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Método Bad Ragaz

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Bad Ragaz(MABR)
Conhecido como método dos anéis de Bad Ragaz. Foi criado pelo Dr. Knupfer, nas águas termais da Suíça (na cidade de Bad Ragaz) em 1930. E aperfeiçoado por Beatriz Egger em 1974, foi parte de um estudo científico de McMillan e Dr.Zinn.
As técnicas de FNP foram desenvolvidas no Instituto Kabat-Kaiser (1946) pelo dr.kabat. A primeira fisioterapeuta a utilizar a teoria da FNP foi Margaret Knott, seguida por Dorothy Voss (1952).
Aspéctos Teóricos do Método
FNP – proporciona neurofisiologicamente a possibilidade de diminuir o limiar de excitação das células do corno anterior, atingindo o estímulo para o movimento mais facilmente.
Aspéctos Teóricos do Método
Os padrões de movimento para FNP são padrões de desenvolvimento em massa. O movimento em massa é característica da atividade motora normal.
Quando realizamos contra resistência, os padrões de facilitação promove irradiações seletivas, processo esse demonstrado por Sherrington.
Padrões de Movimento
Os padrões de facilitação de movimento em massa são de característica espiral e diagonal, e bastante parecidos com movimentos realizados em esporte e no trabalho.
Padrões de Movimento
Estímulo tátil;
Estímulo verbal;
Estímulo visual;
Resistência adaptada;
Mecânica adaptada;
Mecânica corporal;
Tração/ aproximação;
Irradiação;
Padrões;
Timing;
Estiramento;
Somação de estímulos.
Conceito Básico da FNP
Posição correta das mãos; *as pegadas guiam os movimentos *as pegadas são confortáveis *as pegadas são distais.
Contato manual: os contatos manuais do terapeuta estimulam os receptores cutâneos e de pressão no paciente. O contato deve informar a correta direção do movimento.
Estímulo Tátil
São causados pela estimulação dos receptores articulares.
Objetivos: facilitar os movimentos e promover a estabilização.
Tração e Aproximação
O comando verbal diz ao paciente o que fazer e quando fazer.
1.Prepara o paciente para a ação.
2.Diz ao paciente quando começar a ação.
3.Orienta ao paciente como corrigir ou modificar a ação.
Comando Verbal
A resistência guia os movimentos.
Não é sempre a mesma através dos padrões.
A resistência é sempre ótima.
Nota: o movimento através da água também promove resistência.
Resistência Adaptada
Facilitar a habilidade do músculo em se contrair;
Aumentar o controle motor;
Ajudar o paciente a adquirir consiência dos movimentos;
Aumentar a força muscular.
Resistência Adaptada
É a deflagração da resposta ao estímulo. Essa resposta pode ser vista como aumento da facilitação-contração ou inibição-relaxamento, nos músculos sinérgicos e padrões de movimento. A resposta aumenta na medida que o estímulo aumenta em intensidade e duração.
Irradiação
São anatomicamente e fisiologicamente fundados;
São tridimensionais (alguns de tronco não são);
Começa sempre distalmente.
Padrões
De distal para proximal;
No sentido que os pacientes podem seguir;
Verbal, tátil e visual no tempo certo.
Timing
Estiramento inicial sempre começa com os padrões;
No NMABR o estiramento é usado como uma técnica.
Estiramento
Obtemos a contração muscular através de estímulos em diferentes partes do corpo.Estímulos vem em um curto intervalo de tempo, tão rápido que consegue-se ultrapassar o limiar de excitação,e com isso, obter uma melhor contração.
Somação Espacial e Temporal
Máxima resistência isotônica e isométrica durante toda a atividade;
Pegada correta ajuda a estimular os receptores e facilitar o padrão;
Empurrar e puxar estimula os terminais nervosos;
Empurrar: Estado estável de pré-ativação;
Comandos curtos e precisos estimulam os movimentos ativos.
Princípios da FNP no Bad Ragaz
Facilitação proporciona irradiação aos músculos fracos no padrão;
Mudar uma pegada para distal aumenta a dificuldade de execução dos padrões corretos;
O Fisioterapeuta sente a qualidade do movimento e pode adaptá-lo mudando a resistência;
Geralmente realizar uma sustentação isométrica antes antes do relaxamento completo.
Princípios da FNP no Bad Ragaz
Terapeuta imergiu máximo par T 9;
Paciente em supino com ajuda de flutuadores (pescoço, pélvis S 2, tornozelo);
Tempo de tratamento 15 a 30 minutos;
Padrões podem ser dinâmico, isométrico e/ou com resistência variável;
Trabalho passivo pode ser somado para relaxar e alongar (entre os padrões).
Diretrizes para Iniciar
Colar cervical;
Colar pélvico em S2;
Colar em volta de um ou ambos os tornozelos;
Preferencialmente inflável;
O colar desacelera os efeitos da rotação sagital e longitudinal.
Flutuadores
Pernas 12.
Braços 1.
Tronco 10.
Padrões
Pernas: Bilateral simétrico.
Pernas: Bilateral assimétrico recíproco.
Pernas: Bilateral assimétrico recíproco contínuo.
Padrões
Padrões de perna: bilateral assimétrico recíproco. Objetivos terapêuticos:* Perna isométrica como força contrária*Perna com dor, perna isométrica *Fortalecimento ótimo de perna e tronco *Estabilização do tronco *Estabilização do tronco *Mobilização isométrica do quadril em extensão * Mobilização isotônica do quadril em flexão *Use a rotação para a mobilização.
Tratamentos
Padrões de tronco. Objetivos terapêuticos : *mobilização do quadril e do ombro *Estabilização de extremidades *Fortalecimento de tronco de pernas *Forma do corpo *Uso de turbulência,fricção e ondas.
Tratamentos
Unilateral:* Complexidade do ombro; 
 *Trabalho em plano medial;
 *Mobilização do tronco;
 *Fortalecimento do complexo do ombro; 
 
 *Abdução e rotação externa;
 *Adução e rotação interna.
 
Padrão de Braço
Mobilização dos fluídos linfáticos e intersticiais;
Aumento do suprimento de sangue aos músculos;
Alteração da visco- elasticidade do teciodo conectivo;
Alteração do tônus muscular.
Efeitos mecano- sensoriais sobre a transmissão de dor e nocicepção;
Redução da forças de compressão das articulações;
Efeitos sobre o sistema vestibular.
Fisiologia da Imersão
Músculos fracos
*Comece com máx 6 contrações;
*Aumente para 12 a 16 repetições;
*Intervalo de 1,5 a 3 minutos;
=>Segunda Série: Adaptação de contrações;
Ex:Primeira série= 6 repetições
 Segunda série=5 repetições
Tratamento 1
Tratamento de resistência
*> 20 repetições/série;
*1 minuto de intervalo
*3-6 séries.
Tratamento 2
Aumento da ADM;
Resistência mudar de proximal para distal;
Aumentar a velocidade do movimento;
Mudar a forma do corpo:alavanca;
Mudar a direção do movimento;
Mudar rapidamente a direção dos exercícios;
Usar palmares;
Usar menos ar nos flutuadores.
Progressão de Exercício
Lombalgia
Osteoartrose
Pós-operatório de hérnia de disco
Próteses
Cirurgias de tendão
Fraturas 
Lesões por chicoteamento
Problemas de nervos periféricos
Doenças Musculares (D M)
Ataxia
Distonia
Hemiplegia
Para ou tetraplegia
Indicações
Fortalecimento
Reeducação muscular
Fortalecimento muscular
Tração e alongamento espinhal
Relaxamento
Inibição de tônus
Aumento da ADM
Preparação das extremidades inferiores para sustentação de peso
Melhoria do alinhamento e estabilidade do tronco
Objetivos
Flutuação
Turbulência
Pressão hidrostática
Tensão superficial
Capacidade térmica
Todas são usadas para facilitar a reabilitação em um programa de relaxamento, estabilização, exercícios resistivos progressivos.
Propriedades Físicas
São colocados anéis de flutuação em torno do pescoço, região pélvica, embaixo dos joelhos e tornozelos.
Flutuação em supino suportado por anéis e o terapeuta será o ponto fixo.
Os padrões de FNP de Margaret Knot foram associados ao método de Bad Ragaz.
Os anéis
FNP estabilidade se dá pela gravidade.
MABR estabilidade pelo terapeuta.
FNP resistência pela mão do terapeuta.
MABR resistência pelo movimento através da água principalmente.
Comparação do MABR e a FNP
Resistência máxima durante toda a ADM.
Apoios e Fixações manuais estimulam a pele, músculos e
proprioceptores.
Aproximação facilita co-contração, enquanto tração facilita contrações isotônicas. 
Comando verbal do terapeuta facilita o movimento ativo.
A facilitação dos músculos fortes produz irradiação aos músculos fracos no membro ipsilateral ou contralateral.
MABR
Para fortalecer iniciamos a resistência manual de proximal para distal ( aumentando a dificuldade).
O terapeuta sente a força de seu paciente e vai graduando a resistência.
Os músculos e articulações são exercitados em padrões de movimento que são ao mesmo tempo naturais e funcionais ao paciente.
MABR
Isocineticamente: o terapeuta só fixa o paciente. E ele irá determinar a velocidade e resistência dada pela água.
Isotonicamente: o terapeuta empurra na direção oposta ao movimento. O terapeuta atua como um ponto de fixação móvel.
Isometricamente: o paciente mantém uma posição fixa enquanto está sendo empurrado através da água pelo terapeuta. Essa ação promove contrações estabilizações.
O terapeuta move o paciente passivamente.
Técnica
Aparelho: o paciente usa flutuador na cervical, outro ao nível de L 5-S 2. Vários pequenos anéis nas extremidades.
O terapeuta: fica em pé ao nível de T 8-T 10 ou axilar.
Posicionamento do paciente e do terapeuta
Padrão de Tronco
Padrão de Tronco
Padrão de Tronco
Evitar fadiga excessiva
Problemas vestibulares (mover o paciente lentamente e vigiar o aparecimento de nistágmo)
Condições agudas de coluna e extremidades
Contra-Indicações
Os exercícios de Bad Ragaz podem ser divididos em 23 padrões para tronco, braços e pernas. Também podem ser classificados como unilaterais e bilaterais. Os bilaterais são definidos como simétricos ou assimétricos. A maioria dos padrões enfatiza padrões recíprocos de movimento. 
Padrões
A. Padrão: Estabilização de tronco em alinhamento neutro (isométrico).
B. Posição Inicial
Paciente em supino.
Paciente alinha a coluna na linha mediana, braços ao lado do tronco.
Anéis: Um anel ou flutuador ao nível de L 5-S 1, um colar suportando o pescoço, e um anel em torno de cada tornozelo do paciente.
Padrão de Tronco 1
Terapeuta: Posicionado entre as pernas abduzidas do paciente (pega de mãos pélvica) ou posicionado à cabeça do paciente (pega de mãos axilar).
C. Pega do Terapeuta
Pega de mãos pélvica: as mãos do terapeuta são postas na face póstero-lateral do quadrante inferior da pelve, joelhos ou tornozelos. A posição das mãos pode ser movida de proximal a distal (pelve para joelhos para tornozelos) para exigir mais esforço do paciente.
Pega de mãos axilar: a mão do terapeuta pode ser movida pela face póstero-lateral do tronco superior e axila. A pega pode ser progredida para baixo pelos braços para os cotovelos bilateralmente a fim de aumentar o esforço do paciente.
O terapeuta vira o paciente em um círculo através da água.
Mantenha o tronco em alinhamento.
Não me deixe empurrar você para fora do alinhamento.
Mantenha o corpo reto.
Comandos Verbais
Paciente mantém alinhamento à medida que o terapeuta o oscila em um círculo para a direita, para a esquerda, ou com inversões rápidas (movendo para a direita e em seguida rapidamente para à esquerda).
Posição Final
A. Padrão: Rotação de tronco
Isométrico
Unilateral para a direita ou esquerda
B. Posição inicial
Paciente em supino.
Paciente rota o tronco para a esquerda ou direita enquanto traz o quadril respectivo para a superfície da água. Sob comando, o paciente dorsiflexiona os tornozelos e flexiona os quadris enquanto mantém a extensão de joelhos.
Padrão de tronco 2
Anéis: Um anel ao nível de L 5-S 1, um colar suportando o pescoço, e um anel em torno de cada dos tornozelos do paciente.
Terapeuta: Posicionado atrás da cabeça do paciente.
C. Pega do Terapeuta
Terapeuta pode usar uma pega de mão pélvica ou axilar. O terapeuta vira o paciente em círculos através da água.
D. Comandos Verbais
Vire o quadril esquerdo para cima e mantenha.
Continue mantendo.
Relaxe.
E. Posição Final
Paciente mantém a rotação do tronco até ser instruído para relaxar.
Paciente retorna ao alinhamento neutro de tronco.
As pegas das mãos evolui de proximal para distal.
Mover o paciente mais rapidamente.
Paciente deitado na posição supino, sustentado por flutuadores. Terapeuta faz resistência no movimento de adução,rotação interna e abdução,rotação externa de membro superior.
Realiza o movimento em um membro de cada vez (unilateral).
Padrão de Braço

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