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Transporte por Membranas

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Membranas: Estrutura, 
Função e Transporte 
Uma breve introdução 
Biofísica Instrumental 
CFS 7001 – Curso Biologia 
Membranas 
 Presentes nas células animais e vegetais 
 Célula: menor unidade de um ser vivo. (unicelulares : sv de uma única 
célula, ex.: protozoários). 
 Composição e funções das membranas biológicas: imprescindíveis no 
estudo e compreensão da biologia celular 
 
Ocorrência/“tipos” de membranas: 
1) Membrana citoplasmática (envolve as células). Funções definidas e muito 
importantes 
 
2) Sistemas membranosos internos: Delimitam as organelas celulares 
como: núcleo (carioteca), aparelho de Golgi, lisossomos, mitocôndrias etc. 
 
3) Membranas biológicas “funcionais”: membrana respiratória (hematose), 
membrana glomerular (filtração glomerular - rim), membrana capilar. 
MEMBRANAS BIOLÓGICAS 
“FUNCIONAIS” 
Difusão de O2 e CO2 pela membrana respiratória 
Difusão de O2 e CO2 pela membrana respiratória 
Difusão Gasosa através da Membrana Respiratória 
A membrana respiratória é constituída de: 
 
1) Célula epitelial do alvéolo 
 
2) Membrana basal alveolar 
 
3) Líquido intersticial (nem sempre presente, 
pq célula alveolar e endotelial estão muito 
próximas) entre o alvéolo e o capilar 
alveolar 
 
4) Membrana basal do endotélio capilar 
alveolar 
 
5) Célula endotelial do capilar alveolar 
 
Obs.: 
  membrana respiratória: 0,2 à 0,6 m. 
 
 Área da membrana respiratória: 70 m2. 
 
 
 Qtdade total de sg capilares (sofrendo 
hematose em dado momento): 60 a 140mL. 
 
Imagine 100 mL de sangue espalhado em uma 
sala de 70 m2:  as trocas gasosas ocorrem 
muito rapidamente! 
 
Estrutura Interna do Rim 
Segmentos tubulares básicos do néfron. 
Os comprimento relativos dos diferentes 
segmentos tubulares não estão 
representados em escala. 
 
Figura acima: sem os vasos sanguíneos 
peritubulares 
 
Figura ao lado: Néfron com os vasos 
sanguíneos peritubulares representados 
Néfron 
Filtração glomerular 
 Processo de grande fluxo direcionado pela pressão hidrostática do sangue. 
 
 Água e pequenas partículas de solutos são forçadas a passar através da 
membrana de filtração (membrana glomerular, no néfron), enquanto grandes 
proteínas e células sanguíneas são excluídas. 
 
 O fluido coletado no espaço capsular é chamado de filtrado glomerular. 
 
 Filtrado (liquido, água, e solutos que passam pelo filtro) 
Esquema: Processos de filtração, reabsorção e 
secreção em um néfron 
Excreção = Filtração – Reabsorção + Secreção 
Filtração glomerular 
Membrana Glomerular 
 
 Formada por capilares glomerulares e seus revestimentos membranosos 
 
 Revestimento: células epiteliais com prolongamentos digitiformes que se 
ligam com as células adjacentes deixando fendas por onde o líquido pode 
filtrar para a cápsula de Bowman 
 
 Membrana glomerular apresenta 3 camadas: 
 
 * Camada de células endoteliais do capilar (capilar é fenestrado) 
 
 * Membrana basal (fibras colágenas e proteoglicanos. Bem porosa) 
 
 * Camada de células epiteliais do revestimento (c/ prolongamentos que 
formam poros em fenda): fendas de filtração. 
 
 
 Endotélio capilar é perfurado por milhares de orifícios: as fenestrações 
 
 Centenas de vezes mais permeável à água e pequenos solutos que uma 
membrana capilar típica 
 
 Impermeável às proteínas plasmáticas e células sanguíneas 
 
 Filtração: mesmos princípios da dinâmica dos líquidos 
 
 Pressão do filtrado glomerular é alta: 60 mmHg (outros capilares: 15-20 mmHg) 
A. Ultra-estrutura básica dos 
capilares glomerulares. 
 
B. Corte transversal da membrana 
capilar glomerular e seus principais 
componentes: endotélio capilar, 
membrana basal e epitélio (podócitos) 
Estrutura da parede capilar 
do glomérulo 
MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 
Membrana Citoplasmática 
• Estrutura fina, flexível mas altamente seletiva 
 
• Composta principalmente por lipídios e proteínas (mosaico de proteínas 
incrustadas nos fosfolipídios) 
 
• Consistência fluída. (modelo mosaico fluido) 
 
• Bi-camada lipídica: 2 monocamadas de fosfolipídios, sendo cada camada 
com espessura de uma molécula. 
 
• Componentes lipídico: fosfolipídios, colesterol e glicolipídios 
 
• Determinam alta permeabilidade às substâncias lipossolúveis 
 
• Fosfolipídios: um arcabouço “cabeça” de glicerol polar (hidrofílico) e 
duas “caudas” de ác graxos apolar (hidrofóbicas). Obs.: Na presença de água 
as moléculas de fosfolipídios se organizam espontaneamente de modo que os componentes 
hidrofóbicos voltam-se para dentro da bicamada (cauda) e os hidrofílicos para a água (cabeça). 
 
• Cabeças de glicerol (extremidades de fosfolipídios): em contato com o 
meio extracelular e a outra face em contato direto com o meio IC 
 
• Caudas de ácidos graxos são hidrofóbicas (solúveis somente em 
lipídeos). Ficam na parte central da membrana. 
 
• A camada bi-lipídica, no meio, é impermeável às substâncias 
hidrossolúveis comuns como íons, glicose e uréia. Mas é solúvel às 
substâncias lipossolúveis como O2, CO2 e álcool. 
 
Membrana Citoplasmática 
Orientação das moléculas de fosfolipídeos em interfaces óleo-água 
A: Orientação do fosfolipídeo na interface óleo-água 
B: Orientação do fosfolipídeo em uma bi-camada, como ocorre na membrana celular 
Membrana Citoplasmática 
Principais funções ou propriedades: 
 
 Regulação da composição dos fluidos intracelular e extracelular 
 
 Regulação do volume celular 
 
 Regulação do metabolismo intracelular determinando a concentração de co-
fatores enzimáticos e de substratos 
 
 Regulação da atividade metabólica processada por enzimas presentes na 
membrana 
 
 Decodificação de sinais químicos e físicos por meio de moléculas receptoras 
e reguladoras presentes na membrana 
 
 Geração e propagação de sinais elétricos 
 
Proteínas da 
Membrana Citoplasmática 
• Proteínas flutuam na membrana 
 
• Muitas são glicoproteínas 
 
 
Ocorrem dois tipos de proteínas na membrana plasmática: 
 
1) Proteínas Integrais: 
 
 
2) Proteínas Periféricas: 
 
Membrana Citoplasmática 
Modelo do mosaico fluido para as membranas celulares 
Proteínas da Membrana Citoplasmática 
1) Proteínas Integrais: 
 
• Estendem-se ancoradas firmemente por toda a membrana 
 
• Algumas são proteínas transmembrana (transpõem a bicamada lipídica 
mais de 1x) 
 
• Podem ser: 
 
 * Canais de membrana. Tem ação seletiva. 
 
 * Proteínas carregadoras: Fazem transporte através da membrana 
 
 * Receptores de membrana. Receptoras de sinais. Ligam-se a 
ligantes específicos) 
 
 
 
Proteínas da Membrana Citoplasmática 
2) Proteínas Periféricas: 
 
• Ancoradas à superfície da membrana (voltadas para o meio intra ou 
extracelular) e não a penetram. 
 
• Frequentemente ligadas a proteínas integrais 
 
• Podem ser: 
 
 * Enzimas de membrana (maioria) 
 
 * Controladoras do transporte de substâncias através dos 
“poros” da membrana celular. 
 
 * Antígenos de superfície 
Transporte através das 
membranas 
Mecanismos Básicos de Transporte Através das Membranas Celulares 
Transporte Através da Membrana 
 
Há 2 tipos básicos de transporte através das membranas (citoplasmáticas): 
 
1) Transporte Passivo 
 
 * À favor de gradiente 
 
 * Sem gasto de energia 
 
 * Usa ou não ptna transportadora 
 
2) Transporte Ativo 
 
 * Contra gradiente 
 
 * Com gasto de energia 
 
 * Usa proteína transportadora 
Difusão ou Transporte 
Passivo 
Transporte Através da Membrana1) Transporte Passivo ou Difusão 
 
 * Sem gasto de energia 
 
 * Transporte à favor de gradiente 
 
 * Pode utilizar ou não proteína transportadora 
 
Exemplos (ou subtipos) de Transporte passivo: 
 
 * Difusão Simples (pode ser diretamente através da 
membrana quando a substância for lipossolúvel ou por 
canais/poros quando a substância/molécula/íon for hidrossolúvel). 
 
 * Difusão Facilitada (através de proteína transportadora). Ex.: 
Glicose e aminoácidos. 
 
 * Osmose: difusão absoluta de água 
Transporte Através da Membrana 
Difusão Simples 
Difusão simples. 
As duas soluções, A e B, são separadas por membrana que é permeável ao soluto (círculos). 
A solução A, inicialmente, contém maior concentração de soluto do que a solução B. 
Por difusão, existe movimento final (maior) do soluto do lado A para o lado B. 
Difusão: movimento do soluto à favor do gradiente de concentração: do mais para o menos 
concentrado. 
Difusão durante um milésimo de segundo. 
Moléculas se difundem em todas as direções 
aleatoriamente 
Difusão de Fluido e Constituintes Dissolvidos 
Através das Paredes dos Capilares e Através dos 
Espaços Intersticiais 
Trocas de nutrientes e catabólitos na membrana capilar (endotélio vascular): 
responsáveis pela nutrição dos tecido e remoção de catabólitos para serem 
eliminados (mais tarde) nos órgãos de excreção (rins, pulmões). 
Difusão 
 Processo decorrente da tendência das moléculas de um gás ou de uma solução de 
se distribuírem espontânea (movimento Browniano) e uniformemente por toda a 
extensão do espaço disponível. 
 
 Movimento browniano: movimento aleatório de partículas em um fluido como 
consequência dos choques entre moléculas do fluido e as partículas. 
 
 Movimento predominante: da maior concentração para onde sua concentração é 
menor: movimento a favor do seu gradiente de concentração (GC), até atingir a 
igualdade de concentração (equilíbrio químico). 
 
 Soluto e solvente se movimentam independentemente 
 
 A velocidade de difusão depende do(a): 
 Gradiente de concentração (GC) 
 Temperatura (T) 
 Área disponível para difusão (A) 
 Peso molecular (PM) 
 Distância a ser percorrida (X) 
 
 
 
http://www.ufrgs.br/leo/site_equilibrio/difusao.ht 
 
Efeito da diferença de 
concentração 
 
 
 
 
 
 
Diferença do potencial elétrico 
afetando os íons negativos 
 
 
 
 
 
 
Diferença de pressão 
Fatores que afetam a velocidade efetiva da difusão 
(simples) de moléculas e íons através da membrana 
Lei de Fick (Fatores que afetam a velocidade 
efetiva da difusão através da membrana) 
 Quanto maior a distância, maior o tempo necessário p/ chegar à homogeneização. 
 Portanto: velocidade de difusão (fluxo) é diretamente proporcional ao gradiente de 
concentração, a solubilidade do gás e à secção transversal da membrana. 
 
 
 
 Considerando a separação física entre duas regiões com diferentes concentrações 
(ex.: separação por uma membrana), temos: 
 
 
 
 A velocidade de difusão também depende da espessura da membrana a ser 
perpassada (Xm) e do coeficiente de difusão(D) (bem como à temperatura ). 
 
http://www.ufrgs.br/leo/site_equilibrio/leidefick.htm 
Lei de Fick: Difusão de Gases através da 
Membrana Respiratória 
 A transferência de gases respiratórios através das membranas ocorre por 
difusão simples 
 
 A intensidade da transferência por difusão (Vx) é diretamente proporcional à 
diferença de pressão parcial do gás (P), ao coeficiente de difusão do gás (D) 
e à área da superfície (A) e inversamente proporcional à espessura da 
membrana (X) 
 
 Vx = D.A.P/ X 
 
 Observar que a difusão dos gases depende de 2 fatores: 
 
 Da diferença de pressão parcial do gás (P) e não da diferença de 
concentração 
 
 Do coeficiente de difusão do gás (D) (CO2 é 20X  que do O2) . Depende do 
peso molecular e da solubilidade do gás. 
Transporte Através da Membrana 
Transporte por Difusão (simples) de Na+ e K+ através de Proteínas Canais 
Transporte de Na+ e K+ através de proteínas canais. 
Também são mostradas as mudanças conformacionais nas 
moléculas de proteína para abrir e fechar as “comportas” dos canais. 
Canais Iônicos 
• São proteínas integrais de membrana 
 
• Quando abertos permitem passagem de 
certos íons 
 
• São seletivos 
 
• Canais catiônicos: revestidos de cargas 
positivas: deixam passar ânions 
 
• Canais aniônicos: revestidos de cargas 
negativas: deixam passar cátions 
 
• São controlados por comportas que 
podem estar abertas ou fechadas 
Transporte Através da Membrana 
Difusão Facilitada 
Mecanismo postulado para a difusão facilitada 
• À favor de gradiente 
 
• Sem gasto de energia mas 
 
• Com uso (presença) de uma 
proteína transportadora 
Diagrama Esquemático de um Néfron - Tubulos renais 
 
 Fig: são mostradas as características ultra-estruturais dos principais segmentos do 
néfron 
 
Em cada segmento há tipos diferentes células que apresentam diferentes mecanismos de 
transporte (tanto passsivo como ativo) para fazerem a reabsorção de diferentes 
constituintes do liquido filtrado do sangue (líquido glomerular ou dos túbulos renais) 
A diferença de potencial transepitelial é a diferença entre o potencial no 
lúmen e o potencial do sangue, -4mV. ATP: trifosfato de Adenosina. Fig 6-19 
Mecanismos Celulares de Reabsorção 
na Porção Inicial do Túbulo Proximal 
Círculo vermelho: 
Difusão facilitada 
Transporte Através da Membrana 
Difusão Facilitada 
Difusão Simples 
Osmose 
Difusão absoluta da água por uma 
membrana semipermeável 
Osmose (Difusão absoluta de água) 
 Ocorre quando existe diferença de concentração entre 2 compartimentos separados 
por uma membrana semipermeável, que permite a difusão apenas do solvente. 
 Solvente se movimentará: a favor do seu próprio gradiente e contra o gradiente de 
concentração do soluto. 
 O movimento do solvente é chamado Fluxo Osmótico. 
 
 
 
 
http://www.ufrgs.br/leo/site_equilibrio/osmose.htm 
Causa alteração dos volumes nos compartimentos, então: 
• As concentrações podem se igualar (C1 = C2), mas: 
• Os volumes finais são diferentes (V1  V2) 
Osmose 
 Se: gradiente de concentração for pequeno, as concentrações igualam. 
 GC pequeno: = Concentrações  V 
 Porém: grande gradiente ( de [c]) causa um grande aumento no volume do 
compartimento da solução mais concentrada, resultando em grande pressão 
hidrostática no compartimento. 
  gradiente   volume   pressão hidrostática 
 Pressão Hidrostática: força que atua no sentido contrário do Fluxo Osmótico 
 Assim: ao ser aplicada uma força de mesmo valor e contrária à força do fluxo 
osmótico, a osmose cessa.  Equilíbrio entre diferentes concentrações. 
http://www.ufrgs.br/leo/site_equilibrio/osmose.htm 
Pressão osmótica 
 Força exercida pelas partículas do 
soluto sobre o meio em que se 
encontram. 
 Consequência direta da energia 
cinética, da agitação térmica e 
da movimentação das partículas. 
 É uma propriedade coligativa das 
soluções (i.é.: depende da 
osmolaridade). 
 Proporcional à concentração osmolar 
da solução (concentração de partículas 
osmoticamente ativas em solução) e à 
temperatura. Obs.: Osmolalidade:Expressa em 
termos de osmoles de soluto/L de solução ou osmoles de 
soluto/Kg de solvente. 
 
 
 
 
 
 
http://www.ufrgs.br/leo/site_equilibrio/osmotica.htm 
Pressão osmótica 
 A Concentração Osmolar dos Líquidos Biológicos é de 0,3 osmolar. 
 
 Considerando 2 soluções separadas por uma membrana semipermeável: 
 
 Se as 2 soluções tem a mesma concentração osmolar: ambas são Isosmóticas. 
 
 Se as soluções tem concentrações osmolar diferentes: 
 * A de menor concentração é dita hiposmótica 
 * A de maior concentração é dita hiperosmótica. 
 
 
http://www.ufrgs.br/leo/site_equilibrio/osmotica.htm 
Tônus Celular 
 Tônus celular: definido em relação à resposta da célula ao meio em que se encontra 
 Alteração do volume celular depende da: 
 * Permeabilidade da membrana 
 * Concentração osmolar. 
 Esquema abaixo: Células em solução com soluto não-permeante em solução 
isotônica, hipotônica e hipertônica: 
http://www.ufrgs.br/leo/site_equilibrio/tonus.htm 
Tônus Celular 
 Célula sanguínea em meio hipotônico: 
Efeitos de Soluções Isotônicas (A), Hipertônicas (B) e 
Hipotônicas (C) sobre o Volume das Células 
Soluções Fisiológicas 
 São soluções de substâncias não-permeantes às membranas celulares e de 
concentração 0,3 osmolar. 
 
 Utilizadas na medicina e na veterinária no manejo de choque hipovolêmico, 
grandes queimaduras e para evitar ou corrigir alterações hidroeletrolíticas. 
 
 Ex.: Soro fisiológico: solução de NaCl 0,9 g/dL (0,9%) 
 Massa molecular: 58,5g 
 Molaridade: 1M/L 
 Coeficiente de dissociação ( i ): 2 
 Osmolaridade: 2 osmolar 
 
 Uma solução de NaCl a 0,9 g/dL ou 9,0g/L terá uma osmolaridade de: 
 58,5 g/L _________________________ 2,0 osm 
 9 g/L _________________________ 0,3 osm 
Resumindo: 
Transporte Passivo Através da Membrana 
Vias de transporte através da membrana celular e seus mecanismos básicos 
de transporte. Vimos até aqui: transporte passivo (difusão simples, difusão 
facilitada e osmose) 
Transporte Ativo 
2) Transporte Ativo Através da Membrana 
 2) Transporte Ativo 
 
 * Com gasto de energia 
 
 * Transporte contra gradiente 
 
 * Utiliza proteína transportadora 
 
Ex.: Na+, K+, H+, Ca++, Fe, Cl-, urato, vários açucares diferentes e aminoácidos. 
 
Transporte Ativo Através da Membrana 
Contra gradiente 
Transporte Ativo Através da Membrana 
O transporte ativo pode ser de dois tipos: 
 
 2.1) Transporte ativo primário. A energia é derivada diretamente da 
degradação do ATP ou de outro composto de fosfato rico em energia. 
Ex.: Bomba de Na+-K+, Bomba de H+, Bomba de Ca++, Bomba de Cl- 
 
 
Transporte Ativo Primário através da Membrana 
Mecanismo da Bomba de Sódio-Potássio 
 Transporte Ativo Primário 
 
 * Contra gradiente 
 
 * Com gasto de energia 
 
 * Usa proteína transportadora 
 
Transporte Através da Membrana 
Transporte Ativo – Bomba de Na+- K+ 
Transporte Ativo Primário: 
Bomba de H+ 
Transporte Ativo Secundário 
Através da Membrana 
 2.2) Transporte ativo secundário: a energia é derivada 
secundariamente de energia armazenada. 
 
 2.2.a) Co-Transporte. Ex.:mecanismo de Co-transporte de 
Sódio-Glicose e co-transporte de alguns aác junto com Na+ 
 
 
Transporte Através da Membrana 
Transporte Ativo Secundário: Co-transporte 
Ex.: Co-transporte de Na+-glicose em uma célula epitelial do intestino 
Co-transporte de Na+-glicose em uma célula epitelial do intestino. 
ATP: trifosfato de adenosina; 
SGLT1: proteína 1 transportadora de Na+-glicose. 
Transporte Ativo Secundário 
Co transporte 
Absorção de aminoácidos no intestino 
A absorção de aminoácidos no intestino ocorre (tipo de transporte): 
 * Membrana apical: co-transportadores de íons sódio- aminoácidos 
 * Membrana basolateral: difusão facilitada. 
 
Transporte Ativo Secundário 
Através da Membrana - Contratransporte 
 2.2.b) Contratransporte 
 É um 2º tipo de transporte ativo secundário 
 Transporte na direção oposta à do íon primário 
 
Ex.: Bomba de Na+- Ca+2 (célula muscular) e Bomba de Na+- H+ (epitélio da glândula salivar) 
Fig 14 
Ex.: Mecanismo celular de reabsorção da glicose (nos rins) na porção inicial 
do túbulo proximal (túbulo renal inicial: mais próximo do glomérulo renal) 
por Transporte ativo secundário por co-transporte da bomba de Na+ 
A diferença de potencial transepitelial é a diferença entre o potencial no lúmen e o potencial 
do sangue, -4mV. ATP: trifosfato de Adenosina. Fig 6-19 
Ex.: Mecanismos de reabsorção na porção Inicial do túbulo proximal renal (na 
membrana luminal ou apical do túbulo renal inicial (+ próximo do glomérulo 
renal) por Transporte ativo secundário por co-transporte da bomba de Na+ 
 
Marcações da figura: 
Círculo verde: 
Transporte ativo 
secundário por co-
transporte de Na+. 
(glicose, 
aminoácidos, 
fosfatos, lactase e 
citrato são 
reabsorvidos por 
este tipo de 
transporte) 
 
Resumindo: 
Transporte Através da Membrana 
Vias de transporte através da membrana celular e seus mecanismos básicos de 
transporte. 
Em azul: Transporte passivo (difusão simples, difusão facilitada e osmose) 
Em vermelho: Transporte ativo 
A diferença de potencial transepitelial é a diferença entre o potencial no lúmen e o potencial 
do sangue, -4mV. ATP: trifosfato de Adenosina. Fig 6-19 
Mecanismos Celulares de Reabsorção 
na Porção Inicial do Túbulo Proximal 
Marcações da figura: 
Vermelho: Difusão 
facilitada 
 
Roxo: Transporte ativo 
1ario 
 
Verde: Transporte ativo 
secundário co-transporte 
 
Amarelo: Transporte 
ativo secundário contra-
transporte 
Diálise 
Equilibro de Gibbs-Donnan 
 Caracterizado pelo equilíbrio das cargas de soluções separadas por uma 
membrana que permite a travessia de alguns íons (íons que podem 
atravessar a membrana) enquanto que de outros íons não. 
 
 Grandes partículas negativas (ex.: proteínas) que não atravessam a 
membrana semipermeável, atraem os íons positivos e repelem os íons 
negativos. 
 
 Assim, se estabelece um gradiente elétrico e de concentração de íons. 
 
 No equilíbrio, os produtos e as concentrações iônicas de cada lado das 
membranas são iguais. 
 
 Consequentemente, a concentração de partículas é desigual em ambos os 
lados das membranas e se estabelece um gradiente osmótico em direção ao 
compartimento das proteínas. 
Diálise 
 Na diálise, uma membrana dializadora (impermeável a macromoléculas, mas 
permeável a íon e moléculas do soluto e solvente) retém as partículas coloidais, 
deixando passar as demais substâncias. 
 Na diálise os princípios da difusão, osmose e Gibbs-Donnan ocorrem ao mesmo 
tempo dependendo das características de cada soluto. 
 Assim, as moléculas difusíveis se deslocam de um compartimento (figura 
abaixo) contendo uma solução coloidal (A) até igualar suas concentrações com 
o compartimento contendo apenas água (B), retendo as micelas coloidais no 
compartimento. 
 Exemplo de membrana dializadora: membrana de celofone 
 Fig: troca constante da água no recipiente B permite eliminar quase que 
totalmente os solutos da solução coloidal. (Fig) http://www.ufrgs.br/leo/site_equilibrio/equilibrio.htm 
 
Diálise 
 Dois líquidos separados por uma membrana com 
poro de um tamanho fictício 3. Um lado: 3 moléculas de tamanhos  (vermelha, 
amarela e azul): 
 Vermelha: é maior que o poro (tamanho 4) 
 Amarela: pouco menor (tamanho 2,5) 
 Azul: bem menor (tamanho 1). 
 Molécula azul: passa facilmente entre os poros e 
rapidamente entra em equilíbrio. 
 Amarela (pouco menor que o poro): demora um 
pouco mais, mas acaba por equilibrar-se. 
 Vermelha (maior): nunca irá se equilibrar (não 
importa quanto tempo demore) 
 
Diálise: Qdo 2 líquidos com concentrações diferentes de uma substância, são 
separados por uma membrana permeável (com poros), a tendência é que elas se 
equilibrem. Após algum tempo, a concentração da substância fica igual dos 2 lados. 
http://www.farmaceuticacuriosa.com/2013/09/entenda-como-funciona-o-procedimento-de.html 
Diálise Renal 
 Indicada qdo os rins deixam de realizar sua função, filtrar e eliminar 
substâncias tóxicas do corpo 
 
 Realizada em pessoas com disfunção (comprometimento importante) renal 
 
 Tipos de diálise: diálise peritoneal e a hemodiálise. 
 
 Diálise peritoneal: usa o peritônio, uma membrana que envolve os órgãos 
abdominais, como filtro. 
 
 Hemodiálise é feita pelo sangue com um filtro artificial 
http://www.farmaceuticacuriosa.com/2013/09/entenda-como-funciona-o-procedimento-de.html 
Diálise 
peritoneal 
 Diálise peritoneal: usa o peritônio, uma membrana que envolve os órgãos 
abdominais, como filtro. 
 
 Sangue é filtrado e fluidos excedentes removidos através de um dos filtros 
naturais do próprio corpo, a membrana peritoneal (revestimento que 
circunda o peritôneo, ou cavidade abdominal) 
 
 É colocado um cateter no abdômen do paciente 
 
 Aparelho permite que os pacientes realizem o procedimento em casa, com o 
auxílio de alguém que o faça com cuidado e assepsia. 
 
 Desvantagem: perigo de infecção 
Diálise Peritoneal 
Diálise Peritoneal 
Diálise 
Peritoneal 
http://www.farmaceuticacuriosa.com/2013/09/entenda-como-funciona-o-procedimento-de.html 
Hemodiálise 
 Tipo mais comum de diálise 
 
 Utilizada no tratamento da insuficiência renal 
(IR) ou Doença Renal Crônica (DRC), 
intoxicações e envenenamento. 
 
 93% das pessoas com DRC recorrem a este 
procedimento. 
 
 Remove toxinas acumuladas fazendo o papel 
da filtração renal 
 
 Sangue é filtrado em uma máquina que controla 
a velocidade, a pressão do filtro e o volume de 
sangue, funcionando como um rim artificial, 
retirando as toxinas e devolvendo ao 
organismo o sangue limpo. 
 
 Pessoa adulta: tem aproximadamente 5 litros 
de sangue e esse volume é filtrado diversas 
vezes durante a hemodiálise 
 
Funcionamento da Hemodiálise 
 Mas como funciona a hemodiálise ? Veja o gráfico. 
 
 Paciente insuficiente renal é ligado à uma máquina 
que puxa o sangue através de uma bomba 
circuladora. 
 
 O sangue passa por um filtro que possui uma 
membrana semipermeável, que retira as toxinas e as 
substâncias em excesso, e devolve o sangue limpo 
para o paciente. 
 
 Existe infusão de heparina para evitar que o sangue 
coagule dentro do sistema. 
Hemodiálise 
 Filtro: No centro fica o sangue cheio de toxinas e em volta o líquido da diálise 
(chamado de banho de diálise) sem nenhuma toxina. 
 
 Eles ficam separados por uma membrana porosa que permite a troca de 
moléculas. 
 
 O sangue rico em toxinas passa estas substâncias para o banho de diálise que 
não contém toxina nenhuma através da membrana do filtro. 
 
 Se este fosse um processo estático, depois de um tempo aquele sangue em 
contato com o banho se equilibrariam e não haveria mais trocas. Mas o 
processo é dinâmico, com o sangue correndo em direção contrária ao banho. 
 
 Como eles estão em circulação, a diferença de concentração é sempre grande, e 
não ocorre equilíbrio nunca, pois há sempre sangue saturado de toxinas 
chegando de um lado e líquido de diálise limpo chegando do outro. 
 
 Após as trocas, o sangue limpo retorna ao paciente e o banho cheio de toxinas 
é desprezado. 
Hemodiálise 
Hemodiálise 
Hemodiálise 
Figura: Esquema da diálise do sangue 
Hemodiálise 
• Moléculas pequenas passam rapidamente de pelo filtro, as médias demoram 
algumas horas e as grandes não são filtradas. 
 
• Poro da membrana: deve ter um tamanho que consiga filtrar a maioria das 
toxinas, mas também impeça a filtração de moléculas importantes como as 
proteínas e vitaminas que costumam ser grandes. 
 
• Infelizmente, não existe dialisador perfeito, e para evitar essas perdas, algumas 
substâncias tóxicas de grande tamanho acabam não sendo dialisadas. 
 
• Assim como o excesso de algumas substâncias são filtradas, o excesso de água 
acumulado pela falta de urina, também é retirado durante uma sessão de HD. Em 
geral, de 1 a 4 litros por sessão. Esse processo é chamado de ultrafiltração. 
 
• Duração: sessão de hemodiálise convencional (pacientes DRC): dura 4 horas. 
 
• Tempo necessário para filtragem da maioria das moléculas desejadas e de uma 
ultrafiltração que não provoque queda da pressão arterial (efeito adverso). 
 
• Geralmente: 3 sessões/semana 
 
• Na insuficiência renal aguda (rins previamente normais mas atacados por algum 
evento como sepse ou intoxicação): sessões de diálise são mais intensas, 
podendo durar horas e serem diárias (pacientes muito graves e internados em 
CTI). 
Hemodiálise 
Hemodiálise 
Tabela mostra a comparação das concentrações de solutos no plasma normal, 
no fluido de diálise e no plasma urêmico. 
Obs.: Uremia: elevação da uréia no sangue. Pode ser causada por insuficiência renal.

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