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DESMONTE DE ROCHAS O desmonte de rochas pode ser feito de duas formas: mecânica com explosivos DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Esse procedimento limita-se à remoção do solo vegetal e da cobertura de rochas moles e de dureza intermediária, principalmente se estiverem intemperizadas ou fraturadas. Se necessário, o desmonte mecânico pode ter o auxílio de explosivos ou da escarificação. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Existem dois tipos de desmonte mecânico: intermitente; contínuo. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Equipamentos auxiliares Trator de esteira (bulldozer) com ou sem ripper; Motor scraper; Caminhões etc. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Para selecionar e dimensionar a utilização de qualquer um dos equipamentos, é preciso levar em conta as seguintes condições: capacidade volumétrica da caçamba; capacidade mássica do equipamento; ciclos operacionais. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Principais técnicas Marreta e picão; Corte por fogo; Corte por água; CO2; Drop Ball; Martelo hidráulico; Máquinas de corte. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Vantagens 1 – Ruídos, vibrações e ultralançamentos não afetam o meio ambiente; 2 – Elimina o risco de explosão; 3 – Favorece a lavra seletiva; 4 – Elimina os problemas de vibração em minas de grande profundidade; DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Vantagens 5 – Não causa danos por microfraturamento; 6 – Não produz chamas; 7 – Proporciona baixa perda por finos; 8 – Não precisa parar o equipamento para remover o material coletado. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Desvantagens 1 – Gera altos custos, dependendo da situação; 2 – Produz em pequena escala em determinadas situações; 3 – Necessita de um longo período de trabalho. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Em algumas situações, o desmonte mecânico executado em material brando apresenta alta produtividade e baixo custo. Assim, torna-se uma opção melhor do que a utilização de explosivos. Já em material duro, o desmonte mecânico não consegue superar os explosivos por causa dos custos, da capacidade de produção e da possibilidade de operação em todas as faixas. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Corte por fogo Faz a fusão do material e é utilizado principalmente em rochas ornamentais. Essa técnica produz ruídos altos e é de alto custo. Sua vantagem é a qualidade do acabamento. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Corte por água Water jet Hydraulic Pulse Generator (HPG) DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Water jet Abrasão por materiais especiais; Jato de alta pressão. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Water jet DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Hydraulic Pulse Generator (HPG) Alta pressão; Impulso de energia entre 40 kJ e 250 kJ; Válvula de fechamento rápida; Usado em pequenas bancadas; Bom para rocha branda. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico CO2 Existem três técnicas de desmonte de rochas com a utilização de CO2: cotonex; pironex; cardox. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico CO2 Cotonex Trabalha com a expansão do CO2 (600x), produzindo novas fraturas ou ampliando as antigas. Sua utilização é apropriada para rochas brandas. O iniciador é inserido no furo cheio de CO2 líquido e a sua queima é o que produz o calor responsável pela expansão e o conseqüente fraturamento da rocha. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico CO2 Cotonex Essa técnica apresenta as seguintes vantagens: é de fácil transporte e armazenamento; não produz gazes tóxicos; volta rapidamente para a face; funciona como extintor de CO2, bom para minas com grisu; não fere o meio ambiente. Como desvantagens estão o custo alto e o não funcionamento em ambientes com água. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico CO2 Cotonex DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico CO2 Pironex Técnica que expande em 600x o CO2 e é recomendada para rochas brandas. Seu iniciador vem junto ao próprio cartucho, cheio de CO2 líquido. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico CO2 Pironex Como vantagens, é possível ressaltar: é de fácil transporte e armazenamento; não produz gazes tóxicos; volta rapidamente para a face; funciona como extintor de CO2, bom para minas com grisu; funciona na água. Como desvantagens estão o alto custo, os danos ambientais que pode causar e o não funcionamento em rochas porosas ou fraturadas. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico CO2 Pironex DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Drop ball Essa técnica é utilizada em fogo secundário e conta com o auxílio de uma escavadeira ou carregadeira. Sua esfera de ferro deve possuir mais de uma tonelada, o que favorece a quebra do material pela força da gravidade. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Drop ball Vantagens Fácil manutenção; Baixo custo. Desvantagens Geração de finos; Fuga da esfera; Ultralançamento. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Como evoluções do drop ball, existem outros equipamentos a serem acoplados às escavadeiras ou carregadeiras.. Terminator Buster Powersledge DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico As vantagens desses equipamentos são: têm baixa manutenção; não geram finos; desmontam em tamanhos regulares; possuem boa precisão; não possuem ultralançamento; geram custos inferiores ao martelo hidráulico. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Martelo hidráulico Essa técnica pode ser utilizada nas seguintes condições: desmontes primários; desmontes secundários; auxílios ao britador; desmonte em área urbana; demolição civil; escória de alto forno. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Martelo hidráulico Existem dois tipos: Manual Mecânico DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Martelo hidráulico Tipos de ponteira DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Martelo hidráulico O funcionamento do martelo hidráulico depende do tipo de rocha a ser desmontada: DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Martelo hidráulico Com relação à montagem, os martelos hidráulicos podem ser acoplados a escavadeiras ou retroescavadeiras. : DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Martelo hidráulico Método Darda Princípio da cunha DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Martelo hidráulico DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Martelo hidráulico Conjunto de dardas Detalhes do martelo DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Máquinas de corte Existem diferentes tipos de máquinas de corte. São eles: continuous miner; area mining; bucket wheel excavator; DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Area mining Corta o piso; Permite lavra seletiva; Remove terra e rochas alteradas; Constrói e reabilita estradas e acessos; Trabalha em material brando subterrâneo ou open pit. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Wirtgen DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Wirtgen Tambor de corte com detalhe dos bits DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Wirtgen Minerador contínuo fazendo carregamento em caminhão DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Wirtgen Minerador contínuo em túnel fazendo carregamento em caminhão DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Wirtgen Minerador contínuo em abertura de corte fazendo carregamento em caminhão Vermeer – nivelador de terrenoDESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Bucket weel escavator Corta grandes massas de material; Faz a retomada de pilhas (stockpiles); Desmonta material brando. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte mecânico Bucket weel escavator Operação da bucket weel em frente de lavra na descobertura DESMONTE DE ROCHAS Desmonte com explosivos O desmonte de rochas com a utilização de explosivos é uma das operações mais comuns da lavra a céu aberto. O seu custo é baixo, o que garante que ela seja empregada com eficiência na fragmentação de quase todos os tipos de minérios: carvão; cobre; ferro; ouro. Por Por que desmontamos rochaque desmontamos rocha com com explosivoexplosivo?? Desmonte torna isso nisso Ou nisso FragmentaçãoFragmentação OversizeOversize TransporteTransporte DanosDanos Impacto ambientalImpacto ambiental DESMONTE DE ROCHAS Desmonte com explosivos Funções 1 – Quebrar a rocha/minério: escavação; carregamento; transporte. 2 – Mover a rocha: pilha adequada; empurrar o material. DESMONTE DE ROCHAS Desmonte com explosivos Dinâmica de fragmentação Fraturamento X fragmentação Fragmentação É a liberação e ou quebra dos blocos que compõem a massa rochosa Processo de desmonte com explosivos Energia do explosivo Geometria & Padrão de iniciação Resultados • fragmentação • perfil da pilha • danos Por que desmonte com explosivos? Para permitir uma escavação eficiente criar vazios / espaço aumentar a permeabilidade e minimizar danos a estrutura rochosa prover um produto da melhor maneira possível para os processos posteriores de carregamento e transporte O que queremos? TEORIAS (+ 8 …) 1949 até .... Reflection Theory Gas Expansion Flexural Rupture Stress Waves + Gas Exp. Flaw Theory Nuclei Torque Theory Cratering PARÂMETROS QUE GOVERNAM FRAGMENTAÇÃO Explosivo VoD, Shock wave Expansão de Gás Material Planos de fraqueza Descontinuidades (fraturas, juntas, planos de estratificação, foliação, xistosidade…) Densidade Porosidade Água Mecanismo de Quebra Ex: Cilindro de parede espessa submetido à pressão interna Mecanismo de Quebra Tensões Tangenciais ou de tração (+) Tensões Radiais ou de compressão (-) Como as tensões se distribuem na parede do cilindro: Tensões tangenciais ou de tração produzem: deformações elásticas deformações plásticas fratura por esmagamento, se o material não for dúctil e se o esforço for suficientemente grande. Fissuras segundo linhas radiais. Esforços de compressão Radial produzem: deformações elásticas deformações plásticas fissuras segundo linhas tangenciais Mecanismos de Fragmentação Propagação da onda de choque Esmagamento Fraturamento radial Tensile slabbing Faces livres Juntas abertas Penetração de gás Extensão das fissuras por encunhamento Dobramento flexural Desmonte em Bancada Seqüência de Eventos Iniciação Detonação Fraturamento inicial Infiltração de Gases Burden inicia movimentação Movimento do Burden Burden Burden Atlas Powder Company, 1980. Propagação da onda de choque Zona intensamente quebrada Onda de compressão Onda de tração Spalling Fraturas radiais Junta aberta Descascamento da face (“Spalling”) afastamento pequeno razão de carga alta Penetração dos gases tampão Furo original Zona quebrada Ruptura Flexural Ruptura Flexural - Stifness - Esbeltez Afastamento empurrado quebrando por flexão. Relação afastamento/altura da bancada mínimo de 1:4 CRATERAMENTO SEQUÊNCIA DE QUEBRA POR CRATERAMENTO Resumindo Onda de Choque Gás Movimento Ensaio de resistência à compressão uniaxial Compressão Triaxial 4O corpo de prova é colocado em uma célula onde é aplicada uma pressão lateral (σ3) 4Um fluido sob pressão aplica a pressão lateral sobre a rocha em toda sua superfície 4Pode-se calcular a coesão (c) e o ângulo de atrito (φ) Resistência Dinâmica Resistência varia com taxa de carregamento UCSdyn ~ 10 * UCSstatic Tstatic ~ UCSstatic / 10 Tdyn ~ 10 * Tstatic ( ) ( ) ( )E CDyn r p= + × − − 1 1 2 1 2υ υ υ ρ Medindo características de quebramento Câmara de detonação •Tração, compressão estática e dinâmica, cisalhamento •Somente são importantes para rocha homogênea – maciça Propriedades de Resistência ROCHA QUEBRA POR TRAÇÃO !!!! •Como rocha se comporta quando submetida a carregamento: Propriedades Mecânicas – Módulo de Young • Alto – elevada velocidade sônica – usar explosivo de alta VoD • Baixo – baixa velocidade – baixa VoD •Descontinuidades Absorção de Energia •Densidade •P wave (velocidade sônica): quanto mais densa- homogênea a rocha, mais fácil propagar onda P •Porosidade: – Poro água, quebra fácil – Poro seco, maior atenuação dos efeitos dos explosivos Água no furo? Explosivo à prova d’água Rocha “mole”? Use explosivo de baixa VoD (ANFO). Explosivo barato. Rocha dura? Explosivo de alta VoD – alta densidade. Explosivos mais caros. Fraturas , muitas fraturas? Dureza da rocha não interessa Use explosivo de baixa VoD Influência da Geologia Se os fatores geológicos não forem considerados poderemos obter • Fragmentação inadequada • Oversize • Back break • Condição inadequada da face • Repé • Pouco produtivo Fatores Geológicos • Água Fatores geológicos que tem efeito: • Descontinuidades – Planos de acamamento – Xistosidade\foliação – Juntas – Plano de clivagem – Contato s– Material inconsolidado – lama, etc – Zona de fraqueza – Cavernas •Água presente – estática – bombeada – fluindo dos furos Água •Explosivo resistente a água •Acoplamento hidraúlico Acoplamento hidraúlico Sem água Água •Maior energia fragmentação •Maior onda de choque •Porém: • Aumenta detonação simpatética • Dead Pressing •Excelente acoplamento •Maior pressão •Maior fraturamento Descontinuidades e zonas de fraqueza •Efeito tamanho do bloco – Blocos pequenos, precisa pouca energia – Blocos grandes, use alta VoD •Blocos pré fraturados – Blocos já são naturalmente definidos na face – Blocos quebrados pelo explosivo ao redor dos furos •Juntas de grande persistência - superfície – Funcionam como pre splits naturais – Alinhar as faces paralelas ou ortogonalmente aos planos das juntas para obter superfícies limpas e lisas View from above • Juntas de grande persistência ( Subsolo) – A forma da abertura precisa ser redesenhada levando em consideração as juntas – dispor em angulos retos ou paralelos as juntas principais – Funcionam como pre splits naturais Orientação das estruturas / descontinuidades •Vertical •Horizontal •Inclinada •Fraturamento Intenso •Massivo Vertical Inclinada Grande probabilidade de matacos ! • UCS é importante nesse caso. Intensidade de juntas “Hero Rock” Problemas com espaçamento de juntas Se o espaçamento dos furos for duas a três vezes o espaçamento das juntas ► matacos Para evitar: colocar furos carregados entre as juntas 150 mm ANFO 3 x 6 m pattern Espaçamento de juntas 2.5 m 75 mm ANFO 1.5 x 3 m Espaçamento juntas 2.5 m DESMONTE DE ROCHAS Explosivos São substâncias ou misturasde substâncias capazes de se transformarem quimicamente em gases. Com extraordinária rapidez e desenvolvimento de calor, os explosivos produzem pressões elevadas e considerável trabalho. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Breve histórico DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Fragmentação da rocha Pode ocorrer por dois motivos. Ondas de choque Pressão dos gases Quebram ao redor do furo; Levam à reflexão e ao desplacamento da face livre. Ampliam as fraturas ao redor dos furos até a face livre; Empurram a rocha para frente. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Propriedades Diâmetro crítico; Velocidade de detonação ou VoD; Força; Resistência à água; Sensibilidade; DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Diâmetro crítico Refere-se ao valor de diâmetro mínimo para que um explosivo seja detonado. Abaixo dele, o explosivo não se propaga. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Velocidade de detonação ou VoD Corresponde à velocidade na qual uma onda de choque se propaga através do explosivo em um dado diâmetro. Depende dos seguintes fatores: composição; diâmetro do explosivo; tamanho das partículas e de seus ingredientes; densidade; grau de confinamento; carga; tipo de rocha. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Força Representa a medida do trabalho que um determinado explosivo pode produzir. Os testes utilizados são: bloco de traulz (bloco de chumbo); pressão de detonação; teste do morteiro balístico; geração de calor; teste de energia de bolhas. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos O bulk strength refere-se à comparação de um explosivo ao ANFO, em volumes iguais. Como não existe uma norma específica para padronizar esse valor, a tendência mundial é utilizar o ANFO padrão (94:6 a 0,8 g/cm3) como parâmetro para medir a força. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Resistência à água Representa a capacidade do explosivo em suportar a penetração de água dentro da sua massa, sob determinado tempo e pressão, de forma a manter seu desempenho na detonação. Ela depende da forma como o explosivo é encartuchado (resistência mecânica) e da sua composição química (dissolução de sais). DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Resistência à água Esse índice pode ser classificado em: bom; médio; fraco. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Sensibilidade Corresponde à energia mínima necessária para que o explosivo possa ser iniciado de forma eficiente. Outra forma de definir essa propriedade é com a capacidade de propagação de uma reação por toda a coluna, assumindo que o diâmetro utilizado é maior que o diâmetro crítico. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Sensibilidade Depende dos seguintes fatores: presença de água; diâmetro (ANFO); temperaturas extremas; densidade. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Geração de gases tóxicos Superfície: § grandes detonações; § trincheiras; Subterrâneo NOx CO; AN – amarelo significa água. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Geração de gases tóxicos Durante uma detonação de explosivos são formados, além do vapor d’água, gases como dióxido de carbono e nitrogênio. Se a quantidade de oxigênio na reação não estiver balanceada, vários outros gases tóxicos também podem ser produzidos. O excesso de oxigênio pode gerar óxidos nitrosos e dióxido de nitrogênio, enquanto que o déficit pode resultar em grande quantidade de monóxido de carbono. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Vida útil Existem explosivos que se degradam em poucas horas e outros em questão de anos, dependendo da formulação. Os nitroglicerinados têm o maior período de armazenagem. Entretanto, com o tempo, eles tendem a amolecer e a liberar nitroglicerina na forma de gotículas. Já os que possuem NA dissolvem-se enquanto que os explosivos militares podem durar mais de 50 anos. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Propriedades ambientais Quando expostos a temperaturas muito baixas ou muito elevadas, todos os explosivos sofrem diminuição de sua performance. Em condições de armazenamento acima de 32,2 ºC, vários componentes dos explosivos se decompõem ou diminuem a vida útil. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Tipos Existem quatro tipos de explosivos. São eles: ANFO; emulsão e aquagel; blends; dinamite. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos ANFO O Ammonium Nitrate – Fuel Oil (ANFO) é o explosivo civil mais utilizado no mundo. O nitrato de amônio surgiu em 1.659, quando J. R. Glauber sintetizou sua primeira amostra a partir de amônia e do ácido nítrico. Nos séculos XVIII e XIX, ele foi utilizado para fins medicinais, sendo posteriormente popularizado como fertilizante a partir da I Guerra Mundial. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos ANFO Alfred Nobel estudou exaustivamente o nitrato de amônio e constatou ser um substituto interessante para a nitroglicerina, que já naquela época apresentava custo elevado. Depois de muitos testes, em 1.879, a mistura de NA com óleo combustível foi patenteada por Nobel. A partir de então, ela passou a ser utilizada como substituta parcial da nitroglicerina na dinamite. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos ANFO A partir de 1.950, a tecnologia de fabricação do grão de nitrato de amônio estava pronta para ser utilizada. Esse fato facilitou o manuseio e a estocagem do nitrato e tornou o produto mais seguro (estável) e popular. Em 1.955, o ANFO foi utilizado comercialmente pela Maumee Coal e Spencer Quemicals, passando a ter grande aceitação na indústria mineira norte- americana e posteriormente mundial. Isso ocorreu devido a seu baixo custo e à facilidade de manuseio e segurança. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos ANFO Composição química NH4NO3 Sendo: 60% de oxigênio em peso; 33% de nitrogênio; 7% de hidrogênio. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos ANFO Principais características Facilmente dissolvido pela água; Recoberto por fina camada de talco ou de argila; Derramável; Encontrado a granel; Baixa densidade (0.82 g/cc); Sem resistência à água; Baixo custo (R$ 0,5/kg no Brasil). DESMONTE DE ROCHAS Explosivos ANFO DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Emulsão e aquagel A composição química desses explosivos é: NA; de dez a 15 por cento de água; polissacarídeos como espessantes. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Emulsão e aquagel Têm como características em comum: são bombeáveis; encontram-se em cartucho ou a granel; são à prova d’água; possuem densidade de 1,25 g/cc. Emulsão Aquagel DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Emulsão e aquagel Como diferença entre eles, é possível ressaltar: a variação de proporções e de tamanho dos ingredientes; o aquagel tem oxidantes em cristais grandes e distribuição randômica; a emulsão tem melhor distribuição, contato combustível e oxidante. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Blends É um explosivo híbrido, proveniente da mistura de emulsão e ANFO. Ele possui densidade média, resistência à água e um custo reduzido. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Dinamite Possui as seguintes características químicas: NG – éster nítrico relativamente instável; oxigênio oxidante diretamente ligado ao carbono; densidade de 1,6 g/cm3; VoD de 7.600 m/s; extremamente sensível ao choque, à fricção e ao calor. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Todas as dinamites possuem NG em sua composição. Porém, nem todos os explosivos que contém NG são dinamites. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Primers Iniciam os blasting agents; Ajustam-se ao diâmetro do furo; PETN/TNT;(tetranitrato de pentaeritritol) VoD e alto choque; Possuem custo elevado. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Seleção Para definir o explosivo a ser utilizado no desmonte das rochas de uma mina, é preciso verificar a existência de água nos furos. Furos sem água ANFO e ANFO blends. Furos com água 50% de emulsão blends e 100% de emulsão. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Carregamento X tamanho do furo DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Escolhas mais comuns Carvão e coberturas Diâmetros grandes (150 mm a 375 mm); Mole, fraturada; Explosivo barato – ANFO. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Escolhas mais comuns Calcário Diâmetros médios (75 mm a 150 mm); Perfuração 250 m/turno a 400 m/turno; ANFO sem água, blend se tiver água; Explosivos baratos. DESMONTE DE ROCHAS Explosivos Escolhas mais comuns Rocha dura Grandes diâmetros (250 mm a 400 mm); Perfuração mais cara do que o explosivo; Explosivos de alta densidade e velocidade. metlmine.avi Initiation System Trends TYPES OF INITIATION SYSTEMS Electric Non-Electric Electronic COMPARISON OF USA & BRAZIL Widespread Availability Brazil USA EZ det system <5 years 20+ years Electronic ? 8 years Production blasting Testing 5 years ~15 years Worldwide Initiation Trends Away from Cap and Fuse Away for Electric Majority of Non-Electric devices are nonel and EZ det type system Steady increase of Electronic caps (greater accuracy) ELECTRIC DISADVANTAGES Current leakage Damp conditions Conductive ground Dirty connections Premature Firing Electrical storms Stray currents Radio waves Reason why people moving away from electric: Time Consuming Need to be good at math Complicated Inventory Have to be more particular hooking up Hazards (1) Stray currents High voltage lines Hazards (2) Radios Haul trucks Cell phones NON-ELECTRIC SYSTEMS Cap & Safety Fuse Detonating cord Noise problems Nonel System System of choice CAP & SAFETY FUSE (1) Simple Cap Fuse is delay approximately 130 sec/m Crimp Multiple caps initiated using igniter cord CAP & SAFETY FUSE (2) Problems: Old system – outdated Questionable accuracy Delays too long - cut offs Proven poor results (COMRO) Move away to millisecond delay series Safety concerns DETONATING CORD (1) Velocity >7 km/s Dual path Surface & down the hole Surface delay connectors Many different strengths DETONATING CORD (2) Problems: 1. Noise 2. Blows out stemming 3. Damages explosives Detonating Cord Firing in an Iron Ore Mine Shot DETONATING CORD (5) Low energy detonating cord <1 gram/metre NONEL INITIATION SYSTEM (1) Hollow Tube Thin explosive dusting of HMX and Al Flashes at 2 km/s Extremely rugged Delays on surface + in the hole NONEL INITIATION SYSTEM (2) Sealed, immune to stray currents and radio Extremely flexible Every hole can be loaded the same Quick and easy hook up ADVANCES IN NONEL Now Over 90% of US Market Lowering of Cost a Little Higher accuracy Better shelf life More water resistant Higher strength Over extrusion EB New plastics Orica EZ Det ADVANTAGES OF THE EZ DET No limitation on shot size Easy hook up Less likely to be screwed up Easy inventory control Usually on 2 units required Decking simple Can obtain good connections easily in bad conditions Immune to radio waves & stray current nonelhookup.avi EZ DET EXAMPLE LAYOUT EZ Det Firing surface nonel light.avi NONEL OPERATION (2) Sequence taken at Peabody Mine surface nonel sp2000.avi Blast cast High Speed NON ELECTRIC TRENDS Move Away from Det Cord Noise Blows Hole in Stemming Damages Powder Column Resulting in Less Efficient Blast Steeper Muck Pile Move away from individual delay detonators to common units ELECTRONIC DETONATORS Advantages Sophisticated Programmable Available Accurate to Better than 1 Millisecond Disadvantages Still not completely accepted Still specialty items most needing special fire sets. Cost (currently an extra $14 per unit in the US) THOUGHTS ON ELECTRONIC DETONATORS Prices will have to come down for widespread use Still not enough data in yet on reliability and how much extra advantage they provide (but to date looks very promising) First application in large diameter holes with emulsions and emulsion blends where the initiator cost is only a small fraction of the cost of the hole and powder. Applications where electronic detonators have to be used to save the day. TYPES Multiple Wire Electric (South African) Twin Wire Electric (EB, Dyno, etc.) Non-Electric (EB) INDUSTRY PREFFERENCE & TRENDS 20 years ago electric was king Nonel is now king Nonel over electric 20:1 Complete replacement of electric by nonel in near future Increasing use of radio dispatch and differential GPS Steady growth of electronic REMOTE RADIO FIRE CONTROL Advantages Digital Fire Control Eliminates Blasting Cable or Shock Tube Run In Does Not Limit the Blaster to the Length of His Cable Disadvantages High Capital Outlay Need a back upAlso dual fringing (electric/nonelectric) models now available PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Para realizar o plano de fogo de uma mina, em primeiro lugar, é preciso verificar alguns pontos: a seqüência recomendada para o projeto; os dados necessários; as decisões básicas de projeto; a distribuição da energia e do tempo; a análise do projeto de desmonte; o cálculo dos custos envolvidos. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Deve-se considerar que existe um abismo entre a teoria e a prática de execução do plano de fogo. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Após as primeiras definições, é preciso pensar nos seguintes elementos: perfuratrizes; explosivos; sistemas de iniciação; monitoramento; modelagem; análise. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Implementação PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Considerações práticas Maciço rochoso Propriedades físicas: resistência mecânica (tração e compressão); módulo de elasticidade (dinâmico); coeficiente de Poisson (dinâmico); textura; estrutura. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Considerações práticas Estrutura da rocha Maciça; Leitos; Blocos; Fraturas; Homogênea ou variável. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Considerações práticas Tipo de perfuratriz Comprimento do furo; Diâmetro; Alinhamento. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Considerações práticas Meio ambiente Tamanho da detonação; Água; Vizinhança (pessoas, estruturas). PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Considerações práticas Explosivo Tipo; Propriedades físicas; Quantidade utilizada. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Considerações práticas Geometria da malha Tamanho e forma; Faces livres; Subfuração; Decking. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Arranjo de retardos para controle do desmonte PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo PROJETO DE DESMONTECOM EXPLOSIVOS Plano de fogo A imagem a seguir retrata o movimento do burden durante a detonação mostrando o material liberado e o quebrado pelo processo de desmonte. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Seqüência do projeto 1 – Coleta de dados; 2 – Definição da geometria; 3 – Definição do diâmetro do furo, da subfuração, do tampão e dos espaçadores; 4 – Seleção dos explosivos; 5 – Definição densidade de explosivos; 6 – Definição de burden, espaçamento e malha; 7 – Seqüência de detonação apropriada; 8 – Definição dos retardos. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Coleta de dados Objetivos; Geologia; Equipamentos; Materiais; Limitações; Experiência. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Definição da geometria Tamanho do desmonte; Altura da bancada; Tamanho do fogo; Ângulo de furação; Espaço para a pilha; Acessos.. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Diâmetro dos furos Custos; Distribuição de energia; Atenuação; Gráficos de energia. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Tampão Retém os gases da explosão, permitindo que eles trabalhem; Seu comprimento deve ter entre 15 D e 25 D e o tamanho entre 0,05 D e 0,15 D; Deve ser de material duro e de fragmentos angulares; Geralmente, o pó da furação é muito pequeno e fraco. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Subfuração Dever ter entre 0,2 B e 0,3 B. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Seleção de explosivos Parâmetros físicos: resistência à água; diâmetro crítico; tempo de residência; terreno reativo e temperatura. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Malha de perfuração Para a distribuição regular dos explosivos, é preciso definir uma malha de furos também regular. Ela pode ser quadrada ou em pé-de-galinha. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Distribuição dos explosivos Distribuição da energia dos explosivos nos furos PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Detonação/timing Define o que realmente acontece no desmonte; Controla o burden efetivo e o espaçamento; Determina qual o volume de rocha foi afetado por cada carga; Controla a interação de cargas para o quebramento e a movimentação; Controlas vibrações; Verifica o confinamento dos gases, back break ou outros danos; Afeta o comportamento da pilha de material desmontado. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Detonação/timing PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Tempo de movimento do burden Refere-se ao tempo necessário para o primeiro movimento do burden, após iniciação. Em rochas frágeis com módulo de elasticidade elevado e pequenos burdens, o início do movimento pode ser menor do que 10 ms. Já em rochas moles ou mais porosas, o tempo pode passar de 100 ms. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Retardos de detonação Existem três tipos de retardo de detonação: entre furos; entre linhas; no furo. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Retardos de detonação PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Iniciação linha por linha Utilizada para lançar a pilha para frente; Pode ser em malha quadrada ou em pé-de-galinha. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Echelon patterns Usado onde existem duas faces livres; Auxilia o movimento do burden. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo “V” patterns Utilizado quando existe apenas uma face livre; O ângulo “V” é controlado pela B/S (burden/afastamento). PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Detonação por choco Projetado para provocar movimentos mínimos na pilha. Nesse caso, a superfície é a única face livre; Utiliza furos de pequeno diâmetro e pequenos retardos; Não é recomendada para bancadas de altura superior a dez metros. PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Arranjo de retardos para condicionamento da pilha de fragmentação PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Arranjo de retardos para condicionamento da pilha de fragmentação PROJETO DE DESMONTE COM EXPLOSIVOS Plano de fogo Arranjo de retardos para condicionamento da pilha de fragmentação ADVANCED BLAST DESIGN POWDER FACTOR •Mining Waste & Construction kg of explosive cubic metres of rock/waste •Mining Ore kg of explosive tonnes of ore POWDER FACTOR CALCULATION 15 Holes, total kg 450 kg 9m deep x 3m spacing x 2m burden Rock density = 2.5 kg per hole = ________ kg Rock per hole = ________ m3 Powder factor (vol) = _____ kg per cubic metre Powder factor (wt) = _____ kg per tonne TYPICAL POWDER FACTOR RANGE kg/m3 lb/yd 3 kg/m3 BLASTING PARAMETERS RULES OF THUMB FOR QUARRIES/ SURFACE MINING USING ANFO S.G Rock - 2.5 A GOOD STARTING PLACE = Powder Factor = 0.6 kg/m3 (1 lb/yd) Higher Smaller Rock Lower Larger Rock Face Height = 100-120 Hole Diameter e.g. 100 mm Hole = > 10-12 m Face e.g. 250 mm Hole = > 25-30 m Face FACE HEIGHT TOO LOW Too Stiff • Poor Breakage • Low Powder Factor • Stemming Ejection • Flyrock FACE HEIGHT TOO HIGH Too Far To Drill • Drilling Inaccuracies • Variable Burden & Spacing • Flyrock • Oversize • Toe Burden = 25 x hole diameter e.g. 100 mm hole 2.5 m burden Spacing = 35 x hole diameter e.g. 100 mm hole 3.5 m spacing Stemming Use Crushed Rock Length = 0.7 - 1.4 Burden Say = Burden Size = 1/8 hole diameter e.g. 100 mm hole = > 2.5 m of 12 mm crushed stone Subdrill = 1/3 Burden e.g. 100 mm hole => 0.83 m (1m) Subdrill N.B. No Subdrill if bottom of face at a bedding plane Work Problem 150 mm Hole Diameter Quarry Shot Face Height ____________ Burden ____________ Spacing ____________ Stemming ____________ Subdrill ____________ Powder column wt kg/m w = S.G. x d2 1273 kg/m WORK PROBLEM 50/50 Emulsion blend 150 mm hole 10 m powder column W = ________________ kg/m Total Wt = ______________ kg RULES OF THUMB FOR QUARRIES/ SURFACE MINING USING EMULSIONS & BLENDS Burden = 30 x hole diameter e.g. 100 mm hole 3 m burden Spacing = 45 x hole diameter e.g. 100 mm hole 4.5 m spacing Página 1 Página 2 Página 3 Página 4 Página 5 Página 6 Página 7 Página 8 Página 9 Página 10 Página 11 Página 12 Página 13 Página 14 Página 15 Página 16 Página 17 Página 18 Página 19 Página 20 Página 21 Página 22 Página 23 Página 24 Página 25 Página 26 Página 27 Página 28 Página 29 Página 30 Página 31 Página 32 Página 33 Página 34 Página 35 Página 36 Página 37 Página 38 Página 39 Página 40 Página 41 Vermeer – nivelador de terreno Página 43 Página 44 Página 45 Página 46 Página 47 Página 48 Página 49 Página 50 Página 51 Página 52 Página 53 Página 54 Página 55 Página 56 Página 57 Fragmentação Processo de desmonte com explosivos Página 60 O que queremos? TEORIAS (+ 8 …) PARÂMETROS QUE GOVERNAM FRAGMENTAÇÃO Mecanismo de Quebra Mecanismo de Quebra Como as tensões se distribuem na parede do cilindro: Página 67 Página 68 Mecanismos de Fragmentação Página 70 Página 71 Seqüência de Eventos Iniciação Detonação Fraturamento inicial Infiltração de Gases Burden inicia movimentação Movimentodo Burden Burden Burden Página 81 Propagação da onda de choque Página 83 Penetração dos gases Ruptura Flexural Página 86 CRATERAMENTO SEQUÊNCIA DE QUEBRA POR CRATERAMENTO Resumindo Ensaio de resistência à compressão uniaxial Compressão Triaxial Resistência Dinâmica Medindo características de quebramento Câmara de detonação Página 95 Página 96 Página 97 Água no furo? Explosivo à prova d’água Página 99 Página 100 Página 101 Página 102 Página 103 Página 104 Página 105 Página 106 Página 107 Página 108 Página 109 Página 110 Página 111 Página 112 Página 113 Página 114 Página 115 Página 116 Página 117 Página 118 Página 119 Página 120 Página 121 Página 122 Página 123 Página 124 Página 125 Página 126 Página 127 Página 128 Página 129 Página 130 Página 131 Página 132 Página 133 Página 134 Página 135 Página 136 Página 137 Página 138 Página 139 Página 140 Página 141 Página 142 Página 143 Página 144 Página 145 Página 146 Página 147 Página 148 Página 149 Página 150 Página 151 Página 152 Página 153 Página 154 Página 155 Página 156 Página 157 Página 158 Página 159 Página 160 Página 161 Initiation System Trends TYPES OF INITIATION SYSTEMS COMPARISON OF USA & BRAZIL Worldwide Initiation Trends ELECTRIC DISADVANTAGES Reason why people moving away from electric: NON-ELECTRIC SYSTEMS CAP & SAFETY FUSE (1) CAP & SAFETY FUSE (2) DETONATING CORD (1) DETONATING CORD (2) Página 173 DETONATING CORD (5) NONEL INITIATION SYSTEM (1) NONEL INITIATION SYSTEM (2) ADVANCES IN NONEL Now Over 90% of US Market ADVANTAGES OF THE EZ DET EZ DET EXAMPLE LAYOUT EZ Det Firing NONEL OPERATION (2) NON ELECTRIC TRENDS ELECTRONIC DETONATORS THOUGHTS ON ELECTRONIC DETONATORS TYPES INDUSTRY PREFFERENCE & TRENDS REMOTE RADIO FIRE CONTROL Página 188 Página 189 Página 190 Página 191 Página 192 Página 193 Página 194 Página 195 Página 196 Página 197 Página 198 Página 199 Página 200 Página 201 Página 202 Página 203 Página 204 Página 205 Página 206 Página 207 Página 208 Página 209 Página 210 Página 211 Página 212 Página 213 Página 214 Página 215 Página 216 Página 217 Página 218 Página 219 Página 220 Página 221 Página 222 Página 223 Página 224 POWDER FACTOR CALCULATION TYPICAL POWDER FACTOR RANGE BLASTING PARAMETERS RULES OF THUMB FOR QUARRIES/ SURFACE MINING USING ANFO Página 229 Página 230 Página 231 FACE HEIGHT TOO LOW FACE HEIGHT TOO HIGH Página 234 Página 235 Página 236 Página 237 Work Problem 150 mm Hole Diameter Quarry Shot Página 239 Página 240 Página 241 Página 242 Página 243
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