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Economia Política

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Economia Política
Fatores de produção - são os recursos humanos, o capital, os recursos naturais e a tecnologia/conhecimento. 
Principal fator de produção = tecnologia, influencia em todos os outros fatores de produção. 
ESTRUTURAS DE MERCADO:
Livre Concorrência, Concorrência Perfeita  - todo mundo pode ser ofertante, sem intervenção do Estado. Bens e serviços padronizados, muitos consumidores, o preço é estipulado pelo mercado.
Monopólio - apenas um ofertante monopolizando o mercado. 
Oligopolio - poucos ofertantes. 
“ Homens práticos que se acreditam alheios a economia são escravos de um economista morto. “ Keynes
Cesta de utilidades = boletos
O Governo deve intervir na economia devido as imperfeições de mercado existentes.
Ex: Salário mínimo é uma intervenção econômica do governo.
Taxa de juros = preço do dinheiro. 
Qualquer tipo de investimento financeiro, eu estou emprestando dinheiro. 
Sistema Especial de liquidação e de custodia (SELIC), todas as taxas de juros à acompanham.
Politica Monetaria - A política monetária é um tipo de política econômica que controla a quantidade de dinheiro em circulação, das taxas de juros e do crédito de um país, através de uma autoridade monetária.
A autoridade responsável por esse controle é o Banco Central, que busca o equilíbrio alterando a oferta de moeda e determina as taxas de juros, estimulando ou reduzindo a economia.
Politica Fiscal - são 3 funções: Distributiva, distribuir melhor os recursos, renda, através de impostos etc. Estabilizadora, quando o governo interfere na economia procurando alcançar um alto nível de emprego, estabilidade de preços e um alto nível de crescimento econômico. Alocativa, governo fornece bens e serviços públicos que não são oferecidos pelo setor privado ou são oferecidos em quantidade insuficiente. 
Juros = preço do dinheiro, “aluguel pago pelo empréstimo do dinheiro”.
*Qualquer coisa que o Estado interfira, deixa de ser Economia de Mercado.
Truste - é uma estrutura empresarial que empresas, em geral do mesmo ramo ou setor, e que detém  grande parte do seu mercado, organizam-se numa nova empresa para em conjunto dominarem este mercado, fornecendo produto em comum e, com isso, eliminarem a concorrência e fixarem preco único, de acordo com seus interesses. Ex: Antarctica e Brahma se uniram e formaram a AMBEV.
Holding - é uma empresa maior com varias empresas menores, empresa de grande porte que administra conglomerados empresarial. Detêm açoes de empresas menores e chegam a comandar tais empresas.
CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
Função do Ministério de Fazenda - cuida da formulação e execução da política econômica nacional, administração fazendeira da união, por meio da secretaria do tesouro nacional, e da administração superior da estrutura fiscal federal, por meio de suas Secretaria do Ministério da fazenda. 
Sistema econômico
Os elementos básicos de um sistema econômico são:
Fatores de produção: são os recursos humanos, o capital, os recursos naturais e a tecnologia/conhecimento. 
Unidades de produção: são as empresas. 
Instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais que constituem na base de organização da sociedade.
Classificação dos Sistemas Econômicos
a) Sistema Capitalista ou economia de mercado: É aquele regido pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção. Com relação à livre iniciativa e a propriedade privada, esses conceitos podem ser visualizados no caput do artigo 170 da Constituição Federal do Brasil de 1988.
b) Sistema Socialista ou economia centralizada: É aquele em que as questões econômicas fundamentais são resolvidas por um órgão central de planejamento, predominando a propriedade pública dos fatores de produção, chamados nessas economias de meios de produção. Os bens de produção são de controle direto do Estado
É aquele em que as questões econômicas fundamentais são resolvidas por um órgão central de planejamento, predominando a propriedade pública dos fatores de produção, chamados nessas economias de meios de produção. Os bens de produção são de controle direto do Estado.
Fatores de produção subdividem-se em:
a)  Terra ou Recursos Naturais: o que existe na natureza (florestas, rios, oceanos, clima, etc.); 
b)  Trabalho ou Mão de Obra: força de trabalho economicamente ativa; 
c)  Capital: riquezas acumuladas pela sociedade, utilizadas no processo produtivo como capital fixo (máquinas, ferramentas, prédios, galpões, estradas, etc.) e capital monetário (dinheiro); 
d)  Tecnologia e Conhecimento: habilidade que é utilizada no processo produtivo na busca de sua contínua melhora e expansão; 
1) O que e quanto produzir?
A sociedade deverá escolher dentro das possibilidades de produção, quais os produtos e quantidades deverão ser produzidos. O resultado do processo produtivo serão os bens e os serviços. Esses bens e serviços, por sua vez, poderão ser de consumo (duráveis e não duráveis) e de capital.
Os bens de consumo durável são aqueles que não acabam no ato de consumo (geladeira, móveis, etc.) enquanto que os bens de consumo não duráveis são os que terminam no ato de consumo (alimentos, bebidas, etc.)
2) Como e onde produzir?
A sociedade deverá escolher quais os recursos produtivos serão utilizados considerando o nível tecnológico disponível. Como e onde se dará se dará o processo produtivo implica em tentar adotar as melhores técnicas de produção disponíveis que deverão ser utilizadas em três possíveis cenários (setores da economia), a saber: setor primário, setor secundário e setor terciário.
Setor primário: ocorrerão as atividades de lavouras, extração animal e extração vegetal.
Setor secundário: ocorrerão as atividades de extração mineral, da indústria de transformação, da indústria da construção e de semi-industriais.
Setor terciário: ocorrerão as atividades do comércio, mercado financeiro, transporte, comunicação, lazer, saúde, educação, etc. e do governo.
3) Para quem produzir?
A sociedade deverá escolher como os indivíduos deverão participar do resultado da produção. Considera-se que a distribuição de tudo que foi produzido se dará levando-se em conta dois aspectos:
1. a quantidade e qualidade dos fatores que o indivíduo empregou no processo produtivo; e
2. o preço que conseguiu receber pelo uso desses fatores.
Microeconomia é o segmento da Teoria Econômica que estuda a formação de preços no mercado, ou seja, o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, analisando o comportamento dos compradores e vendedores. Consiste na análise mais individualizada dos agentes econômicos.
Mercado é o lugar onde os compradores (demandantes) de bens ou serviços se encontram com os vendedores (ofertantes) dos mesmos com o objetivo de concretizar a transação.
O estudo da microeconomia parte do princípio que as pessoas reagem racionalmente.
Os consumidores tentam gastar seu orçamento de forma que lhes dê o máximo de prazer possível. Como dizem os economistas, eles maximizam a utilidade. No ponto de vista dos empresários, eles procuram o maior lucro que podem extrair de suas operações.
Macroeconomia é o segmento da Teoria Econômica que estuda o funcionamento da economia como um todo, sendo responsável pelo estudo do relacionamento dos grandes agregados, por exemplo, o mercado externo, o nível de emprego, o consumo, a poupança e o investimento da economia. Fatores determinantes da demanda, objetivo do consumidor e lei geral da demanda.
Conceito de Utilidade
Um dos fundamentos da análise da demanda ou procura é o conceito de utilidade.
A utilidade é um conceito subjetivo, mas representa a qualidade e a satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que se pode adquirir no mercado, variando de consumidor para consumidor.
Demanda de Mercado
A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de um determinado bem ou serviço que os consumidores desejam e podem adquirir em determinado períodode tempo. Existem variáveis que influenciam a escolha do consumidor, e, consequentemente, sua demanda por um bem ou serviço.
O preço do bem ou serviço, os preços dos bens substitutos ou complementares, a renda do consumidor e seus hábitos, gostos e preferências. Para estudar a influência dessas variáveis utiliza-se a hipótese do ceteris paribus, ou seja, é usada para lembrar que todas as variáveis, que não aquelas que estão sendo utilizadas são mantidas constantes.
Relação entre quantidade procurada e o preço do bem:
A chamada Lei Geral da Demanda evidencia uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem, coeteris paribus.
Um aumento do preço do produto resultará na redução de sua demanda. Por sua vez, uma queda do preço do produto resultará no aumento de sua demanda.
Outras Variáveis que afetam a demanda por um bem:
a) Renda dos consumidores: No caso de um bem normal, se a renda dos consumidores aumenta a demanda do produto também aumenta.
b) Bens Substitutos: Quando há uma relação direta entre o preço de um bem e a quantidade de outro, tudo o mais constante. Exemplo: Um aumento do preço da carne deve elevar a demanda por frango.
c) Bens Complementares: Quando há uma relação inversa entre o preço de um bem e a demanda de outro. Exemplo: quantidade de automóveis e preço da gasolina, ou seja, se o preço do automóvel aumentar a quantidade demandada de gasolina diminuirá.
d) Preferências dos consumidores: Os gastos com publicidade objetivam aumentar a procura de bens e serviços influenciando as preferências dos consumidores.
Alguns conceitos de bens:
a)  Bem Normal: se a renda dos consumidores aumenta e a demanda do produto também, tem-se um bem normal. 
b)  Bem Inferior: se a renda dos consumidores aumenta e a demanda do produto diminui, tem-se um bem inferior. Exemplo: um automóvel de segunda linha 
c) Bens de consumo Saciado: Quando a demanda do bem não é influenciada pela renda dos consumidores. Exemplo: sal, farinha, etc.
Oferta de mercado Oferta de mercado:
são as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo. Em relação a Lei da Oferta, a quantidade ofertada de um produto (ou serviço) é diretamente relacionada com seu preço, ceteris paribus. Se o preço de um bem aumenta haverá uma expansão na quantidade ofertada.
Fatores determinantes da oferta
A oferta depende de vários fatores dentre eles, do preço do bem em questão, dos demais preços, do preço dos fatores de produção (matérias-primas, salários, preço da terra), das preferências dos empresários, das alterações tecnológicas; do aumento do número das empresas no mercado.
Vale ressaltar que a relação entre a oferta e os custos dos fatores de produção é inversamente proporcional.
Exemplo: um aumento nos salários, tudo o mais constante, provoca uma retração da oferta de um produto. Porém, uma melhoria tecnológica é diretamente proporcional, ou seja, tudo o mais constante, deve provocar uma expansão da oferta
Objetivo da firma: Partindo-se de uma análise tradicional, o empresário sempre busca maximizar o lucro total, otimizando a utilização de todos os recursos que dispõe.
Tendência de equilíbrio
O equilíbrio no mercado é definido como o preço que iguala as quantidades demandadas pelos compradores com as quantidades ofertadas pelos vendedores. O mercado regula os interesses de produtores e consumidores: os produtores querem ganhar o máximo possível; enquanto os consumidores querem pagar o mínimo possível. O resultado desse processo são os preços de equilíbrio, ou seja, é o patamar em que os consumidores e os produtores realizam seus interesses.
Tendência de equilíbrio
Numa situação de escassez do produto, as quantidades demandadas serão maiores que as ofertadas, o que resultará em elevação de preços e/ou no aumento da quantidade ofertada, até atingir-se o equilíbrio. Entretanto, numa situação de excedente de produção, o que resultará numa competição entre os produtores, conduzindo a uma redução dos preços ou na quantidade ofertada, até que se atinja o ponto de equilíbrio. Assim sendo, quando há competição tanto dos compradores (demandantes) quanto dos vendedores (ofertantes), há uma tendência natural no mercado para se chegar a uma situação de equilíbrio. Os compradores e vendedores conduzem automaticamente o mercado para um equilíbrio. Uma vez atingido esse equilíbrio, os compradores e vendedores estão satisfeitos e, portanto, não há pressão sobre o preço. A rapidez e velocidade destes ajustes variam de mercado para mercado. Nos mercados de concorrência pura, o excesso e a escassez são apenas temporários e o ajuste tende a ser mais rápido. É necessário ponderar que podem ocorrer as imperfeições de mercado, ou seja, situações nas quais os preços não são determinados isoladamente em cada mercado.
As imperfeições de mercado
Consiste na análise das imperfeições de mercado em que, verificam-se situações nas quais os preços não são determinados isoladamente em cada mercado.
Políticas de preços: congelamento, preços mínimos e tabelamento
Interferência do governo no equilíbrio de mercado.
O governo intervém na formação de preços de mercado, a nível microeconômico, quando fixa imposto e subsídio, estabelece os critérios de reajuste do salário mínimo, fixa preços mínimos para produtos agrícolas, decreta tabelamentos ou, ainda, congelamento de preços e salários.
Tabelamento
O governo poderá implantar um tabelamento de preços, visando impedir abusos por parte dos vendedores. Entretanto, se o governo tabelar o preço num valor inferior ao de equilíbrio, resultará em escassez do produto, com o surgimento de filas, ágio e no mercado paralelo.
a) Absorção:
Nesse caso o governo atua de forma monopolista na atividade
econômica. O caput e inciso V do art. 177 da Constituição Federal Brasileira de 1988, estabelece que “Constituem monopólio da União, a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão [?]”.
b) Participação:
O governo atua em conjunto com a inciativa privada na realização de determinada atividade econômica. O art. 199 e & 1o. da Constituição Federal brasileira de 1988 estabelece que “A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1o - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos”.
) Direção:
Nessa situação o Estado atua na economia através a edição de leis utilizando seu poder de pressão. O art. 174 da Constituição Federal brasileira de 1988 estabelece que “Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”.
d) Indução:
O governo nesse caso atua na atividade econômica concedendo benefícios fiscais, oferecendo crédito através do sistema financeiro ou mesmo estimulando o desenvolvimento através de instituições oficiais de fomento.
O Estado pode atuar de forma direta ou indireta no domínio econômico.
a) Intervenção Direta: a intervenção de forma direta ocorre através das empresas públicas e como sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, sendo permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo O art 173 da Constituição Federal, & 1o e inciso I, prevê que a lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade.
b) IntervençãoIndireta: a intervenção indireta ocorre com o Estado assumindo o papel de agente normativo e regulador da atividade econômica. O art. 174 da Constituição Federal de 1988 estabelece que o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento.
Conceito de estrutura de mercado
As estruturas de mercado se dividem inicialmente entre o “mercado de bens e serviços” e o “mercado de fatores de produção”. Pode-se representar a economia através de um fluxo circular em que os seus diferentes componentes se complementam, interagindo como fornecedores e consumidores uns dos outros, dependendo do mercado em que se encontrem.
Estruturas de mercado
Mercado é o conjunto de relações que são travadas pelos agentes econômicos (demanda e oferta) em torno de um dado produto ou conjunto de produtos em certo período de tempo.
A estrutura de mercado irá depender da forma como os agentes econômicos estão organizados, sendo uma “estrutura de mercado” dada pela forma como fornecedores e consumidores estão organizados no mercado para realizar as suas transação de venda e compra.
Ao analisar o mercado pelo lado de como os fornecedores (oferta) estão organizados diante dos consumidores (demanda), têm-se as estruturas do mercado de bens e serviços, mas se esta análise privilegiar a forma como os consumidores estão organizados diante dos fornecedores, tem se as estruturas do mercado de fatores de produção. Os mercados produtores estão estruturados de modo diferenciado, podendo ser classificados do seguinte modo: concorrência perfeita, monopólio e oligopólio.
Abuso do poder econômico
O abuso do poder econômico é uma prática de difícil identificação, pois não se trata de uma empresa acompanhar o preço da outra, praticando o uso de preços similares, como acontece na indústria automobilística, pois isto é competitividade, e não conluio. Sendo assim, cada vez fica mais difícil sua caracterização.
Preceito constitucional sobre a concorrência
A Carta Magna de 1988 enfatiza o livre mercado através de seus princípios gerais, voltado para políticas públicas direcionadas ao bem-estar social. Enfatizando a importância de erradicar as desigualdades sociais como também regionais, está voltada para o desenvolvimento econômico, através de ações do Estado na economia, conforme o artigo 170 e incisos.
Lei Antitruste Brasileira e a estrutura de mercado
A Lei Antitruste Brasileira, Lei no. 12.529 de 30/11/2011, tem o intuito de restaurar o processo de concorrência no mercado e reprimir os abusos praticados no mercado de consumo.
Art. 1o Esta Lei estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência - SBDC e dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a ordem econômica, orientada pelos ditames constitucionais de liberdade de iniciativa, livre concorrência, função social da propriedade, defesa dos consumidores e repressão ao abuso do poder econômico. [...]
Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência - SBDC
O governo brasileiro vem atuando, nos últimos anos, no sentido de combater os abusos no mercado de consumo e a concentração excessiva no processo produtivo.
Anos atrás, ocorreram discussões no âmbito do CADE sobre a fusão da Brahma e da Antártica, dando origem à criação da AMBEV. Posteriormente, foi submetido ao CADE o processo de aquisição da Garoto pela Nestlé, o que poderia ocasionar uma concentração excessiva no processo de fabricação de chocolates.
O setor público e tributação 
A atividade financeira do Estado:
a) Função distributiva, quando o governo afeta a distribuição de renda através do sistema tributário ou através de programas governamentais. Ajustes distributivos tornam-se necessários ao observar-se injustiça na distribuição da renda e da riqueza, e o governo implementa medidas fiscais (impostos e transferências) visando reduzir a desigualdade de renda. No Brasil, o sistema de tributação progressiva do imposto de renda pessoal e programas sociais se enquadram neste modelo.
b) Função estabilizadora, quando o governo interfere na economia procurando alcançar um elevado nível de emprego, estabilidade de preços e um alto nível de crescimento econômico. O sistema de mercado impede que seja alcançado automaticamente o pleno emprego e a estabilidade de preços, tornando-se necessária a atuação do governo no desenvolvimento da função estabilizadora da política fiscal. A irredutibilidade salarial existente em nossa legislação não permite um rápido ajuste quando se verifica um desequilíbrio no mercado de trabalho. Por sua vez, um desequilíbrio entre os níveis de demanda e oferta na economia, poderá gerar um processo inflacionário, com danos ao sistema de mercado. Em ambos os casos, torna-se necessária a intervenção do governo para restaurar o equilíbrio no mercado.
b) Função estabilizadora, quando o governo interfere na economia procurando alcançar um elevado nível de emprego, estabilidade de preços e um alto nível de crescimento econômico. O sistema de mercado impede que seja alcançado automaticamente o pleno emprego e a estabilidade de preços, tornando-se necessária a atuação do governo no desenvolvimento da função estabilizadora da política fiscal. A irredutibilidade salarial existente em nossa legislação não permite um rápido ajuste quando se verifica um desequilíbrio no mercado de trabalho. Por sua vez, um desequilíbrio entre os níveis de demanda e oferta na economia, poderá gerar um processo inflacionário, com danos ao sistema de mercado. Em ambos os casos, torna-se necessária a intervenção do governo para restaurar o equilíbrio no mercado.
Conceito de dívida pública interna:
A dívida pública interna consiste na dívida realizada pelo governo com pessoas da sociedade para financiar os seus gastos que não são cobertos pela arrecadação de tributos ou quando o governo tem como objetivo exercer sua função estabilizadora na economia. Os bancos que desenvolvem atividades no mercado financeiro, mantêm em suas carteiras uma parte significativa desta dívida, ao deterem títulos da dívida pública que lastreiam, basicamente, o endividamento do governo federal. Particulares ou empresas podem adquirir estes títulos da Dívida Pública, mas costumam comprar títulos nos bancos (títulos de renda fixa, etc.) que dão suporte a estes títulos da dívida interna.
O Orçamento da União, dos estados e dos municípios é formado por receitas (arrecadação de tributos) e despesas (gastos do governo).
O superávit primário surge quando o montante de arrecadação de tributos excede o montante de gastos do governo. O inverso corresponde ao déficit primário.
O déficit nominal ou total corresponde à necessidade de financiamento do setor público em seus diversos níveis: União, estado, município, empresas estatais e Previdência Social.
O déficit operacional corresponde ao resultado primário acrescido dos juros (dívida passada). Se o resultado primário focaliza as receitas e despesas num determinado período, no entanto, o resultado operacional leva em consideração também os débitos passados que precisam ser financiados através de juros. O elevado nível da taxa de juros Selic no Brasil, em certos períodos, tem transformado os esforços do governo em gerar um superávit primário (receitas de tributos maiores que os gastos do governo) em déficit operacional ao incluir os juros referentes às dívidas passadas.
Os tributos, em primeiro lugar, podem ser classificados em direto e indireto.
a) Tributos diretos são aqueles que incidem sobre a renda e a riqueza. Como exemplos, o Imposto sobre a renda pessoal que constitui num tributo que incide sobre a renda, e o imposto sobre a propriedade (IPTU, ITR, entre outros) que incide sobre a riqueza.
b) Tributos indiretos são aqueles que incidem sobre a circulação de mercadorias ou prestação de serviços. O Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) de competência estadual e o Imposto sobre serviços (ISS) de competência municipal são exemplos de tributos indiretos.
Numa segunda classificação os tributos podem ser classificadosem progressivos, fixos ou regressivos.
a) Tributos progressivos são aqueles em que a alíquota se torna progressiva à medida que aumenta a renda. O Imposto de renda pessoa física caracteriza-se pela progressividade apresentando alíquotas maiores à medida que rendas maiores são tributadas.
b) Tributos fixos são aqueles em que a alíquota se mantém fixa, independentemente
da variação da renda.
c) Tributos regressivos são aqueles em que o peso do tributo na renda dos indivíduos se torna menor à medida que a renda aumenta. O Imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS) consiste em um tributo regressivo.
Classificação dos tributos
Princípios Gerais de Tributação
a)  Equidade: o tributo deve ser justo, ou seja, os indivíduos devem contribuir com uma parcela justa para arcar com o custo do governo. 
b)  Neutralidade: o tributo, para ser ideal, não deve afetar os preços relativos praticados no mercado. 
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