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Beatriz Garcez ECZ7025 (2018.2) - Ecologia de Comunidades BIOMAS O que são biomas ? Como caracterizamos os biomas terrestres e marinhos? As regiões geográficas que contêm comunidades compostas por organismos com adaptações similares são denominadas biomas. O fato de os biomas poderem ser distinguidos em geral reflete a simples realidade de que nenhuma planta pode resistir a todas as condições que ocorrem na superfície da Terra. Se as plantas tivessem uma tolerância tão ampla, a Terra seria coberta\por um único bioma. Podemos classificar os ecossistemas terrestres em biomas porque o clima, junto com outras influências, determina as formas de crescimento vegetal mais adequadas a uma área e porque as plantas com formas específicas de crescimento são restritas a determinados climas. Estes princípios estabelecem a relação íntima entre o clima e a vegetação. Isso ocorre em virtude da evolução convergente, que fez com que as formas das plantas dominantes em cada local estejam associadas a padrões distintos de temperaturas e precipitação sazonais. Em ecossistemas aquáticos, os principais produtores frequentemente não são plantas, mas algas. Como resultado, os biomas aquáticos não são facilmente caracterizados pelas formas de crescimento dominantes dos produtores. Em vez disso, os biomas aquáticos são caracterizados por padrões distintos de profundidade, fluxo e salinidade. Um dos sistemas de classificação climática mais amplamente adotado é o sistema zona climática, desenvolvido pelo ecólogo alemão Heinrich Walter. Este sistema, com nove grandes divisões, é baseado no ciclo anual da temperatura e precipitação. Beatriz Garcez ECZ7025 (2018.2) - Ecologia de Comunidades Por que plantas não aparentadas com frequência assumem a mesma forma de crescimento em diferentes partes do mundo? Porque elas crescem sob condições climáticas (temperatura e precipitação) semelhantes e em solos com uma quantidade próxima de conteúdo nutricional . Devido a isso, plantas não aparentadas podem adotar formas de crescimento parecidas. Os ecossistemas que pertencem ao mesmo tipo de bioma em diferentes partes do mundo desenvolvem uma estrutura de vegetação e funcionamento semelhantes aos dos ecossistemas, incluindo produtividade e taxas de ciclagem de nutriente, sob condições ambientais semelhantes. Beatriz Garcez ECZ7025 (2018.2) - Ecologia de Comunidades Que tipos de condições ambientais limitam a distribuição das plantas? Em ambientes terrestres, a temperatura e a umidade (precipitação e evapotranspiração) são as variáveis mais importantes, além da disponibilidade de nutrientes no solo e influências externas. Que condições climáticas são usadas para definir os biomas? São as condições climáticas, como temperatura e precipitação , que definem o bioma de uma região, com base na vegetação predominante. A qualidade do solo (conteúdo nutricional) também influencia no tipo de vegetação de uma determinada região. Um dos sistemas de classificação climática mais amplamente adotado é o sistema zona climática, desenvolvido pelo ecólogo alemão Heinrich Walter. Este sistema, com nove grandes divisões, é baseado no ciclo anual da temperatura e precipitação. O que são diagramas climáticos? Para visualizar os padrões de temperatura e precipitação associados a determinados biomas, os cientistas utilizam diagramas climáticos, que são gráficos que mostram a temperatura e a precipitação médias mensais de um lugar específico na Terra. Os diagramas climáticos estabelecem eixos de temperatura e precipitação, de modo que cada aumento de 10°C na temperatura média mensal corresponde a um aumento de 20 mm na precipitação mensal. Quais informações a respeito de um bioma você pode obter a partir de um diagrama climático? Podemos observar (no eixo x) em quais meses há possibilidade de crescimento dos biomas (estação de crescimento), que são os meses quando existem boas condições de temperatura e precipitação que permitam o crescimento de plantas e o retorno de animais. Os diagramas climáticos também podem indicar se o crescimento das plantas é mais limitado pela temperatura ou pela precipitação. Em qualquer mês no qual a linha da precipitação se situe abaixo da linha da temperatura, o crescimento das plantas é restringido por ausência de precipitação suficiente. Por outro lado, em qualquer mês no qual a linha da temperatura se situe abaixo da linha da precipitação, o crescimento das plantas é restringido pela temperatura. Como o clima é a força primária que determina as formas das plantas dos nove biomas diferentes, os locais ao redor do mundo que contêm um determinado bioma apresentam diagramas climáticos semelhantes. Beatriz Garcez ECZ7025 (2018.2) - Ecologia de Comunidades Por que o bioma de floresta boreal é encontrado em diversos continentes diferentes, incluindo a América do Norte, a Europa e a Ásia? Esses lugares possuem características semelhantes que proporcionam que o mesmo bioma se desenvolva, apesar da distância espacial. Nas altas latitudes, as temperaturas frias predominam e a precipitação é muito esparsa. Como consequência, a produtividade biológica durante as estações de crescimento do curto verão é geralmente baixa, e as baixas temperaturas reduzem a decomposição de matéria orgânica e a liberação de nutrientes no solo. A vegetação tende a ser perene e tanto a fauna quanto a flora são altamente adaptada às frias temperaturas do inverno. Que tipos de plantas são encontrados em cada um dos quatro biomas nas latitudes temperadas, e que condições ambientais diferenciam estes biomas? O bioma de Floresta Sazonal Temperada ocorre sob condições moderadas, com um inverno gelado. As árvores decíduas são a forma de crescimento vegetal dominante. A vegetação frequentemente inclui uma camada de pequenas árvores e arbustos embaixo das árvores dominantes, assim como plantas herbáceas no chão da floresta. O bioma de Floresta Pluvial Temperada se caracteriza por possuir as chuvas pesadas de inverno e o nevoeiro do verão criam condições que sustentam florestas perenes extremamente altas. Áreas de campos nas zonas climáticas continentais, a vegetação é dominada por gramíneas. O fogo é uma influência dominante nestes campos, particularmente onde o habitat seca durante o fim do verão. Os climas mediterrâneos são caracterizados por temperaturas de inverno amenas, chuva de inverno e secas de verão. Sustentam uma vegetação arbustiva, perene, espessa de 1 a 3 m de altura, com raízes profundas e folhagem resistente à seca. Os desertos subtropicais têm uma precipitação muito esparsas, altas temperaturas e geralmente longas estações de crescimento. Os locais mais úmidos deste bioma sustentam uma profusão de suculentos cactos, arbustos e pequenas árvores. Por que o fogo pode mudar uma área de um tipo de bioma para outro? Porque o fogocria condições que apenas alguns tipos de plantas podem suportar. O fogo destrói a vegetação nativa, que pode não ser adaptada a essa condição, abrindo caminho para a invasão por plantas adaptadas ao fogo. Isso altera o tipo de vegetação, alterando o bioma do local. Caracterize os principais biomas do Brasil. a) AMAZÔNIA: A floresta vive do seu próprio material orgânico, em meio a um ambiente úmido, com chuvas abundantes o ano todo. Predominam as florestas ombrófilas densas e abertas, com árvores de médio e grande porte, com ocorrência de cipós, bromélias e orquídeas. Em menor proporção, ocorrem florestas estacionais deciduais (mais de 50% das árvores perdem folhas no período seco). b) CERRADO: É uma savana tropical, de vegetação herbácea, árvores e arbustos esparsos. Tem clima tropical com uma estação seca pronunciada. O solo, antigo e profundo, ácido e de baixa fertilidade, tem altos níveis de ferro e alumínio. Apenas cerca de 20% do Cerrado ainda possui a vegetação nativa em estado relativamente intacto. Apresenta diversas paisagens: Cerradão (com árvores altas, densidade maior e composição distinta), Cerrado (com árvores baixas e esparsas), Campo cerrado, campo sujo e campo limpo (com progressiva redução da densidade arbórea). Beatriz Garcez ECZ7025 (2018.2) - Ecologia de Comunidades c) CAATINGA: Região de clima semi-árido e solo raso e pedregoso. Índice pluviométrico entre 300 e 800 milímetros por ano, com grande variação. A vegetação apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 metros) e herbáceo (abaixo de 2 metros). A vegetação adaptou-se ao clima seco para se proteger. As folhas, são finas ou inexistentes. Algumas plantas armazenam água, como os cactos, outras se caracterizam por terem raízes praticamente na superfície do solo para absorver o máximo da chuva. Quando chove, no início do ano, a paisagem muda rapidamente. As árvores cobrem-se de folhas e o solo fica forrado de pequenas plantas e a fauna volta a crescer. Existem também os brejos localizadas próximos às serras, onde a abundância de chuvas é maior. d) MATA ATLÂNTICA: Alta riqueza vegetal, destacam-se espécies florestais importantes. Predominam as florestas estacionais semideciduais (20 a 50 % das árvores perdem as folhas no período seco do ano), e as florestas ombrófilas densas e mistas (como as de araucárias). Ocorrem, em menor proporção, as florestas estacionais deciduais (mais de 50% das árvores perdem folhas na seca). Também são encontradas matas de altitude, com neblina constante. A maior parte das espécies de animais brasileiros ameaçados de extinção são originários da Mata Atlântica. Apesar da devastação sofrida a riqueza das espécies animais e vegetais da Mata Atlântica é muito grande. Em alguns trechos remanescentes de floresta os níveis de biodiversidade são considerados os maiores do planeta. e) PANTANAL: Constitui a maior superfície inundável interiorana do mundo. As chuvas fortes são comuns e os terrenos, quase sempre planos, são alagados periodicamente. Na época das cheias estes corpos se comunicam se misturam com as águas do Rio Paraguai, renovando e fertilizando a região. Destaca-se pela riqueza da fauna. As chuvas ocorrem nas cabeceiras dos rios que deságuam na planície. Com o início das chuvas (novembro), sobe o nível de água dos rios, provocando as enchentes. As águas se espalham e cobrem vastas extensões. O grande volume de água oferece recursos onde milhares de peixes proliferam e por sua vez servem de alimento a outras espécies. A partir de maio inicia-se a "vazante" e as águas começam a baixar e uma grande quantidade de peixes fica retida em lagoas ou baías, proporcionando alimento a aves e animais carnívoros. Quando o terreno volta a secar permanece na superfície uma mistura de areia, restos de animais e vegetais, sementes e húmus, propiciando grande fertilidade ao solo. f) PAMPAS: Restrito ao sul do país (RS), se define por um conjunto de vegetação de campo em relevo de planície. Na região, as chuvas distribuem-se regularmente pelo ano todo e há baixas temperaturas durante o inverno. A vegetação é composta por campos limpos, ou estepes úmidas, sem árvores, com uma composição bastante uniforme e com arbustos espalhados e dispersos. São áreas planas, revestidas de gramíneas e outras plantas nativas encontradas de forma escassa, como tufos de capim que atingem até um metro de altura. Existem os banhados - ecossistemas alagados com densa vegetação de juncos, gravatás e aguapés. Tem grande variedade de animais aquáticos, também garças, marrecos e outros (muitas aves migratórias), além de rica fauna de mamíferos: veados, onças-pintadas, lontras, capivaras. g) BIOMA MARINHO COSTEIRO: Transição entre os ecossistemas continentais e marinhos. Ecossistemas litorâneos, com grande variação geológica e rica biodiversidade. Manguezais, recifes de corais, dunas, costões rochosos, praias, falésias, ilhas, lagoas, restingas, brejos e estuários. Beatriz Garcez ECZ7025 (2018.2) - Ecologia de Comunidades Caracterize os principais biomas mundiais: a) TUNDRAS: A tundra é o bioma mais frio e caracterizada por uma extensão sem árvores sobre um solo permanentemente congelado, ou permafrost. Os solos descongelam até uma profundidade de 0,5 a 1,0 m durante a breve estação de crescimento do verão. A precipitação anual em geral é baixa, mas nos baixios, nos quais o permafrost impede a drenagem, os solos podem permanecer saturados com água durante a maior parte da estação de crescimento. Os solos tendem a ser ácidos por causa do seu alto conteúdo de matéria orgânica e contêm poucos nutrientes. Nesse ambiente pobre em nutrientes, as plantas retêm suas folhagens durante anos. A maioria das plantas são arbustos lenhosos anãos. Durante a maior parte do ano, a tundra é um ambiente excessivamente rigoroso, mas durante os dias de verão com 24h de luz solar, existe uma intensa atividade biológica. b) FLORESTAS BOREAIS: Por vezes denominada taiga, é um bioma densamente ocupado por árvores com acículas perenes, com uma estação de crescimento curta e invernos rigorosos. A temperatura anual média é inferior a 5°C. A precipitação anual em geral varia entre 40 e 1.000 mm, e em virtude da baixa evaporação, os solos são úmidos durante a maior parte da estação de crescimento. A vegetação é composta por faixas densas de árvores altas de acículas perenes, de 10 a 20 m de altura. Por causa das baixas temperaturas, a serapilheira vegetal se decompõe muito lentamente e se acumula na superfície do solo, formando um dos maiores reservatórios de carbono orgânico sobre a Terra. A serapilheira de acículas produz altos níveis de ácidos orgânicos, de modo que os solos são ácidos, fortemente podzolizados, e, em geral, de baixa fertilidade. A vegetação é Beatriz Garcez ECZ7025 (2018.2) - Ecologiade Comunidades extremamente tolerante ao congelamento; as temperaturas podem atingir –60°C durante o inverno. Como poucas espécies conseguem sobreviver nessas condições rigorosas, a diversidade de espécies é muito baixa. A floresta boreal não é adequada para a agricultura, mas serve como uma fonte de produtos como madeira e papel. c) FLORESTAS PLUVIAIS TEMPERADAS: Conhecido por temperaturas amenas e precipitação abundante, se caracteriza por possuir as chuvas pesadas de inverno (temperaturas amenas) e o nevoeiro (neblina) do verão criam condições que sustentam florestas perenes extremamente altas. Geralmente contêm poucas espécies. d) FLORESTAS SAZONAIS TEMPERADAS: Ocorre sob condições de temperatura e precipitação moderada, e é dominado por árvores decíduas. As temperaturas no inverno podem ser inferiores ao ponto de congelamento nesse bioma. As condições ambientais nesse bioma flutuam muito mais do que nas florestas pluviais temperadas, porque não se beneficiam dos efeitos de moderação das águas oceânicas quentes próximas. Beatriz Garcez ECZ7025 (2018.2) - Ecologia de Comunidades e) BOSQUES/ARBUSTOS: É caracterizado por clima temperado de verões quentes e secos e invernos amenos e úmidos, uma combinação que favorece o crescimento de gramíneas e arbustos tolerantes às secas. Como esse tipo de clima é encontrado em torno da maior parte do Mar Mediterrâneo, ele é frequentemente denominado clima mediterrâneo. Embora exista uma estação de crescimento de 12 meses, o crescimento das plantas é limitado pelas condições secas no verão e pelas temperaturas baixas no inverno. Esse bioma sustenta uma vegetação arbustiva perene e densa, de 1 a 3 m de altura, com raízes profundas e folhagem resistente à seca. As folhas pequenas e duradouras das plantas típicas do clima mediterrâneo conferiram a elas o rótulo de vegetação esclerófila (“de folhas duras”). Os incêndios são frequentes no bioma de bosque/arbusto, e a maioria das plantas têm sementes ou coroas de raízes resistentes ao fogo, que brotam novamente logo após um incêndio. f) CAMPOS TEMPERADOS/DESERTOS FRIOS: Caracterizado por verões quentes e secos e invernos frios e rigorosos, e é dominado por gramíneas, plantas florescentes não lenhosas e arbustos adaptados à seca. O crescimento das plantas é limitado por uma ausência de precipitações no verão e por temperaturas frias no inverno. A precipitação varia amplamente nesse bioma. Nesses desertos frios, a evaporação e a transpiração excedem a precipitação durante a maior parte do ano, de modo que os solos são secos. Incêndios não são frequentes nos desertos frios, porque o habitat produz pouca matéria orgânica para a combustão. Entretanto, devido à baixa produtividade das comunidades de plantas, o pastejo pode exercer uma forte pressão sobre a vegetação, e até mesmo favorecer a persistência dos arbustos, que não são bons para o forrageio. g) FLORESTAS PLUVIAIS TROPICAIS: Situam-se dentro de 20° N e 20° S do equador, são quentes e chuvosas, e caracterizadas por diversas camadas de vegetação exuberante. Beatriz Garcez ECZ7025 (2018.2) - Ecologia de Comunidades As florestas pluviais tropicais têm uma copa contínua de árvores com 30 a 40 m, com árvores emergentes que ocasionalmente alcançam 55 m. Árvores mais baixas e arbustos formam uma camada conhecida como sub-bosque abaixo da copa. O sub-bosque também contém uma abundância de epífitas e videiras. A diversidade das espécies é mais alta nas florestas pluviais tropicais do que em qualquer outro local sobre a Terra. O clima da floresta pluvial tropical exibe dois picos de precipitação centrados nos equinócios, que correspondem aos períodos em que a zona de convergência intertropical passa sobre o equador. Os solos da floresta pluvial são tipicamente antigos e profundamente intemperizados. Além disso, a biomassa é enorme. Esse tremendo crescimento é possível em virtude das contínuas altas temperaturas, a umidade abundante causa uma rápida decomposição da matéria orgânica e a vegetação imediatamente assimila os nutrientes liberados. Embora a rápida ciclagem dos nutrientes sustente a alta produtividade da floresta pluvial, ela também torna o ecossistema da floresta pluvial extremamente vulnerável a perturbações. Quando as florestas pluviais tropicais são derrubadas e queimadas, muitos dos nutrientes são removidos nos troncos ou sobem na forma de fumaça. Solos vulneráveis são rapidamente erodidos e preenchem os riachos com silte. Em muitos casos, o ambiente é degradado muito rápido e a paisagem se torna improdutiva. h) FLORESTAS SAZONAIS TROPICAIS/SAVANAS: Localizadas em sua maior parte entre 30° N e 30° S do equador. Essas regiões sofrem temperaturas quentes e, à medida que a zona de convergência intertropical se move durante o ano, apresentam estações úmidas e secas. Como as florestas sazonais tropicais têm uma preponderância de árvores decíduas que desfolham durante a estação seca, esse bioma por vezes é denominado floresta decídua tropical. Nas áreas em que a estação seca é mais longa e mais severa, a vegetação se torna mais baixa e desenvolve espinhos para proteger as folhas contra os animais pastadores. Com períodos secos ainda mais longos, a vegetação se transforma de floresta seca em floresta espinhosa, e finalmente em savanas, que são paisagens abertas que contêm gramíneas e árvores ocasionais. Beatriz Garcez ECZ7025 (2018.2) - Ecologia de Comunidades i) DESERTOS SUBTROPICAIS: Caracterizados por temperaturas quentes, precipitação escassa, estações de crescimento longas e vegetação esparsa. Também conhecidos como desertos quentes, os desertos subtropicais se desenvolvem entre 20° e 30° ao norte e ao sul do equador, em áreas associadas ao ar quente que desce das células de Hadley. Devido à baixa precipitação, os solos dos desertos subtropicais são rasos, virtualmente desprovidos de matéria orgânica, e de pH neutro. Os arbustos dominam os desertos subtropicais das Américas. Locais mais úmidos sustentam uma profusão de cactos suculentos, arbustos e pequenas árvores.
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