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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS ARAGUATINS CURSO: BACHARELADO EM AGRONOMIA Mariana Oliveira da Silva ESTUDO DIDIGIDO I RELATÓRIO REFERENTE À PESQUISA BIBLIOGRÁFIA Araguatins – TO 2014 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS ARAGUATINS CURSO: BACHARELADO EM AGRONOMIA Mariana Oliveira da Silva ESTUDO DIDIGIDO I RELATÓRIO REFERENTE À PESQUISA BIBLIOGRÁFIA Trabalho apresentado ao Instituto de Educação, Ciências e Tecnologia do Tocantins campus Araguatins, para obtenção da nota parcial da 1° período do curso Bacharel em Agronomia, á disciplina de Desenho Técnico. Professor: Lineardo Ferreira de Sampaio Melo Araguatins - TO 2014 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS ARAGUATINS CURSO: BACHARELADO EM AGRONOMIA SÚMARIO 1.0. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 2.0. NBR 10068/1987 - FOLHA DE DESENHO, LEIAUTE E DIMENSÕES. ......... 5 3.0. NBR 13142/1999 - DOBRAMENTO DE CÓPIA ................................................ 6 4.0. NBR 8402/1994 - EXECUÇÃO DE CARACTERE PARA ESCRITA EM DESENHO TÉCNICO ..................................................................................................... 7 5.0. NBR 8403/1984 - APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHO, TIPOS DE LINHAS E LARGURAS DAS LINHAS. ........................................................................ 8 6.0. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 10 REFERENCIAS ............................................................................................................. 11 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS ARAGUATINS CURSO: BACHARELADO EM AGRONOMIA 4 1.0. INTRODUÇÃO Desde épocas muito antigas, o desenho é uma forma importante de comunicação. As atuais técnicas de representação foram criadas com o passar do tempo, à medida que o homem foi desenvolvendo seu modo de vida, sua cultura. O desenho técnico é um tipo de representação gráfica utilizado por profissionais de uma ou várias áreas de conhecimento, devendo transmitir com exatidão todas as características do objeto que representa. Surgiu a partir da necessidade de padronização com o objetivo se tornar uma linguagem universal facilitando o intercâmbio de informações tecnológicas. O desenhista deve seguir regras estabelecidas previamente, chamadas de normas técnicas. Assim, todos os elementos do desenho técnico obedecem a normas técnicas, ou seja, são normalizados. No Brasil, a entidade responsável pelas normas técnicas é a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. O conjunto de normas brasileiras que regem o desenho técnico abrange questões referentes à representação de desenho, tais como: formatos de papel, representação de desenho, linhas e suas espessuras, escala, caligrafia técnica, cotas, legendas, dobramento de folhas, dentre outros. Para cada um destes temas há uma NBR específica que fixa as regras referentes a cada assunto. O presente trabalho tem o objetivo de relatar o estudo realizado sobre as NBRs 10068, 13142, 8402 e 8403. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS ARAGUATINS CURSO: BACHARELADO EM AGRONOMIA 5 2.0. NBR 10068/1987 - FOLHA DE DESENHO, LEIAUTE E DIMENSÕES. Esta norma padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos. Além de apresentar o layout da folha do desenho técnico. O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1 m 2 e de lados medindo 841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal x/y = 1/2 1/2 . A partir deste formato, denominado A0, derivam-se os demais formatos. A escolha do formato deve ser feita de forma a não prejudicar a representação (clareza) do desenho, devendo-se escolher formatos menores sempre que possível. As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o espaço para o desenho. A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento, por isso tem dimensão maior que as margens restantes. Formatos da serie “A” ______________________________________________________________________ Formatos Dimensões Margem (mm) Largura linha Comprimento (mm) Esquerda Outras do quadro da legenda (mm) (mm) ______________________________________________________________________ A0 841 x 1189 25 10 1,4 175 A1 594 x 841 25 10 1,0 175 A2 420 x 594 25 7 0,7 178 A3 297 x 420 25 7 0,5 178 A4 210 x 297 25 7 0,5 178 ______________________________________________________________________ A legenda é representada dentro da margem no canto inferior direito da folha. A direção da leitura da legenda deve corresponder à do desenho. A legenda contém informações sobre o desenho (título, escala, unidade dimensional utilizada, data de realização do desenho, número de registro, etc.), nome da empresa proprietária, nome do desenhista ou projetista, número da folha e total de folhas. A legenda deve ter 178 mm de comprimento, nos formatos A4, A3 e A2, e 175 mm nos formatos A1 e A0. Nas folhas de formatos de série "A" devem ser executadas quatro marcas de centros. Estas marcas devem ser localizadas no final das duas linhas de simetria (horizontal e vertical) à folha. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS ARAGUATINS CURSO: BACHARELADO EM AGRONOMIA 6 3.0. NBR 13142/1999 - DOBRAMENTO DE CÓPIA Esta Norma substitui a NBR 13142:1994, sendo válida a partir de 31/01/2000. Esta Norma fixa as condições exigíveis para o dobramento de cópia de desenho técnico. O formato final do dobramento de cópias de desenhos nos formatos A0, A1, A2 e A3 devem ser o formato A4. As dimensões do formato A4 devem ser conforme a NBR 10068/1987. As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda (NBR 10582/1998). O dobramento deve ser feito a partir do lado direito, em dobras verticais, mantendo a dimensão da legenda como base para a dobra. Quando as cópias de desenho formato A0, A1 e A2 tiverem que ser perfuradas para arquivamento, deve ser dobrado, para trás, o canto superior esquerdo. Para formatos maiores que o formato A0 e formatos especiais, o dobramento deve ser tal que ao final esteja no padrão do formato A4.Dobramento Formato A0 Dobramento Formato A1 Dobramento Formato A3 Dobramento Formato A2 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS ARAGUATINS CURSO: BACHARELADO EM AGRONOMIA 7 4.0. NBR 8402/1994 - EXECUÇÃO DE CARACTERE PARA ESCRITA EM DESENHO TÉCNICO Esta Norma substitui a NBR 8402/1984 sendo válida a partir de 02.05.1994. Esta norma fixa as condições exigíveis para a escrita usada em desenhos técnicos e documentos semelhantes. As principais exigências na escrita em desenhos técnicos são: legibilidade, uniformidade, reprodução de desenhos sem perda da qualidade. As dimensões dos caracteres (largura, espaçamento entre caracteres, linhas e palavras, espessura da linha) são definidas com base na altura da letra maiúscula. A razão entre estas alturas é 2 1/2 , mesma razão usada nos formatos de papel da serie A. Deve ser aplicada a mesma largura de linha para letras maiúsculas e minúsculas. E os caracteres devem ser escritos de forma que as linhas se cruzem ou se toquem, aproximadamente, em ângulo reto. A norma NBR 8402 apresenta ainda uma tabela com as proporções e dimensões dos caracteres. Proporções e dimensões de símbolos gráficos Características Relação Dimensões (mm) Altura das letras maiúsculas h (10/10) h 2,5 3,5 5 7 10 14 20 Altura das letras minúsculas c (7/10) h - 2,5 3,5 5 7 10 14 Distância mínima entre a caracteres (A) (2/10) h 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8 4 Distância mínima entre b linhas de base (14/10) h 3,5 5 7 10 14 20 28 Distância mínima entre e palavras (6/10) h 1,5 2,1 3 4,2 6 8,4 12 Largura da linha d (1/10) h 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2 (A) Para melhorar o efeito visual, a distância entre dois caracteres pode ser reduzida pela metade, como por exemplo: LA, TV, ou LT, neste caso a distância corresponde à largura da linha “d”. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS ARAGUATINS CURSO: BACHARELADO EM AGRONOMIA 8 5.0. NBR 8403/1984 - APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHO, TIPOS DE LINHAS E LARGURAS DAS LINHAS. Esta norma fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes. As espessuras das linhas correspondem ao mesmo escalonamento (2 1/2 ) que os formatos de papel. Desta forma, ao se reduzir ou ampliar um desenho são mantidas as larguras originais das linhas. As espessuras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão e escala do desenho, de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13 - 0,18 - 0,25 - 0,35 - 0,50 - 0,70 - 1,00 - 1,40 e 2,00 mm. As espessuras devem ser mantidas para todos os desenhos na mesma escala. A NBR 8403 define 10 tipos de linhas e respectivas espessuras que devem ser utilizadas de modo a facilitar a interpretação e compreensão dos desenhos. São elas: Tipos de Linhas em Desenho A Continua larga A1 contornos visíveis A2 arestas visíveis B Continua estreita B1 linhas de interseção imaginarias B2 linhas de cotas B3 linhas auxiliares B4 linhas de chamadas B5 hachuras B6 contorno de seções rebatidas na própria vista B7 linhas de centros curtas C Continua estreita a mão livre (*) C1 limites de vistas ou cortes parciais ou interrompidas se o limite não coincidir com linhas traços e ponto D Continua estreita em ziguezague (*) D1 Esta linha destina-se a desenhos confeccionados por maquinas E Tracejada larga (*) E1 contornos não visíveis E2 arestas não visíveis F Tracejada estreita (*) F1 contornos não visíveis F2 arestas não visíveis G Traço e ponto estreita. G1 linhas de centro G2 linhas de simetrias G3 trajetórias H Traço e ponto estreita, larga nas extremidades e na mudança de direção. H1 planos de cortes J Traço e ponto larga J1 indicação das linhas ou superfícies com indicação especial INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS ARAGUATINS CURSO: BACHARELADO EM AGRONOMIA 9 K Traço dois pontos estreita K1 contornos de peças adjacentes K2 posição limite de peças móveis K3 linhas de centro de gravidade K4 cantos antes da conformação K5 detalhes situados antes do plano de corte (*) se existirem duas alternativas em um mesmo desenho, só deve ser aplicada uma opção. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS ARAGUATINS CURSO: BACHARELADO EM AGRONOMIA 10 6.0. CONCLUSÃO Ao pesquisar, estudar e analisar as NBRs citadas neste trabalho concluir que, a padronização ou normalização do desenho técnico tem como objetivo uniformizar o desenho por meio de um conjunto de regras ou recomendações que regulamentam a execução e a leitura de um desenho técnico, permitindo reproduzir várias vezes um determinado procedimento em diferentes áreas, com poucas possibilidades de erros. Além disso, verifiquei que, é de extrema importância estudar as normas regem o desenho técnico, uma vez que, o desenhista deverá cumprir com todas elas no momento passar para o papel o seu desenho técnico. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS CAMPUS ARAGUATINS CURSO: BACHARELADO EM AGRONOMIA 11 REFERENCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 13142 Desenho Técnico: dobramento de cópias. Rio de Janeiro: ABNT, 1999. SPECK, Henderson José & PEIXOTO, Virgílio Vieira. Manual básico de desenho técnico. 6 a ed. Santa Catarina: UFCS, 2012.
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