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2 Períodos da filosofia

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Conceitos dos períodos da filosofia
Período pré-socrático ou cosmológico
O primeiro período da história da filosofia é chamado de pré-socrático. Ele vai do século VII a. C. ao século V a. C. 
Esses primeiros pensadores procuravam entender o que é a natureza, que em grego significa “physis”. Por isso eles também são chamados de físicos ou filósofos da natureza. Os pré-socráticos foram os primeiros seres humanos que buscaram explicar o funcionamento da natureza, sem apelar para as forças divinas.
O que diferencia os pré-socráticos entre si é que, apesar de todos acreditarem que existe um elemento essencial, cada um defendia um elemento diferente.
Período socrático ou antropológico
Ocorre no final do século V e todo o século IV a. C.
O período socrático é considerado o período do esplendor grego, pois este é o momento histórico em que a Grécia antiga chega ao seu auge nas artes, política, economia, enfim, todos os aspectos. Na política, esse é o período no qual a democracia (direta, diferente da de hoje, que é indireta; representativa) surge em Atenas. É também nesse período que se dá a consolidação das pólis, ou seja, das cidades-Estado gregas. As pólis, com seu modelo de maior participação política, diminuíram o poder das famílias aristocráticas e incentivaram aos cidadãos um maior uso da capacidade de raciocinar, argumentar.
É fácil de saber por que este período era denominado antropológico. Nele, os filósofos procuravam refletir sobre a política, as coisas da vida humana (em grego, “antropos”: homem).
Sofistas: foram os primeiros filósofos do período socrático e que estavam profundamente ligados ao novo cenário político da Grécia. Os sofistas tiveram um papel essencial na democracia ateniense, porque eles eram professores ambulantes da arte de falar bem, da oratória, e cobravam por isso.
Sócrates foi um grande crítico dos sofistas. Segundo ele, os sofistas não estavam preocupados com a verdade, mas apenas em ganhar dinheiro com suas aulas.
Os sofistas não acreditavam que a função da linguagem era dizer a verdade. Para eles, a função do discurso é convencer, é exercer poder dos outros, independentemente se o que dizemos é verdadeiro.

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