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Curso Redes de Computadores Professora: Emanoela Lopes Arquitetura de Redes sem Fio Aula 1:Contextualização das redes sem fio Definição e requisitos de uma Rede sem fio; Comparativo de Rede sem fio e Rede cabeada; Classificação das redes sem fio; Índice Definição de Rede sem fio: Tipo de transmissão em que o sinal se propaga no espaço livre sem a necessidade de cabos. Os requisitos mais frequentes de uma rede sem fio são: Área de cobertura: Cobertura para ambientes confinados (indoor) ou para regiões abertas (outdoor). Largura de Banda: Este requisito limita a banda total líquida (througput) entregue ao terminal (taxa de donwlink), e a banda total líquida (througput) que o terminal pode entregar à rede (taxa uplink). Capacidade: Througput máximo concentrado, tanto de downlink como de uplink, de todos os usuários sobre o ponto de acesso. Duplexação (Direcionalidade): Direção da comunicação, quando a comunicação ocorre apenas em um sentido. As diferentes tecnologias de rede sem fio utilizam diferentes esquemas de duplexação. Definição e Requisitos de uma Rede sem fio Número de Nós: Influencia na escolha da tecnologia que será adotada e no dimensionamento da infraestrutura. Cada ponto de acesso suporta um número limitado de terminais, logo podem ser necessários vários pontos de acesso para atender uma determinada quantidade de terminais. Espectro de Operação: Condições de propagação adequadas à aplicação. Quanto mais baixas as frequências menor é sua atenuação no espaço livre, maior a capacidade da onda em contornar obstáculos, logo maiores são as distâncias percorridas pela onda entre transmissor e receptor, para uma mesma atenuação. Também são melhores as condições de penetração em edificações. Entretanto, nem sempre é desejável que a cobertura de uma estação rádio ou de um ponto de acesso seja muito grande. Por exemplo, quando se ativa um ponto de acesso Wi-Fi em um edifício, não se deseja que a portadora penetre em todos os andares da edificação. Mobilidade: É um requisito para a análise de comportamento do canal de rádio e para os cálculos de enlace. O modelo de comportamento de um canal móvel, inclui margens de potência adicionais nos cálculos de enlace em comparação com os cálculos para estações fixas. Definição e Requisitos de uma Rede sem fio Segurança: Necessária devido à interceptação de informações e ao 'jamming' (interferência lançada com o objetivo de derrubar uma operação). Devido a impossibilidade de blindar o sinal de rádio entre o transmissor e o receptor, a camada física das redes sem fio pode ser escutada por qualquer um que possua um receptor na mesma frequência e um demodulador equivalente. Para evitar a interceptação da informação, faz-se uso de técnicas de criptografia. Custos de infraestrutura e terminais: Se a aplicação desejada puder rodar sobre uma tecnologia padronizada e com grande base de usuários, os ganhos de escala da adoção dessa tecnologia irão reduzir bastante os preços da rede. Ex: tecnologias Wi-Fi e ZigBee, são tecnologias padronizadas pelo IEEE e possuem uma base instalada de milhões de terminais e centenas de fabricantes homologados. Topologia da Rede: A topologia é a forma com que os terminais se interligam ou se comunicam com uma estação base. Os modos de enlace mais comuns são: ponto-a-ponto e ponto-multiponto. Definição e Requisitos de uma Rede sem fio Rede sem Fio Vantagens -Menor custo de infraestrutura; -Implementação mais rápida; -Mobilidade do Terminal. Desvantagens -Menor segurança; -Menor qualidade de serviço. Rede cabeada Vantagens -Maior vazão de dados; -Maior qualidade de serviço; -Maior controle de acesso; Desvantagens - Maior custo de Infraestrutura; - Perda da Mobilidade; - Maior custo. Comparativo de Rede sem fio e Rede cabeada LAN (Local) (Pessoal) PAN MAN WAN RAN (Metropolitana) (Wide Area) (Regional) IEEE 802.11 IEEE 802.15 IEEE 802.16 IEEE 802.20 IEEE 802.22 PADRONIZAÇÃO Wi-MAX Mobile-Fi ??? Wi-Fi IMPLEMENTAÇÃO CONCEITUAÇÃO Bluetooth ZigBee UWB Classificação das Redes sem Fio WPAN WPAN: Wireless Personal Area Network. -Alcance em torno do usuário; -Custo baixo; -Redes de curta distância; -Potência reduzida; WPAN Tecnologia BLUETOOTH (IEEE 802.15.1) Fone bluetooth Símbolo bluetooth Piconet Taxa máxima de transmissão bruta: 1Mbit/s; Taxa líquida máxima de 700 kbps; Utiliza arquitetura Piconet ou Scatternet; A qualidade do sinal diminui quando aumenta a distância entre os dispositivos; O alcance normal é até 10 metros;. Frequência de operação: 2,4GHz; Modo de transmissão: Frequency Hopping (Salto em frequência). BLUETOOTH UWB (Ultra Wide Band) banda ultralarga é uma rede WPAN com elevada taxa de dados; Custo reduzido dos equipamentos pelo uso de dispositivos de baixa potência; Motivação: Necessidade de altas taxas e pequeno alcance: 100 Mbps dentro de 10 metros; 400 Mbps dentro de 5 metros; Aplicações: dados, TV de alta qualidade, Home Theater; Tecnologia UWB IEE 802.15.3 Tecnologia UWB IEE 802.15.3 Tecnologia sem fio que usa banda larga; Utiliza um número quase infinito de frequências; Apresenta qualidade de serviço, altas taxas de transmissão, baixo custo e baixo consumo de energia; O transmissor UWB envia vários pulsos curtos; Todos os outros sistemas são chamados de faixa estreita; UWB Publicação: maio de 2003; Comunicação com baixo consumo de energia; Taxa: 250Kbit/s Faixa de operação: 900 MHz e 2,4 GHz; Alcance de 10 a 100m; Simplicidade e baixo custo; Diversas topologias; Grande malha de comunicação. Tecnologia ZigBee IEEE 802.15.4 Dispositivo ZigBee Desenvolvido por ZigBee Alliance; Características da rede: Elemento coordenador: Dispositivo que faz todo o controle; Elemento roteador: Faz a conectividade da informações; Elemento terminal: Troca funções com o coordenador ou o roteador; ZigBee Elementos da rede ZigBee ZigBee WLAN Forma um rede local sem fio em ambientes interiores; Utiliza frequências não licenciadas; Faixa de operação: 2,4GHz e 5GHz; Chega aonde os cabos não chegariam com facilidade; Rede pode sofrer interferências; WLAN Padrão 802.11 Wi-Fi: (Wireless Fidelity) É um conjunto de especificações para redes locais sem fio. Marca registrada da Wi-fi Alliance. Configuradas em rede ad-hoc e rede de infra-estrutura; Wi-Fi Rede ad-hoc Rede de Infra-estrutura WMAN WMAN: Wireless Metropolitan Area Network São rede metropolitanas; Opera em ambientes com ou sem linha de visada; Taxas de transmissão elevadas; Apresentam banda larga e longo alcance; WMAN Rede WMAN 802.16 a – primeiro padrão fixo – 2003 d – padrão fixo consolidado – 2004 e – padrão com mobilidade – 2005 WiMAX WMAN Faixa de operação: 2 a 66 GHz; Permite acesso à Internet mesmo em movimento; Opera em ambientes sem linha de visada; Utiliza tecnologia OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing); Em OFDM a banda é dividida em 52 sub-canais, sendo 48 para tx e 4 para controle; Padrão 802.16 WiMAX: Worldwide Interoperability for Microwave Access; O termo WiMAX foi criado por um grupo de indústrias conhecido para promover a compatibilidade e interoperabilidade entre equipamentos baseados no padrão IEEE 802.16; Alcance até 50Km; Qualidade de serviço; WiMAX WiMAX WWAN WWAN: Wireless Wide Area Network Rede de longa distância; Tecnologia das operadoras de celular; Dificuldade para transmissão de dadosa altas taxas; Mobilidade em alta velocidade: acima de 60 Km/h; WWAN Conhecido como Mobile Broadband Wireless Access (MBWA), é um conjunto de especificações para interfaces sem fio. Trabalha em paralelo ao padrão 802.16. Características: -Faixa de operação: bandas licenciadas abaixo de 3,5 GHz; -Otimizar o transporte de dados baseados em IP com taxas de transmissão acima de 1 Mbit/s; -Mobilidade veicular de até 250 Km/h; -Pretende superar sistemas celulares existentes em termos de taxa. Padrão 802.20(Mobile WI-FI) Não existe equipamento disponível no mercado atualmente; Concorre com padrão 802.16e. Rede sem fio banda larga. Padrão 802.20(Mobile WI-FI) Projetados inicialmente para tráfego de voz; 1ª geração: Tecnologia analógica só transmissão de voz; 2ª geração: Sistemas digitais de maior capacidade GSM; 2,5 geração: Provê comunicação de dados com a tecnologia GPRS e 1xRTT; 3ª geração: Transmissão de dados até 2Mbps, tecnologia UMTS e EVDO. 3,5ª geração: Evolução do sistema, tecnologia HDSPA; 4ª geração: Implantação tecnologia LTE. Sistemas Celulares Sistemas Celulares WRAN WRAN (wireless regional area network); Rede utilizada em áreas remotas e rurais; Faz melhor uso dos canais de comunicação sem interferir nos canais existentes; Uso das bandas de televisão; Primeira especificação do mundo que utiliza técnicas de rádios cognitivos; WRAN Topologia ponto-multiponto; Utiliza bandas licenciadas VHF e UHF; Tecnologia de acesso ao consumidor final; Faixa de operação:entre 54 MHz e 862 MHz para acesso à Internet em áreas rurais. Padrão 802.22 Estações VHF/UHF e 802.22 1. Quais os principais problemas de operar com WLAN em frequências não licenciadas? 2. Cite e defina sucintamente os requisitos básicos para uma WLAN? 3. Cite alguma tecnologia sem fio que tem como característica ser unidirecional? 4. Quais são os principais cuidados que um projetista de rede precisa estar atento na elaboração do projeto ? 5. Avaliar e sugerir um sistema de transporte de dados utilizando tecnologia wireless para as seguintes situações: -sistema de medição de audiência para o IBOPE - sistema de interatividade para TV Digital - sistema de pagamento online em ônibus urbanos Exercícios Propostos 1. Uma instituição deseja fazer a interligação direta de dois prédios distantes 10 km entre si, através de uma tecnologia de comunicação sem fio. Uma escolha adequada para essa finalidade seria o uso de: a)Wifi 802.11g; b) Wimax; c) Wifi 802.11n; d) Bluetooth Low Energy; e) FDDI. 2. Considere a figura abaixo. As tecnologias mais utilizadas nas redes sem fio de WPAN até WWAN são, correta e respectivamente, a) Bluetooh − WiFi − WiMAX − 4G. b) Infrared − WiMAX − WiFi − 3G. c) ZigBee − IrDA − WiFi − WiMAX. d) IrDA − WiFi − GSM − WiMAX. e) Radio Frequency − WiMAX − GSM − 4G. QUIZ http://slideplayer.com.br/slide/7960763/ (aula) http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download? doi=10.1.1.661.5914&rep=rep1&type=pdf (artigo) https://www.safaribooksonline.com/library/view/wi-fi-fundamentals-livelessons/ 9780133816877/Lesson_1_1.html (vídeo) https://www.youtube.com/watch?v=G9g-8z_2Zg4 (Vídeo) https://www.tecmundo.com.br/4g/8722-conexoes-4g-lte-e-wimax-o-que-podemos- esperar-delas.htm https://sadarwa.wordpress.com/2016/07/31/generation-din-networks-2g3g-da-4g/ https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/legacy/radio-waves https://www.cisco.com/c/pt_br/products/wireless/aironet-1700-series-access- points/index.html Links de Apoio Aula 2 -Fundamentos de Transmissão de Sinais Digitais Emanoela Lopes Conceito de sinais analógicos, digitais, periódicos; Análise de Fourier; Meios confinados e não confinados; Ruído; Capacidade do canal e fórmula de Shannon; Componentes de um sistema de comunicação digital; Sinais Analógicos: Apresentam variação contínua no tempo ou espaço e diversos níveis de estado. Podem ter um conjunto infinito de valores num intervalo de tempo qualquer. Sinais Digitais: Apresentam variação abrupta (discreto no tempo) e com no mínimo de dois níveis de estado. Possuem apenas um conjunto limitado de valores. Sinais Periódicos e Não periódicos: Sinal periódico completa um padrão dentro de um período de tempo. Tanto os sinais analógicos, quanto os digitais podem ser periódicos. Em comunicação de dados utilizamos geralmente sinais analógicos periódicos e sinais digitais não periódicos. Sinal analógico: Variação contínua em função do tempo, ex: voz, música,etc. Sinal digital: Variação discreta em função do tempo,ex:bit 1 e bit 0. Exercício : Quantos níveis são possíveis em um sinal analógico e em um sinal digital? (a) (b) Onda senoidal Analógica (a) e Onda quadrada Digital (b) Parâmetros importantes de sinais periódicos: -Amplitude, Frequência, Fase, Período e Comprimento da onda Alteração de Fase: É a diferença, expressa em ângulo, entre duas ondas que tenham mesma frequência e em referência ao mesmo ponto no tempo. A figura abaixo mostra a alteração de fase. Ondas defasadas de 90o Fundamentos de sinais periódicos Período (T): 1/f medido em segundos (s) , onde f é a frequência medida em Hertz (Hz); Comprimento de onda (): = c/f medido em metros; Onde c é a velocidade da luz (3x108 m/s) e f é a frequência; Fase (): Medida da posição relativa no tempo dentro de um período. Seno Fórmula geral: O próximo slide mostrará as variações de A, f e . ◦ (a) A = 1, f = 1 Hz, = 0; assim T = 1s; ◦ (b) Redução da Amplitude, A=0.5 ◦ (c) Dobro da frequência; f = 2, assim T = ½; ◦ (d) Mudança de fase; = /4 radianos (45 graus) ( ) (2 )s t Asen ft Exemplo: Calcule o comprimento de onda de uma WLAN operando na frequência de 5 GHz? Solução: Exercícios Propostos: a) Qual o período da portadora da rede WLAN 802.11a? b) Qual o período da portadora da rede WLAN 802.11b? c) Qual o período da tensão da rede de 60Hz? 8 9 3.10 0,06 5.10 c m f O matemático Francês Fourier provou que qualquer sinal periódico expresso por uma função do tempo g(t) e com período T, pode ser considerado como uma soma de senos e cossenos de diversas frequências, chamada de Série de Fourier, representada da seguinte forma: Onde f é a frequência fundamental do sinal, os demais sinais em outra frequências múltiplas da fundamental são chamadas de componentes do sinal. Assim um sinal de período T terá suas componentes centradas em 0, f, 2f, 3f, sendo f a frequência fundamental do sinal. O resultado é que um sinal pode ser representado de 2 formas: 1.No domínio do tempo. 2.No domínio da frequência a partir de suas harmônicas. Apesar de nem sempre viável, para a recuperação exata de um sinal deve ser transmitidos vários múltiplos de frequência através do canal utilizado. E por sua vez o receptor deve ser capaz de recuperar todos os harmônicos. Domínio do tempo x Domínio da Frequência Sinal no domínio do tempo e da frequência Fundamental, 3ª harmônica, Fundamental+ 3ª harmônica;frequência frequência frequência Amplitude Amplitude Amplitude Fundamental Terceira Harmônica Soma 1 1/3 1 1/3 Pontos Relevantes: Componentes harmônicas são múltiplas da fundamental; Sinais quadrados no tempo não possuem componentes pares; A análise de Fourier amarra a amplitude e a fase das componentes harmônicas; São necessárias infinitas componentes de senos ou cossenos para representar um sinal; Largura de Banda (Banda Passante): Diferença da maior para a menor frequência da banda do sinal; Quanto maior a banda passante, maior a capacidade de carregar informação; Frequência Fundamental: É a mais baixa e a mais forte frequência; Expressão de uma onda quadrada por soma de senos; 1kimpar,k k 2 4 )( πkft)sin( Ats Meios de transmissão: Asseguram a ligação física entre o emissor e o receptor; Meios confinados e não confinados(sem fios): –Confinado: par de cobre entrançado, cabo coaxial, fibra óptica. – Não confinado: antenas de emissão e recepção; Em meios confinados as características do meio são mais importantes; Em meios não confinados as características do sinal são mais importantes; Ruído: Um sinal sem sentido aleatório que distorce o sinal original. Os ruídos podem ser classificados em quatro tipos: Ruído Térmico: É aquele provocado pela agitação dos elétrons nos condutores metálicos e podem ser encontrado em todos os dispositivos eletrônicos. Ruído de Intermodulação: Ocorre quando sinais de diferentes frequências compartilham o mesmo meio físico (multiplexação em frequência); Ruído Impulsivo: Ruído provocado por diversos tipos de fontes, desde distúrbios elétricos externos a falhas em equipamentos. Ruído Crosstalk: Ruído causado pela interferência entre canais de comunicação vizinhos. O bel (símbolo B) é uma unidade de medida de razões. Foi criado por engenheiros do Bell Labs; Foi renomeado entre 1923 e 1924 em homenagem Alexander Graham Bell. Como o bel é uma medida muito grande para uso diário, o decibel (dB), que corresponde a um décimo de bel (B), acabou se tornando a medida de uso mais comum. O Bel é representado da seguinte forma: 𝐵𝑒𝑙 = 𝑙𝑜𝑔 𝑃1 𝑃2 A definição do dB é obtida com o uso do logaritmo, ver expressão a seguir: Decibel = dB = 10* log P2/P1 P2 = Potência de saída; P1= Potência de entrada; dBm Em 1939, as indústrias norte-americanas estabeleceram a referencia de 1 miliwatt ( 775 mV sobre 600 ohms). O sufixo m depois do dB indica que a potência calculada no sistema tem como referência de entrada a potência de 1 miliwatt. A equação é expressa a seguir: dBm = 10 * log P1/0,001W dBW dBW = 10 * log P1/1W Abreviada por S/N ou SNR (signal-to-noise ratio). Conceito muito utilizado em telecomunicações, que envolve medidas de um sinal em meio ruidoso, definido como a razão da potência de um sinal e a potência do ruído sobreposto ao sinal. Tecnicamente a relação sinal-ruído é um termo para a razão entre as potências de um sinal contendo algum tipo de informação e o ruído de fundo: Conclusão: Quanto SNR MELHOR a qualidade do sinal recebido e MENOR a taxa de erros. Quanto SNR PIOR a qualidade do sinal recebido e MAIOR a taxa de erros. 1)Se um sinal com nível de potência de transmissão de 10 mW for colocado em uma linha de transmissão e a potência medida em alguma distância for 5 mW, a perda pode ser expressa como? L= 10log (10/5) = 10 x 0,3 = 3 dB São úteis para determinar ganho ou perda por uma série de elementos de transmissão. 2)Consideremos uma série em que a entrada está no nível de potência de 4 mW, o primeiro elemento é uma linha de transmissão (ar livre) com uma perda de 12 dB, o segundo elemento é um amplificador com ganho de 35 dB e o terceiro elemento é outra linha de transmissão com uma perda de 10 dB. O ganho líquido é? -12+35 -10= 13 dB. 3)Caso desejamos calcular a potência de saída , teríamos a seguinte situação: GdB = 13 =10* log (Pt/4mW) ou Pt = 4 x 10^1,3 = 79,8 mW A Largura de Banda é dividida em pedaços uniformemente distribuídos dentro da banda como canais individuais. Ex: A banda de 2,4 GHz é utilizada no 802.11b. Repare que cada canal tem a largura de 22 MHz, mas estão apenas separados por 5 MHz. Isto significa que existe intersecção entre canais adjacentes eles podem interferir um com o outro. Canais e frequências centrais para o 802.11b Capacidade do canal: É a máxima taxa, livre de erros, que o canal pode suportar. Definições importantes: 1)Banda (B):Faixa de frequência ocupada (Hz); 2)Taxa: Número de bits transmitidos por segundo; Em 1924, Nyquist percebe que até mesmo um canal perfeito tem uma capacidade finita de transmissão. Se um sinal é transmitido através de um canal de largura de banda B Hz, o sinal resultante da filtragem pode ser completamente reconstruído pelo receptor através da amostragem do sinal transmitido, a uma frequência igual a no mínimo 2B vezes por segundo. Teorema de Nyquist: Para a transmissão no canal, a sequência binária pode ser convertida num sinal digital com M níveis (M= 2, 4, 8,….); Para sinais digitais a capacidade C do canal (bps) sem ruído é dada: MBC 2log2 Níveis de codificação do sinal O número de níveis M é dado por: Onde n é o número de bits. nM 2 Exemplo: para M=4 níveis, onde cada nível representa 2 bits, um canal com banda B=3100 Hz,de quanto será a capacidade C? Fórmula de Shannon: Calcula a capacidade máxima do canal na presença de ruído; Onde C é a capacidade em bits por segundo, B é a largura de banda) e SNR é a relação entre a potência de sinal e a potência de ruído. Exemplo: Seja um espectro entre 3 e 4 MHz e SNRdB=24 Db, Calcule a capacidade do canal? Supondo que poderia ser atingida esta taxa podemos calcular o número de níveis utilizando a fórmula de Nyquist? )1(log 2 SNRBC A finalidade dos sistemas de telecomunicações é a de transformar em um ou mais pontos as informação provenientes de uma ou mais fontes. Numa configuração típica temos: Transmissor - transformar informação em sinal adequado para trafegar no meio de transmissão. Meio de transmissão ou canal - meio no qual o sinal é transportado. Receptor - captar, selecionar e condicionar o sinal decodificando-o e transformando-o, quando possível na informação original num formato adequado para o destino da informação. Modulação: é um processo para facilitar a transferência de informação através do meio. Por exemplo: - Uma estação de rádio imprime (codifica) o som de uma música em uma onda de rádio (processo de modulação). A estação de rádio transmite essa onda de rádio com o dado codificado (musica) em certa frequência através de uma antena. A antena de seu carro capta as ondas transmitidas conforme a frequência que você sintonizou no seu carro. O rádio por usa vez, decodifica os dados impressos naquela onda e toca aquela informação através dos alto- falantes. Portadora: Onda senoidal que, pela modulação de um dos seus parâmetros, permite a transposição espectral da informação (ou sinal modulante). Como a portadora senoidal tem trêsparâmetros: Amplitude, Frequência e Fase. Transmissor Modificação de um sinal Modulação Receptor Detecção das Modificações Demodulação Existem três formas básicas de modulação: - Modulação em Amplitude AM, - Modulação em Frequência FM e - Modulação em fase PM. Modulação e Demodulação Fases para transmissão de uma informação: - Uma portadora é gerada no transmissor; -A Portadora é MODULADA (modificada) com a informação a ser transmitida; - A onda portadora é transmitida no meio; - No receptor, mudanças confiáveis detectadas no sinal são DEMODULADAS (recuperam o sinal original). 1. Estabeleça as diferenças entre um sinal eletromagnético analógico e um digital ? 2. Cite três características importantes de um sinal periódico? 3. Qual é a relação entre o espectro de um sinal e a sua largura de banda? 4. Qual a capacidade do canal para transmissão de um sinal com banda de 3kHz e relação sinal ruído de 30 dB? Solução C=30000bps William Stallings, Redes e Sistemas de Comunicação 5ª. Edição cap,15 página 327) . RAPPAPORT, Theodores S. Wireless Communications – Principles and Practice. Prentice Hall. 1996. http://angolapowerservices.blogspot.com.br/2012/10/ondas- harmonicas-origem-causas-e.html https://www.youtube.com/watch?v=SQug77MCmmY&feature=relate d https://www.youtube.com/watch?v=cF2PSBe0kmk http://www.falstad.com/fourier/ https://canaltech.com.br/curiosidades/qual-a-diferenca-entre-o-sinal- analogico-e-o-digital-65147/ https://www.youtube.com/watch?v=p3IQU-PmJGU https://www.convertworld.com/pt/potencia/dbm.html Aula 3:Fundamentos de Rádio Comunicação Emanoela Lopes Conceitos de Transmissão Eletromagnética e propagação Espectro de frequência para rádio comunicação Frequências livres (ISM) e licenciadas Características gerais dos vários tipos de propagação Propagação no espaço livre: atenuação, difrações Propagação em regiões com múltiplos obstáculos, ondas de superfície e ionosférica Linha de visada, Curvatura da terra, cálculo de altura de antenas Conceitos de transmissão por espalhamento espectral (Spread Spectrum) Fundamentos FHSS, DSSS e OFDM A corrente elétrica ao passar por um meio condutor gera alguns efeitos, como os seguintes: · Efeito Térmico: Aquecimento do condutor. · Efeito Luminoso: Por exemplo lâmpadas incandescentes. · Efeito Químico: A cromagem por exemplo. · Efeito Magnético: O condutor percorrido por uma corrente elétrica cria, na região próxima a ele, um campo magnético. Maxwell verificou que um campo elétrico variável podia gerar um campo magnético. Imagine duas placas paralelas sendo carregadas progressivamente: Na extremidade da antena existe um fio ligado pelo seu centro a uma fonte alternada (que inverte o sentido a intervalos de tempo determinados). Num certo instante, teremos a corrente num sentido e, depois de alguns instantes, a corrente no outro sentido. A propagação dos sinais através de ondas eletromagnéticas é um processo físico através do qual a energia irradiada por uma antena transmissora atinge a antena receptora. A energia em propagação está associada a um campo eletromagnético composto por componentes vetoriais dos campos elétrico ( E ) e magnético ( H ). . Onda eletromagnética Polarização da Onda Ondas eletromagnéticas possuem um plano elétrico (E) e um plano magnético (H) perpendiculares entre si. A orientação do plano elétrico é usada para definir a polarização da onda, ou seja, se o campo elétrico esta orientado perpendicularmente a superfície da terra a onda esta verticalmente polarizada e se ele está paralelo a superfície da terra a onda esta horizontalmente polarizada. As vezes o campo elétrico gira com o tempo e neste caso dizemos que ele esta polarizado circularmente. O uso do espectro de frequência é controlado pelas autoridades governamentais através de processos de licenciamento. Autoridades internacionais FCC: Federal Communications Commision. ERO: European Radiocommunications Office. IEEE: Institute of Electrical and Electronics Engineers. ITU: International Telecommunication Union. Autoridade nacional ANATEL: Agência Nacional de Telecomunicações O que é Espectro Eletromagnético? É o intervalo que contém as radiações eletromagnéticas, desde as ondas de rádio aos raios gama. . Ondas Magnéticas podem se propagar em todas as direções e por longas distâncias e são capazes de atravessar barreiras. Um problema então é o compartilhamento de frequências ou bandas do espectro eletromagnético. Assim se torna necessário o controle centralizado. A Anatel concede licenças de utilização em determinado território de acordo com a tecnologia escolhida. No caso de redes sem fio, existem três bandas de frequências que podem ser utilizadas sem licenciamento: 900MHz, 2,4 Ghz e 5 GHz. Aplicações: Sistema de travamento de porta de veículos; dispositivos médicos e outros. O requisito obrigatório para utilização compartilhada destas bandas é que a potencia máxima dos sinais não pode exceder a 1W. A escolha da frequência portadora define diversas características de propagação do sinal. O próprio alcance do sinal está relacionado com sua potência associada às características da frequência escolhida. Exemplos: Transmissão de Rádio Transmissão de Microondas Penetrarem facilmente nos prédios. Transmissão de rádio com baixas frequências, tem o comprimento de onda grande, atravessam obstáculos com maior facilidade, mas a potência diminui drasticamente à medida que a distância aumenta. Trafegam praticamente em linha reta. Para maiores distâncias, deve ser utilizada torres mais altas, e as antenas devem estar perfeitamente alinhadas. Como suas faixas de frequência são maiores que as ondas de rádio, menor será sua imunidade a obstáculos. Ondas de rádio 3Khz a 1Ghz; A grande maioria é Omnidirecional; Tx e Rx não precisam estar alinhados; Baixa e média frequência (penetrar paredes); AM, FM, TV. Telefone sem fio... Microondas 1Ghz a 300Ghz; Maioria unidirecionais; Impede interferência entre duas antenas diferentes; Problemas ao atravessar paredes; Telefonia celular, redes de satélites e Wireless LAN; Infravermelho: Transmissão de Ondas de Infravermelho: Utilizadas em curto alcance, não atravessam paredes sólidas. Frequência 300GHz a 400THz; Propagação em Espaço Livre é a propagação na atmosfera. Faz- se uso de antenas para a transformação de energia guiada em energia irradiada em uma direção ou em diversas direções. Atenuação é a diminuição da intensidade do sinal ao atravessar um obstáculo. Difração é a mudança da direção da onda quando a mesma passa junto a um obstáculo. Absorção Atmosférica Múltiplos Percursos Refração Reflexão Difração Scattering (espalhamento) Os efeitos que acontecem ao sinal até chegar no receptor: Obstrução da linha de visada; Atenuação em função da distância; Vários tipos de meios; Fenômenos devido a múltiplos percursos; É o modelo utilizado para predizero sinal recebido quando não há nenhum obstáculo entre o emissor e o receptor. Satélites Microondas Existe uma equação das telecomunicações ou formula de Friis que pode ser utilizada para o cálculo de atenuação de um enlace operando em frequências elevadas: Atenuação(dB) = 32,44+20 log f + 20 log r - Gt(dB) - Gr(dB) sendo f em MHz e r em Km Ou Atenuação(dB) = 92,44+20 log f + 20 log r - Gt(dB) - Gr(dB) sendo f em GHz e r em Km f é a frequência de transmissão r é a distância entre transmissor e receptor Gt é o ganho do transmissor; Gr é o ganho do receptor; A representa atenuação (perda). PR é a potência recebida em função da distância; PT é a potência transmitida; Exemplo: Considere uma ligação entre duas antenas idênticas distantes de 30 Km em linha reta. O sistema utiliza antenas com ganho de 30dB . Sendo a frequência de operação de 3 GHz e a potencia transmitida de 10mwatts, calcular a atenuação (Trecho totalmente desobstruído e desprezando perda nos cabos ). Solução: Pela formula de Friis : A(dB) = 92,44 +20 log 3 + 20 log 30 - 30 -30 = 71,52 dB LOS – Line of Sight – Linha de Visada NLOS – No Line of Sight – Sem Linha de Visada A teoria da zona Fresnel considera a linha entre os pontos A e B em conjunto com todo o espaço no entorno dessa linha, que pode contribuir para o que chega no ponto B. Raio da primeira zona de Fresnel: Raio da n-ésima zona de Fresnel: Obstrução da Zona de Fresnel: d dd Raio 211 d ddn Raion 21 Numa ligação ponto-a-ponto utilizando 2,4 GHz com distância de 12 km determine qual o raio da zona de Fresnel a 4 km da antena transmissora. A atmosfera terrestre pode ser encarada como subdividida em várias camadas principais, conforme foi ilustrado na figura abaixo: A troposfera tem altitude de aproximadamente 11 km. Nela estão presentes vários tipos de gases como o oxigênio, o nitrogênio e o dióxido de carbono, além de vapor d’água e precipitações eventuais como chuva e neve. A estratosfera se estende da altitude de 11 km até cerca de 50 km. Esta camada é estável para propagação radioelétrica e tem pouco interesse para as telecomunicações. A ionosfera é uma das camadas mais altas da atmosfera. Por outro lado essa região é alvo de constante bombardeio da irradiação e partículas provenientes do sol, além dos raios cósmicos. Este bombardeio sobre as moléculas dos gases rarefeitos provoca a formação de íons, sendo a principal fonte de ionização a irradiação ultravioleta do sol. Esta camada se estende de cerca de 50 km a 400 km de altitude. Na propagação terrestre, as ondas viajam na porção mais baixa da atmosfera, junto á terra. Esses sinais de baixa frequência se propagam em todas as direções a partir da antena de transmissão e seguem a curvatura do planeta. A distância alcançada depende da quantidade de energia no sinal: quanto maior a potência, maior a distância. Na propagação celeste (ionosférica) ondas de rádio de frequência mais alta são irradiadas para o alto chegando até a ionosfera, onde são refletidas de volta para terra. Na propagação em visada direta, sinais de frequência muita alta são transmitidos em linha reta, diretamente de antena a antena. As antenas devem ser direcionais. Um sinal Spread Spectrum possui grande largura de banda e baixa potência se assemelhando a um sinal de ruído. Como receptores não irão interceptar nem decodificar um sinal de ruído, isso cria uma espécie de canal de comunicação seguro. Essa segurança foi o que levou o meio militar nos anos 50 e 60 a usar a tecnologia. A banda passante é dividida em 79 canais de 1MHz, não sobrepostos. -Taxa máxima de transmissão:1 ou 2 Mbits/s O transmissor deve mudar de canal de acordo com uma sequência pseudo-randômica. Potência máxima a 1 W (mas, o dispositivo deve ser capaz de reduzir sua potência a 100 mW). Um mecanismo de sincronização distribuído é definido para fazer com que os saltos de frequência ocorram no mesmo instante. Modulador Uso do canal No DSSS, Cada bit é representado por um código, chamado de chips. Exemplo: Nesta técnica, a banda de 2.4GHz é dividida em 14 canais de 22MHz. Utiliza a multiplexação de frequência, permitindo o envio de múltiplas portadoras de sinal digital. Os dados são divididos em múltiplos fluxos ou canais, cada um com uma subportadora, permitindo o envio de dados de forma paralela. Principais vantagens do OFDM: Adapta-se às más condições de transmissão, como interferência sem a necessidade de uma equalização do sinal. Baixa sensibilidade a erros de sincronismo de sinal. Robusto à interferência de sinal tanto em banda larga como entre canais. Utilizada na primeira WLAN de alta velocidade, a 802.11a este método de modulação é utilizado em diversas tecnologias como xDSL. O OFDM pode utilizar modulação BPSK, QPSK, 16 QAM e 64 QAM. http://www.qsl.net/cs1arm/uo14.htm http://www.qsl.net/cs1arm/vertical.gif http://www.qsl.net/cs1arm/horizontal.gif https://pt.khanacademy.org/science/physics/light- waves/introduction-to-light-waves/a/light-and-the-electromagnetic- spectrum Redes de Computadores Princípios, Tecnologias e Protocolos para projeto de Redes 1ª. Edição Natalia Olifer e Victor Olifer Editora LTC (Páginas 195 à 199 e 272 à 280 ) https://www.youtube.com/watch?v=TILUry0srlM http://labcisco.blogspot.com.br/2013/03/o-espectro-eletromagnetico- na-natureza.html Aula 4: Antenas e Acessórios Professora: Emanoela Lopes RF são correntes alternadas de alta frequência que passam através de um condutor de cobre e, então, são irradiadas pelo ar através de antenas. As antenas transferem a energia do sinal do cabo para o espaço na forma de ondas e vice-versa. Antenas não amplificam o sinal transmitido, apenas direcionam (focalizam) a energia deste sinal. 200mW 20dBm 50mW 14dBm 25mW 11dBm 17dBm 23dBm 12,5mW 100mW -3dB -3dB -3dB -3dB +12dB Cálculo em dB 20 dBm-3-3-3+12=23 dBm ou 200mW Depois de um emissor gerar o sinal de RF, tem que haver algum método de radiar esse sinal para o espaço. Tem também que haver algum método de, no receptor, se interceptar (captar) esse sinal. As antenas são os dispositivos que permitem estas duas operações. Uma antena é geralmente feita em metal, (muitas vezes apenas um fio ou varetas de alumínio) e converte a corrente de alta frequência em ondas eletromagnéticas para a emissão e faz exatamente o contrário na recepção. Uma antena pode ser construída pela conexão do cabo coaxial da linha de transmissão em dois cabos em ângulo reto com a linha, como mostra a figura abaixo. Este tipo de antena é chamada de dipolo de meia onda. A construção acima é suficiente para irradiar energia na forma de ondas eletromagnéticas pelo espaço, desde que os condutores separados possuem diferentes níveis de tensão isto é suficiente para gerar um campo elétrico (E), se a tensão for variável haverá a presença de um campo magnético (H). Estescampos são gerados simultaneamente pela antena transmissora e estão fisicamente defasados de 90 graus um em relação ao outro, assim, quando o campo elétrico está no seu máximo valor o campo magnético está no seu mínimo. Diagrama de irradiação Ganho Diretividade Ângulo de abertura de feixe Largura da faixa Diagrama de irradiação é a representação gráfica da forma como a energia eletromagnética se distribui no espaço. O diagrama é representado pelo plano de azimute, e pelo plano de elevação. Direção de maior intensidade Coordenadas Cartesianas É uma parte do diagrama de irradiação que delimita a intensidade de irradiação. Os lóbulos podem ser classificados como principal, secundários ou traseiros. O ganho é a relação entre a energia irradiada por uma antena com base no diagrama de irradiação da mesma, em comparação com as mesmas características de uma antena isotrópica, ambas de mesma potência. O ganho é a representação numérica dessa diretividade indicando o quanto a antena verificada é mais diretiva que a antena isotrópica, e não deve ser interpretado como uma amplificação de potência. Uma antena terá uma maior densidade de potência irradiada em uma determinada direção, quanto maior for sua diretividade e o seu ganho. Expressa a capacidade de concentrar a energia em uma certa direção; Não amplifica sinais; Expresso em dB, em relação a algum outro elemento irradiador; É usado o símbolo dBi para o ganho, significando que é um valor em decibel em relação à referência de uma antena isotrópica. Uma antena isotrópica tem, portanto, ganho igual a 0 dBi. Um dipolo de meia onda apresenta um ganho de 2,14 dBi. Ao referenciar-se o ganho de uma antena temos: Ao radiador isotrópico usa-se a unidade dBi. Ao dipolo de meia onda, usa-se a unidade dBd. Ângulo de Abertura do feixe: Uma antena com um lóbulo principal de maior ângulo possui menor diretividade mas cobre uma área maior, já uma antena com um lóbulo de ângulo mais fechado tem maior diretividade e concentra maior energia. Largura da Faixa: Indica a faixa de frequência que a antena pode operar de modo satisfatório. Antena Isotrópica É uma fonte pontual sem perdas que radia potência igualmente em todas as direções. Antena Direcional É uma antena que concentra sua energia em direção bem definida. Antena Omnidirecional É uma antena que tem um diagrama de irradiação não direcional em um plano e um diagrama de irradiação em qualquer plano perpendicular. Yagi Log-periódica Orelha de Coelho Parabólica Dipolo de λ/2: Constituída por um condutor de metade do λ da frequência irradiada seccionado ao meio, com um sinal de RF alimentando-o neste ponto. Dipolo de λ/4:Possui um plano terra. 2 Exercício 1: Calcular o tamanho de uma antena dipolo de meia onda para as frequências de 2,4 GHz e 5,5 GHz. O elemento ativo em muitas antenas receptoras de TV é um dipolo dobrado, ele é feito de um tubo de alumínio de pequeno diâmetro que é dobrado em um laço achatado de λ/2. A configuração dobrada dá à antena maior integridade estrutural e resistência do que o dipolo de duas peças. Antena Yagi-Uda utilizada para recepção de TV. É uma rede linear que consistem em um dipolo e dois ou mais elementos não ativos que aumentam o ganho e diretividade da antena. Antena Yagi refletor posicionado atrás do dipolo Antena yagi com refletor de canto Outra antena de rede banda larga é log-periódica que consiste de uma rede de dipolos de meio de meio comprimento de onda, com a mais longa a número 1 cotada para a frequência mais baixa (Canal 2 para TV VHF) e os dipolos subsequentes cotados mais curtos. Antena Ominidirecional: Não irradiam em todas as direções, mas privilegiam apenas um plano. Um computador no ponto A receberá o sinal com máxima intensidade, por estar na direção de maior ganho da antena. Um computador no ponto B, por sua vez, receberá um sinal com potência menor do que aquela recebida no ponto A. Já no ponto C, o computador obterá uma intensidade mínima (praticamente nula) por estar numa angulação fora do feixe de irradiação da antena As antenas direcionais irradiam a maior parte da energia eletromagnética em uma mesma direção proporcionando maior alcance do sinal. Elas possuem ganho maior que as ominidirecionais. Mais indicadas para enlaces ponto-a-ponto. A antena setorial é um tipo de antena direcional com menor ganho e maior abertura. Antena com lata de batata Ganho em dBi ou dBd; Impedância: Valor de resistência da antena; Perda de retorno: Indica a energia que retorna à fonte de sinal Cabo Coaxial Tipo de Conector: Conector Fêmea Conector Macho RG58 RG213 Cabo coaxial para ligar uma placa wireless a uma antena; Em geral cabo coaxial fino e curto de 30 cm; Divisor (spliter): Utilizado para dividir o sinal de saída, para alguma finalidade específica, como ampliar a área de cobertura incluindo mais uma antena para alcançar uma área não atendida por uma única antena. Amplificador de potência: Utilizado para amplificar o sinal transmitido ou recebido. São úteis para compensar perdas por atenuações. POE( POWER OVER ETHERNET): Baseado no padrão IEEE 802.3af, que define o uso do cabo Ethernet (cabo de dados) para conduzir também a energia elétrica necessária a alimentação do equipamento. Conversores de Frequência: Utilizados com a finalidade de alterar a frequência de comunicação entre dois dispositivos. Devem ser utilizados em pares (transmissor - receptor). Úteis quando a frequência padrão, utilizada, está comprometida por excesso de ruído (interferências). Protetor de Linha: Utilizado para proteção contra descargas atmosféricas quando a antena está instalada em área externa e conectada por cabo de RF. Projete um monopolo vertical para operar em uma frequência de 2,4 GHz. Faça um desenho mostrando este tipo de antena. Refazer o projeto para uma antena de 2,4 MHz. Qual a relação entre o comprimento de onda e o tamanho de uma antena? Redes de Computadores Princípios, Tecnologias e Protocolos para projeto de Redes 1ª. Edição Natalia Olifer e Victor Olifer Editora LTC (Páginas 186 à 188 ) Propagação de ondas eletromagnéticas Princípios e Aplicações José Antonio Justino Ribeiro 1ª. Edição editora Érica (páginas 135 à 155) http://www.eletrica.ufpr.br/mehl/te155/aulas/6-2- Cabos_Acessorios.pdf (tipos de acessórios) https://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/9/98/2IFSC_Engenharia_STC_ 2016_1.pdf http://www.tecmundo.com.br/area-42/34402-area-42-melhore-o- sinal-wi-fi-com-uma-lata-de-batatas-fritas-video-.htm http://professordiovani.com.br/ComunicacoesMoveis/aula04_Redes Moveis.ppt https://pt.slideshare.net/gertech/saber-eletrnica-462 file:///C:/Users/Emanoela/Desktop/redes%20sem%20fio.pdf(amplific ador pag 115) http://www.racom.eu/eng/products/microwave-link.html (fabricante racom) Curso: Redes de Computadores Aula 6: WLAN Professora: Emanoela Lopes Padrões LAN Sub-grupo Frequência Velocidade Alcance típico (interno) 802.11a 5 Ghz 54 Mbps25 a 100 m 802.11b 2,4 Ghz 11 Mbps 100 a 150 m 802.11g 2,4 Ghz 54 Mbps 100 a 150 m 802.11n 2,4 Ghz 5,0 Ghz 600 Mbps 300 a 600m 802.11e – Características de QoS no nível MAC, melhor gerenciamento de banda e correção de erro; 802.11f – IAPP – Inter-Access Point Protocol; 802.11h – Espectro de frequência e potência de transmissão em 5Ghz na Europa; 802.11i – Melhorias na segurança – inclusão do AES (Advanced Encryption Standard); Padrões LAN Configuração da Rede AD HOC INFRA-ESTRUTURA Infra-Estrutura da WLAN Infra-Estrutura WLAN Uma WLAN IEEE 802.11 é composta pelos seguintes elementos: Elementos WLAN Definição BSA - Basic Service Area Célula de comunicação da rede sem fio. BSS- Basic Service Set Um grupo de estações comunicando- se por radiodifusão ou infravermelho em uma BSA. STA - Stations São os diversos clientes da rede. AP - Access Point Nó que coordena a comunicação entre as STAs dentro da BSS. DS - Distribution System Infra-estrutura de comunicação que interliga múltiplas BSAs. ESS - Extended Service Set Conjunto de estações formado por várias BSSs conectado por um DS. ESA - Extended Service Area Conjunto de BSAs interligados pelo DS através de APs. Modelo OSI e IEEE 802.11 Transmissão por RF: -Utiliza a faixa de frequência entre 2.4 - 2.4835 GHz -O sinal pode ser interceptado por receptores colocados fora do prédio. Transmissão por pulsos de Infra-Vermelho: -Utiliza faixas de 300 – 428 GHz -Mais seguro, mas é afetado pela luz do sol e por obstáculos. Camada Física 802.11 Na especificação 802.11 dois modos de modulação podem ser utilizados: DSSS: Direct Sequence Spread Spectrum FHSS: Frequency Hope Spread Spectrum Para a especificação 802.11b somente o modo DSSS é utilizado. Modulação 802.11 Os principais tipos de quadros são: 1) Quadro para transmissão de dados; 2) Quadro de controle: Utilizados para controle de acesso ao meio, entre eles estão RTS, CTS e ACK; 3) Quadro de gerenciamento: São transmitidos da mesma forma que os frames de dados, porém com informações de gerenciamento. Tipos de Frames RTS: Solicitar para enviar e CTS: Livre para enviar Distributed Coordination Function: DCF transmissor receptor RTS (Request to Send) CTS (Clear to Send) Pacote de dados ACK (Acknowledegment) Formato dos Quadros Controle de Quadro Duração Endereço 1 Endereço 2 Endereço 3 Endereço 4 Seq Dados Total de Verificação 2 2 6 6 6 2 6 0-2312 4 bytes bytes Versão (2 bits): versão atual: 0. Tipo(2 bits): 00: Management 01: Control 10: Data 11: Reservado Subtipo (2 bits): Sua interpretação depende do campo tipo. Pode indicar frames do tipo RTS, CTS, etc Descrição dos Campos To AP/ From AP (2 bits): 0 0: Uma estação para outra 1 0: O frame tem como destino o DS (AP) 0 1: O frame tem como origem o DS (AP) 1 1: O frame está sendo distribuído de um AP para outro. More Fragments (Mais Fragmentos) (1 bit): O valor 1 indica mais que existem mais Fragmentos pertencentes ao mesmo frame. Descrição dos Campos Retry (Retransmissão) (1 bit): O valor 1 indica que o frame está sendo retransmitido. Power Management (1 bit): O valor 1 indica que a estação entrará em modo econômico de energia, 0 indica que estará no modo ativo. More Data (Mais dados) (1 bit): Indica se há mais frames a serem transmitidos do AP para a estação, este campo é utilizado em conjunto com o Power Management para que a estação não entre no modo econômico. Descrição dos Campos WEP (1 bit): O valor 1 indica que frame está sendo transmitido em modo criptografado. Order (1 bit): Indica se todos os quadros recebidos devem ser processados em ordem. Descrição dos Campos Endereço único gravado em Hardware. Definido pelo IEEE e pelo fabricante: Exemplo: "00:19:B9:FB:E2:58". Endereços MAC Endereço 1: O endereço da estação que deve receber o quadro; Endereço 2: O endereço da estação MAC que transmite o quadro. Endereço 3: Interconexão do BSS com outros segmentos de rede, via alguma interface de roteador. Endereço 4: Utilizado em redes ad-hoc. Controle de sequência: é utilizado para numerar os fragmentos. Carga útil: contém a informação específica sendo transmitida. CRC: Detecção de erros. Endereço MAC O significado destes campos (Endereços 1,2,3,4) depende da combinação To AP / From AP do frame. Os possíveis endereços contidos nestes campos são: -DA (Destination Address) -SA (Source Address) -RA (Receiver Address): -TA (Transmitter Address) -BSSID (Basic Service Set Identification) Endereço MAC DA (Destination Address): É o endereço do destino final do frame. SA (Source Address): É o endereço de origem do frame, ou seja, da primeira estação a transmiti-lo. RA (Receiver Address): É o endereço que determina o destino imediato do pacote, por exemplo, o endereço do AP (Access Point). TA (Transmitter Address): É o endereço que determina a estação que transmitiu o frame, esta estação pode ser um ponto intermediário da comunicação, por exemplo, um AP (Access Point). BSSID (Basic Service Set Identification): É a identificação da BSS em que se encontram as estações. Endereço MAC Endereços MAC TRANSMISSOR ACCESS POINT RECEPTOR SA: Source Address DA: Destination Address RA: Receiver Address TA: Transmitter Address Para estudar: Ver capítulo 15 do livro Comunicação de Dados e Redes de Computadores, 4a ed., de Behrouz Forouzan. Ver capítulo 6 do livro Redes de Computadores e a Internet, 5a ed., de James Kurose. Ver capítulo 4 (seção 4.4) do livro Redes de Computadores, 4a ed., de Andrew Tanenbaum. Link de apoio: https://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/index.php/IER-2012-2#O_MAC_CSMA.2FCA https://www.google.com.br/url? sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=10&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjfw7ejguHWAhWHFJA KHch-AXkQFghdMAk&url=http%3A%2F%2F187.7.106.14%2Femmonks %2Fwireless4%2Fwireless_introducao.ppt&usg=AOvVaw3uwUWnYkly-9pObGtmDH0y http://wndw.net/pdf/wndw-pt/wndw-pt-ebook.pdf pág 68 Dicas AULA RSF – Aula 9 Camada Física Camada Física x MAC Camada Física Camada Mac Alocação de Canal; Antena para cobertura apropriada; Interferência; Funcionamento e desempenho; Parâmetros de ajuste; Revisão • Possui a capacidade de detectar a colisão. Com o uso do CSMA-CD as máquinas envolvidas na colisão abortam a transmissão do quadro logo após detecção da colisão. • Na Ethernet a placa de rede é capaz de transmitir e receber ao mesmo tempo. Assim, é possível detectar que houve uma colisão. CSMA/CD (Detecção de Colisão) • O protocolo CSMA-CA é utilizado na tecnologia de enlace sem fio, Wi-Fi (IEEE 802.11). Isso porque é difícil detectar a colisão em redes sem fio. • Os dispositivos de uma rede (WLAN) devem sentir o meio para verificar alimentação (estimulo de RF acima de um certo limite) e esperar ate que o meio esteja livre antes de transmitir. • Utiliza um recurso chamado "solicitar para enviar", "livre para enviar" (RTS- CTS). CSMA/CA ( Prevenção de Colisão) 7 Meios de transmissão • O tipo de meio físico a ser usado depende, dentre outros fatores de: – Largura de banda (BW: bandwidth) – Atraso (delay) ou latência (latency) – Custo – Facilidade de instalação e manutenção • Os meios podem ser agrupados em: – “Guiados”: fio de cobre e fibra óptica – “Não-guiados”: ondas de rádio e lasers DIVERSOS PADRÕES Introdução Camada Física (PHY) - Tem como função a codificação e decodificação de sinais; - A geração/remoção de parâmetros (preamble) para sincronização; - A recepçãoe transmissão de bits e inclui especificação do meio de transmissão. O padrão IEEE 802.11 começou a ser criado com a formação de um grupo de trabalho em 1991 com o objetivo de acrescentar uma nova camada física e de Data Link ao modelo ISO, dessa forma provendo Ethernet sobre radiofrequência. Sendo a primeira versão do IEEE 802.11 lançada em 1995. Funções essenciais da camada física: Suporta o serviço de transmissão rádio . Define o sinal transmitido (Banda de frequência, largura de banda do canal, modulação, filtragem) em relação à codificação do canal necessária para assegurar uma maior robustez da transmissão radio. Responsável pela transmissão dos bits através do canal de comunicação, definindo as especificações elétricas e mecânicas. A principal função da camada física é a modulação, preparando a informação para ser transmitida no meio, em forma de onda eletromagnética. Além da modulação, utiliza-se uma técnica de espalhamento do sinal denominada “Spread Spectrum" que tem a função de proteger o sinal contra interferência co-canal. O padrão prevê que o nível físico empregará três formas de transmissão: duas de rádio-freqüência baseadas em spread spectrum, conhecidas como Frequency Hopping Spread Spectrum (FHSS) e Direct Sequence Spread Spectrum (DSSS), além da transmissão infravermelha difusa. Podemos dividir a camada física em duas subcamadas, conforme mostra a figura a seguir: • PMD (Physical Medium Dependent): esta subcamada trata das diferentes técnicas de transmissão, cuidando da modulação e codificação do sinal, e sendo responsável pelo envio e recebimento de pacotes no meio. • PLCP (Physical Layer Convergence Procedure): a interface entre a camada de enlace e a camada física. Sua principal função é entregar as informações recebidas da PMD, na forma de PPDU, à subcamada MAC, e preparar as informações provenientes da própria subcamada MAC para serem enviadas à PMD. Operações da Camada Física As operações da camada física são similares, independente da técnica de modulação utilizada. O Padrão definiu três estados possíveis, conforme descritos abaixo: a) Detecção de Portadora: estado que permite a camada MAC “escutar" o meio; b) Transmissão: modo de transmissão dos dados; c) Recepção: modo de recebimento dos dados. Padrões de transmissão e codificação - FHSS (Frequency Hopping Spread Spectrun), - DSSS (Direct Sequence Spread Spectrum) e - OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing). Para esta camada os padrões de rede definidos são: 802.11, 802.11b, 802.11a e 802.11g com suas respectivas características. (ver tabela anexa). OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing) - É uma variação da multiplexação por divisão de frequência (FDM) usada nos sistemas de telefonia e nas tecnologias de redes de acesso como o ADSL e VDSL, e mais recentemente nas redes wireless. A ideia básica é dividir um fluxo digital de alta taxa de bits em um esquema de baixa taxa e a transmissão paralela usando subportadoras. FHSS (Frequency Hopping Spread Spectrun) Para aplicar uma técnica de espalhamento espectral, basta injetar o código do espectro de dispersão correspondente em algum lugar na cadeia de transmissão antes da antena (receptor). (Essa injeção é chamada de operação de espalhamento.) O efeito é difundir as informações em uma largura de banda maior. Por outro lado, você pode remover o código do espectro de dispersão (chamado de operação de despregação) em um ponto da cadeia de recebimento antes da recuperação de dados. Uma operação de espalhamento inverso reconstitui a informação em sua largura de banda original. Obviamente, o mesmo código deve ser conhecido antecipadamente em ambas as extremidades do canal de transmissão. DSSS (Direct Sequence Spread Spectrum) A família de protocolos 802.11 trata sobre Redes WLAN padrão IEEE 802.11, também conhecida entre muitos como Wi-Fi. A família 802.11 de protocolos de transmissão por rádio (802.11a, 802.11b e 802.11g), que tem incrível popularidade nos Estados Unidos, Europa e Brasil. Através da implementação de um conjunto comum de protocolos, os fabricantes de todo o mundo conseguiram construir equipamentos altamente interoperáveis. Introdução - Padrão IEEE 802.11 Alguns equipamentos e padrões (como o 802.11y, 802.11n, 802.16, MIMO e WiMax), tem aumentado significativamente a velocidade e confiabilidade, mas estes estão apenas começando a ser fornecidos com o custo mais acessível e sua disponibilidade e interoperabilidade entre os diversos fabricantes ainda estão sendo usados em baixa quantidade se comparado ao 802.11. Introdução Padrão IEEE 802.11 • O padrão IEEE 802.11 define as regras relativas à subcamada de Controle de Acesso ao Meio (MAC) e camada física (PHY). Da mesma forma as camadas superiores não percebem as particularidades da subcamada MAC e de seus possíveis níveis físicos. - A maioria das redes sem fio é baseada nos padrões IEEE 802.11 e 802.11b (evolução do primeiro) - Transmissão de dados de 1 a 2Mbps, para o padrão IEEE 802.11, e de 5 a 11Mbps, para o padrão IEEE 802.11b O Padrão IEEE 802.11b trata da tecnologia sem fio enfocando as redes locais sem fio (WLAN) que trabalham na faixa livre de 2.4 GHz com sua primeira e significativa evolução. Essas redes basicamente utilizam sinais de radiofreqüência para a transmissão de dados, através de duas técnicas conhecidas como DSSS e FHSS. Padrão 802.11a, vem da aplicação da OFDM, para aplicações em comunicações sem fio. OFDM é uma tecnologia comprovada e provê uma alta eficiência espectral, proteção contra interferência de RF e redução das distorções por multipercurso, encontrados dentro do ambiente empregado. Padrão IEEE 802.11e O comitê que estuda este padrão está trabalhando para estabelecer características de qualidade de serviço (QoS) Ethernet de acordo com o padrão 802.11. O padrão 802.11g é também conhecido como uma extensão do padrão 802.11b, procurando incrementar uma velocidade de dados na banda de frequências do ISM (2.4 Ghz), compatível com a técnica OFDM. Diferentemente dos objetivos das WLANs que são desenhadas para serem extensão das redes locais, o Bluetooth tem o objetivo de substituir os cabos que conectam os periféricos das estações de trabalho. O Bluetooth provê as seguintes funcionalidades: •Ponto de acesso para voz e dados •Redes pessoais •Substituição de cabos entre a estação de trabalho e os periféricos A topologia de rede suporta até sete conexões simultâneas dentro de uma piconet, com uma taxa de transmissão de 1-Mbps. Seus canais assíncronos podem suportar: •Um link assimétrico com um downlink de 721-Kbps e um uplink de 56-Kbps •Um link simétrico com 432,6-Kbps em ambas as direções. Esta diferença de velocidade é devida ao overhead do protocolo. A potência de transmissão é de até 0,1 Watts permitindo uma distância de até 10 metros. Usa a banda de freqüência ISM de 2,4-GHz, a mesma utilizada pelo padrão IEEE 802.11b/g. 802.15 - Bluetooth Modulação — O WIMAX apresenta três modos de operação,todos os três PHY, quais sejam: single carrier, OFDM 256, ou OFDMA 2K. O modo mais comumente utilizado é o OFDM 256 . O padrão 802.16 é também conhecido como a interface aérea da IEEE para Wireless MAN, isto é, da rede metropolitana sem fios. Esta tecnologia está sendo especificada pelo grupo do IEEE que trata de acessos de banda larga para última milha em áreas metropolitanas, com padrões de desempenho equivalentes aos dos tradicionais meios tais como DSL, Cable modem ou E1/T1. Vazão de dados (throughput) - A velocidade de transmissão dos dados varia entre 1 Mbps e 75 Mbps, dependendo das condições de propagação, sendo que raio típicode uma célula WIMAX é de 6 km a 9 km. Escalabilidade – Para acomodar com facilidade o planejamento da célula WIMAX, tanto nas faixas licenciadas quanto nas não licenciadas, o 802.16a/d suporta diversas larguras de banda. Por exemplo, se um operador tem disponível 20 MHz de espectro, ele pode dividi-lo em dois setores de 10 MHz ou 4 setores de 5 MHz cada. Qualidade de Serviço – O padrão 802.16 apresenta qualidade de serviço que permite a transmissão de voz e vídeo, que requerem redes de baixa latência. Canais 802.11b • Para evitar a interferência somente 3 canais podem ser utilizados ao mesmo tempo num mesmo ambiente. Canais na banda de 2,4GHz Planejamento de Reuso de Frequência Antenas Direcional Ominidirecional Setorial MIMO A tecnologia MIMO (Multiple Input Multiple Output), pronuncia-se “my-mo”, quebra a barreira dos 100Mbps em transmissões wireless. O MIMO utiliza múltiplas antenas para transmissão e recepção para melhorar o desempenho. Quando dois transmissores e dois ou mais receptores são usados, dois canais de transmissão podem ser transmitidos duplicando a taxa de transferência de dados, além de aumentar a distância entre os equipamentos. O padrão IEEE 802.11n utiliza a tecnologia MIMO que no mínimo pode duplicar a taxa de transmissão de 54Mbps dos padrões 802.11a e 802.11g para 108Mbps. SISTEMA COM DIVERSIDADE DE ANTENAS Interferências Embora nominalmente a taxa na camada física seja alta, existe uma grande perda de eficiência da MAC. O principal motivo é a forma como é feito o acesso das estações ao ponto de acesso e vice versa, que é feito em função de tempo. MAC: Eficiência MAC PHY 11 Mbps 5,9 Mbps 24,4 Mbps 54 Mbps 11b 11g Círculos de Cobertura Anomalia - Análise de Taxa tempo TX1 TX2 TX3 1s 2s 13s A anomalia na performance é definida por: • Se existe, na rede, ao menos um terminal com uma taxa de transmissão inferior, o rendimento de todos os terminais transmitindo com uma taxa maior é degradado até um nível inferior ao do terminal de menor taxa. • Tal comportamento penaliza os terminais rápidos e privilegia os mais lentos. • A razão provém do CSMA/CA, que garante, a longo prazo, uma probabilidade igual de acesso ao canal para todos os terminais. Quando um terminal captura o canal por muito tempo, devido a sua baixa taxa de transmissão, os demais terminais, com taxas superiores, são penalizados. Anomalia 802.11 Otimização de Carga Roaming Atenuação por Obstáculos • O objetivo é procurar entender como será a cobertura do local. • Este é um procedimento que deve seguir alguns passos: - Planejamento da visita ao local solicitando a planta baixa; - Checklist do material a ser levado (ponto de acesso, estação para medida, tripé, extensão, trena etc) - Entrevista com o cliente para avaliar os locais onde deve ser feita a cobertura e qual o propósito da rede WLAN que será instalada; - Avaliação do local para identificar onde podem ser instalados os pontos de acesso e verificar se existe rede disponível; Site Survey (Conhecer o Ambiente) - Possíveis pontos para fazer ligação ponto-a-ponto caso não tenha rede cabeada próximo; - Estudar o número de usuários a serem atendidos e o perfil; - Avaliação preliminar da cobertura com um ponto de acesso antena para teste; - Criar uma nomenclatura para a área onde fique fácil identificar as facilidades e necessidades dos diversos locais; - Avaliar os pontos onde seja necessário roaming; - Fazer documentação detalhada; Site Survey (Conhecer o Ambiente) Link de Apoio • https://quizlet.com/107293073/redes-moveis-flash-cards/ • http://tolstenko.net/dados/Unicamp/2010.2/mc822/kurose-pt.br- paulo/Kurose-wbg-cap06.pdf • Baixar no celular wi-fi inspector, wi-fi analyser, wi-fi overview 360 • http://www.tp-link.pt/products/details/cat-9_Archer-C5400.html • https://www.cisco.com/c/en/us/products/wireless/index.html#~stickynav=1 • http://www.arubanetworks.com/products/networking/access-points/ • http://www.hardware.com.br/tutoriais/calculando-potencia-wireless/ 50 Espectro eletromagnético • Velocidade da luz: – Vácuo (c) 3 x 10-8 m/s – Cobre ou fibra = 2/3 vácuo • Relação: f = c – Para f = 1 MHz, = 300 m (vácuo) – Para f = 30 GHz, = 1cm (vácuo) 51 Propriedades físicas de ondas Freqüênci a Compriment o de onda Propriedades interessantes Usos típicos 10 kHz 30 km Ondas penetram uma distância significativa na água Comunicação sub- aquática 100 kHz 3 km Navegação 1000 kHz (1 MHz) 300 m Rádio AM 10 MHz 30 m Reflexão pela ionosfera Rádio CB Difusão HF 100 MHz 3 m Rádio FM, TV 1000 MHz (1 GHz) 30 cm Rádio celular, TV UHF (superior) 10 GHz 3 cm Ondas bloqueadas por chuva intensa TV satélite, comunicação ponto-a-ponto, radares http://efagundes.com/artigos/fundamentos-de-wireless-lan/ Retrospectiva • Requisitos de uma Rede sem fio • Classificação das Redes sem Fio PAN, LAN, MAN, WAN, RAN, ZIGBEE, BLUETOOTH • Padrões • Móvel • Sinais • dB, SRN, Modulação Analógica e Digital. • Fundamentos de técnicas e TX. • Antenas • Arquiteturas e WLAN/Móvel • Padrão 802.11, camada MAC, CSMA/CD , CSMA/CA ANEXOS Curso: Redes de Computadores Aula 7: WLAN - MAC Professora: Emanoela Lopes Grupo de trabalho teve início em 1980 em fevereiro razão do número 802 (ano 80 mês 2); Primeira versão 802.11 saiu em 1997; Revisão em 1999 e geração de dois suplementos 11b e 11a; Em 2003 foi aprovado o 11g; Padrão 802.11 802.11 – Padrão original – 1 e 2 Mbps – 1997 802.11a – Suplemento – 54 Mbps em 5 GHz – 1999 802.11b – Suplemento – 11 Mbps em 2,4 GHz – 1999 802.11d – Alterações para atender outras regiões – 2001 802.11e – Melhora da MAC para prover QoS 802.11f – Comunicação inter-access point 802.11g – Suplemento – 54 Mbps em 2,4 GHz – 2003 802.11h – Ajustes na 11a para atender requisitos da Europa 802.11i – Melhoras em segurança 802.11j – Ajustes para atender requisitos do Japão 802.11k – Melhora no gerenciamento 802.11m – Trabalho geral de atualização 802.11n – Nova proposta para 300Mbps Resumo padrão 802.11 Camadas 802.11 Camada Física Camada Data Link • Modulação e Demodulação; • Codificação e Decodificação do sinal; • Transmissão e recepção dos bits; • Transmissão e Recepção de frame ; • Controle da Rede; • Controle de acesso ao meio; A camada física é sub-dividida em duas camadas: Physical Layer Convergence Procedure (PLCP): Na transmissão formata o frame para transmissão para passar para a PMD. Physical Medium Dependent (PMD): Faz a transmissão e recepção, tarefas como modulação e demodulação, espalhamento espectral e amplificação de sinal de RF. Divisão da Camada Física Frame formado pela PLCP para 802.11 e 802.11b Exemplo de Comunicação Pkt802.11 Pkt802.11 Pkt802.3 Pkt802.3 Pkt AP ~ ~ ~ ~ ~~~~ Host A Pkt Pkt802.11 Pkt Pkt802.11 Network LLC MAC Physical Pkt802.11 Wireless LAN ~ ~ ~ ~ Pkt802.3 ~~~~ Host B Pkt Pkt802.3 Pkt802.3 Pkt Ethernet Possui a capacidade de detectar a colisão. Com o uso do CSMA- CD as máquinas envolvidas na colisão abortam a transmissão do quadro logo após detecção da colisão. Na Ethernet a placa de rede é capaz de transmitir e receber ao mesmo tempo. Assim, é possível detectar que houve uma colisão. CSMA/CD (Detecção de Colisão) O protocolo CSMA-CA é utilizado na tecnologia de enlace sem fio, Wi-Fi (IEEE 802.11). Isso porque é difícil detectar a colisãoem redes sem fio. Os dispositivos de uma rede (WLAN) devem sentir o meio para verificar alimentação (estimulo de RF acima de um certo limite) e esperar ate que o meio esteja livre antes de transmitir. Utiliza um recurso chamado "solicitar para enviar", "livre para enviar" (RTS-CTS). CSMA/CA ( Prevenção de Colisão) Funcionamento do CSMA/CA Meio Livre DIFS DIFS SIFS Backoff windowBusyMdium Next frame Contention window Slot Time Seleção de slot usando binary exponential backoff Defer access Time (a) Método de Acesso Básico Temporização da MAC Aguarda Quadro para Transmitir. Aguarda Quadro para Transmitir. Meio Livre?Meio Livre? Espera DIFSEspera DIFS Sim Aguarda até a TX acabar Aguarda até a TX acabar Transmite frame Transmite frame Espera DIFSEspera DIFS Sim Aguarda backoff Exponencial Aguarda backoff Exponencial Livre?Livre? Sim Livre?Livre? Não Transmite frame Transmite frame Lógica da MAC Acesso na Base de Espera Sim Não Sim Não Sim Não MAC Padrão 802.11 A 802.11 utiliza um algoritmo MAC chamado DFWMAC (distributed foundation wireless MAC) que permite dois tipos de controle de Acesso: DCF – Distribution Coordination Function PCF – Point Coordination Function DCF: Método distribuído básico ◦ A decisão de transmitir é usada individualmente pelos pontos da rede. Neste caso existe disputa pelo acesso ao meio de transmissão; PCF: Método Centralizado ◦ Toda decisão de transmitir é tomada de forma centralizada em um ponto especial. Neste caso não existe disputa pelo acesso ao meio de transmissão; Na prática o modo PCF não está disponível na maioria dos pontos de acesso, pois é uma opção do padrão. Ajuste RTS/CTS Em contraste das redes cabeadas, redes sem fio são ruidosas. Probabilidade de um quadro ser transmitido com sucesso decai com o aumento desse quadro. Como o padrão IEEE 802.11 lida com o canal ruidoso??? Fragmentação Problema do Nó Escondido https://www.gta.ufrj.br/seminarios/semin2003_1/ fernandes/MAC_4.htm https://books.google.com.br/books? id=57BIAgAAQBAJ&pg=PA477&lpg=PA477&dq= mac+tipos+pcf+e+dcf&source=bl&ots=j1_nLSc2O 8&sig=s0RYGlTugZxwbAeuNqUmJFoS6_g&hl=pt- BR&sa=X&ved=0ahUKEwiDrYOiyfLWAhWEh5AK HVAiARUQ6AEISjAF#v=onepage&q=mac %20tipos%20pcf%20e%20dcf&f=false Link de Apoio Curso: Redes de Computadores Aula 8: WLAN - PHY Professora: Emanoela Lopes Quantos APs são necessários para cobrir uma certa área? Qual a banda necessária? Como configurar os parâmetros dos APs? Como avaliar a cobertura? Qual canal utilizar quando existirem vários APs? Vão existir muitos usuários móveis? Como melhorar o desempenho com redes com baixa performance? Questionamentos Camada Física x MAC Camada Física Camada Mac Alocação de Canal; Antena para cobertura apropriada; Interferência; Funcionamento e desempenho; Parâmetros de ajuste; Canais 802.11b Para evitar a interferência somente 3 canais podem ser utilizados ao mesmo tempo num mesmo ambiente. Canais na banda de 2,4GHz Planejamento de Reuso de Frequência Antenas Direcional Ominidirecional Setorial Interferências Embora nominalmente a taxa na camada física seja alta, existe uma grande perda de eficiência da MAC. O principal motivo é a forma como é feito o acesso das estações ao ponto de acesso e vice versa, que é feito em função de tempo. MAC: Eficiência MAC PHY 11 Mbps 5,9 Mbps 24,4 Mbps 54 Mbps 11b 11g Círculos de Cobertura Anomalia - Análise de Taxa tempo TX1 TX2 TX3 1s 2s 13s A anomalia na performance é definida por: Se existe, na rede, ao menos um terminal com uma taxa de transmissão inferior, o rendimento de todos os terminais transmitindo com uma taxa maior é degradado até um nível inferior ao do terminal de menor taxa. Tal comportamento penaliza os terminais rápidos e privilegia os mais lentos. A razão provém do CSMA/CA, que garante, a longo prazo, uma probabilidade igual de acesso ao canal para todos os terminais. Quando um terminal captura o canal por muito tempo, devido a sua baixa taxa de transmissão, os demais terminais, com taxas superiores, são penalizados. Anomalia 802.11 Otimização de Carga Roaming O objetivo é procurar entender como será a cobertura do local. Este é um procedimento que deve seguir alguns passos: Planejamento da visita ao local solicitando a planta baixa; Checklist do material a ser levado (ponto de acesso, estação para medida, tripé, extensão, trena etc) Entrevista com o cliente para avaliar os locais onde deve ser feita a cobertura e qual o propósito da rede WLAN que será instalada; Avaliação do local para identificar onde podem ser instalados os pontos de acesso e verificar se existe rede disponível; Possíveis pontos para fazer ligação ponto-a-ponto caso não tenha rede cabeada próximo; Estudar o número de usuários a serem atendidos e o perfil; Avaliação preliminar da cobertura com um ponto de acesso e antena para teste; Criar uma nomenclatura para a área onde fique fácil identificar as facilidades e necessidades dos diversos locais; Avaliar os pontos onde seja necessário roaming; Fazer documentação detalhada; Site Survey (Conhecer o Ambiente) Atenuação por Obstáculos Link de Apoio https://quizlet.com/107293073/redes-moveis-flash-cards/ http://tolstenko.net/dados/Unicamp/2010.2/mc822/kurose- pt.br-paulo/Kurose-wbg-cap06.pdf Baixar no celular wi-fi inspector, wi-fi analyser, wi-fi overview 360 http://www.tp-link.pt/products/details/cat-9_Archer-C5400.html https://www.cisco.com/c/en/us/products/wireless/ index.html#~stickynav=1 http://www.arubanetworks.com/products/networking/access- points/ http://www.hardware.com.br/tutoriais/calculando-potencia- wireless/ Curso: Redes de Computadores Aula 9: Segurança em Redes sem fio Professora: Emanoela Lopes Mostrar os conceitos de segurança nas redes sem fio 802.11; Apresentar algumas ferramentas importantes na segurança de rede sem fio. Objetivos Definições básicas de segurança em redes sem fio; Mecanismos de segurança no IEEE 802.11; Riscos e vulnerabilidades no IEEE 802.11; Técnicas e ferramentas -De defesa -De ataque Introdução Por utilizarem ondas eletromagnéticas como meio de acesso, é muito mais difícil controlar a sua abrangência, podendo facilmente ultrapassar os limites físicos da Universidade, ou da sua casa, possibilitando assim a sua detecção ou sua utilização por pessoas não autorizadas; Única forma de garantir a segurança: restringir o acesso ao enlace sem fio; Conceitos básicos Autenticação; Desautenticação; Associação; Desassociação; Privacidade; Reassociação; Serviços Estabelecidos Associação - Desassociação: – Cada estação precisa saber com qual AP está conversando; – Uma estação só pode estar associada a 1 AP; Autenticação e Desautenticação: – Evita o acesso indevido aos serviços da rede; – Oferecer a “segurança” que o CABO fornece para as redes cabeadas; – Autenticação na camada de enlace; – Chave de autenticação; Serviços Estabelecidos Privacidade: Característica que impede que as informações transmitidas para um determinado destinatário sejam lidas por outras pessoas. Implementada no uso de chave compartilhada; Baseada no algoritmo de criptografia: WEP: Wired Equivalent Privacy Reassociação: Quando uma estação está se comunicando em uma ESS, ela pode se mover e se afastar da área de cobertura do sinal do AP ao qual está associada e se aproximar de um outro AP, do
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