Buscar

INSTALAÇÕES PREDIAIS - NBR 5410

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA – UNIFOR-MG
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
GABRIEL ELOI DA FONSECA MORAIS
RELATÓRIO
FORMIGA – MG
2018
GABRIEL ELOI DA FONSECA MORAIS
RELATÓRIO 
Trabalho apresentado ao curso de Engenharia Civil do UNIFOR-MG, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Instalações elétricas prediais.
Professor (a): Samuel
FORMIGA - MG
2018
SUMÁRIO
	 
	
DEFINIÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS
O projeto elétrico é o detalhamento de informações , que tem como objetivo , simplificar a instalação , levando em conta todos seus detalhes , como : localização dos pontos de utilização da energia elétrica , comandos , trajetos dos condutores , divisões de circuitos , seção dos condutores , dispositivos de manobra , carga de cada circuito , carga total , dentre outros .
OBJETIVOS GERAIS DA NBR 5410
A NBR 5410 , é uma norma regulamentadora que estipula as condições adequadas para um funcionamento seguro de instalações elétricas de baixas tensões, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais e a conservação de bens . Para o profissional da área esta norma funciona como um guia , sabendo-se assim o que se pode ou não fazer.
 Esta norma aplica-se principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que seja o seu uso ( residencial , comercial , público , industrial, de serviços, agropecuário , hortigranjeiro , etc ) , incluindo as pré fabricadas .
 
 Aplica-se também a : a) às instalações elétricas em áreas descobertas da propriedade e externa às edificações , como exemplo , às garagens ; b) de reboques, de acampamento (trailers), locais de acampamento , marinas e instalações análogas; c) canteiros de obra , feiras , exposições e outras instalações temporárias; d) Aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1500 V em corrente continua ; e) Aos circuitos elétricos, que não os internos aos equipamentos, funcionando sob uma tensão superior a 1000 V e alimentados através de uma instalação de tensão igual ou inferior a 1000 V em corrente alternada (por exemplo, circuitos de lâmpadas a descarga, precipitadores eletrostáticos etc.) ;
f) A toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas relativas aos equipamentos de utilização ; g) Às linhas elétricas fixas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos equipamentos) ; h) A NBR 5410 aplica-se às instalações novas e a reformas em instalações existentes
 Por outro lado , esta norma não se aplica a alguns pontos , como : a) Instalações de tração elétrica; b) Instalações elétricas de veículos automotores;
c) Instalações elétricas de embarcações e aeronaves; d) Equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, na medida em que não comprometam a segurança das instalações; d) Instalações de iluminação pública ; e) Redes públicas de distribuição de energia elétrica; f) Instalações de proteção contra quedas diretas de raios. No entanto, esta Norma considera as conseqüências dos fenômenos atmosféricos sobre as instalações; g) Instalações em minas; h) Instalações de cercas eletrificadas – os componentes da instalação são considerados apenas no que concerne à sua seleção e condições de instalação. Isto é igualmente válido para conjuntos em conformidade com as normas a eles aplicáveis.
 
DADOS DA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA REGIONAL
Tensões de fornecimento - O fornecimento de energia é efetuado em uma das seguintes tensões secundárias de baixa tensão: a) 127/220V, sistema trifásico, estrela com neutro multi-aterrado, frequência 60 Hz; b) 127/254V, sistema bifásico com neutro multi-aterrado, frequência 60 Hz.
Limites de fornecimento - O fornecimento de energia elétrica deve ser sempre efetuado em tensão secundária de distribuição às unidades consumidoras que apresentarem carga instalada igual ou inferior a 75 kW.
Dimensionamento das unidades consumidoras - Para todos os cálculos deve ser considerada como corrente nominal aquela relativa à demanda provável (em kW, ou em kVA, considerando fator de potência 0,92) acrescida de 5%
Tabela de valores ( Consumo R$/kWh) para a classe B1-Residêncial normal
QUADRO DE MEDIÇÃO E QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
 Quadro de medição basicamente é um instrumento , que mede o consumo mensal de energia elétrica , na maior parte dos casos em kWh . No Brasil , o medidor mais utilizado é o medidor bifásico 3 fios , porém , pode ser encontrado ainda o medidor eletrônico e eletromecânico 
 Já o quadro de distribuição , é um equipamento elétrico destinado a receber energia elétrica de uma ou mais fontes de alimentação e distribuí-las a um ou mais circuitos . Primeiramente no caminho entre interruptores e tomadas , a energia passa pelo quadro de medição , após isto , chega no quadro de distribuição , que é o responsável por ligar esta energia aos circuitos que alimentarão pontos de luz , interruptores de iluminação , TUE’S e TUG’S .
CONDUTORES : NEUTRO , FASE , RETORNO E TERRA
 
 Condutor neutro, num circuito elétrico ou sistema elétrico, é elemento de circuito ou de sistema, de qualquer forma ou natureza, que apresenta, em regime permanente, tanto corrente elétrica como diferença de potencial elétrico nulos por definição de projeto, embora possa vir a ser condutor ativo, com corrente e tensão não nulos. ( utilizado em interruptores , pontos de luz e tomadas )
 O condutor fase designa o condutor no qual o potencial elétrico em relação à terra é variável, ou seja, entre o “fase” e a terra encontramos uma diferença de potencial elétrico variável no tempo (utilizado em interruptores , pontos de luz e tomadas).
 Já o condutor retorno , é o condutor que liga um ponto de luz (por exemplo) a um interruptor. Ao acionar o interruptor, fecha-se o circuito, e o condutor de retorno torna-se um condutor fase , e a lâmpada acende.
 Condutor de Proteção (PE) é um condutor ligado a hastes cravadas na terra e que acompanha todos os circuitos com a função de proteger os equipamentos ligados aos circuitos contra sobrecargas elétricas e os usuários contra possíveis choques elétricos.
 Para melhor identificá-los , estes fios possuem uma cor específica para cada tipo de condutor .
LEGENDA COM TODA SIMBOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO
DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS E CONDUTORES
DADOS DE MEDIDA DA RESIDÊNCIA PROJETADA : ÁREA E PERÍMETRO DE CADA AMBIENTE
	DEPENDÊNCIA
	ÁREA
(M²)
	PERÍMETRO
(M)
	POTÊNCIA DE ILUMINAÇÃO
	QUANTIDADE
TUG’S
	POTÊNCIA
TUG’S(VA)
	QUANTIDADE
TUE’S
	POTÊNCIA TUE’S
	SALA DE TV
	
11,520
	
13,6
	
160 VA
	
3
	3X100= 300VA
	-
	
	COPA
	
24,71
	
22,3
	
340 VA
	
7
	3X600+ 4X 100 = 2200
	-
	
	LAVABO
	
3,48
	
7,6
	
100 VA
	
1
	1X600= 600VA
	-
	
	QUARTO 1
	
16,73
	
16,6
	
220 VA
	
4
	4X100=
400VA
	-
	
	QUARTO 2
	
11,85
	
13,8
	
160 VA
	
3
	3X100=
300VA
	-
	
	BANHEIRO 1
	
5,28
	
9,7
	
100 VA
	
1
	1X600=
600VA
	1 
(chuveiro )
	
5600 VA
	BANHEIRO 2
	
6,9
	
10,9
	
100 VA
	
2
	2X600VA=
1200VA
	1 
( chuveiro )
	
5600 VA
	SUÍTE
	
15,007
	
15,6
	
220 VA
	
4
	4X100VA=
400VA
	-
	
	CORREDOR
	
14,56
	
25,8
	
220 VA
	
6
	6X100VA=
600VA
	-
	
	COZINHA
	
12,3
	
14,1
	
160 VA
	
5
	3X600+2X 100=2000
	-
	
	ÁREA DE SERVIÇO
	
5,92
	
10,1
	
100 VA
	
2
	2X600 = 1200VA
	-
	
DIVISÃO DE CIRCUITOS , POTÊNCIA APARENTE , POTÊNCIA ATIVA E CORRENTE ELÉTRICA
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTIERI, C. UMA APLICAÇÃO DAS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS À DEFLEXÃO DE VIGAS. 2013. 66 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciência e Tecnologia) Universidade Federal Rural do Semiárido, Mossoró, 2010.
HIBBELER, R.C. RESISTENCIA DOS MATERIAIS 5a Edição. São Paulo: ParsonPrentice Hall, 2004. Disponível em: < http://www.joinville.ifsc.edu.br/~rubens.hesse/resistencia/Bibliografia/Resistencia-dos-materiais-R_C.Hibbeler_-.pdf > Acesso em: 14 Mai. 2018.

Continue navegando

Outros materiais