais abrangentes, prevalecem sobre as 
estipuladas no acordo coletivo. 
d) 6 horas e 30 minutos, pela aplicação do princípio da prevalência da norma mais favorável ao trabalhador. 
Aula 15 
1- OAB/FGV - O Banco Ômega S.A. ajuizou ação de interdito proibitório em face do Sindicato dos Bancários de 
determinado Município, nos termos do artigo 567 do CPC, postulando a expedição de mandado proibitório, para obrigar 
o réu a suspender ou a não mais praticar, durante a realização de movimento paredista, atos destinados a molestar a 
posse mansa e pacífica do autor sobre os imóveis de sua propriedade, com a retirada de pessoas, veículos, cavaletes, 
correntes, cadeados, faixas e objetos que impeçam a entrada de qualquer empregado ao local de trabalho, abstendo-
se, também, de realizar piquetes com utilização de aparelhos de som, sob pena de aplicação de multa diária no valor de 
R$ 10.000,00 (dez mil reais), por agência. Em contestação, o sindicato-réu sustentou que a realização de piquetes 
decorre do legítimo exercício do direito de greve assegurado pelo artigo 9o da Constituição da República e que o 
fechamento das agências bancárias visa a garantir a adesão de todos os empregados ao movimento grevista. Com 
base na situação hipotética, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a 
fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Durante a greve, é lícita a realização de piquetes pelo Sindicato com utilização de carros de som? 
R: De acordo com o artigo 6 da lei 7.783/89, é assegurado aos grevistas, o emprego de meios pacíficos para persuadir 
ou aliciar os trabalhadores para aderirem à greve. 
b) Procede a pretensão veiculada na ação judicial no sentido de que o réu se abstenha de impedir o acesso dos 
empregados às agências bancárias? 
R: É procedente a pretensão vinculada na ação judicial, a greve é um direito constitucional, mas os grevistas não 
podem utilizar meios que impeçam o acesso ao trabalho ou causem prejuízos ao patrimônio ou a pessoa, conforme 
expresso no artigo 6 paragrafo 3 da lei 7783/89. 
2- (FCC-2013-TRT-9a Região). De acordo com o previsto na Lei no 7.783/89 (Lei de Greve), em relação à greve em 
serviços ou atividades essenciais, é INCORRETA a afirmação: 
a) São considerados serviços ou atividades essenciais, entre outros, transporte coletivo; captação e tratamento de 
esgoto e lixo; telecomunicações; processamento de dados ligados a serviços essenciais. 
b) Os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados de comum acordo, a garantir, durante a greve, 
a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 
c) As entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, ficam obrigados a comunicar a decisão aos 
empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 48 horas da paralisação. 
d) São necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a 
sobrevivência, a saúde ou a segurança da população. 
Aula 16 
1- Janaina Lemos foi contratada em 10/05/1978 pela empresa Brasil XYZ S/A e não optou pelo sistema do FGTS. Em 
08/05/2013, sob alegação de prática de ato de improbidade, o empregador dispensou sumariamente Janaina por justa 
causa. Inconformada Janaina ajuíza ação trabalhista postulando sua reintegração no emprego sob o argumento de 
nulidade da dispensa, em virtude da inobservância dos procedimentos previstos no diploma celetista para rompimento 
do contrato por justa causa. Pergunta-se: Janaina Lemos terá êxito na ação trabalhista? Fundamente. 
R: Sim, pois Janaina tem estabilidade decenal e segundo o art. 492 da CLT que relata que “o empregado que contar 
mais de 10 anos de serviço na empresa não poderá ser despedido senão por motivo de falta grave ou circunstancia de 
força maior, devidamente comprovadas”, portanto, seguindo o referido artigo, a despedida de Janaina não foi 
devidamente comprovada. 
2- (OAB/FGV) - As alternativas a seguir apresentam casos para os quais a Lei prevê garantia de emprego, à exceção de 
uma. Assinale-a. 
a) Dirigente de associação profissional. 
b) Membro representante dos empregados junto ao Conselho Nacional de Previdência Social. 
c) Representantes dos empregados em comissão de conciliação prévia de âmbito empresarial. 
d) Representante dos empregados no Conselho Curador do FGTS.

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