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UERJ Biologia 2

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Biologia
Cadeia de detritívoros
Nos ecossistemas, a especialização de alguns seres é tão grande, que a tendência atual entre os ecologistas é criar uma nova categoria de consumidores: os comedores de detritos, também conhecido como detritívoros. Nesse caso, são formadas cadeias alimentares separadas daquelas cadeias das quais participam os consumidores habituais.
A minhoca, por exemplo, pode alimentar-se de detritos vegetais. Nesse caso, ela atua como detritívora consumidora primária. Uma galinha, ao se alimentar de minhocas, será consumidora secundária. Uma pessoa que se alimenta da carne da galinha ocupará o nível trófico dos consumidores terciários.
Os restos liberados pelo tubo digestório da minhoca, assim como os restos dos demais consumidores, servirão de alimento para decompositores, bactérias e fungos.
Certos besouros comedores de estrume de vaca podem também ser considerados detritívoros consumidores primários. Uma rã, ao comer esses besouros, atuará no nível dos consumidores secundários. A jararaca, ao se alimentar da rã, estará atuando no nível dos consumidores terciários, e a seriema, ao comer a cobra, será consumidora de quarta ordem.
Fluxo de energia nos ecossistemas
A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem manter-se. A transformação (conversão) da energia luminosa para energia química, que é a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentes de um ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou decompositores, é feita através de um processo denominado fotossíntese. Portanto, a fotossíntese - seja realizada por vegetais ou por microrganismos - é o único processo de entrada de energia em um ecossistema.
Muitas vezes temos a impressão que a Terra recebe uma quantidade diária de luz, maior do que a que realmente precisa. De certa forma isto é verdade, uma vez que por maior que seja a eficiência nos ecossistemas, os mesmos conseguem aproveitar apenas uma pequena parte da energia radiante. Existem estimativas de que cerca de 34% da luz solar seja refletida por nuvens e poeiras; 19% seria absorvida por nuvens, ozônio e vapor de água. Do restante, ou seja, 47%, que chega a superfície da terra boa parte ainda é refletida ou absorvida e transformada em calor, que pode ser responsável pela evaporação da água, no aquecimento do solo, condicionando desta forma os processos atmosféricos. A fotossíntese utiliza apenas uma pequena parcela (1 a 2%) da energia total que alcança a superfície da Terra. É importante salientar, que os valores citados acima são valores médios e nãos específicos de alguma localidade. Assim, as proporções podem - embora não muito - variar de acordo com as diferentes regiões do País ou mesmo do Planeta.
Um aspecto importante para entendermos a transferência de energia dentro de um ecossistema é a compreensão da primeira lei fundamental da termodinâmica que diz: “A energia não pode ser criada nem destruída e sim transformada”. Como exemplo ilustrativo desta condição, pode-se citar a luz solar, a qual como fonte de energia, pode ser transformada em trabalho, calor ou alimento em função da atividade fotossintética; porém de forma alguma pode ser destruída ou criada.
Outro aspecto importante é o fato de que a quantidade de energia disponível diminui à medida que é transferida de um nível trófico para outro. Assim, nos exemplos dados anteriormente de cadeias alimentares, o gafanhoto obtém, ao comer as folhas da árvore, energia química; porém, esta energia é muito menor que a energia solar recebida pela planta. Esta perda nas transferências ocorre sucessivamente até se chegar aos decompositores.
E por que isso ocorre? A explicação para este decréscimo energético de um nível trófico para outro, é o fato de cada organismo; necessitar grande parte da energia absorvida para a manutenção das suas atividades vitais, tais como divisão celular, movimento, reprodução, etc.
O texto sobre pirâmides, a seguir, mostrará as proporções em biomassa, de um nível trófico para outro. Podemos notar que a medida que se passa de um nível trófico para o seguinte, diminuem o número de organismos e aumenta-se o tamanho de cada um (biomassa).
Os principais produtores da Terra são os organismos fotossintetizantes.
A energia luminosa do Sol é fixada pelo autótrofo e transmitida, sob a forma de energia química, aos demais seres vivos. Essa energia, no entanto, diminui á medida que passa pelos consumidores, pois parte dela é utilizada para a realização dos processos vitais do organismo e a outra é liberada sob a forma de calor. Sempre restará, portanto, uma parcela menos de energia disponível para o nível seguinte. Como na transferência de energia entre os seres vivos não há reaproveitamento da energia liberada, diz-se que essa transferência é unidirecional e se dá como um fluxo de energia. A matéria, no entanto, pode ser reciclada; por isso, fala-se em ciclo da matéria ou ciclo biogeoquímico.
Pirâmides de Energia
Pirâmides são formas de demonstrar através de gráficos a hierarquia de cadeias.
Biomassa
Corresponde a matéria orgânica de cada nível trófico (sua pirâmide é igual a de energia já que a energia está na biomassa, assim quanto maior a biomassa, maior a energia).
Energia
Corresponde a energia contida na biomassa de cada nível trófico, assim cada parte da pirâmide terá indicada a energia de um nível trófico.
Números
As larguras dos níveis representam o número de representantes de cada espécie naquela cadeia alimentar; é a mais variada.
Ciclos Biogeoquímicos
Com a morte dos organismos ou perda de partes de seu corpo, a matéria orgânica é degradada, e os átomos que a constituíam retornam ao ambiente, onde poderão ser incorporados por outros seres vivos. Uma vez que os átomos dos diversos elementos químicos que faziam parte de seres vivos voltam ao ambiente não vivo, fala-se em ciclos biogeoquímicos, para se ressaltar o fato de que os elementos químicos circulam entre os seres vivos (biosfera) e o planeta (atmosfera, hidrosfera e litosfera).
Se não houvesse esse reaproveitamento dos componentes da matéria dos cadáveres, átomos de alguns dos elementos químicos fundamentais para a constituição de novos seres vivos poderiam se esgotar. O processo de reciclagem na natureza é realizado principalmente por certos fungos e bactérias decompositores. 
Ciclo da Água 
O ciclo da água é importante porque essa substância está associada aos processos metabólicos de todos os seres vivos. O ciclo da água pode ser considerado sob dois aspectos: o pequeno ciclo, ou ciclo curto, e o grande ciclo, ou ciclo longo.
O pequeno ciclo da água é aquele em que a água dos oceanos, lagos, rios, geleiras e mesmo a embebida no solo evapora, passando à forma gasosa. Nas camadas mais altas da atmosfera, o vapor d'água condensa-se e origina nuvens, a partir das quais retorna à crosta terrestre na forma de chuva. O ciclo das chuvas contribuiu no passado e ainda contribui para tornar o clima da Terra favorável à vida.
O grande ciclo da água é aquele do qual participam os seres vivos. A água além de ser solvente e reagente de inúmeras reações químicas intracelulares, é uma das matérias primas da fotossíntese. Os seres vivos também perdem, continuamente água por transpiração, na respiração, na urina e nas fezes. Parte da água que as plantas e os animais absorvem é utilizada na síntese de outras substâncias, ficando incorporada nos tecidos animais e vegetais até sua morte, quando é devolvida ao ambiente pela ação dos decompositores.
Ciclo do Carbono
Consiste na passagem de átomos de carbono (C) presentes nas moléculas de gás carbônico (CO2) disponíveis no ecossistema para moléculas que constituem as substâncias orgânicas dos seres vivos (proteínas, glicídios, lipídios etc.), e vice-versa.
O carbono captado na fotossíntese vai passando de um nível trófico para outro e, ao mesmo tempo, retornando aos poucos à atmosfera, como resultado da respiração dos próprios organismos e da ação dos decompositores, que atuam em todos os níveistróficos.
A queima de combustíveis fósseis, como o carvão mineral, o gás natural e o petróleo liberam carbono, na forma de CO2 à atmosfera. Devido à queima desses combustíveis, a concentração de gás carbônico na atmosfera aumentou, nos últimos 100 anos. De acordo com muitos cientistas esse aumento está provocando a elevação da temperatura média da Terra, em decorrência do aumento do efeito estufa.
Ciclo do Nitrogênio
O ciclo do nitrogênio consiste na passagem de átomos de nitrogênio de substâncias inorgânicas do meio físico para moléculas orgânicas constituintes dos seres vivos, e vice-versa. Átomos de nitrogênio fazem parte de diversas substâncias orgânicas, sendo as mais importantes às proteínas e os ácidos nucléicos.
O maior reservatório de nitrogênio do planeta é a atmosfera (79% do vol. do ar atmosférico). A grande maioria dos seres vivos, não consegue utilizar nitrogênio na forma molecular (N2) e, por isso, depende das bactérias fixadoras de nitrogênio, capazes de utilizar diretamente o N2.
Fixação do nitrogênio e nitrificação
Algumas plantas conseguem aproveitar diretamente a amônia (NH3), mas o composto nitrogenado mais empregado pelos vegetais é o nitrato (NO3). O processo de formação de nitratos no solo é denominado nitrificação, e sua ocorrência dão-se pela ação de dois grupos de bactérias quiossintetizantes, as bactérias nitrificantes.
O primeiro grupo (Nitrosomonas) oxida a amônia (essa substância combina com moléculas de gás oxigênio) produzindo o nitrito (NO2). O nitrito é tóxico e raramente se acumula no solo por muito tempo, pois é imediatamente oxidado por bactérias do gênero Nitrobacter, que se transformam em nitratos. O nitrogênio que compõe o nitrato passa a fazer parte de moléculas orgânicas vegetais. Quando as plantas são comidas por herbívoros, as substâncias orgânicas nitrogenadas são utilizadas para a constituição das moléculas animais. O mesmo ocorre nos níveis tróficos superiores das cadeias alimentares.
A ação de decompositores em excretas, liberadas pelos seres vivos, e plantas e animais mortos garante o retorno ao solo, na forma de amônia, do nitrogênio constituinte das moléculas orgânicas e pode passar novamente por processos de nitrificação.
Desnitrificação
Enquanto uma parte dos compostos nitrogenados presentes no solo sofre nitrificação, outra sofre desnitrificação, processo realizado por bactérias do solo, denominadas genericamente bactérias desnitrificantes. Estas, para obter energia, degradam compostos nitrogenados liberando gás nitrogênio (N2), que retorna à atmosfera.
Fluxo de energia é uma análise quantitativa de energia que flui em determinada cadeia alimentar, geralmente medida em Kcal/m².
O fluxo de energia pode ser analisado da seguinte maneira:
Parte da energia da presa não é assimilada pelo predador, que corresponde ao material não digerível que será disponibilizado para os decompositores. A eficiência da transferência de energia entre níveis tróficos também é reduzida devido a táticas de fuga da presa, ou de defesas químicas das plantas. Cada organismo consome boa parte de sua energia disponível em suas próprias atividades metabólicas, reduzindo a quantidade de energia disponível para os níveis tróficos superiores. Outra parte da energia de um sistema é simplesmente dissipada na forma de fedor e urina.
Elementos e compostos químicos são essenciais para o processo de vida. Todos os organismos vivos necessitam e gastam diariamente sua energia, sendo assim, esta energia será recomposta através da extração de substâncias químicas existentes em seu ambiente para que consigam se mantiver e para usá-la por um período antes que as percam novamente.
O grande componente da matéria viva é a água. As demais substâncias são compostas principalmente de carbono, sendo esta a maneira de melhor se armazenar e acumular energia. O carbono segue uma rota de energia que será gradualmente consumido e defecado, assimilado ou usado durante o metabolismo, durante o qual a energia da sua molécula é liberada em forma de calor.
Pode-se perceber que são vários os fatores que propiciam a diminuição do Fluxo de Energia, através de cada nível trófico, conforme o nível trófico aumenta.
A pirâmide de energia consiste em representar graficamente as taxas de fluxo energético entre vários níveis tróficos. Pode-se perceber, então, que a pirâmide de energia sempre possui uma base maior, que representa os seres autótrofos, e a cada nível fica mais estreita, pois representa um ser heterótrofo distinto da cadeia alimentar.
Há uma grande correlação entre vegetação e fluxo de energia, sendo este último dependente do primeiro. Isso ocorre porque o nível de radiação solar será controlado pelas peculiaridades do ecossistema a ser analisado, de modo que a interação entre um ser autótrofo e sua matéria-prima seja maior quando a energia do sol se aproxima do chão de forma mais acentuada. Por exemplo, em florestas tropicais, onde a vegetação é mais densa, é ratificada uma quantidade menor de energia sendo transferida, pois como citado anteriormente, a superfície terrestre desse ambiente estará mais protegida dos raios solares.
A teia alimentar
Na natureza, alguns seres podem ocupar vários papéis em diferentes cadeias alimentares. Quando comemos uma maçã, por exemplo, ocupamos o papel de consumidores primários. Já ao comer um bife, somos consumidores secundários, pois o boi, que come o capim, é consumidor primário.
Muitos outros animais também têm alimentação variada. Um organismo pode se alimentar de diferentes seres vivos, além de servir de alimento para diversos outros. O resultado é que as cadeias alimentares se cruzam na natureza, formando o que chamamos de teia alimentar.
Nas teias alimentares, um mesmo animal pode ocupar papéis diferentes, dependendo da cadeia envolvida. Na teia representada no esquema abaixo (siga as setas) o gavião ocupa tanto o papel de consumidor secundário quanto terciário.
(Produtores) (Consumidor primário) (Consumidor secundário)
Plantas, frutos e sementes Pica-Pau Gavião.
As plantas nunca mudam o seu papel: são sempre produtores. E todos os produtores e consumidores, estão ligados aos decompositores, que permitem a reciclagem da matéria orgânica no ambiente.
Acúmulo de substâncias na cadeia alimentar
No início dos anos 50, em um lago dos Estados Unidos, foi usado um inseticida, um produto químico que destrói mosquitos. A quantidade aplicada foi mínima.
Cinco anos depois, porém, começaram a aparecer mergulhões mortos no lago. Uma pesquisa mostrou que essas aves morreram intoxicadas pelo inseticida. Os pesquisadores descobriram que o inseticida havia entrado na cadeia alimentar. Primeiro, as algas microscópicas do lago absorveram o inseticida; depois, os peixes pequenos se alimentaram dessas algas; os peixes maiores comeram os menores; e por fim, os mergulhões comeram os peixes maiores. 	
O inseticida usado no lago pertencia a um grupo de substâncias que permaneceu no ambiente por centenas de anos sem se decompor, ou se decompondo muito lentamente. E, da mesma forma, quando ingeridas, essas substâncias em geral demoram bastante para serem eliminadas pelo organismo.
Outros exemplos de elementos que o organismo dos seres vivos tem dificuldade em decompor e eliminar são o chumbo e o mercúrio. Se ingeridas com determinada frequência, essas substâncias vão se acumulando no organismo e provocando doenças.
Em certas regiões do Brasil, os garimpeiros usam mercúrio para separar o ouro da areia. Uma parte do mercúrio se espalha na água e se perde. Resultado: os próprios garimpeiros correm risco de se contaminar diretamente e, além disso, as águas dos rios tornam-se perigosas, com alta taxa de mercúrio. Esse mercúrio pode, com o tempo, se depositar no corpo das pessoas que se alimentam de peixes.
Todos os seres vivos apresentam relações de alimentação no meio em que vivem. Um gafanhoto, por exemplo, não é capaz de sobreviver sem se alimentar dos vegetais de uma área, assim como um pássaro, que não viveseu alimento, que pode ser, inclusive, o gafanhoto.
Todas as relações de alimentação em um ecossistema podem ser representadas de duas maneiras: a cadeia alimentar e a teia alimentar. Vamos aprender mais sobre cada uma dessas representações!
→ Cadeia Alimentar
A cadeia alimentar refere-se às representações das relações de alimentação que existem em um determinado ecossistema. Nas cadeias, o fluxo de energia é unidirecional, ou seja, é sempre em um mesmo sentido. Veja um exemplo simples de cadeia alimentar:
Capim → Lagarta → Pássaro → Cobra
No exemplo acima, vemos uma representação dos organismos que servem de alimento para outro em um fluxo unidirecional. As setas (→) podem ser lidas como “serve de alimento para”. Assim sendo, o capim serve de alimento para a lagarta, que serve de alimento para o pássaro, que serve de alimento para a cobra.
É importante salientar que, apesar de não estarem representados acima, fungos e bactérias agem sobre todos esses organismos após a sua morte. Fungos e bactérias são denominados de decompositores e são essenciais na ciclagem de nutrientes.
→ Níveis tróficos
Os níveis tróficos são conjuntos de organismos que possuem hábitos alimentares semelhantes, ocupando a mesma posição no ecossistema. As plantas, por exemplo, produzem seu próprio alimento, pois são organismos autotróficos. Assim, todas as plantas ocuparão o mesmo nível trófico, pois apresentam hábitos alimentares semelhantes.
Existem basicamente três níveis tróficos:
 Produtores: Os organismos incluídos nesse nível trófico apresentam em comum o fato de serem autotróficos. Isso quer dizer que todos os organismos produtores são capazes de produzir seu próprio alimento por meio de processos como fotossíntese e quimiossíntese. Exemplos: plantas e algas.
 Consumidores: Os organismos que fazem parte desse nível trófico são heterotróficos, ou seja, todos os organismos desse nível alimentam-se de outro ser vivo. Os consumidores que se alimentam de produtores recebem a denominação de consumidores primários. Os que se alimentam de consumidores primários são chamados de consumidores secundários. Já os que se alimentam dos secundários são chamados de terciários e assim sucessivamente.
 Decompositores: organismos heterotróficos que realizam o processo de decomposição, no qual devolvem nutrientes ao meio. Como exemplo de decompositores, podemos citar bactérias e fungos.
→ Teia alimentar
Diferentemente de a cadeia alimentar, que obedece a uma representação unidirecional, na teia alimentar, há várias relações alimentares interligadas. A teia alimentar conecta, portanto, várias cadeias alimentares.
Em uma teia alimentar, um mesmo organismo pode ser consumidor secundário e terciário, por exemplo. Isso se deve ao fato de que muitos seres vivos não se alimentam exclusivamente de um mesmo organismo e alguns não são presas de apenas um ser.
→ Cadeia x Teia Alimentar
Para representar um ecossistema, a teia alimentar é a melhor opção. Isso porque a teia mostra os diversos caminhos que a energia pode seguir, não apresentando um fluxo unidirecional como observado na cadeia alimentar.
Relações ecológicas
Seres vivos de uma mesma comunidade relacionam entre si e com o meio. Tal interação ocorre não só entre indivíduos da mesma espécie (relações intraespecíficas), mas também de outras populações (relações interespecíficas); podendo consistir em laços benéficos, ou não.
Relações ecológicas podem ser harmônicas ou desarmônicas. O primeiro caso ocorre quando ambos os indivíduos são beneficiados; ou apenas um, mas sem causar dano ao outro. Já o segundo, quando isto não ocorre.
Como relações intraespecíficas harmônicas, temos:
- Sociedade: Representantes da mesma espécie cooperam entre si, por meio da divisão de trabalho. Ex: abelhas e cupins.
- Colônia: Associação anatomicamente entre indivíduos, unidos entre si, e que podem desempenhar funções específicas. Ex: corais.
E as desarmônicas:
- Canibalismo: Um indivíduo se alimenta de outro de sua espécie sendo este, geralmente, menos capaz.
- Competição intraespecífica: Competição por território, parceiros reprodutivos, alimentos, dentre outros.
Como relações interespecíficas harmônicas, temos:
- Mutualismo: Ambas as espécies, associadas entre si, se beneficiam, sendo tal relação imprescindível à sobrevivência destas. Ex: liquens (fungos + algas).
- Protocooperação: Ambas as espécies se beneficiam, mas sem estar dependentemente, e tampouco obrigatoriamente, unidas. Ex: Caranguejo-eremita e anêmonas-do-mar.
- Inquilinismo: Uma espécie fornece proteção ou moradia à outra, sem se prejudicar. Ex: orquídeas epífitas.
- Comensalismo: Um organismo se alimenta de restos da alimentação de outro. É uma relação que fornece benefícios apenas a uma espécie, enquanto a outra permanece indiferente.
E as desarmônicas:
- Amensalismo: O desenvolvimento ou próprio nascimento de indivíduos de uma espécie sendo prejudicado graças à secreção de substâncias tóxicas, produzidas por outra. Ex: secreção antibiótica dos Penicillium.
- Herbivoria: Herbívoros se alimentam de partes ou mesmo de plantas inteiras. Ex: boi - capim.
- Predatismo: Consistem na captura, morte e alimentação de suas presas. Ex: plantas carnívoras, aranhas e leões.
- Parasitismo: Um parasita se alimenta de seu hospedeiro sem, necessariamente, levá-lo a óbito. Ex: carrapato (ectoparasita) e lombrigas (endoparasita).
- Competição interespecífica: Disputa por recursos, entre espécies diferentes, geralmente de nichos ecológicos semelhantes.
As interações entre as comunidades bióticas que compõem um ecossistema são chamadas de “Interações Biológicas” ou “Relações Ecológicas” e determinam relações dos seres vivos entre si e o meio em que habitam para sobreviverem e se reproduzirem.
Relações entre os Seres Vivos
Esta comunidade, formada por todos os indivíduos que fazem parte de um determinado ecossistema, possui diversas formas de interações entre os seres que a constituem, geralmente relacionadas à obtenção de alimento, abrigo, proteção, reprodução, etc.
As relações ecológicas podem ser classificadas da seguinte forma.
Segundo o nível de interdependência:
Intraespecíficas ou Homotípicas: para seres da mesma espécie.
Interespecíficas ou Heterotípicas: para seres de espécies diferentes.
Segundo os benefícios ou prejuízos que apresentam:
 Relações Harmônicas: quando o resultado da associação entre as espécies é positivo, na qual um ou os dois são beneficiados sem o prejuízo de nenhum deles.
 Relações Desarmônicas: quando o resultado desta relação for negativo, ou seja, se houver prejuízos para uma ou ambas as espécies envolvidas.
Tipos de Relações Ecológicas
As relações ecológicas podem ser:
Relações Intraespecíficas ou Homotípicas
Harmônicas:
 
 Sociedade: indivíduos independentes, organizados e cooperando nos cuidados da prole e manutenção do grupo. Exemplos: abelhas, formigas e cupins;
 Colônia: indivíduos associados anatomicamente e dependentes que repartem funções. Exemplos: corais;
Desarmônicas:
Canibalismo: alimenta-se daqueles da mesma espécie, geralmente acontece para controlar a população ou garantir o aporte genético, por exemplo: a fêmea da aranha come os machos após a cópula.
Competição: disputa entre indivíduos da mesma espécie por territórios, parceiros sexuais, comida, dentre outros. Acontece em quase todas as espécies. Exemplo: peixes de cativeiro disputam a comida.
Relações Interespecíficas ou Heterotípicas
Harmônicas:
 Mutualismo: ambos se beneficiam da associação que é tão profunda que se torna essencial a sua sobrevivência. Exemplo: líquen é associado à mutualística entre algas e fungos.
 Inquilinismo: uma espécie utiliza a outra como abrigo, sem prejudicá-la, pode ser temporário ou permanente. Exemplo: acontece muito em plantas chamadas epífitas que moram sobre árvores.
 Comensalismo: uma espécie se beneficia dos restos alimentares de outra. Exemplo: urubus que comem os restos das presas deixados por outros animais.
 Protocooperação:as duas espécies envolvidas obtém benefícios, mas não é uma relação obrigatória e as espécies podem viver de forma isolada. Exemplo: caranguejo-ermitão e anêmonas-do-mar.
Desarmônicas:
 Amensalismo: uma espécie evita o desenvolvimento de outra, por exemplo: as raízes de certas plantas liberam substâncias tóxicas que evitam o crescimento de outras na região.
Predatismo: um animal predador caça e mata uma presa para se alimentar. Exemplo: leão caça um búfalo.
 Parasitismo: o parasita extrai nutrientes da espécie hospedeira que é prejudicada, por exemplo: vermes platelmintos que habitam o intestino humano.
 Competição: disputa por recursos entre espécies diferentes, como território, presas e abrigos. Exemplo: o leão compete por comida como o guepardo e a hiena, que têm estratégias diferentes de caça.
Nenhum ser vivo é capaz de viver isoladamente, isto é, sem se relacionar com nenhum organismo. Eles sempre estabelecem relações, sejam com seres da mesma espécie, sejam com espécies diferentes. Essas relações podem ser benéficas aos organismos, não causar nenhum prejuízo ou ganho, ou ainda provocar danos a um dos envolvidos.
→ O que são relações ecológicas?
Relações ecológicas são interações entre os seres vivos de uma comunidade. As relações podem ocorrer entre indivíduos de uma mesma população ou entre indivíduos de populações diferentes, promovendo uma conexão entre diferentes espécies.
→ O que são relações intraespecíficas e interespecíficas?
Dependendo dos indivíduos envolvidos em uma relação ecológica, podemos classificá-la em intraespecífica ou interespecífica. Nas relações intraespecíficas, as interações ocorrem entre organismos de uma mesma espécie, como pode ser observado na sociedade das abelhas. Nas relações interespecíficas, por sua vez, as interações ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes, como pode ser observado nos casos de comensalismo e mutualismo.
→ O que são relações harmônicas e desarmônicas?
As relações podem ser classificadas, de acordo com as vantagens e prejuízos resultantes da interação, em harmônicas ou positivas e desarmônicas ou negativas. Nas relações harmônicas ou positivas, observa-se que todos os organismos envolvidos são beneficiados ou apenas um deles obtém vantagem, mas sem prejudicar o outro. Esse é o caso, por exemplo, do comensalismo, em que organismos de espécies diferentes interagem e apenas um é beneficiado, sem haver prejuízo para o outro.
Nas relações desarmônicas ou negativas, um dos envolvidos sofre prejuízo com essa interação, havendo apenas um beneficiado. Como exemplo desse tipo de relação ecológica, podemos citar o Predatismo, em que um organismo serve de alimento para outro. Nesse caso, um organismo é claramente prejudicado.
→ Quais são as principais relações ecológicas?
Os seres vivos estabelecem diferentes relações ecológicas. Veja as principais:
Vale destacar que as relações ecológicas podem sofrer variações de acordo com o autor estudado, sendo necessário, portanto, atenção. O inquilinismo, por exemplo, é uma associação estabelecida entre espécies diferentes em que um serve de abrigo ou suporte para outro. Essa associação pode ser observada entre árvores e orquídeas que se estabelecem em seus troncos. Alguns autores não veem o inquilinismo como uma relação diferenciada, sendo considerada por eles como um tipo de comensalismo.
O mutualismo também é uma relação ecológica que pode ter diferença de definição de um autor para outro. Enquanto muitos consideram que a interação no mutualismo é sempre obrigatória, alguns a classificam como obrigatória ou facultativa. O mutualismo facultativo surge como uma substituição para a relação anteriormente conhecida como protocooperação.
Em um ecossistema, os seres vivos relacionam-se com o ambiente físico e também entre si, formando o que chamamos de relações ecológicas.
As relações ecológicas ocorrem dentro da mesma população (isto é, entre indivíduos da mesma espécie), ou entre populações diferentes (entre indivíduos de espécies diferentes). Essas relações estabelecem-se na busca por alimento, água, espaço, abrigo, luz ou parceiros para reprodução.
A seguir veremos alguns exemplos desses tipos de relações.
Relações Harmônicas (relações positivas)
Intraespecífica (entre indivíduos da mesma espécie)
Sociedade
União permanente entre indivíduos em que há divisão de trabalho. Ex.: insetos sociais (abelhas, formigas e cupins).
O que mais chama a atenção em uma colmeia é a sua organização. Todo o trabalho é feito por abelhas que não se reproduzem, as operárias. Elas se encarregam de colher o néctar das flores, de limpar e defender a colmeia e de alimentar as rainhas e as larvas (as futuras abelhas) com mel, que é produzido a partir do néctar.
A rainha é a única fêmea fértil da colmeia coloca os ovos que irão originar outras operárias e também os zangões (os machos), cuja única função é fecundar a rainha.
Portanto, uma sociedade é composta por um grupo de indivíduos da mesma espécie que vivem juntos de forma a permanentes e cooperando entre si.
Entre os mamíferos também encontramos vários exemplos de sociedades, como os dos castores, a dos gorilas, a dos babuínos e a da própria espécie humana. A divisão de trabalho não é tão rigorosa quanto às abelhas, mas também há varias formas de cooperação. É comum, por exemplo, um animal soltar um grito de alarme quando vê um predador se aproximar do grupo; ou mesmo um animal dividir alimento com outros.
Colônia
Associação anatômica formando uma unidade estrutural e funcional. Ex.: coral-cérebro, caravela.
Colônia é um grupo de organismos da mesma espécie que formam uma entidade diferente dos organismos individuais. Por vezes, alguns destes indivíduos especializam-se em determinadas funções necessárias à colônia. Um recife de coral, por exemplo, é construído por milhões de pequenos animais (pólipos) que secretam à sua volta um esqueleto rígido. A garrafa-azul (Physalia) é formada por centenas de pólipos seguros a um flutuador, especializados nas diferentes funções, como a alimentação e a defesa; cada um deles não sobrevive isolado da colônia.
As bactérias e outros organismos unicelulares também se agrupam muitas vezes dentro de um invólucro mucoso.
As abelhas e formigas, por outro lado, diferencia-se em rainha, zangão com funções reprodutivas e as obreiras (ou operárias) com outras funções, mas cada indivíduo pode sobreviver separadamente. Por isso, estas espécies são chamadas eusociais, ou seja, formam uma sociedade e não uma colônia.
Interespecífica (entre indivíduos de espécies diferentes)
Mutualismo
Associação obrigatória entre indivíduos, em que ambos se beneficiam. Ex.: líquen, bois e micro-organismos do sistema digestório.
Abelhas, beija-flores e borboletas são alguns animais que se alimentam do néctar das flores. O néctar é produzido na base das pétalas das flores e é um produto rico em açucares. Quando abelhas, borboletas e beija-flores colhem o néctar, grãos de pólen se depositam em seu corpo. O pólen contém células reprodutoras masculinas da planta. Pousando em outra flor, esses insetos deixam cair o pólen na parte feminina da planta. As duas células reprodutoras - a masculina e a feminina - irão então se unir e dar origem ao embrião (contido dentro da semente). Perceba que existe uma relação entre esses insetos e a planta em que ambos lucram. Esse tipo de relação entre duas espécies diferentes e que traz benefícios para ambas é chamada mutualismo. Os animais polinizadores obtêm alimento e a planta se reproduz.
Outro exemplo é os liquens, associação mutualística entre algas e fungos. Os fungos protegem as algas e fornecem-lhes água, sais minerais e gás carbônico, que retiram do ambiente. As algas, por sua vez, fazem a fotossíntese e, assim, produzem parte do alimento consumido pelos fungos.
 
Liquens e polinizadores
Comensalismo
Associação em que um indivíduo aproveita restos de alimentares do outro, sem prejudicá-lo. Ex.: Tubarão e Rêmoras, Leão e a Hiena, Urubu e o Homem.
Tubarão e Peixe Rêmora– O tubarão é reconhecidamente o maior predador dos mares, ou seja, o indivíduo que normalmente ocupa o ápice da cadeia alimentar no talassociclo. Já o peixe-rêmora é pequeno e incapaz de realizar a façanha do predatismo. O peixe-rêmora vive então associado ao grande tubarão, preso em seu ventre através de uma ventosa (semelhante a um disco adesivo). Enquanto o tubarão encontra uma presa, estraçalhando-a e devorando-a, a rêmora aguarda pacientemente, limitando-se a comer apenas o que o grande tubarão não quis. Após a refeição, o peixe-rêmora busca associar-se novamente a outro tubarão faminto. Para a rêmora a relação é benéfica, já para o tubarão é totalmente neutra. 
Leão e a Hiena – os leões são grandes felinos e ferozes caçadores típicos das savanas africanas. Eles vivem em bandos e passam a maior parte do dia dormindo (cerca de 20 horas, segundo alguns etologistas). Entretanto são caçadores situando-se, a exemplo dos tubarões, no ápice da cadeia alimentar. As hienas são pequenas canídeas que também se agrupam em bandos, mas que vivem a espreita dos clãs dos leões. Quando os leões estão caçando, as hienas escondem-se esperando que todo o grupo de felinos se alimente. As hienas aguardam apenas o momento em que os leões abandonam as carcaças das presas para só assim se alimentarem. 
Urubu e o Homem - O urubu ou abutre (nomes vulgares que variam de acordo com a localização, mas que na verdade representam aves com o mesmo estilo de vida) é um comensal do homem. O homem é o ser da natureza que mais desperdiça alimentos. Grande parte dos resíduos sólidos das grandes cidades é formada por materiais orgânicos que com um tratamento a baixos custos retornariam à natureza de forma mais racional. O urubu é uma grande ave que se vale exatamente deste desperdício do homem em relação aos restos de alimentos.
Protocooperação
Associação facultativa entre indivíduos, em que ambos se beneficiam. Ex.: Anêmona do Mar e paguro, gado e anum (limpeza dos carrapatos), crocodilo africano e ave palito (higiene bucal).
Às margens do rio Nilo, na África, os ecólogos perceberam a existência de um singular exemplo de protocooperação entre os perigosos crocodilos e o sublime pássaro-palito. Durante a sesta os gigantescos crocodilos abrem sua boca permitindo que um pequeno pássaro (o pássaro-palito) fique recolhendo restos alimentares e pequenos vermes dentre suas poderosas e fortes presas. A relação era tipicamente considerada como um exemplo de comensalismo, pois para alguns apenas o pássaro se beneficiava. Entretanto, a retirada de vermes parasitas faz do crocodilo um beneficiado na relação, o que passa a caracterizar a protocooperação. 
Outro exemplo é do boi e do anum. Os bois e vacas são comumente atacados por parasitas externos (ectoparasitas), pequenos artrópodes conhecidos vulgarmente por carrapatos. E o anum preto (Crotophaga ani) tem como refeição predileta estes pequenos parasitas. A relação é benéfica para ambos (o boi se livra do parasita e o anum se alimenta).
Bernardo-eremita e Anêmona-do-mar - O Bernardo-eremita é um crustáceo do gênero Pagurus cuja principal característica é a de possuir a região abdominal frágil, em razão do exoesqueleto não possuir a mesma resistência do cefalotórax. Este crustáceo ao atingir a fase adulta (ainda em processo de crescimento, portanto realizando as mudas) procura uma concha de molusco gastrópode (caramujo) abandonada, e instala-se dentro desta. De certa forma o crustáceo permanece protegido. Entretanto, alguns predadores, ainda assim conseguem retirar o Pagurus de dentro da concha. É aí que entra a anêmona-do-mar, um cnidário. Como todos os cnidários (ou celenterados), a anêmona-do-mar é dotada de estruturas que liberam substâncias urticantes com a finalidade de defender-se. A associação beneficia tanto a anêmona quanto o Bernardo: o Bernardo consegue proteção quando uma anêmona se instala sobre sua concha (emprestada), pois nenhum predador chega perto. Já a anêmona beneficia-se porque seu “cardápio” alimentar melhora bastante quando de “carona” na concha do Bernardo. A anêmona normalmente faz a captação de seus alimentos (partículas) através de seus inúmeros tentáculos, esperando que estes passem por perto. Na carona do Bernardo há um significativo aumento no campo de alimentação para a anêmona. 
Eremita com anêmona grudada em sua concha.
Canibalismo
Relação desarmônica em que um indivíduo mata outro da mesma espécie para se alimentar. Ex.: louva-a-deus, aracnídeos, filhotes de tubarão no ventre materno.
Louva-a-deus – o louva-a-deus é um artrópode da classe dos insetos (família Mantoideae). Este inseto é verde e recebe este nome por causa da posição de suas patas anteriores, juntas com tarsos dobrados, como se estivesse rezando. Neste grupo de insetos o canibalismo é muito comum, principalmente no que tange o processo reprodutivo. É hábito comum às fêmeas devorarem os machos numa luta que antecede a cópula.
Galináceos jovens – os jovens pintinhos com dias de nascidos, quando agrupados em galpões não suficientemente grandes para abrigá-los podem, ocasionalmente apresentar canibalismo, como uma forma de controlar o tamanho da população.
Amensalismo
Relação em que indivíduos de uma espécie produzem toxinas que inibem ou impedem o desenvolvimento de outras. Ex.: Maré vermelha, cobra (veneno) e homem, fungo penicillium (penicilina) e bactérias.
A Penicilina foi descoberta em 1928 quando Alexander Fleming, no seu laboratório no Hospital St Mary em Londres, reparou que uma das suas culturas de Staphylococcus tinha sido contaminada por um bolor Penicillium, e que em redor das colônias do fungo não havia bactérias. Ele demonstrou que o fungo produzia uma substância responsável pelo efeito bactericida, a penicilina.
A Maré vermelha é a proliferação de algumas espécies de algas tóxicas. Muitas delas de cor avermelhada, e que geralmente ocorre ocasionalmente nos mares de todo o planeta. Encontramos essas plantas apenas no fundo do mar. Em situações como mudanças de temperatura, alteração na salinidade e despejo de esgoto nas águas do mar, elas se multiplicam e sobem à superfície, onde liberam toxinas que matam um grande número de peixes, mariscos e outros seres da fauna marinha.
Quando isso acontece, grandes manchas vermelhas são vistas na superfície da água. Os seres contaminados por essas toxinas tornam-se impróprios para o consumo humano.
Maré vermelha
Sinfilia
Indivíduos mantêm em cativeiro indivíduos de outra espécie, para obter vantagens. Ex.: formigas e pulgões.
Os pulgões são parasitas de certos vegetais, e se alimentam da seiva elaborada que retiram dos vasos liberinos das plantas. A seiva elaborada é rica em açúcares e pobre em aminoácidos. Por absorverem muito açúcar, os pulgões eliminam o seu excesso pelo ânus. Esse açúcar eliminado é aproveitado pelas formigas, que chegam a acariciar com suas antenas o abdômen dos pulgões, fazendo-os eliminar mais açúcar. As formigas transportam os pulgões para os seus formigueiros e os colocam sobre raízes delicadas, para que delas retirem a seiva elaborada. Muitas vezes as formigas cuidam da prole dos pulgões para que no futuro, escravizando-os, obtenham açúcar. Quando se leva em consideração o fato das formigas protegerem os pulgões das joaninhas, a interação é harmônica, sendo um tipo de protocooperação.
Predatismo
Relação em que um animal captura e mata indivíduos de outra espécie para se alimentar. Ex.: cobra e rato, homem e gado.
Todos os carnívoros são animais predadores. É o que acontece com o leão, o lobo, o tigre, a onça, que caçam veados, zebras e tantos outros animais.
O predador pode atacar e devorar também plantas, como acontece com o gafanhoto, que, em bandos, devoram rapidamente toda uma plantação. Nos casos em que a espécie predada é vegetal, costuma-se dar ao predatismo o nome de herbivorismo.
Raros são os casos em que o predador é uma planta. As plantas carnívoras, no entanto, são excelentes exemplos, pois aprisionam e digerem principalmente insetos.
Opredatismo é uma forma de controle biológico natural sobre a população da espécie da presa. Embora o predatismo seja desfavorável à presa como indivíduo, pode favorecer a sua população, evitando que ocorra aumento exagerado do número de indivíduos, o que acabaria provocando competição devido à falta de espaço, parceiro reprodutivo e alimento. No entanto ao diminuir a população de presas é possível que ocorra a diminuição dos predadores por falta de comida. Em consequência, a falta de predadores pode provocar um aumento da população de presas. Essa regulação do controle populacional colabora para a manutenção do equilíbrio ecológico.
Parasitismo: Indivíduos de uma espécie vivem no corpo de outro, do qual retiram alimento. Ex.: Gado e carrapato, lombrigas e vermes parasitas do ser humano.
A lombriga é um exemplo de parasita. É um organismo que se instala no corpo de outro (o hospedeiro) para extrair alimento, provocando-lhes doenças. Os vermes parasitas fazem a pessoa ficar mal nutrida e perder peso. Em crianças, podem prejudicar até o crescimento.
As adaptações ao parasitismo são assombrosas - desde a transformação das probóscides dos mosquitos num aparelho de sucção, até à redução ou mesmo desaparecimento de praticamente todos os órgãos, com exceção dos órgãos da alimentação e os reprodutores, como acontece com as tênias e lombrigas.
 
Lombriga (Ascaris lumbricoides) e mosquito
Competição Interespecífica: Disputa por recursos escassos no ambiente entre indivíduos de espécies diferentes. Ex.: Peixe Piloto e Rêmora (por restos deixados pelo tubarão)
Tanto o Peixe Piloto quanto a Rêmora comem os restos deixados pelos tubarões por tanto possuem o mesmo nicho ecológico e acabam disputando por espaço nele.
 
Peixe piloto e rêmora em volta do tubarão
Os Ciclos Biogeoquímicos
O trajeto das substâncias do ambiente abiótico para o mundo dos seres vivos e o seu retorno ao mundo abiótico completam o que chamamos de ciclo biogeoquímico. O termo é derivado do fato de que há um movimento cíclico de elementos que formam os organismos vivos (“bio”) e o ambiente geológico (“geo”), onde intervêm mudanças químicas. Em qualquer ecossistema existem tais ciclos.
Em qualquer ciclo biogeoquímico existe a retirada do elemento ou substância de sua fonte, sua utilização por seres vivos e posterior devolução para a sua fonte.
Vamos ver com mais detalhes cada um dos ciclos biogeoquímicos abaixo:
Ciclo do Nitrogênio
O nitrogênio se mostra como um dos elementos de caráter fundamental na composição dos sistemas vivos. Ele está envolvido com a coordenação e controle das atividades metabólicas. Entretanto, apesar de 78% da atmosfera ser constituída de nitrogênio, a grande maioria dos organismos é incapaz de utilizá-Io, pois este se encontra na forma gasosa (N2) que é muito estável possuindo pouca tendência a reagir com outros elementos. 
Os consumidores conseguem o nitrogênio de forma direta ou indireta através dos produtores. Eles aproveitam o nitrogênio que se encontra na forma de aminoácidos. Produtores introduzem nitrogênio na cadeia alimentar, através do aproveitamento de formas inorgânicas encontradas no meio, principalmente nitratos (NO3) e amônia (NH3+). O ciclo do nitrogênio pode ser dividido em algumas etapas:
 • Fixação: Consiste na transformação do nitrogênio gasoso em substâncias aproveitáveis pelos seres vivos (amônia e nitrato). Os organismos responsáveis pela fixação são bactérias, retiram o nitrogênio do ar fazendo com que este reaja com o hidrogênio para formar amônia. 
• Amonificação: Parte da amônia presente no solo é originada pelo processo de fixação. A outra é proveniente do processo de decomposição das proteínas e outros resíduos nitrogenados, contidos na matéria orgânica morta e nas excretas. Decomposição ou amonificação é realizada por bactérias e fungos.
• Nitrificação: É o nome dado ao processo de conversão da amônia em nitratos.
• Desnitrificação: As bactérias desnitrificantes (como, por exemplo, a Pseudomonas denitrificans), são capazes de converter os nitratos em nitrogênios molecular, que volta a atmosfera fechando o ciclo. 
Rotação de Culturas
Um procedimento bastante utilizado em agricultura é a “rotação de culturas”, na qual se alterna o plantio de não leguminosas (o milho, por exemplo), que retiram do solo os nutrientes nitrogenados, com leguminosas (feijão), que devolvem esses nutrientes para o meio.
Ciclo da Água
A água apresenta dois ciclos: 
Ciclo curto ou pequeno: é aquele que ocorre pela lenta evaporação da água dos mares, rios, lagoas e lagos, formando nuvens. Estas se condensam, voltando a superfície na forma de chuva ou neve;
Ciclo longo: É aquele em que a água passa pelo corpo dos seres vivos antes de voltar ao ambiente. A água é retirada do solo através das raízes das plantas sendo utilizada para a fotossíntese ou passada para outros animais através da cadeia alimentar. A água volta à atmosfera através da respiração, transpiração, fezes e urina. 
Ciclo do Oxigênio
O ciclo do oxigênio se encontra intimamente ligado com o ciclo do carbono, uma vez que o fluxo de ambos está associado aos mesmos fenômenos: fotossíntese e respiração. Os processos de fotossíntese liberam oxigênio para a atmosfera, enquanto os processos de respiração e combustão o consomem. Parte do O2 da estratosfera é transformada pela ação de raios ultravioletas em ozônio (O3). Este forma uma camada que funciona como um filtro, evitando a penetração de 80% dos raios ultravioletas. A liberação constante de clorofluorcarbonos (CFC) leva a destruição da camada de ozônio.
 
Ciclo do Fósforo
Além da água, do carbono, do nitrogênio e do oxigênio, o fósforo também é importante para os seres vivos. Esse elemento faz parte, por exemplo, do material hereditário e das moléculas energéticas de ATP.
Em certos aspectos, o ciclo do fósforo é mais simples do que os ciclos do carbono e do nitrogênio, pois não existem muitos compostos gasosos de fósforo e, portanto, não há passagem pela atmosfera. Outra razão para a simplicidade do ciclo do fósforo é a existência de apenas um composto de fósforo realmente importante para os seres vivos: o íon fosfato.
As plantas obtêm fósforo do ambiente absorvendo os fosfatos dissolvidos na água e no solo. Os animais obtêm fosfatos na água e no alimento.
A decomposição devolve o fósforo que fazia parte da matéria orgânica ao solo ou à água. Daí, parte dele é arrastada pelas chuvas para o lagos e mares, onde acaba se incorporando às rochas. Nesse caso, o fósforo só retornará aos ecossistemas bem mais tarde, quando essas rochas se elevarem em consequência de processos geológicos e, na superfície, forem decompostas e transformadas em solo.
Assim, existem dois ciclos do fósforo que acontecem em escalas de tempo bem diferentes. Uma parte do elemento recicla-se localmente entre o solo, as plantas, consumidores e decompositores, em uma escala de tempo relativamente curta que podemos chamar “ciclo de tempo ecológico”. Outra parte do fósforo ambiental sedimenta-se e é incorporada às rochas; seu ciclo envolve uma escala de tempo muito mais longa, que pode ser chamada “ciclo de tempo geológico”.
Ciclo do Cálcio
O cálcio é um elemento que participa de diversas estruturas dos seres vivos, ossos, conchas, paredes celulares das células vegetais, cascas calcárias de ovos, além de atuar em alguns processos fisiológicos, como a concentração muscular e a coagulação do sangue nos vertebrados. As principais fontes desse elemento são as rochas calcárias, que, desgastando-se com o tempo, liberam-no para o meio. No solo, é absorvido pelos vegetais e, por meio das cadeias alimentares, passa para os animais. Toneladas de calcária são utilizadas com frequência para a correção da acidez do solo, notadamente nos cerrados brasileiros, procedimento que, ao mesmo tempo, libera o cálcio para o uso pela vegetação e pelos animais.
Nos oceanos o cálcio obtido pelos animais pode servir para a construção de suas coberturas calcárias. Com a morte desses seres, ocorre a decomposição das estruturascontendo calcário – conchas de moluscos, revestimentos de foraminíferos – no fundo dos oceanos, processo que contribui para a formação dos terrenos e rochas contendo calcário. Movimentos da crosta terrestre favorecem o afloramento desses terrenos, tornando o cálcio novamente disponível para o uso pelos seres vivos.
Ciclo do Carbono
 As plantas realizam fotossíntese retirando o carbono do CO2 do ambiente para formatação de matéria orgânica. Esta última é oxidada pelo processo de respiração celular, que resulta em liberação de O2 para o ambiente. A decomposição e queima de combustíveis fósseis (carvão e petróleo) também libera CO2 no ambiente. Além disso, o aumento no teor de CO2 atmosférico causa o agravamento do "efeito estufa" que pode acarretar o descongelamento de geleiras e das calotas polares com consequente aumento do nível do mar e inundação das cidades litorâneas. 
Efeito estufa
O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Isto se deve principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dióxido de Carbono, Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), que vão reter esta radiação na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorífico dos mesmos.
Nos últimos anos, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente; este aumento se deve à utilização de petróleo, gás e carvão e à destruição das florestas tropicais. A concentração de outros gases que contribuem para o Efeito de Estufa, tais como o metano e os clorofluorcarbonetos também aumentaram rapidamente. O efeito conjunto de tais substâncias pode vir a causar um aumento da temperatura global (Aquecimento Global) estimado entre 2 e 6 ºC nos próximos 100 anos. Um aquecimento desta ordem de grandeza não só irá alterar os climas em nível mundial como também irá aumentar o nível médio das águas do mar em, pelo menos, 30 cm, o que poderá interferir na vida de milhões de pessoas habitando as áreas costeiras mais baixas. Se a terra não fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera seria demasiado fria para a vida.
As condições seriam hostis à vida, a qual de tão frágil que é, bastaria uma pequena diferença nas condições iniciais da sua formação, para que nós não pudessemos estar aqui a discutindo.
O Efeito Estufa consiste, basicamente, na ação do dióxido de carbono e outros gases sobre os raios infravermelhos refletidos pela superfície da terra, reenviando-os para ela, mantendo assim uma temperatura estável no planeta. Ao irradiarem a Terra, partes dos raios luminosos oriundos do Sol são absorvidos e transformados em calor, outros são refletidos para o espaço, mas só parte destes chega a deixar a Terra, em consequência da ação refletora que os chamados "Gases de Efeito Estufa" (dióxido de carbono, metano, clorofluorcarbonetos- CFCs- e óxidos de azoto) têm sobre tal radiação reenviando-a para a superfície terrestre na forma de raios infravermelhos.
Desde a época pré-histórica que o dióxido de carbono tem tido um papel determinante na regulação da temperatura global do planeta. Com o aumento da utilização de combustíveis fósseis (Carvão, Petróleo e Gás Natural) a concentração de dióxido de carbono na atmosfera duplicou nos últimos cem anos. Neste ritmo e com o abatimento massivo de florestas que se tem praticado (é nas plantas que o dióxido de carbono, através da fotossíntese, forma oxigênio e carbono, que é utilizado pela própria planta) o dióxido de carbono começará a proliferar levando, muito certamente, a um aumento da temperatura global, o que, mesmo tratando-se de poucos graus, levaria ao degelo das calotas polares e a grandes alterações a nível topográfico e ecológico do planeta.
Ciclo do Enxofre
Enxofre é uma substância amarela encontrada no solo, que queima com facilidade. Ele entra na produção de ácido sulfúrico, uma substância muito utilizada para fertilizantes, corantes e explosivos (pólvora, palitos de fósforo, etc.). O enxofre é encontrado nas rochas sedimentares, (formadas por depósitos que se acumularam pela ação da natureza) nas rochas vulcânicas, no carvão, no gás natural etc.
O enxofre é essencial para a vida, faz parte das moléculas de proteína, vitais para o nosso corpo. Cerca de 140g de enxofre estão presentes no ser humano. A natureza recicla enxofre sempre que um animal ou planta morre. Quando apodrecem, as substâncias chamadas de “sulfatos”, combinados com a água são absorvidas pelas raízes das plantas. Os animais o obtêm comendo vegetais ou comendo outros animais.
Quando o ciclo é alterado, animais e plantas sofrem isso vem acontecendo através da constante queima de carvão, petróleo e gás. Esses combustíveis são chamados de “fósseis”, pois se formaram há milhões de anos, a partir da morte de imensas florestas tropicais ou da morte de microscópicas criaturas denominadas “plânctons”.
Chuva Ácida
Ao queimar combustíveis fósseis para acionar as usinas, fábricas e veículos, é lançado enxofre no ar. Esse enxofre sobe para a atmosfera na forma de gás chamado “dióxido de enxofre”, um grande poluente do ar. Quando o dióxido de enxofre se junta à umidade da atmosfera, forma o ácido sulfúrico, um dos principais componentes das chuvas ácidas.
O dióxido de enxofre é produzido também nos pântanos e vulcões, mas em quantidades que o meio ambiente consegue assimilar. Atualmente existem enormes quantidades de fontes poluidoras, tornando as chuvas mais carregadas de ácido, dificultando ao meio ambiente anular seus efeitos. A chuva causa danos às folhas de espécies vegetais comprometendo a produção agrícola. Torna-se mais grave próxima às grandes concentrações industriais, atingem as florestas, os peixes e corroe edificações de pedra e concreto, inclusive metais expostos ao tempo que enferrujam mais rápido, como as pontes e edificações de aço.
Desequilíbrios Ecológicos
Em busca de seu próprio conforto e de aperfeiçoamento da tecnologia, há muito tempo o homem vem promovendo modificações no ambiente, prejudicando o ecossistema do qual ele faz parte. O aperfeiçoamento tecnológico, industrial e científico, nos últimos tempos, tem provocado drásticas alterações na atmosfera, na água de mares, lagos, rios, e no solo. Além do mais, provocou desequilíbrio nas cadeias alimentares. Levando a extinção de certos componentes da cadeia alimentar, com isso provocou o aumento numérico de espécies de níveis tróficos mais inferiores produzindo efeitos muito desagradáveis.
• Poluição ambiental
Nem todo desequilíbrio ecológico é produzido pelo homem, como por exemplo, os incêndios acidentais provocados por raios devastando áreas florestais, no entanto, o homem é o maior causador de tais desequilíbrios. Dentre eles, o de importância maior, que é a poluição do ambiente.
• Poluição da água
Os principais poluentes da água são: lançamento de esgoto, detergentes, resíduos industriais e agrícolas e petróleo nos rios.
• Poluição atmosférica
Os poluentes encontrados no ar, principalmente das cidades industrializadas, são: monóxidos de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), fração particulada, óxido de nitrogênio (NO2) e óxido de enxofre (SO2).
• Inversão térmica
A camada de ar próxima à superfície do globo terrestre é mais quente. Sendo menos densa ela sobe e à medida que atinge alturas maiores vai esfriando. Com o movimento do ar as partículas sofrem dispersão. No inverno pode ocorrer inversão térmica, ou seja, nas camadas próximas ao solo fica o ar frio e acima dessa camada, o ar quente. Os poluentes liberados na camada de ar frio estacionam.
• Poluição radioativa
A poluição radioativa aumenta a taxa de mutação, uma de suas maiores consequências é o surgimento de variados tipos de câncer, alguns com cura desconhecida.
Nos ecossistemas existem centenas de espécies que interagem entre si, com outras espécies e com o meioonde vivem. Essas interações se dão pela busca de alimentos, abrigo, reprodução, entre outros. Nesses ambientes naturais o crescimento populacional e a disponibilidade de recursos tende a se equilibrar mantendo o tamanho populacional constante. No entanto, algumas interferências que causem a mortalidade elevada dentro de uma espécie, de origem natural ou produzida pelo homem, gera um desequilíbrio nessas intricadas relações estabelecidas entre as espécies podendo aumentar ou diminuir muito o número de indivíduos de uma espécie e afetar outras espécies consequentemente nas cadeias alimentares.
Uma das causas de desequilíbrio ambiental é a poluição. Trata-se do acréscimo ao ambiente de produtos que ameacem a saúde ou a sobrevivência de seres humanos ou de outros organismos.
Um exemplo de desequilíbrio na cadeia alimentar é a introdução da agricultura em determinada região. Para plantar as espécies de interesse, retira-se a vegetação natural do local. Com isso, insetos e outros animais presentes acabam morrendo ou fugindo para outros locais. Instala-se uma monocultura e com isso reduz-se drasticamente a biodiversidade local, somente os insetos ou aves que se alimentam da planta cultivada permanecem. Como se reduziu a biodiversidade reduz-se o número de predadores e os insetos, sem tanta competição por alimento e sem predadores acabam reproduzindo-se e aumentando rapidamente em quantidade, afetando a produção agrícola, pois consomem partes das plantas, alterando seu desenvolvimento.
Para controlar esses insetos que passam a ter o status de “praga”, o homem desenvolveu inseticidas que atuam no sistema nervoso do inseto e diminuem drasticamente a quantidade de pragas. No entanto, os resíduos de agroquímicos permanecem no solo, na planta e podem através da chuva chegar a lagos ou rios. Assim, mais um desequilíbrio se estabelece com a contaminação por inseticidas que pode matar espécies de outros ecossistemas e contaminar o homem, comprometendo sua saúde.
A poluição da água é outro exemplo de desequilíbrio ambiental que corre quando há introdução de substâncias físicas, químicas ou biológicas que atuam degradando a qualidade da água e afetam os seres vivos, alterando as cadeias alimentares. As principais fontes poluidoras de água são: os esgotos industriais, esgotos domésticos, pesticidas agrícolas, resíduos de mineração, entre outros.
Como nos ecossistemas aquáticos como lagos, rios, mares e oceanos existem grande diversidade de animais vertebrados e invertebrados, plantas aquáticas, algas e outros seres vivos que estão adaptados às condições climáticas dessas águas qualquer alteração no PH, salinidade, turbidez da água pode causar mortalidade de espécies mais sensíveis e um efeito cascata nas cadeias alimentares. Se a contaminação continua por tempo prolongado ou é muito forte, o desequilíbrio pode ser irreversível e leva a degradação permanente do ecossistema.
Por isso, existem órgãos federais, estaduais e até municipais que atuam controlando e fiscalizando a atuação de empresas e indústrias em ambientes urbanos e também rurais, como exemplo a CETESB. Os cidadãos comuns devem evitar contaminações do solo, do ar e da água e denunciar casos em que a ação humana leve a desequilíbrios ambientais nos ecossistemas, denunciando as irregularidades aos órgãos responsáveis.
Desequilíbrios Provocados pelo Homem
Os desequilíbrios provocados pelo homem são muitos, agressivos e cada vez mais constantes. Quando a situação envolve dinheiro as pessoas não pensam que no futuro isso poderá prejudicar seus filhos e netos. Em um mundo capitalista fica difícil reverter essa situação, que só irá parar quando não houver nem mais uma árvore para contar história.
A poluição da água é causada por esgotos que saem e vão para direto para os rios, que ficam totalmente poluídos e que consequentemente irão desaguar em mares e oceanos poluindo as águas e prejudicando até mesmo o lazer de quem frequenta as praias, além disso, prejudica a pesca nos mares e no próprio rio.
A poluição atmosférica é a poluição do ar, devido à emissão de gases de cidades industrializadas, os poluentes geralmente são o monóxido de carbono, óxido de enxofre, óxido de nitrogênio e dióxido de carbono. Esses gases podem provocar problemas respiratórios na população, além de contribuir para um grande mal que está afetando o planeta, que se chama aquecimento global, que nada mais é do que perfurações na camada de ozônio devido aos gases poluentes.
A poluição radioativa é provocada pela radiação, que pode aumentar a mutação e aumento de células, provocando diversos tipos de câncer, alguns com cura desconhecida.
A poluição ambiental neste caso nem sempre é causada pelo homem, como um incêndio causado por um raio, por exemplo. Porém, o homem é o maior poluidor do ambiente.
Como Mudar o Desequilíbrio Ecológico
Muitas pessoas estão pesquisando para ver o que se pode fazer para tentar reverter essa situação para que a natureza seja menos agredida. A população precisa colaborar e entender que é uma questão de necessidade mudar certos hábitos ou se não a sustentabilidade vital irá ficar totalmente comprometida.
Embora as mudanças do clima estejam evidentemente descoordenadas, há alguns países que assinaram um contrato que se chama protocolo de Kyoto, em que se irá diminuir a emissão de gases de indústrias de países mais poluentes do planeta. Existe um grupo de ecologistas que permanece na Amazônia para que o desmatamento diminua.
Cada pessoa pode contribuir dentro de suas casas, uma dica seria usar menos detergentes, não jogar óleo nas redes de esgoto, não jogar lixo dentro de rios e nas ruas, não contribuir, diretamente ou indiretamente, com o desmatamento, economizar água e energia, fazer reciclagens e evitar jogar produtos não degradáveis na natureza.
5 Exemplos de Desequilíbrios Causados Pelo Homem
Poluição Ambiental 
O homem quer progredir com tecnologia e grandes indústrias, mas se esquece de preservar o meio ambiente. Um dos maiores problemas que o mundo enfrenta hoje é o da poluição ambiental, que vem aumentando a cada ano que passa e causando danos graves e irreparáveis para a terra. A poluição ambiental é composta por cinco tipos básicos: ar, água, solo, ruído e luz.
 
Desequilíbrio Ecológico
Dentro da natureza há um equilibro, seja das espécies de animais e de plantas, o ambiente e a geografia, mas o homem está destruindo tudo isso através de desmatamentos, caças irregulares, poluição que vem de grandes indústrias e das ruas que, no caso, são os automóveis, que o número só aumenta a cada dia, agravando assim a poluição do ar.
Desequilíbrios Provocados pelo Homem
Os desequilíbrios provocados pelo homem são muitos, agressivos e cada vez mais constantes. Quando a situação envolve dinheiro as pessoas não pensam que no futuro isso poderá prejudicar seus filhos e netos. Em um mundo capitalista fica difícil reverter essa situação, que só irá parar quando não houver nem mais uma árvore para contar história.
A poluição da água é causada por esgotos que saem e vão para direto para os rios, que ficam totalmente poluídos e que consequentemente irão desaguar em mares e oceanos poluindo as águas e prejudicando até mesmo o lazer de quem frequenta as praias, além disso, prejudica a pesca nos mares e no próprio rio.
Águas
A poluição atmosférica é a poluição do ar, devido à emissão de gases de cidades industrializadas, os poluentes geralmente são o monóxido de carbono, óxido de enxofre, óxido de nitrogênio e dióxido de carbono. Esses gases podem provocar problemas respiratórios na população, além de contribuir para um grande mal que está afetando o planeta, que se chama aquecimento global, que nada mais é do que perfurações na camada de ozônio devido aos gases poluentes.
A poluição radioativa é provocada pela radiação, que pode aumentar a mutação e aumento de células, provocando diversos tipos de câncer, alguns com cura desconhecida.
Homem
A poluição ambiental neste caso nem sempre é causada pelo homem, como um incêndio causado por um raio,por exemplo. Porém, o homem é o maior poluidor do ambiente.
Como Mudar o Desequilíbrio Ecológico
Muitas pessoas estão pesquisando para ver o que se pode fazer para tentar reverter essa situação para que a natureza seja menos agredida. A população precisa colaborar e entender que é uma questão de necessidade mudar certos hábitos ou se não a sustentabilidade vital irá ficar totalmente comprometida.
Embora as mudanças do clima estejam evidentemente descoordenadas, há alguns países que assinaram um contrato que se chama protocolo de Kyoto, em que se irá diminuir a emissão de gases de indústrias de países mais poluentes do planeta. Existe um grupo de ecologistas que permanece na Amazônia para que o desmatamento diminua.
Mudanças
Cada pessoa pode contribuir dentro de suas casas, uma dica seria usar menos detergentes, não jogar óleo nas redes de esgoto, não jogar lixo dentro de rios e nas ruas, não contribuir, diretamente ou indiretamente, com o desmatamento, economizar água e energia, fazer reciclagens e evitar jogar produtos não degradáveis na natureza.
5 Exemplos de Desequilíbrios Causados Pelo Homem
Poluição Ambiental 
O homem quer progredir com tecnologia e grandes indústrias, mas se esquece de preservar o meio ambiente. Um dos maiores problemas que o mundo enfrenta hoje é o da poluição ambiental, que vem aumentando a cada ano que passa e causando danos graves e irreparáveis para a terra. A poluição ambiental é composta por cinco tipos básicos: ar, água, solo, ruído e luz. 
Poluição da Água
A poluição da água é causada por resíduos lançados em lagos, rios, mares. É um dos tipos de poluição que mais preocupa os ambientalistas, visto que, sem água não há vida. É causada de diversas formas, como:
Jogar lixo nos rios e mares.
Derramamento de óleo no mar.
Falta de saneamento básico.
Chuva ácida.
Vazamento de lixo dos aterros municipais, atingindo águas subterrâneas.
Agrotóxicos que infiltram no solo e chegam até a água.
Poluição Atmosférica
A poluição atmosférica é, de longe, a forma mais nociva da poluição em nosso ambiente. São causadas pela fumaça prejudicial emitida por carros, ônibus, caminhões, trens e fábricas. Essa fumaça pode ser formada por: dióxido de enxofre, monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio.
Evidências de poluição do ar fazem aumentar os casos de câncer de pulmão, asma, alergias e problemas respiratórios diversos, juntamente com danos graves e irreparáveis à flora e à fauna. Até mesmo o fenômeno natural de migração das aves é prejudicado. A poluição do ar impede que as aves alcancem seus destinos.
Inversão Térmica
Ocorre mais comumente nas grandes cidades, onde há altos níveis de poluição. Trata-se de uma inversão das camadas de ar quente e frio, o que faz com que a temperatura mude constantemente.
Essa constante mudança de temperatura de forma brusca, acaba causando uma série de problemas de saúde nas pessoas, em especial em crianças, como: cansaço, gripe e outros problemas respiratórios. Portadores de doenças como a bronquite também sofrem com o problema.
Poluição Radioativa
A poluição radioativa pode ser definida como a emissão de partículas de alta energia ou substâncias radioativas no ar, água ou terra. Os resíduos radioativos são geralmente produto de um processo nuclear, tal como a fissão nuclear, que é muito usado em reatores nucleares, armas nucleares, etc.
A radioatividade dos resíduos nucleares diminui com o tempo. Isso significa que o lixo precisa ser isolado do alcance dos seres vivos até que não represente uma ameaça. Este período de tempo pode ir de alguns dias, meses, ou até anos, dependendo da natureza dos resíduos radioativos.
Dentro da natureza há um equilibro, seja das espécies de animais e de plantas, o ambiente e a geografia, mas o homem está destruindo tudo isso através de desmatamentos, caças irregulares, poluição que vem de grandes indústrias e das ruas que, no caso, são os automóveis, que o número só aumenta a cada dia, agravando assim a poluição do ar.
Inversão Térmica
Ocorre mais comumente nas grandes cidades, onde há altos níveis de poluição. Trata-se de uma inversão das camadas de ar quente e frio, o que faz com que a temperatura mude constantemente.
Essa constante mudança de temperatura de forma brusca, acaba causando uma série de problemas de saúde nas pessoas, em especial em crianças, como: cansaço, gripe e outros problemas respiratórios. Portadores de doenças como a bronquite também sofrem com o problema. 
5 Exemplos de Desastres Naturais
Terremotos
Um terremoto é causado por um tremor súbito da crosta terrestre. Existem duas principais causas de terremotos.
 Terremoto ligado a erupções vulcânicas explosivas: São muito comuns em áreas de atividade vulcânica, e podem proceder ou acompanhar erupções.
 Terremoto ligado a atividade tectônica: Está associada com margens de placas e falhas. A maioria dos sismos de todo o mundo é deste tipo.
Os cientistas têm tentado diversas maneiras de prever terremotos, mas nenhuma foi bem sucedida. Em qualquer falha, os cientistas sabem que haverá outro terremoto em algum momento no futuro, mas eles não têm nenhuma forma de dizer quando isso vai acontecer.
Vulcões
Os vulcões são estruturas geológicas formadas por gases, magma e outras partículas que fogem da superfície terrestre. É considerado um causador de poluição natural, pois espalha poeiras e gases pela atmosfera.
Quando ocorrer a erupção de um vulcão, o fato pode ser considerado como um grande desastre natural. Isso porque suas consequências de destruição podem ser muito graves. Imóveis e estabelecimentos que estão localizados próximos aos vulcões tendem a ser desvalorizados por causa do risco a que estão expostos.
Furacões
Um furacão é um tipo de tempestade muito grande e muito poderoso. Entretanto, os furacões têm características específicas que os tornam diferentes de outros tipos de tempestades.
Os furacões são formados por nuvens de tempestade que trazem muito vento e chuva. Eles só se formam sobre águas quentes e sempre giram no sentido anti-horário. O centro de um furacão é a tempestade “olho”. O centro do furacão, conhecido como olho, é a parte que contém as condições mais calmas.
Devido às suas características, como ventos fortes, muita chuva, e grandes ondas no oceano, os furacões são muito perigoso e geralmente causam sérios danos às casas e cidades quando se deslocam de água para a terra.
Dentro da natureza há um equilibro, seja das espécies de animais e de plantas, o ambiente e a geografia, mas o homem está destruindo tudo isso através de desmatamentos, caças irregulares, poluição que vem de grandes indústrias e das ruas que, no caso, são os automóveis, que o número só aumenta a cada dia, agravando assim a poluição do ar.
Tsunamis
Um tsunami é formado por uma série de ondas que geralmente são causadas por eventos sísmicos. O Japão tem experimentado muitos tsunamis ao longo de sua história. Ao longo da costa do país, existem muitas baías que agem como funis e concentram a energia das ondas. Enquanto o tsunami quase não é percebido por aqueles que estão pescando no mar, é certamente notado por aqueles que estão nas nas baías e portos.
Pode ser causado por:
Terremotos
Deslizamentos de terra
Vulcões em erupção
Movimentos na crosta terrestre e grandes explosões
Queda de um meteorito cair no oceano
Tempestades
Uma tempestade é um fenômeno da atmosfera em que acontecem fortes ventos, trovoadas, chuva, relâmpagos e raios. São criadas quando um centro de baixa pressão se desenvolve, com um sistema de alta pressão em torno dele. Esta combinação de forças opostas pode criar ventos e resultar na formação de nuvens de tempestade, tais como o cumulonimbus.
Pequenas áreas localizadas de baixa pressão podem se formar a partir do ar quente que sobe do chão quente, resultando em distúrbios menores, como os redemoinhos, por exemplo.
 
Vírus
Algumas infecções, como a gripe, dengue, AIDS, são causadas por vírus. Os vírus (do latim “veneno” ou “toxina”) são parasitas obrigatórios dos seres vivos. Isso porqueeles não conseguem multiplicar seu material genético se não estiverem dentro de um organismo. Não são considerados seres vivos por não realizarem funções vitais característicos dos seres viventes e nem terem células e nem organização celular (são chamados de acelulares). Porém, esse debate sobre os vírus estarem vivos ou não tem se expandido por conta de algumas pesquisas atuais que dizem que eles são um tipo muito simples e antigo e vida.
Os vírus são divididos entre retrovírus (os que possuem RNA como material genético) e adenovírus (os que possuem DNA como material genético). Eles são muito pequenos e simples, capazes de infectar as menores bactérias conhecidas. Quando estão fora do ambiente intracelular, eles são seres inertes. Mas, quando infectam alguma célula, injetam seu material genético que é capaz de se replicar de forma muito rápida.
Os vírus podem assumir várias formas diferentes. Comumente, é apenas uma capa de proteínas como um genoma dentro. Assemelha-se a uma caixa com uma série de instruções dentro. Alguns vírus mais complexos são os bacteriófagos (ou fagos), que possuem uma “cabeça” onde é guardado o material genético e uma cauda helicoidal.
Estrutura dos Vírus
A partícula viral é denominada de vírion. Ela é composta por:
 Núcleo: que é o próprio genoma (DNA ou RNA, nunca os dois juntos);
 Capsídeo: envelope que envolve o genoma do vírus. O capsídeo é formado por capsômeros. Ou seja, um conjunto de capsômeros forma o capsídeo.
 Envelope: alguns vírus apresentam o envelope, que é um revestimento externo dos vírus. Esse revestimento deriva de partes celulares como as membranas e outras organelas.
Quanto a sua forma de reprodução, pode acontecer por ciclo lítico ou ciclo lisogênico.
Ciclo lítico
No ciclo lítico, o vírus se aproxima da célula e injeta o seu material genético. Esse material entra na célula e se multiplica com a ajuda das organelas da célula infectada. Daí, o DNA ou RNA do vírus vai caracterizar o tipo de infecção e doença. A célula infectada morre e libera os vírus que se formaram dentro dela e esses vírus vão infectar outras células.
Ciclo lisogênico
Nesse ciclo, o vírus introduz o seu material genético na célula. Esse material vai fazer parte do DNA da célula e irá ser replicado durante o processo de meiose celular.
Diferença entre células procariotas e eucariotas
As células são a menor unidade estrutural e funcional de um ser vivo, e podem ser procariotas ou eucariotas. De forma genérica, todas elas possuem membrana plasmática, estrutura esta que dá forma, protege e seleciona a entrada e saída de substâncias pela célula; citoplasma, região fluida na qual ocorre a maioria dos processos metabólicos e produção de diversas substâncias; e material genético, onde estão registradas instruções que controlam o funcionamento celular.
Células procarióticas são mais simples que as eucarióticas. Nestas, o DNA não está envolto por uma membrana, não há núcleo definido pela carioteca (membrana nuclear) e podemos encontrar ribossomos dispersos no citoplasma, organelas estas responsáveis pela síntese proteica. Moléculas circulantes de DNA, os plasmídeos, também podem ser encontradas. Externamente à membrana plasmática destas células, há a parede celular. Indivíduos procarióticos são unicelulares, sendo estes: as bactérias, cianofíceas, micoplasmas, rickettsíase e clamídias. Alguns destes indivíduos, como as cianofíceas, apresentam pigmentos responsáveis pela fotossíntese.
Já as células eucarióticas, possuem maior tamanho e complexidade, a começar pelo núcleo individualizado, envolvido pela carioteca. Seu citoplasma é interconectado por uma rede de tubos e canais membranosos e é onde, além de ribossomos, também são encontradas mitocôndrias, retículo endoplasmático granuloso e não granuloso complexo golgiense, lisossomos, peroxissomos, centríolos, dentre outras organelas. Exemplos de indivíduos eucariotas: animais, vegetais, fungos e protozoários.
Características Gerais dos Seres Vivos
Para ser considerado um ser vivo, esse tem que apresentar certas características:
Ser constituído de célula;
Buscar energia para sobreviver;
Responder a estímulos do meio;
Busca de energia
Além da organização celular, o organismo para se mantiver vivos precisam de energia, que é obtida a partir dos alimentos ou da fotossíntese.
O modo em que os organismos obtêm o alimento pode ser classificado como:
 Autótrofos: Os seres vivos, como plantas e as algas que realizam a sua nutrição por meio da fotossíntese.
 Heterótrofos: Os seres vivos, que buscam energia se alimentando de outros seres vivos, pois são incapazes de produzir energia sozinhos (através da fotossíntese).
Capacidade de responder a estímulos
Os seres vivos devem ter a capacidade de responder a estímulos. E essa reação é feita das mais variadas formas.
As plantas, por exemplo, não possuem sistema nervoso, por isso têm respostas menos elaboradas que as dos animais, mas ela pode reagir com movimentos, como ocorre com a dormideira ou sensitiva, que se fecha quando é tocada; ou ainda apresentar um fenômeno conhecido como fototropismo (crescimento da planta orientado pela luz).
A essa capacidade de responder a estímulos do meio ambiente chamamos de irritabilidade.
Os animais apresentam respostas mais complexas aos estímulos do meio ambiente porque apresentam sistema nervoso. Possuem sensibilidade. Nós somos capazes de distinguir sons, cores, cheiros e gostos, além de outras coisas. Mesmo os animais que não possuem a visão, a audição ou outros sentidos bem desenvolvidos podem apresentar estruturas que lhes permitem perceber o ambiente a sua volta. As planárias, um tipo de verme achatado, não parasita, por exemplo, não possuem olhos, mas apresentam ocelos, estruturas que não formam imagens, mas fornecem uma percepção de luminosidade, permitindo que elas se orientem pela luz.
Se reproduzir;
Reprodução
A reprodução é uma das características comuns a todas as espécies de seres vivos. Ter filhotes, isto é, ter descendentes, é importante para garantir a ocupação do ambiente e para se mantiver como espécie. Se não deixam descendentes, à medida que os indivíduos mais velhos vão morrendo, a espécie tende a desaparecer. Daí a importância da reprodução para a manutenção da existência da espécie.
Por isso devem ser valorizados projetos de preservação como o Projeto Tamar do IBAMA. Esse projeto visa preservar as tartarugas marinhas acompanhando a época de desova, cuidando dos ninhos, e fazendo campanhas para a proteção desses animais para garantir a sua reprodução e consequentemente a manutenção da espécie.
Tipos de reprodução
Reprodução sexuada é aquela em que há participação de células especiais, os gametas. Os gametas são células que carregam parte do material genético que formará um novo ser. No animal, o gameta masculino é o espermatozoide e o gameta feminino é o óvulo.
A união dos gametas, que dá origem a um novo ser, chama-se fecundação. A fecundação pode ser interna, ou seja, o gameta masculino encontra o gameta feminino dentro do corpo da fêmea, ou externo, ou seja, o gameta masculino encontra o gameta feminino fora do corpo da fêmea.
O sapo macho massageia o abdômen da fêmea para que essa libere seus óvulos na folha enquanto o macho deposita os espermatozoides sobre eles.
A reprodução assexuada não envolve estas etapas especiais, os gametas; depende apenas das células.
A regeneração, um tipo de reprodução assexuada, ocorre, por exemplo, nas planárias.
Regeneração em planárias: se o corpo desse animal for cortado em alguns pedaços, cada um deles pode originar uma planária inteira.
A reprodução sexuada é mais vantajosa para a espécie que a assexuada. Enquanto a reprodução assexuada origina indivíduos geneticamente iguais aos seus antecessores, a reprodução sexuada produz indivíduos diferentes dos seus pais. Por exemplo, você não é exatamente igual ao seu pai nem a sua mãe, embora possa apresentar muitas características de cada um deles.
A variabilidade genética, produzida pela reprodução

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