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Página 1 de 9 Calor e 1º lei da termodinamica unidade 5 1- A grandeza que está expressa na primeira lei da termodinâmica para um gás ideal confinado, que só possui valor diferente de zero quando há variação de volume, é: trabalho O trabalho é definido, para um gás, a partir de uma variação de volume. O calor pode fluir sem alterações de volume do gás. A temperatura pode se modificar sem alterações de volume. A energia interna é função exclusiva da temperatura. A energia térmica pode aumentar ou diminuir com volumes constantes. 2- Tendo 3 materiais, com mesma temperatura de 5 °C. Toco na substância ‘A’ e sinto muito frio, toco na substância ‘B’ e sinto que está puxando menos calor da minha mão do que a substância A’, toco na substância ‘C’ e percebo que parece estar mais quente do que as outras. Podemos afirmar sobre o calor específico respectivo de cada substância: c , c e c , é: cA < cB < cC A substância ‘A’ é um condutor térmico logo puxa calor da minha numa taxa maior e possui o menor calor específico, a substância ‘C’ é um isolante e logo possui um calor específico maior do que os demais, a substância ‘B’ possui calor específico intermediário 3- Um moeda de metal é aquecida por uma fonte térmica que fornece 3 cal/seg durante 15 segundos. A moeda de 10 gramas sofreu um acréscimo de 10 °C. Se a moeda é feita de um metal puro, seu calor específico é de: O calor específico é dado como c = , Q/mΔT então: 4-Na expansão livre de Joule/Thomson, um gás ideal em baixa pressão é separado entre dois lados de um tubo por um tampão poroso de fibra de vidro. Quando o gás passa pelo tampão ele se expande e a pressão cai do outro lado, esse tipo de transformação, onde há não trocas de calor com o meio externo se chama: adiabática Isobárica significa com a pressão constante o que não é o caso. Isovolumétrica significa com o volume constante o que não é o caso. Isocórica é sinônima de Isovolumétrica. 5 - Dentro de um calorímetro que está a 5°C , se introduz quantidades de água iguais com temperaturas diferentes de água fria à 10 °C e a mesma quantidade de água quente à 50 °C. Fechado o calorímetro a temperatura de equilíbrio térmico que melhor representa o fenômeno real, é: Apesar de no equilíbrio a temperatura ser a média das duas quantidades iguais de água (10°C + 50 °C)/2 = 30 °C , no sistema real o calorímetro puxa parte deste calor reduzindo a temperatura de equilíbrio: T < 30 °C. 6-Nela um gás hidrogênio H2 com pressão muito baixa passa por um tampão poroso e sofre uma transformação adiabática. A pressão inicial Pi sofre decréscimo na pressão final Pf . Os Página 2 de 9 cientistas verificam que a variação de temperatura é tão pequena que pode-se desprezar. E não a troca de calor com o ambiente. a- Qual seria a relação entre o volume inicial e final ( V i e V f ) ?como se trata de uma expansão livre se a pressão diminui o volume aumenta, logo, b) Em relação a primeira lei da termodinâmica ΔU = Q − W , se não há variação de temperatura quanto vale a troca de calor Q ? Se não há variações de temperatura logo Q = 0, ou seja, trocas de calor são praticamente zero, daí a transformação ser adiabática. c) E sobre a energia interna ΔU , qual sua relação com a temperatura ? O grande resultado do experimento é provar que a variação da energia interna de um gás ideal é função exclusiva da temperatura, ou seja, para um gás ideal a energia interna só varia se houver variação de temperatura. Ou ΔU ≡ ΔU(T) . Teoria Cinética dos Gases 1 - Para um gás ideal confinado e sob mesma temperatura um aumento de volume produz um efeito. Este efeito, seria: diminuição da pressão. A lei de Boyle considera que pressão e volume para a mesma temperatura de um gás ideal confinado são inversamente proporcionais, quando o volume aumenta a pressão diminui. A energia interna é função direta da temperatura para um gás ideal, logo, se a temperatura ficar constante a energia interna também fica constante. Como a pressão e volume são inversamente proporcionais, neste caso, se uma aumenta a outra não pode aumentar também. Quando existe variação de volume o trabalho sempre é não nulo. 2-Um mol (n=1) de um gás ideal é comprimido de 3 litros para 2 litros sob a temperatura de T = 100 Kelvin. Se a constante dos gases perfeitos é R = 8, 314 o correto cálculo para o trabalho exercido sobre o gás, é : w = [1 × 8, 314 × 100 × ln ( 3 ÷ 2) ] joules O cálculo correto para tal trabalho é dado por W = nRT ln onde é o logaritmo natural da divisão entre o volume inicial e o final. 3 - Para um gás ideal confinado a energia interna U pode ser considerada: função exclusiva da sua temperatura. No experimento de Joule -Thomson ficou demonstrado que a energia interna de um gás ideal é função exclusiva da sua temperatura. A energia interna pode permanecer constante com variação de volume. A energia interna pode permanecer constante com variação de pressão. Apesar de relacionados a energia interna e o trabalho exercido não obedecem a relações exclusivas. 4- A energia interna de um gás ideal também depende dos graus de liberdade das suas moléculas. Grau de liberdade representa a probabilidade de movimento em direções específicas do centro de gravidade de cada molécula do gás, rotações da molécula ou vibrações da molécula. E cada grau de liberdade representa um tipo de energia: energia Página 3 de 9 cinética (do movimento) , energia de rotação, e energia vibratória. Para um gás monoatômico, ou seja, cuja molécula possui apenas um átomo, a(s) principal(ais) energia(s) individual (ais) que está(ão) presente(s) em cada molécula, seria(am): energia cinética como possui um átomo por molécula, apenas a energia cinética está presente pois não é possível identificar rotações ou vibrações. como possui um átomo por molécula. não é possível identificar vibrações. como possui um átomo por molécula. não é possível identificar rotações. como possui um átomo por molécula. não é possível identificar vibrações. Apesar da energia cinética estar presente. como possui um átomo por molécula. não é possível identificar rotações. Apesar da energia cinética estar presente. 5 - Para as transformações adiabáticas de um gás ideal , identificamos uma quantidade que é a razão entre as capacidades térmicas molares sendo a capacidade térmica molar à pressão constante e a capacidade térmica molar a volume constante. Logo, cada tipo de molécula (monoatômica , diatômica , poliatômica… ) possui um distinto. A equação que melhor relaciona as pressões inicial e final, os volumes iniciais e finais e , para a uma transformação adiabática de um gás ideal, é: A expressão correta é 6-O gráfico Pressão x Volume abaixo, representam alguns processos de um gás ideal: Aqui P(V) é a pressão em função do volume ‘V’ , T é a temperatura, é o volume inicial , é o volume final e W é o trabalho. A) O que podemos afirmar sobre a temperatura T neste processo? A temperatura é constante, o que caracteriza uma transformação deste tipo sobre um gás ideal é a isoterma ou curva de temperatura constante. B) O que está acontecendo com a pressão do gás nesta compressão? A pressão está aumentando com a compressão do gás. Página 4 de 9 C) Como seria calculado o trabalho W ? e esse trabalho é feito do meio sobre o gás ou do gás sobre o meio ? Justifique. O trabalho é calculado com a área do gráfico abaixo da isoterma T e limitada pelo eixo horizontal V e os volumes e . O trabalho é feito do meio sobre o gás, ou seja, um êmbolo ou pistão diminui o volume de um gás confinado reduzindo seu volume. Entropia, 2.ª e 3.ª Leis da Termodinâmica1-Uma máquina térmica, por ciclo,recebe da fonte quente (Q1 ) 60 kcal. Se o seu rendimento ( η ) deve ser de 25 %. Quanto deve ser convertido em trabalho (W)? temos que o rendimento é dado por η = e W Q1 25% de rendimento significa que 25/100 = ¼ do calor da fonte quente deve ser convertido em trabalho. ¼ × 60 Kcal = 15 Kcal 2 - Um vapor com 400 Kelvin de temperatura (T) está confinado num reservatório no total de 3000 g de massa (m) . A substância que o compõe possui um calor latente (L) de 120 cal/g para condensar e está pressurizada de forma a se transformar totalmente em líquido na temperatura que se encontra o vapor. A condensação vai liberar calor. A variação de entropia (ΔS), vale: A variação de entropia na transformação de fase, no problema pode ser dada como ΔS = 3 - Um inventor diz que produziu uma máquina que possui 120 % de rendimento, quando gasto 100 KJ de energia térmica por ciclo, ou seja, produz mais trabalho mecânico do que seu gasto energético. E realmente colocou a máquina pra funcionar em testes bem documentados com uma fonte térmica constante de 100 KJ por ciclo. Em relação a termodinâmica, podemos afirmar: Pela segunda lei da termodinâmica é impossível um rendimento igual ou maior do que 100 %. Logo, o trabalho mecânico produzido pela máquina é inferior a 100 KJ. Não é possível segundo a segunda lei da termodinâmica valores de trabalho realizado superiores ao do calor fornecido. 4 - Para uma máquina térmica que utiliza gases ideais um ciclo de carnot reversível é executado de forma que a temperatura da isoterma mais elevada é de 300 K, quando recebe um calor , por ciclo de 40 cal. Qual seria a temperatura da outra isoterma se o sistema consegue despejar 8 cal por ciclo, descontando a energia térmica que foi convertida em trabalho mecânico? Como o ciclo é de carnot reversível para um gás ideal podemos garantir que , ou seja , o calor recebido e cedido, e as temperaturas das isotermas de entrada e saída dos fluxos de calor são diretamente proporcionais, logo: Página 5 de 9 5 - Um ciclo de carnot para um refrigerador é mapeado através de um caminho fechado no gráfico de pressão x volume. Sobre o número de transformações adiabáticas do ciclo e o sentido do ciclo, em relação às transformações que estão sendo feitas, respectivamente podemos afirmar: O ciclo de refrigerador é sempre anti-horário enquanto que o do motor ou máquina térmica é sempre horário no gráfico pressão x volume. Para os dois casos são duas curvas isotermas e duas adiabáticas no ciclo de Carnot para o gráfico de pressão x volume. São sempre duas curvas adiabáticas e não uma no ciclo de carnot para o gráfico de pressão x volume. O ciclo de refrigerador é sempre anti-horário enquanto que o do motor ou máquina térmica é sempre horário no gráfico pressão x volume. O ciclo de refrigerador é sempre anti-horário no gráfico pressão x volume. 6-Um inventor foi requerer uma patente de uma máquina térmica, que segundo seu projeto, não só conseguia ter um rendimento de 100 %, mas conseguia executar mais trabalho, em termos da quantidade de energia, do que o calor fornecido à sua máquina. A) Sobre o rendimento de uma máquina térmica é possível que o seu rendimento alcance 100% ? Justifique. Não é possível. A segunda lei da termodinâmica , segundo Kelvin, afirma que não existe como único efeito, fornecer calor para um sistema termodinâmico e que ele converta esse calor inteiramente em trabalho B) Sobre uma máquina que possui um rendimento acima de 100 %, qual lei da termodinâmica contraria essa afirmação? Para que o rendimento seja superior a 100 % tem que existir outra fonte de energia que não está sendo mapeada, ou então, pelo menos para a termodinâmica atual, é completamente impossível já que contraria totalmente a segunda lei da Termodinâmica que impede rendimentos próximos ou maiores do que 100 %. C) O mesmo inventor afirmou que uma vez posta em movimento a máquina realizaria trabalho, sem que houvesse qualquer outro fornecimento de energia, isso é possível? Justifique. Na escala em que vivemos na casa do número de Avogadro ~ 10 24 moléculas, constituindo porções mensuráveis de matéria, não existe como manter uma máquina executando trabalho sem que seja fornecida uma quantidade mínima de energia externa. A máquina perpétua, no nosso estágio atual de desenvolvimento tecnológico, contraria a segunda e terceira leis da termodinâmica. Página 6 de 9 Máquinas Térmicas 1 - Um gráfico de temperatura x entropia é descrito abaixo:. Retrata um ciclo de máquina A máquina que melhor se enquadra nesse ciclo, é refrigerador O ciclo temperatura x entropia no sentido anti-horário é um ciclo de refrigeração. O ciclo temperatura x entropia no sentido anti-horário é um ciclo de refrigeração. A garrafa térmica não se enquadra neste ciclo. O ciclo temperatura x entropia no sentido anti-horário é um ciclo de refrigeração. A máquina à vapor não se enquadra neste ciclo. O ciclo temperatura x entropia no sentido anti-horário é um ciclo de refrigeração. O motor à gasolina não se enquadra neste ciclo. O ciclo temperatura x entropia no sentido anti-horário é um ciclo de refrigeração. A turbina à gás não se enquadra neste ciclo. 2 - Num ciclo de carnot o gráfico de temperatura x entropia de uma máquina a vapor é descrito, como: Sobre a transformação descrita de A → B , podemos afirmar que: É isotérmica e a variação de entropia é positiva. Página 7 de 9 3 - Num ciclo de carnot o gráfico de temperatura x entropia de um refrigerador é descrito, como: Supondo que não troque calor com o meio externo, sobre a transformação descrita de A → B , podemos afirmar que: É adiabática e a variação de entropia é nula. Neste ciclo de temperatura x entropia, vê -se que a Entropia permanece constante e como não troca calor com o ambiente é adiabática. Claramente a entropia permanece constante . A entropia não varia. Não é isotérmica. Não é isotérmica. 4 - Num ciclo de carnot o gráfico de Pressão x Volume de um refrigerador é descrito, como: Sobre as transformações representadas por 1 → 2 ; 2 → 3 ; 3 → 4; 4 → 1 , são respectivamente, transformações: 1 → 2 é isotérmica ; 2 → 3 é adiabática ; 3 → 4 é isotérmica ; 4 → 1 é adiabática. 5- Um tubo capilar de um refrigerador produz um aumento de volume do fluído refrigerante para facilitar a posterior vaporização. Sobre a pressão do fluído e a troca de calor com o meio exterior, durante a passagem no tubo capilar, desejamos que, respectivamente: a pressão diminua e a troca de calor seja nula. O tubo capilar deve diminuir a pressão para facilitar a posterior vaporização e a transformação deve ser adiabática com troca de calor sendo nula. Se a pressão aumentar dificulta a vaporização. Caso ceda calor não seria uma transformação adiabática que é o que se deseja. Se a pressão aumentar dificulta a vaporização e Caso ceda calor não seria uma transformação adiabática que é o que se deseja. Página 8 de 9 Se não diminuir a pressão não serve para facilitar a posterior vaporização. A diferença das transformações isotérmicas numa máquina á vapor (motor) e num refrigerador (bomba de calor) são importantes para entender os processos termodinâmicos dos dispositivos. Apesar do gráfico de temperatura x entropia dos dispositivos reais ser complexo, é possível fazer uma aproximação teórica de forma a torná-lo mais didático. Sejam os 2 gráficos temperatura x entropia (T x S), abaixo: I)Identifique as isotermas de cada gráfico e colocando setas o sentido de cada transformação, e quando a variação de entropia é positivaou negativa. ii) Indique para cada transformação isotérmica quando o calor está sendo puxado e despejado. Página 9 de 9 iii) Indique em cada isoterma quando se trata de um vaporizador ou condensador.
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