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TCC v13 FINAL FORMATADO

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INSTITUTO FEDERAL NORTE DE MINAS GERAIS 
CAMPUS ALMENARA 
CURSO ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 
 
 
 
IRENE CÂNDIDA DOS REIS ALVES 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DE UMA APLICAÇÃO WEB PARA A GESTÃO 
DE MICROEMPRESAS DE FABRICAÇÃO DE BISCOITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALMENARA 
MINAS GERAIS – BRASIL 
2017
i 
 
 
IRENE CÂNDIDA DOS REIS ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DE UMA APLICAÇÃO WEB PARA A 
GESTÃO DE MICROEMPRESAS DE FABRICAÇÃO DE 
BISCOITO 
 
 
 
 
 
Documento apresentado a banca 
examinadora designada pelo Colegiado 
do Curso Tecnólogo em Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas – ADS, 
do IFNMG – Campus Almenara, como 
parte dos requisitos necessários à 
obtenção do grau de Tecnólogo 
Analista de Sistemas. 
 
Orientador: Prof.º Marcos Vinícius 
Montanari 
 
 
 
 
ALMENARA 
MINAS GERAIS – BRASIL 
2017 
ii 
 
 
IRENE CÂNDIDA DOS REIS ALVES 
 
 
DESEOLVIMENTO DE UMA APLICAÇÃO WEB PARA A 
GESTÃO DA MICROEMPRESA DE FABRICAÇÃO DE BISCOITO 
 
Documento apresentado a banca 
examinadora designada pelo Colegiado 
do Curso Tecnólogo em Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas – ADS, 
do IFNMG – Campus Almenara, como 
parte dos requisitos necessários à 
obtenção do grau de Tecnólogo 
Analista de Sistemas. 
 
 
 
 
Aprovado em: 
 
 
_____________________________ ____________________________ 
 Rafael Porto Viana João Ramon Alves Costa 
 Prof. Convidado Prof. Convidado 
 
 
 
___________________________ 
Marcos Vinícius Montanari 
Prof. Orientador 
 
 
 
ALMENARA 
MINAS GERAIS – BRASIL 
2017 
iii 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho 
primeiramente а Deus, por ser essencial 
em minha vida, autor de meu destino, 
meu guia, socorro presente na hora da 
angústia, a minha mãezinha querida e 
meu pai que sempre lutaram para que os 
filhos pudessem ter uma formação 
acadêmica, ao meu esposo Carlos 
Gonzaga, aos meus filhos Eric, Igor e Isis, 
aos netos João e Pietro, a minha nora 
Cíntia e meu genro Henrique, enfim toda 
família dos Cândidos, que de forma 
especial е carinhosa deram força е 
coragem, apoiando-me nos momentos de 
dificuldades. 
 
iv 
 
Agradecimentos 
 
A minha família, pela confiança e motivação. 
Aos meus amigos e colegas Ricardo Ferreira, Hyller Bandeira, Tiago Carvalho, 
Jardel dos Santos, pela força e vibração em cada semestre vencido. 
Ao meu colega Thiago Alves Moreira, participante da equipe desenvolvimento do 
Aplicativo de Gestão Online. 
Aos professores, obrigada pelo conhecimento transmitido, principalmente, ao 
professor Daniel Bulhões e professor orientador Marcos Vinícius Montanari, por terem 
me feito a acreditar que eu sou CAPAZ. 
Enfim, a todos que colaboraram para a realização e finalização desse trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
v 
 
SUMÁRIO 
LISTAS DE FIGURAS ................................................................................................. vi 
LISTAS DE TABELAS ................................................................................................ vii 
LISTA DE SIGLAS ..................................................................................................... viii 
RESUMO ........................................................................................................................ ix 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1 
2 ASPECTOS GERAIS DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO CENÁRIO 
NACIONAL ..................................................................................................................... 2 
2.1 Conceituação e classificação de Micro e Pequenas empresas ............................................... 2 
2.2 Características das Micro e Pequenas empresas .................................................................... 3 
3 GESTÃO DE NEGÓCIO E SUA IMPORTÂNCIA PARA 
COMPETITIVIDADE DAS MICRO E PEQUENA EMPRESA ............................... 6 
4 MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................... 8 
4.1 Aplicativo de Gestão Online ................................................................................................. 8 
4.2 Descrição técnica no desenvolvimento do Aplicativo de Gestão Online ............................ 13 
4.3 Engenharia de Software ....................................................................................................... 14 
4.4 Aplicação da metodologia a XP no desenvolvimento do Aplicativo de Gestão Online ...... 16 
4.4.1 Planejamento incremental ................................................................................................. 18 
4.4.2 Desenvolvimento test-first ................................................................................................ 19 
4.4.3 Projeto Simples ................................................................................................................. 20 
4.4.4 Refactoring ........................................................................................................................ 20 
5 RESULTADO E DISCUSSÃO ................................................................................ 20 
5.1 Descrição do Caso ............................................................................................................... 21 
5.2 Análise Teórica do Caso ...................................................................................................... 22 
6 RESULTADO OBTIDOS ........................................................................................ 23 
7 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 24 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 25 
 
vi 
 
LISTAS DE FIGURAS 
Figura 1 - Módulo Sistema – Controle de Acesso de Grupos de Usuários ............................. 10 
Figura 2 - Módulo Sistema – Registro de Login dos Usuários ............................................... 10 
Figura 3 - Módulo Estoque – Entrada de Material .................................................................. 11 
Figura 4 - Módulo Produção – Cadastro de Produtos ............................................................. 11 
Figura 5 - Módulo Vendas – Cadastro de Clientes ................................................................. 12 
Figura 6 - Tela Módulo Financeiro – Contas a Pagar ............................................................. 12 
Figura 7 - Estórias de Usuário ................................................................................................. 18 
Figura 8 - User story mapping ................................................................................................. 19 
Figura 9 - Teste de aceitação ................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vii 
 
LISTAS DE TABELAS 
Tabela 1 - Critérios de classificação do tamanho das micro e pequenas empresas no Brasil ... 2Tabela 2 - Características das Micro e Pequenas empresas brasileiras ..................................... 3 
Tabela 3 - Causas das mortalidades das empresas..................................................................... 6 
Tabela 4 - Módulos, funcionalidades e descrição do Aplicativo de Gestão Online .................. 9 
Tabela 5 - Princípio do Extreme Programming (XP) .............................................................. 17 
Tabela 6 – Releases ................................................................................................................. 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
viii 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento 
GE – Grandes Empresas 
HTTP – Hypertext Transfer Protocol 
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
IDE – Integrated Development Environment ou Ambiente de Desenvolvimento Integrado) 
LC – Lei Complementar 
MERCOSUL – Mercado Comum do Cone Sul 
MPE – Micro e Pequenas Empresas 
MTE - Ministério do Trabalho e Emprego do Governo Federal 
MVC – Model – View – Controller 
OSI – Open System Interconnection 
PHP – Personal Home Page 
RAIS - Relação Anual de Informações Sociais 
RUP – Rational Unifield Process 
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
SIMPLES - Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das 
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte 
XP – Extreme Programming 
 
 
 
ix 
 
RESUMO 
A questão norteadora dessa pesquisa centra-se na importância do desenvolvimento de 
um aplicativo online para a gestão de microempresa de fabricação de biscoito. Tendo por base 
as características do problema, optou-se pelo método de análise fatorial com estratégia em 
pesquisa quantitativa baseada no levantamento de dados mediante a aplicação de questionários. 
O público alvo foi constituído dos empresários da microempresa de fabricação de biscoito na 
cidade de Mata Verde, visando identificar os principais fatores que influenciam na gestão com 
a utilização do Aplicativo de Gestão Online. Ao final dessa pesquisa, pode-se concluir que 
implantação do Aplicativo de Gestão Online na fábrica de biscoitos, obteve um conceito 
positivo diante dos seus clientes e funcionários, além disso, pode-se perceber que com o uso do 
aplicativo, a fábrica tem potencial e capacidade de crescer adotando novas tecnologias para o 
crescimento organizado. 
 
Palavras-chaves: gestão, software, web, micro e pequenas empresas. 
 
 
 
1 
 
1 INTRODUÇÃO 
As micro e pequenas empresas têm um papel muito importante na economia de países 
em desenvolvimento como o Brasil. Pesquisa divulgada no site Empresômetro Inteligência de 
Mercado (2016), mostra que essas empresas somaram 15.628.689 unidades em funcionamento 
no ano de 2016, correspondendo a 93,9% das empresas instaladas no país e seu faturamento 
atingiu mais de 800 bilhões de reais. 
O SEBRAE (2017), afirma que a principal importância das micro e pequenas empresas 
estão na geração de postos de trabalho, sendo que, nos primeiros cinco meses de 2017, as MPE 
acumularam saldo positivo de 135,9 mil novos empregos, enquanto as GE eliminaram 127,4 
mil postos de trabalho. 
Segundo Vettorato, Favan e Montanha (2014), para alcançar essas estatísticas, as 
microempresas abertas, tem que manter um bom controle financeiro e para isso deve ter um 
bom controle sobre seus clientes, vendas e estoque. 
Levando em consideração que um sistema de gestão é essencial, independentemente do 
tamanho ou área de atuação da empresa e que sistemas comerciais muitas vezes possuem uma 
complexidade elevada e não são direcionados para todos os tipos de empresas, o presente 
trabalho teve como objetivo o desenvolvimento do Aplicativo de Gestão Online para o 
gerenciamento de microempresas que atuam na fabricação de biscoitos. 
Para tratar as questões a que se propõe, este estudo organizou-se da seguinte forma, no 
segundo capítulo buscou-se analisar os aspectos históricos e gerais das microempresas no 
cenário nacional, delineando sobre as dificuldades e suas perspectivas em relação do uso da 
tecnologia na sua gestão. Já o terceiro capítulo, abordou a questão da gestão de negócio e sua 
importância para competitividade da empresa no mercado de consumo. No quarto capítulo, 
retratou os materiais e métodos utilizados para a solução do problema. No quinto capítulo foi 
exposto a descrição do caso e a analise teórica do caso. Por último, no sexto capítulo, apresentou 
a análise dos dados obtidos na pesquisa de campo realizada junto a uma microempresa de 
fabricação de biscoitos. 
2 
 
2 ASPECTOS GERAIS DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO 
CENÁRIO NACIONAL 
 
2.1 Conceituação e classificação de Micro e Pequenas empresas 
Ainda hoje há muita divergência quanto a conceituação e classificação de micro e 
pequenas empresas, isso porque cada país adota formas diferentes de classificá-las. Costa e 
Leandro (2013) afirmam que “entender o que é uma micro ou pequena empresa depende do 
critério que será adotado para classificá-las”. 
No Brasil há vários critérios para definir e classificar micro e pequena empresa, de 
acordo com a Tabela 1, micro e pequenas empresas pelo Estatuto da Microempresa e Empresa 
de Pequeno Porte (Lei nº 9.841/99) e pelo SIMPLES (Lei nº 9.317/96), utilizam como forma 
de classificação a receita bruta anual. O MERCOSUL, ANVISA, Banco Nacional do Nordeste, 
Previdência Social o que defini é a receita bruta e o número de empregados das micro e 
pequenas empresas. Já para o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas) e a RAIS/MTE (Relação Anual de Informações Sociais / Ministério do Trabalho e 
Emprego do Governo Federal) classificam as empresas tendo por base o número de empregados 
que compõe suas estruturas. 
 
Tabela 1 - Critérios de classificação do tamanho das micro e pequenas empresas no Brasil 
ÓRGÃO /CRITÉRIO MICROEMPRESA PEQUENAS EMPRESAS 
Estatuto Geral da Micro e Pequena 
Empresa 
Até R$ 360 mil de 
acordo com LC 
139/2011 
Entre R$ 360 mil e R$3,6 
milhões de acordo com 
LC 139/2011 
MERCOSUL (Indústria): número de 
empregados e faturamento anual 
 
Até 10 empregados 
Até US$ 400 mil 
De 11 a 40 
Até US$ 3,5 milhões 
MERCOSUL (Comércio e Serviço): 
número de empregados e faturamento 
anual 
Até 5 empregados 
Até US$ 200 mil 
De 6 a 30 
Até US$ 1,5 milhões 
ANVISA: Faturamento Anual Até R$ 360 mil de 
acordo com LC 
139/2011 
Entre R$360 mil e R$3,6 
milhões de acordo com 
LC 139/2011 
Banco Nacional do Nordeste: Receita 
Operacional Bruta Anual 
Até R$ 360 mil Entre R$360 mil e R$3,6 
milhões 
BNDES: Receita Operacional Bruta 
Anual 
Até R$ 2,4 milhões 
com a Carta Circular 
n. 11/10 
Entre R$ 2,4 milhões 
Previdência Social: índice calculado 
pelo valor médio dos últimos seis meses 
da massa salarial declarada pela GFIP 
 
Até 400 salários mínimos 
3 
 
dividida pelo valor do salário da 
respectiva competência de fiscalização. 
SEBRAE (Industria e Construção Civil) 
número de empregados 
Até 19 De 20 
SEBRAE (Comércio e Serviço) 
número de empregados 
Até 9 De 10 a 40 
Ministério do Desenvolvimento, 
Indústria e Comércio Exterior – 
Secretaria de Comércio Exterior – 
Departamento do Comércio Exterior 
(Indústria) 
Critério: número de empregados e valor 
exportado no período considerado. 
Prevalece o resultado apurado no maior 
porte. 
 
 
 
Até 10 empregados 
Até US$ 400 mil 
 
 
 
 
De 11 a 40 empregados 
Até US$ 3,5 milhõesMinistério do Desenvolvimento, 
Indústria e Comércio Exterior – 
Secretaria de Comércio Exterior – 
Departamento do Comércio Exterior 
(Indústria) 
Critério: número de empregados e valor 
exportado no período considerado. 
Prevalece o resultado apurado no maior 
porte. 
 
 
 
Até 5 empregados 
Até US$ 200 mil 
 
 
 
De 6 a 30 empregados 
Até US$ 1,5 milhões 
Fonte: (COSTA; LEANDRO, 2013). 
A Fábrica de Biscoitos, objeto desse estudo, é uma microempresa, haja vista que a 
mesma possui 5 empregados e tem um faturamento anual de duzentos e quarenta mil reais. 
 
2.2 Características das Micro e Pequenas empresas 
Há três tipos de especificidades que caracterizam Micro e Pequenas empresas 
brasileiras, segundo Leone apud Cesarino e Compamar (2015), ou seja, organizacionais, 
decisionais e individuais. 
Tabela 2 - Características das Micro e Pequenas empresas brasileiras 
Especificidades 
Organizacionais 
Especificidades Decisionais Especificidades Individuais 
• Pobreza de recursos; 
• Gestão centralizadora; 
• Situação extra organizacional 
• Incontrolável; 
• Fraca maturidade 
organizacional; 
• Fraqueza das partes no 
mercado; 
• Estrutura simples e leve; 
• Ausência de planejamento; 
• Tomada de decisão 
intuitiva; 
• Horizonte temporal de 
curto prazo; 
• Inexistência de dados 
quantitativos; 
• Alto grau de autonomia 
decisória; 
• Onipotência do 
proprietário/dirigente; 
• Identidade entre pessoa 
física e jurídica; 
• Dependência perante 
certos funcionários; 
• Influência pessoal do 
proprietário / dirigente; 
4 
 
• Fraca especialização; 
• Estratégia intuitiva; 
• Sistema de informações 
simples 
• Racionalidade 
econômica, política e 
familiar. 
• Simbiose entre 
patrimônio social e 
pessoal; 
• Propriedade dos 
capitais; 
• Propensão a riscos 
calculados. 
Fonte: Leone apud Cesarino e Compamar (2015) 
Já o IBGE (2003) caracteriza as Micro e Pequenas Empresas como: 
• Baixo volume de capital empregado; 
• Altas taxas de natalidade e mortalidade; 
• Presença significativa de proprietários, sócios e funcionários com laços familiares; 
• Grande centralização do poder decisório; 
• Não distinção da pessoa física do proprietário com a pessoa jurídica, inclusive em 
balanços contábeis; 
• Registros contábeis pouco adequados; 
• Baixo nível de terceirização; 
• Baixo emprego de tecnologias sofisticadas; 
• Baixo investimento em inovação tecnológica; 
• Dificuldade de acesso a financiamento de capital de giro; 
• Dificuldade de definição dos custos fixos; 
• Alto índice de sonegação fiscal; 
• Contratação direta de mão-de-obra; 
• Utilização intensa de mão-de-obra não qualificada ou sem qualificação. 
Observando as características abordadas acimas, pode-se observar que há muitas 
semelhanças entre as abordagens de Leone apud Cesarino e Compamar (2015) e do IBGE 
(2003) no que tange aos aspectos de caracterização das Micro e Pequenas empresas brasileiras, 
pois ambas as fontes possuem traços preponderantes na análise das micro e pequenas empresas, 
tais como gestão informal, escassez de recursos e baixa qualidade gerencial. 
Dessa análise Cesarino e Compamar (2015) caracteriza as Micro e Pequenas Empresas 
da seguinte forma: 
• Gestão informal: O patrimônio pessoal e empresarial se confunde, o que 
compromete a avaliação tanto do desempenho, quanto da formulação de estratégias, bem como 
a análise detalhada da situação financeira da empresa. 
5 
 
• Baixa qualidade gerencial: São mínimas as chances de se obter uma qualidade 
de gerencia razoável, pois a falta de qualidade “reflete diretamente na ausência de informações 
sobre processos, controles; desconhecimento do mercado e incapacidade de construção de uma 
estratégia competitiva e dificuldade de tomada de decisões com avaliação de riscos”. 
• Escassez de recursos das Micro e Pequenas Empresas brasileiras: “São escassas 
em recursos e têm dificuldade de angariar financiamentos tanto públicos como privados. Aliado 
a isso, há alta sonegação de impostos e tributos comerciais”. 
 
6 
 
3 GESTÃO DE NEGÓCIO E SUA IMPORTÂNCIA PARA 
COMPETITIVIDADE DAS MICRO E PEQUENA EMPRESA 
Como foi descrito no capítulo anterior, as Micro e Pequenas empresas por ter uma gestão 
informal e baixa qualidade gerencial, tem pouco controle do negócio, consequentemente, 
menos competitividade o que possibilita a falta de prosperidade e o fechamento em pouco 
tempo. 
 Nesse sentido Velden (2004) afirma que os determinantes da mortalidade das empresas 
podem ter relação com falhas gerenciais na condução dos negócios, oriundas da falta de capital 
de giro (descontrole de fluxo de caixa), problemas financeiros (alto endividamento), ponto 
inadequado (falta de planejamento) e falta de conhecimentos gerenciais em si. 
Chiavenato apud Fabre, Silva e Cavalcanti (2016) apontam as possíveis causas para a 
mortalidade nas empresas, de acordo com a Tabela 3. 
 
Tabela 3 - Causas das mortalidades das empresas 
Inexperiência – 72% Incompetência do empreendedor 
Falta de Experiência de campo 
Falta de experiência profissional 
Experiência desequilibrada 
Fatores econômicos – 20% Lucros insuficientes 
Juros elevados 
Perda de mercado 
Mercado consumidor restrito 
Nenhuma viabilidade futura 
Vendas Insuficientes – 11% Fraca competitividade 
Recessão econômica 
Vendas Insuficientes 
Dificuldade de estoques 
Despesas excessivas – 8% Dividas e cargas demasiadas 
Despesas operacionais 
Outras causas – 3% Negligencia 
Capital insuficientes 
Clientes insatisfeitos 
Fraudes 
Ativos insuficientes 
Fonte: Chiavenato apud Fabre, Silva e Cavalcanti (2016) 
 
7 
 
O SEBRAE (2016) descreve que as principais causas são as falhas gerenciais e de 
planejamento do negócio. O planejamento diz respeito à capacidade de organizar e prever os 
efeitos de uma série de eventos, atuando assim de forma preventiva às possíveis consequências 
indesejáveis, resultante dos mesmos. O grande benefício do planejamento é a redução dos 
efeitos das incertezas em um processo a ser considerado. Trata-se de um delineamento, uma 
percepção provável do cenário esperado e os meios para alcançá-lo. 
Para de Oliveira apud Sousa e Qualharini (2007), o planejamento estratégico é “uma 
metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando 
o melhor grau de interação com o ambiente, considerando ainda a capacitação da organização 
para este processo de adequação”. 
Para Rosa (2016), o grau de planejamento depende do tamanho da empresa, e no caso 
das Micro e Pequenas empresas o plano ideal mistura os quatro tipos básicos de enfoque: 
estratégia, operações, orçamentação financeira e previsões. Devido a essa natureza, cada caso 
tem suas particularidades e não é possível estabelecer um modelo padrão de elaboração, sendo 
sugerido dimensionar apenas a profundidade das informações orientando-se pelo tipo de 
público com o qual se deseja comunicar e enfatizando as áreas que justificam o negócio 
pretendido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
4 MATERIAIS E MÉTODOS 
 Para o alcance dos objetivos do presente estudo, foi utilizada a metodologia da pesquisa 
qualitativa do tipo exploratória, haja vista que nesse tipo de pesquisa, segundo Roriz apud 
Vieira (2011), "o pesquisador busca, basicamente, levantar opiniões, crenças, significado das 
coisas nas palavras dos participantes da pesquisa, mantendo a neutralidade". 
Para a coleta de dados, realizou-se entrevista semiestruturada com a proprietária da 
Fábrica de Biscoitos. O roteiro utilizado para coleta de dadosfoi a entrevista desenvolvida com 
base nos conceitos e teorias apresentados no referencial teórico deste estudo, cuja duração foi 
em média cinquenta minutos. A fim de complementar as informações obtidas pela entrevista, 
utilizou-se um questionário estruturado, que possibilitou análise complementar aos dados da 
entrevista. 
 
4.1 Aplicativo de Gestão Online 
O Aplicativo de Gestão Online é um sistema online que tem por objetivo controlar o 
estoque, armazenar o cadastro de clientes, fornecedores, produtos produzidos e contas a pagar 
da fábrica de biscoitos. 
A aplicação está dividida em cinco módulos, sistema, estoque, produção, financeiro e 
vendas com suas devidas funcionalidades como mostra a Tabela 4. 
Para a segurança do acesso de usuários ao aplicativo foi implementado um controle de 
usuários como mostra Figura 3, onde o administrador geral do aplicativo no módulo sistema, 
cadastra cada usuário em um determinado grupo referente a área em que atua na empresa. Cada 
grupo tem permissão de acessar somente ao módulo do aplicativo e as funcionalidades que lhe 
forem permitidas pelo administrador geral do aplicativo. O aplicativo também conta com uma 
lista com nome, data e hora de último acesso do usuário, como pode ser observado na Figura 4. 
O módulo estoque, apresentado na Figura 5, é o módulo onde se registra as entradas 
de todo material que da fábrica, sendo especificada a categoria do material, a quantidade, 
número da nota fiscal, o fornecedor, seus devidos impostos e valor. Quando a quantidade de 
material é lançada, o aplicativo automaticamente soma à quantidade existente no estoque à 
lançada, resultando no valor total do material em estoque. As saídas do material do estoque 
também são registradas. A cada saída de material, a quantidade é deduzida automaticamente. 
Cada material tem o seu número mínimo de itens que deverão permanecer em estoque. Quando 
material chega ao valor mínimo é emitido um alerta para a reposição do material no estoque. 
 
9 
 
Tabela 4 - Módulos, funcionalidades e descrição do Aplicativo de Gestão Online 
Modulo e objetivo Funcionalidades Descrição 
Sistema: Tem por objetivo fazer 
o controle de acesso ao sistema, 
para maior segurança. 
Administração Adiciona, edita, exclui, atualiza, 
ativa e desativa os dados da 
unidade gestora 
Controle de Acesso Adiciona, edita, exclui, atualiza, 
ativa e desativa os usuários do 
sistema e o grupo a que pertence, 
ou seja, a áreas em que trabalha 
na fabrica 
Ferramentas Adiciona, edita, exclui, atualiza, 
ativa e desativa o controle de 
acesso para cada grupo de 
usuários 
Estoque: Controla a entrada e 
saída de material do estoque e o 
estoque mínimo de cada material 
em estoque. 
Cadastro Adiciona, edita, exclui, atualiza o 
cadastro de fornecedores; 
Adiciona, edita, exclui, atualiza o 
cadastro de material com sua 
devida categoria 
Entrada Adiciona, edita, exclui, atualiza a 
entrada de material no estoque 
Saída Adiciona, edita, exclui, atualiza a 
saída de material do estoque 
Produção: Cadastra os produtos 
produzidos pela fábrica e o 
material necessário para a 
produção do produto. 
Cadastro Adiciona, edita, exclui, atualiza 
os produtos produzidos pela 
fábrica e os ingredientes gastos 
em cada produto 
Vendas: Manter o cadastro de 
cada cliente da fábrica com seus 
devidos dado. 
Cadastro Adiciona, edita, exclui, atualiza 
clientes 
Financeiro: Controlar as contas a 
pagar e o status de cada uma 
delas 
Cadastro 
 
Adiciona, edita, exclui, atualiza 
fornecedores 
Contas a pagar Adiciona, edita, exclui, atualiza 
contas a pagar 
 
Os produtos produzidos na fábrica têm o seu registro no módulo produção. A Figura 
6 mostra a tela do módulo produção com a lista de produtos que são produzidos e a tela para 
editar a descrição e quantidade dos materiais utilizados para a produção do produto. 
O módulo de venda, como mostra a Figura 7, traz a opção para o cadastramento dos 
clientes da fábrica, sejam eles pessoas jurídicas ou físicas, com todos os seus dados, facilitando 
o contato do vendedor com o cliente. 
A Figura 8 apresenta o módulo financeiro onde pode ser feito o controle de contas a 
pagar com todas as especificações necessárias para um bom controle. O sistema lista todas as 
10 
 
contas a pagar cadastradas com o nome dos fornecedores, valor do débito, a data do pagamento 
e o status da conta a pagar para uma melhor gestão das contas a pagar. 
 
Figura 1 - Módulo Sistema – Controle de Acesso de Grupos de Usuários 
 
 
Figura 2 - Módulo Sistema – Registro de Login dos Usuários 
 
11 
 
Figura 3 - Módulo Estoque – Entrada de Material 
 
 
Figura 4 - Módulo Produção – Cadastro de Produtos 
 
 
12 
 
Figura 5 - Módulo Vendas – Cadastro de Clientes 
 
 
Figura 6 - Tela Módulo Financeiro – Contas a Pagar 
 
13 
 
4.2 Descrição técnica no desenvolvimento do Aplicativo de Gestão Online 
Para o desenvolvimento da aplicação foi usado o sistema operacional Linux Ubuntu 
Versão 12.4. Sistema operacional lançado em 2005 pela empresa Canonical. É um sistema 
operacional de código aberto, simples de usar e indicado para fins pessoais ou profissionais, 
construído a partir do núcleo Linux. 
A IDE (Integrated Development Environment ou Ambiente de Desenvolvimento 
Integrado) usada para o desenvolvimento da aplicação foi o Netbeans. IDE gratuita de código 
aberto, que permite o desenvolvimento de aplicações web, desktop Java e mobile. Fornecendo 
um grande conjunto de ferramentas para desenvolvedores PHP e C/C++. 
O Sistema Gerenciador de Banco de dados utilizado foi o MariaBD 10.1.19. Um banco 
de dados de código aberto de alto desempenho, que oferece disponibilidade e escalabilidade. 
A comunicação entre os servidores e estações, utilizará o protocolo HTTP (Hypertext 
Transfer Protocol), protocolo da camada de aplicação do modelo OSI (Open System 
Interconnection). 
A versão do protocolo de comunicação via internet utilizará o ipv6, versão mais atual 
do protocolo de internet. 
O Aplicativo de Gestão Online, deverá ser utilizado através dos navegadores Internet 
Explore, Mozilla Firefox, Google Chrome e Opera. 
A linguagem de programação utilizada foi PHP 7.1(Personal Home Page) e os 
frameworks Bootstrap (estrutura web de front-end free e de código aberto para construir sites e 
aplicativos web), JQuery (biblioteca de funções JavaScript que interage com o HTML), Ignite 
UI (framework front-end). 
A arquitetura utilizada segue o padrão MVC (Model – View – Controller). Esta 
arquitetura "auxilia os desenvolvedores a construírem as aplicações separando seus principais 
componentes, a manipulação e armazenamento dos dados, as funções que irão trabalhar com as 
entradas dos dados e a visualização do usuário" (LEMOS et al, 2013). 
Foram utilizados o padrão de projeto Factory Method que cria instâncias de classes 
derivadas, Singleton que garante que a classe só tenha uma instância, Abstract Factory que cria 
instâncias de muitas classes, several classes, pertencentes a diferentes famílias. 
 
14 
 
4.3 Engenharia de Software 
"Engenharia de software é uma disciplina da engenharia cujo foco está em todos os 
aspectos de produção de software, desde os estágios iniciais da especificação do sistema até sua 
manutenção, quando o sistema está sendo usado" (SOMMERVILLE, 2011). 
Sommerville (2011), define software como programa de computador e documentação 
associada que pode ser desenvolvido para um cliente especifico ou para o mercado em geral. E 
um bom software deve atender as funcionalidades e o desempenho desejado pelo usuário, ser 
confiável,fácil de manter e usar. 
A engenharia de software é definida por Sommerville (2011) como uma abordagem 
sistemática para a produção de software, que não se preocupa apenas com os processos de 
desenvolvimento de softwares, mas também com o gerenciamento de projetos de software, 
desenvolvimento de ferramentas, métodos e teorias para apoiar a produção de software. Sendo 
que os métodos e as técnicas podem variar dependendo das empresas que estão desenvolvendo 
o software, do tipo de software, e pessoas envolvidas no desenvolvimento. 
Processo de desenvolvimento ou metodologia de desenvolvimento de software é um 
conjunto de atividades e resultados associados que auxiliam na produção de software. Mesmo 
tendo vários tipos de processos de software ou metodologias de desenvolvimento de softwares, 
algumas atividades são comuns em todos eles: 
• Especificação dos Requisitos: Nesta fase se define os requisitos 
(funcionalidades) e as restrições do software. 
• Projeto e Implementação: O software é projetado e programado de acordo com 
os requisitos especificados. 
• Validação de Software: O software é verificado para garantir que todos os 
requisitos especificados foram implementados. 
• Evolução de software: O software é modificado para continuar sendo útil ao 
cliente. 
Segundo Sommerville (2011), há uma diferença entre desenvolver um software para uso 
pessoal e um software para outras pessoas. Um código pessoal não necessita do uso dos métodos 
e práticas da engenharia de software. Já um software desenvolvido para outras pessoas é 
necessário o uso dos métodos e práticas da engenharia de software. Ele lista alguns motivos 
para a utilização da engenharia de software, tais como a dependência da sociedade de sistemas 
de software avançados e a necessidade de produzir sistemas confiáveis econômica e 
rapidamente, ser mais barato a longo prazo usar métodos e técnicas da engenharia de software 
15 
 
do que simplesmente escrever programas como se fosse um projeto pessoal e ter que fazer 
mudanças depois que o software começa a ser usado. 
Para Pressman (2001), as metodologias tradicionais são consideradas metodologias 
pesadas por serem orientadas a documentação, ou seja, ter como base a produção de 
documentos e modelos a cada fase do processo para guiarem a programação. Exigindo muito 
tempo para serem gerados, dificultando o controle do projeto quando há necessidade de 
mudanças nos requisitos se fazendo necessário o retorno ao início para a alteração da 
documentação. 
De acordo com Soares (2004), devido à complexidade e burocracia das metodologias 
tradicionais, algumas empresas de desenvolvimento de software pequenas, optam pelo não uso 
de metodologia, o que afeta muitas vezes a qualidade, o custo e o prazo de entrega do produto. 
Em 2001 com a reunião de dezessete especialistas em desenvolvimento de software é 
firmada a aliança conhecida como Manifesto Ágil. Surge as metodologias ágeis como opção de 
metodologia leve para as pequenas e medias empresas de desenvolvimento de software, tendo 
como características principais o desenvolvimento iterativo e incremental, adaptativo, a 
comunicação com o cliente e envolvidos e a redução de documentos que muitas vezes não são 
usados nem atualizados. 
Bonato (2002) apud Paulk (1999), diz sobre as metodologias ágeis: "Tais metodologias 
se colocam com um meio-termo entre a ausência de processo e o processo exagerado". Só é 
feita a documentação necessária e podendo a mesma ser automatizada. O código fonte por 
exemplo, bem estruturado e de qualidade pode ser usado como um documento. 
As metodologias ágeis são indicadas para pequenas empresas de desenvolvimento que 
possuem equipes pequenas e desenvolvem projetos pequenos. Os projetos podem ser 
classificados pelo seu o tamanho: 
• Pequenos – Quando envolvem 3 a 5 pessoas e tem duração de seis meses; 
• Muito pequenos – Quando envolvem 2 a 3 pessoas e tem duração de 4 meses; 
• Minúsculo – Quando envolvem 1 a 2 pessoas e tem duração de 2 meses. 
Percebe-se que diante dessa classificação ainda existe dois grupos de projetos, muito 
pequenos e minúsculos, que mesmo a aplicação da metodologia ágil não seja eficiente, podendo 
a aplicação de todas as suas práticas e atividades serem prejudiciais andamento do projeto. 
A solução para este problema surge com utilização do processo de desenvolvimento de 
software adaptativo, ou seja, a organização traça seu próprio método de gestão para o 
desenvolvimento de software, sendo definidas apenas atividades ou tarefas que permitam o 
16 
 
processo fluir produtivamente. Garantindo a agilidade do processo produtivo, diminuição do 
tempo de produção, a redução dos custos e a otimização e utilização de recursos tanto materiais 
e humanos disponíveis. "A utilização de uma metodologia ou processo de produção adaptado 
às realidades enfrentadas pela pequena organização é de fundamental importância para a 
sobrevivência e crescimento" (BERNI, 2010). 
 
4.4 Aplicação da metodologia a XP no desenvolvimento do Aplicativo de Gestão Online 
Extreme Programming é uma metodologia de desenvolvimento de software, criada por 
Kent Beck, Ron Jeffties, e Ward Cuningham a partir de um projeto realizado na Daymler-
Crysley em 1996. Considerada uma metodologia leve que segue a filosofia do Manifesto ágil. 
Proporciona um ambiente de desenvolvimentos agradável, através de suas práticas e valores. 
Tendo como objetivo garantir a satisfação do cliente e cumprimento dos prazos, por meio de 
um desenvolvimento rápido do projeto. 
Os quatro valores da XP determinam o comportamento e critérios que a equipe 
envolvida no projeto deve ter para o sucesso do desenvolvimento, sendo eles: 
• Comunicação - Deve ser constante entre desenvolvedores e cliente de 
preferência pessoalmente. 
• Feedback - São liberados os releases (pequenas versões funcionais) para que o 
cliente avalie se está de acordo com o especificado. 
• Simplicidade – Desenvolver apenas as funcionalidades necessárias que serão 
utilizadas. 
• Coragem – Para que todos os valores acima sejam cumpridos. 
A XP tem por base um conjunto de práticas, ou seja, atividades que devem ser seguidas 
pela equipe. Essas práticas podem ser observadas na Tabela 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Tabela 5 - Princípio do Extreme Programming (XP) 
Princípios ou práticas Descrição 
Planejamento incremental Os requisitos são gravados em cartões de estórias e as 
estórias que serão incluídas em um release são 
determinadas pelo tempo disponível e sua relativa 
prioridade. Os desenvolvedores dividem essas 
estórias em 'Tarefas'. 
Pequenos releases Em primeiro lugar, desenvolve-se um conjunto 
mínimo de funcionalidades útil, que fornece o valor 
do negócio. Releases do sistema são frequentes e 
gradualmente adicionam funcionalidade ao primeiro 
release. 
Projeto Simples Cada projeto é realizado para atender às necessidades 
atuais e nada mais. 
Desenvolvimento test-first Um framework de testes iniciais automatizados é 
usado para escrever os testes para uma nova 
funcionalidade antes que a funcionalidade em si seja 
implementada. 
Refatoração Todos os desenvolvedores devem refatorar o código 
continuamente assim que encontrarem melhorias de 
código, isso mantém o código simples e manutenível. 
Programação em pares Os desenvolvedores trabalham em pares, verificando 
o trabalho do outro e prestando apoio para um bom 
trabalho sempre. 
Propriedade coletiva Os pares de desenvolvedores trabalham em todas as 
áreas do sistema, de modo que não se desenvolvam 
ilhas de expertise. Todos os conhecimentos e todos os 
desenvolvedores assumem responsabilidade por todo 
o código. Qualquer um podemudar qualquer coisa 
Integração continua Assim que o trabalho em uma tarefa é concluído, ele 
é integrado ao sistema como um todo. Após essa 
integração, todos os testes de unidade do sistema 
devem passar. 
Ritmo sustentável Grandes quantidades de horas-extra não são 
consideradas aceitáveis, pois o resultado final, muitas 
vezes, é a redução da qualidade do código e da 
produtividade a médio prazo. 
Cliente no local Um representante do usuário final do sistema (o 
cliente) deve estar disponível todo o tempo à equipe 
de XP. Em um processo de Extreme Programming, o 
cliente é um membro da equipe de desenvolvimento e 
é responsável por levar a ela os requisitos de sistema 
para implementação. 
Fonte: Sommerville (2011) 
 
Para garantir a fluidez do processo de desenvolvimento do Aplicativo de Gestão 
Online, para a fábrica de Biscoitos, sendo o projeto considerado muito pequeno, segundo a 
18 
 
classificação feita por Paulk, por possuir apenas dois componentes na equipe (a autora desse 
projeto que também exerce o papel de gerente de projeto, um desenvolvedor) e o tempo de 
duração do projeto ser de três meses; fez-se necessário a adaptação da metodologia ágil Extreme 
Programming, de acordo com os recursos materiais e humanos para o desenvolvimento do 
projeto, deixando algumas práticas de serem realizadas tais como a programação em pares, 
código coletivo, Stand up meeting e cliente no local. 
 
4.4.1 Planejamento incremental 
Nas primeiras reuniões de planejamento se fizeram presente a equipe desenvolvedora 
e um representante do cliente, que possui experiência e conhecimento do negócio por atuar na 
mesma área comercial que o cliente. 
O levantamento de requisitos feita segundo a metodologia XP indica, através de cartão 
com estórias de usuário, como mostra a Figura 9, escritas anteriormente a reunião pelos futuros 
usuários do sistema, estimadas pelo desenvolvedor e priorizadas pelo representante do cliente. 
Foram escritas cinquenta estórias de usuários sendo algumas modificadas no decorrer do projeto 
e outras consideradas pelo cliente desnecessárias. 
Figura 7 - Estórias de Usuário 
 
Com os cartões de estórias de usuários em mãos estimadas e priorizadas a equipe 
desenvolvedora organizou o user story mapping (mapa das estórias de usuário), técnica criada 
por Jeff Patton para organizar as estórias de usuária de uma forma que ajuda a compreensão da 
funcionalidade do sistema e facilita a organização dos releases como mostra a Figura 10. 
Ficando os releases organizadas como mostra a Tabela 6. 
 
 
 
 
19 
 
Figura 8 - User story mapping 
 
 
Tabela 6 – Releases 
Release 01 Release 02 Release 03 Release 04 
Cadastro de unidade 
gestora 
Cadastro de 
fornecedor 
Cadastro de produto Saída de produto 
Controle de acesso de 
grupo 
Cadastro de material Cadastro de material 
para produto 
 
Controle de usuário Entrada de material Cadastro de 
municípios 
 
Criação de menus e 
aplicação 
Contas a pagar Cadastro de Cliente 
 
4.4.2 Desenvolvimento test-first 
A metodologia XP tem em sua filosofia alguma praticas que devem ser praticadas ao 
estremo e uma delas é o teste. 
A XP recomenda aplicação de dois testes: o teste de aceitação que tem por objetivo 
verificar se resposta do sistema à funcionalidade implementada atendem a necessidade de forma 
correta. Escrito pelo cliente no verso de cada cartão de usuário e implementada pelo 
desenvolvedor, como mostra o exemplo na Figura 11 e o teste de unidade podendo ser esse 
automatizado, com o objetivo de verificar se os resultados gerados por uma classe estão 
corretos. 
Para o teste de unidade foi usada uma ferramenta de teste automatizada PHPUnit 
integrada a IDE Netbeans. 
 
 
 
20 
 
Figura 9 - Teste de aceitação 
 
 
4.4.3 Projeto Simples 
A simplicidade do projeto é um dos princípios do XP que foi seguido no 
desenvolvimento do Aplicativo de Gestão Online. Somente as funcionalidades 
necessárias para o uso atual do cliente é que foram implementadas, mesmo sabendo-se 
que no futuro haverá a necessidade de acrescentar novas funcionalidades à aplicação. 
 
4.4.4 Refactoring 
A IDE Netbeans, usada para o desenvolvimento do projeto Aplicativo de Gestão 
Online, oferece recursos de refatoração automatizando está tarefa, diminuindo o esforço 
do desenvolvedor, tornando o desenvolvimento mais produtivo e menos propicio a erros. 
 
5 RESULTADO E DISCUSSÃO 
Neste capitulo será apresentado os resultados do uso do Aplicativo de Gestão Web 
na fábrica de biscoito. 
 Através da análise da entrevista e questionário aplicado na fábrica de biscoitos junto 
a proprietária antes da implantação do aplicativo, pode ser percebido alguns problemas 
principalmente na área de estoque, que procurou-se corrigir através da implantação do 
aplicativo. 
Foi aplicado outro questionário após a implantação do aplicativo para a confirmação 
de que os resultados esperados foram alcançados. 
21 
 
5.1 Descrição do Caso 
A Fábrica de Biscoitos atua no mercado deste 2006, na fabricação e distribuição de 
biscoitos de polvilhos. É uma microempresa que traz em sua cultura todas as características de 
microempresa citadas nos capítulos anteriores. Como muitos empreendimentos no Brasil, 
nasceu sem um planejamento prévio ou cálculo de risco, na busca de superar a falta de emprego 
e a necessidade da proprietária e esposo de obterem um sustento familiar. 
Atualmente, a empresa faz a venda de seus produtos na forma de pronta entrega e 
atacado para uma média de cinquenta clientes com personalidade jurídica e física em cidades 
vizinhas e circunvizinhas do seu município domiciliar, não possuindo cadastro manual ou 
eletrônico de seus clientes, dificultando o conhecimento do número de clientes ativos e o 
contato com os mesmos para vendas antecipadas e cobranças. 
 Produz em média noventa quilos de biscoitos diariamente. Este valor é conhecido pela 
administração da fábrica por possuir um controle manual de produtos produzidos. Porém, 
quando o produto vai para o estoque perde-se o controle de sua saída. A empresa também não 
possui um cadastro dos produtos que a mesma produz, nem registro dos ingredientes gastos 
para a produção de cada produto. Causando dificuldade quando há a dispensa e contratação de 
novos funcionários para a área de produção. 
Apesar do faturamento ter crescido desde o início da empresa até os dias atuais chegando 
ao valor bruto anual de duzentos e quarenta mil reais, a mesma só possui um livro caixa onde 
são anotadas as entradas e saídas das finanças da fábrica e um caderno onde são anotadas as 
contas a pagar de forma desorganizada. 
 Não há na fábrica controle de estoque. Não é conhecido a quantidade de material que 
entra ou sai do estoque, dificultando a obtenção de informações importantes, causando com 
frequência o desperdício na produção, falta de produto prontos para a venda, compra de material 
desnecessário, falta de material necessário para o bom andamento da empresa e prejuízos 
financeiros. 
A fábrica não possui um cadastro de fornecedores, dificultando o contato com os 
mesmos para a compra de produtos. Ficando à mercê daqueles que lhe vem a porta para vender. 
Faz as compras sem a cotação devida, comprando muitas vezes produtos acima do preço sem 
poder para negociação, causando perda financeira e aumento no custo do produto. 
 
22 
 
5.2 Análise Teórica do Caso 
Campos e Cazarini (2014), afirmam que as microempresas que não necessitam de 
sistemas de informações complexo, mas precisam de informações de forma apropriada, tem 
buscado na tecnologia da informação a adoção de algum tipo de sistema de informaçãoque as 
auxilie a enfrentarem o mercado dinâmico e competitivo, para garantir a habilidade e rapidez 
nas mudanças. 
A proprietária da fábrica de Biscoitos vem sentindo ao longo desses anos a necessidade 
da adoção de um sistema que lhe possibilite a redução de custos e a melhoria no processamento 
dos dados das áreas básicas da empresa: produção, venda, estoque, financeiro e obtenção 
informações seguras sobre as mesmas. 
Bigaton (2003) diz que implementação de um sistema informação em uma empresa deve 
se planejada de acordo com a cultura, tamanho, ramo atividade, tecnologia disponível e 
compatível com as suas necessidades de informações do contexto em que está inserida. 
Seguindo esse pensamento e um acompanhamento de dois dias nas áreas funcionais da empresa, 
a fim de ter uma visão básica sobre os principais aspectos que orientam a possiblidade da 
implantação de um sistema na fábrica de biscoitos, decidiu-se pelo desenvolvimento uma 
aplicação web, sob medida com o uso de ferramentas gratuitas e de baixo custo, para a gestão 
da Fábrica de Biscoitos. 
Respeitando a cultura da fábrica de biscoito que não tem por costume registrar ou 
controlar as atividades realizadas na mesma, seja de forma manual ou informatizada. Ficou de 
comum acordo entre a equipe desenvolvedora e a cliente (proprietária da fábrica), que o 
aplicativo de Gestão Online, seria o mais simples possível até que o costume da fábrica fosse 
alterado. Podendo assim no futuro ser adicionado ao Aplicativo de Gestão Online, 
funcionalidades que gerem informações de tomada de decisões como relatórios, fluxos de caixa, 
etc. 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
6 RESULTADO OBTIDOS 
Segundo as informações colhidas através do questionário aplicado após um mês da 
implantação da Aplicação de Gestão Web, a fábrica de biscoitos obteve um conceito positivo 
diante dos seus clientes e funcionários. Mostrou que a fábrica tem interesse e capacidade de 
crescer adotando novas tecnologias para o crescimento organizado. 
Alguns benefícios já no início puderam ser notados, apesar das dificuldades para a coleta 
dos dados e formação do cadastro de fornecedores e clientes. 
Assim que chega o material seja para o consumo próprio, matéria-prima ou embalagens 
é dada a entrada de material no estoque. E quando a área de produção requisita o material para 
a produção a baixa é realizada imediatamente. 
Após a produção dos produtos é feita a entrada de produtos prontos no estoque e quando 
é feita as vendas é dada a baixa no estoque. 
O que mais trouxe satisfação a proprietária é poder acessar o aplicativo de qualquer 
lugar, em qualquer dispositivo que tenha acesso a internet. Não precisando estar dentro da 
fábrica para ter o acesso as informações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
7 CONCLUSÃO 
Através deste trabalho pode-se concluir que a tecnologia da informação é uma 
ferramenta essencial para o crescimento organizado de uma empresa. Por esse motivo deve-se 
dedicar em construir softwares de qualidade que venha agregar valor. 
Os aplicativos web, hoje tendência no mercado, tornou fácil e barato o custo da 
informatização das microempresas, sendo necessário para a implantação do aplicativo a compra 
de um endereço DNS, um host web e um dispositivo com acesso à internet. 
O desenvolvimento de um projeto desde a sua concepção até a sua implantação não é 
uma tarefa fácil, principalmente para equipes pequenas e inexperientes como a que atuou neste 
trabalho. Muitas dificuldades foram encontradas. O uso da metodologia ágil XP, foi de estrema 
importância para que muitas dessas dificuldades fossem superadas e o desenvolvimento do 
projeto fosse concluído no prazo determinado, com custo baixo e satisfizesse a necessidade 
atual do cliente. 
A XP tem como seus valores a comunicação, feedback, simplicidade e coragem. Na 
maioria das literaturas pesquisada definem coragem como algo para cumprir todos outros três 
valores. Essa definição só passou a ser clara mediante o desenvolvimento desse projeto, 
principalmente no quesito simplicidade, fazer o que é necessário para hoje, sem querer prevê o 
futuro. Mesmo sabendo que existem funcionalidades que no futuro o cliente irá precisar, 
tivemos a coragem de deixar o futuro para o futuro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
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