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TCC II mercado versus a demanda cdo mercado

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O COMPORTAMENTO DOS ESTUDANTES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS VERSUS A DEMANDA DO MERCADO E O FUTURO DA CONTABILIDADE
Nome dos alunos:
Andreza Camilo Miranda
Cahio de Freitas Fortunato
Isabel Leal Moreira
Márcia Thayane Nascimento Olivares
Silviane Catarina do Nascimento
Nome do orientador:
Alexander Lima
MIRANDA, Andreza; FORTUNATO, Cahio; MOREIRA, Isabel; OLIVARES, Márcia; NASCIMENTO, Silviane; LIMA, Alexander. O Comportamento dos Estudantes de Ciências Contábeis Versus a Demanda do Mercado e o Futuro da Contabilidade. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Ciências Contábeis, Centro Universitário Celso Lisboa, Rio de Janeiro, 2018, ¿p. [1: MIRANDA; FORTUNATO; MOREIRA; OLIVARES; NASCIMENTO, graduandos do Curso de Ciências Contábeis, do Centro Universitário Celso Lisboa; LIMA, Prof. e orientador do Curso de Ciências Contábies do Centro Universitário Celso Lisboa.]
O COMPORTAMENTO DOS ESTUDANTES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS VERSUS A DEMANDA DO MERCADO E O FUTURO DA CONTABILIDADE
 
RESUMO
O presente estudo pretende promover uma análise descritiva sobre o comportamento dos estudantes de ciências contábeis versus a demanda do mercado de trabalho e o futuro da contabilidade. A contabilidade sempre esteve presente na vida do ser humano, quando o homem se deparou com a necessidade de controlar tudo aquilo que cooperava para sua projeção e segurança. Neste momento a criação de um mecanismo para eficácia deste controle, de forma mais exata, acabou por facilitar sua vida diária, suas atividades e desenvolvimento socioeconômico, não obstante à melhores possibilidades de sobrevivência. No inicio, a preocupação era com a caça, pesca e colheita, ou seja, sua alimentação. Devido à necessidade do homem a convivência em grupo, o homem se reunia em grupo, tribos, e todos integrantes possuíam objetivo comum: produção para subsistência e satisfação de suas necessidades tanto individualmente, quando num todo, coletividade. Com o passar do tempo, a criação das primeiras monarquias e reinados, houve uma crescente preocupação, inicialmente, com o controle das riquezas (pedras preciosas, terras conquistadas, seus exércitos armamentos), sempre com objetivo de controle sobre suas realizações e conquistas. Neste diapasão, outras civilizações expandiram a técnica de contabilizar. Os registros sobre a evolução da contabilidade juntamente com a sociedade discernem o interesse dos cidadãos e como são projetados estes interesses para ordem econômica. Com isso, o estudo em tela é analisado através de apontamentos doutrinários que traduzem a manifestação do interesse social pelas técnicas utilizadas na Contabilidade, não obstante ao seu imenso valor na composição do equilíbrio socioeconômico.
Palavras-Chave: Mercado. Contabilidade. Demanda. Estudante.
THE BEHAVIOR OF ACCOUNTING SCIENCE STUDENTS VERSUS THE MARKET DEMAND AND THE FUTURE OF ACCOUNTING
ABSTRACT
This study aims to promote a descriptive analysis of the behavior of students in accounting sciences versus the demand of the labor market and the future of accounting. Accounting has always been present in human life, when a man is faced with the need to control everything that cooperated for projection and security. At this time the creation of a mechanism for effectiveness of this control, more accurately, eventually facilitate their daily life, their activities and socioeconomic development, despite the best chances of survival. At first, the concern was with hunting, fishing and harvesting, ie their food. Due to the need of man living together in a group, the man gathered in groups, tribes, and all participants had common goal : production for subsistence and meeting their needs both individually when a whole community. Over time, the creation of the first monarchy and reigns, there was a growing concern, initially, with the control of wealth (gems, the conquered lands, their armies weapons), always with the goal of control over their accomplishments and achievements. In this vein, other civilizations expanded the technique to account. The records of the evolution of accounting along with society discern the public interest and how these interests are designed for economic order. Thus, the study on canvas is analyzed by doctrinal notes that reflect the manifestation of social interest in the techniques used in accounting, despite their immense value in the composition of the socioeconomic balance.
Keywords: Market. Accounting. Demand. Student
INTRODUÇÃO 
O mercado de trabalho exige profissionais que obtenham conhecimentos técnicos e habilidades individuais capazes de corresponder a uma diversidade de atribuições em cada área de atuação, e as perspectivas motivadoras para as escolhas de cada profissional são as perspectivas de atuação na área escolhida. Marion (2000, p. 3) diz que “Num sentido prático, a primeira maneira de avaliar as perspectivas de uma atividade profissional é saber se existem bons empregos nesta área”. 
Com o ritmo das mudanças no cenário econômico atual bastante acelerado, a cada dia surgem inovações, processos diferentes e novas formas de se realizar procedimentos. De acordo com Cosenza (2001, p. 61) “(...) A nova economia está baseada em conhecimento. Em função disso, o mercado exigirá conhecimentos de comércio eletrônico e internet, além de fortes noções de mercado, estratégia administrativa e competitiva, sociologia e também de informática. Tudo isto sem abrir mão do pleno domínio do raciocínio lógico-contábil”. 
A informação graduada e o conhecimento são armas competitivas de nossa era. São essências para o sucesso. O mercado cria oportunidades que tornam o profissional como indispensável nas tomadas de decisões. Segundo SÁ (2007, p. 146) “Entre os diversos campos profissionais, o Contabilista tem a seu dispor um dos maiores mercados, pois nenhuma empresa e nenhuma instituição podem dispensar sua assistência constante; por isso, proporcionalmente, se agigantam as responsabilidades e os deveres, mas também as dignidades e as recompensas pelo exercício. A profissão contábil abre várias oportunidades, fazendo desta uma profissão valorizada no campo profissional”. 
E com a demanda da busca por conhecimentos atualizados e em outras áreas, Marion (2000) cita que “no mercado não há mais espaço para profissionais com postura retraída, tímida e submissa. Reflexo disso é a postura necessária ao profissional quando desempenha o conhecimento adquirido e a expectativa de seus usuários sobre a contribuição dele, quando necessária”.
São argumentos que destacam a função de contador nas empresas, dado o domínio de conhecimento requerido a este profissional. Porém, o contador necessita de constante atualização, conhecer a necessidade informacional dos usuários das informações por ele geradas e ter em vista o leque de especializações que a área contábil oferece ao contabilista.
Neste sentido, temos que o comportamento, a visão, a interpretação e posicionamento dos estudantes de Ciências Contábeis durante a formação acadêmica que podem influenciar consideravelmente o futuro do mercado de trabalho para o este profissional, conotando adequações às estruturas empresariais conforme as diretrizes internacionais sobre a economia.
Diante disso, é necessário investigar se os estudantes têm na formação contábil campo profissional delimitado e definido durante a graduação e o profissional contábil e os diferentes campos de atuação aos quais pode atuar. Aliado a isso, o papel do profissional contábil que ele desempenha na sociedade. 
Esse estudo tem como objetivo principal desenvolver soluções para a classe contábil, pois hoje em dia espera-se que o profissional atenda às demandas empresariais além daquelas fiscais, sendo capaz de dar suporte gerencial. Por essa razão, há mudança do perfil do contador e vários autores discutem essarealidade. E nessa expectativa, Autran e Coelho (2004), Fortes (2001), Marion (2003) e Sá (2002), demonstram evidências de crescimento da profissão contábil, além de apresentarem novas tendências e esclarecerem que a sociedade tem percebido e reconhecido a evolução e crescimento desta ciência.
Tendo como objetivos especificos traduzir o desenvolvimento de possíveis soluções para a classe contábil que, hoje em dia, recebe grande influência quanto à responsabilidade do profissional em atender às demandas empresariais, além daquelas fiscais, sendo, portanto, capaz de dar suporte gerencial. descobrir se a qualificação e o interesse dos profissionais da área contábil estão atendendo a demanda do Mercado,Indicar a mudança de foco do contador para área gerencial e tomada de decisão e a observar quanto à influência do Governo perante a atuação do profissional.
Temos como questões centrais responder os seguintes problemas: os estudantes estão cientes do que o mercado espera? Existe a conscientização dos estudantes quanto a importância do estudo das Ciências Contábeis como uma ciência? O futuro da Contabilidade sobreviverá à demanda do Mercado?
Entendemos preliminarmente a resposta para o problema supracitado que no Brasil e no mundo, a Contabilidade passa por um ciclo de evolução tomada pela tardia revolução metodológica. 
Esta evolução cientifica segue acompanhada por um dinâmico avanço da sociedade e de um todo que envolve a ciência como profissão. 
Portanto o desenvolvimento do conhecimento científico e da evolução da Ciência Contábil são os novos ambientes dos quais os profissionais e os estudantes desta área necessitam achar o equilíbrio, sem desamparar o lado quantitativo e a demanda do mercado.
2. CIÊNCIAS CONTÁBEIS
A contabilidade sempre esteve presente na vida do ser humano desde o principio, quando o homem se deparou com a necessidade de controlar começou a criar mecanismo para que seu controle ficasse mais exato e facilitasse na sua vida diária com suas atividades e desenvolvimento socioeconômico e até mesmo para sua sobrevivência.
No início, a preocupação era com a caça, pesca e colheita, ou seja, sua alimentação. Devido à necessidade do homem a convivência em grupo, “o homem se reunia em grupo, tribos, e todos integrantes possuíam objetivo comum: “produção para subsistência e satisfação de suas necessidades tanto individualmente, quanto num todo, coletividade”.[2: HISTÓRIA DA CONTABILIDADE. Disponível em:<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm> Acesso: 25 de outubro 2018]
Vejamos o apontamento abaixo quanto a função da contabilidade para o homem:
A contabilidade além de função de controle têm também como característica a analise da condição patrimonial, a mensuração dos componentes desse patrimônio, a evidenciação dos fatos contábeis, o resumo informativo e o detalhamento explicativo dos resultados apurados. [3: COELHO, Claudio Ulysses Ferreira; LINS, Luiz dos Santos. Teoria da Contabilidade: abordagem contextual, histórica e gerencial. São Paulo: Atlas, 2010. p. 115. ]
Com isto, surge, mais tarde com a criação das primeiras monarquias e reinados, os reis tinham a preocupação inicialmente “com o controle das riquezas (pedras preciosas, terras conquistadas, seus exércitos armamentos) tudo informações essenciais para que se mantivesse controle sobre suas realizações e conquistas”.[4: HISTÓRIA DA CONTABILIDADE. Disponível em:<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm> Acesso: 25 de outubro 2018]
 A partir destas primeiras evidências, passaremos a análise breve do contexto histórico das ciências contábeis.
 BREVE APONTAMENTO HISTÓRICO SOBRE AS CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Uma das primeiras evidências desta disciplina é encontrada na Bíblia Sagrada como fonte de controle de patrimônio. Esta característica é evidente a partir na leitura do livro de Gênesis:
A primeira evidencia da profissão de contador, Gênesis capítulo 30, versículo 29, na cidade de Padã-Arã, onde relata que Jacó como responsável pelo controle do rebanho e gado de Labão, seu parente próximo. No próximo capítulo 30, faz menção do trabalho realizado por Jacó separando rebanho de gados e carneiros de acordo com suas características: listrados, salpicados, malhados, de uma cor só; fazendo suas contagens demonstrando assim uma forma de controlar e administrar o seu bem, patrimônio[5: HISTÓRIA DA CONTABILIDADE. Disponível em:<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm> Acesso: 25 de outubro 2018]
A segunda evidencia, no Egito, por volta de 1800 a.C., encontra-se no livro de Gênesis, capítulo 41 relatando um sistema de controle elaborado por José que sugeriu a estocagem da quinta parte de toda colheita da terra para abastecer a época de fome que viria sobre a nação durante sete anos, depois de um período de bonança, sete anos de intensa fartura. Já no capítulo 47, podemos averiguar os resultados dessa administração de José; na época de fome o povo trocou com o governo o dinheiro pelos frutos da terra, acabando o dinheiro, trocavam o gado pela comida, e também acabando esse recurso negociavam a comida pelas as terras que possuía. “Podendo perceber a complexidade e a importância dos registros de controle, verificando que as terras não tinham a mesma extensão e localização gerando avaliação e valores diferenciados que esses bens possuíam” [6: ibidem]
Em 1202, nos arredores da Itália, Leonardo Pisano ao publicar o livro Liber Abaci, apresentou novas técnicas matemáticas, onde a analise de pesos, medidas, câmbio, entre outros, corroborava a evolução das técnicas utilizadas pelo homem sobre conhecimentos financeiros e comercias.
Na Era Técnica, devida às grandes invenções, observa-se uma importante fase para a história do mundo e principalmente para a história da Contabilidade, pois, nesta época, os novos horizontes abertos por navegadores como Marcos Pólo e outros, possibilitou a ligação entre os continentes, o que acabou influenciando na cultura e na economia deste período.
O capitalismo, nos séculos XII e XIII, impulsionou o crescimento da Contabilidade, alterando as relações de trabalhos e gerando acumulo de capital, pois o trabalho escravo estava deixando de existir dando lugar ao trabalho assalariado, obrigando assim registros e controles mais abstrusos. Contudo, apenas no final século XIII foi que surgiu pela primeira vez no contexto histórico a conta Capital, que representava o empenho através injeção de recursos em companhias formadas por famílias proprietárias.
O Período Moderno foi considerado como a fase que antecede o Período da Ciência, a Contabilidade começou a ser vista pelo Novo Mundo como uma “necessidade para estabelecer um controle maior e mais exato das inúmeras riquezas que o ser humano estava produzindo devidas suas inúmeras atividades diferenciadas” [7: HISTÓRIA DA CONTABILIDADE. Disponível em:<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm> Acesso: 25 de outubro 2018]
No início do Século XIV, já se deparavam registros especificados de custos comerciais e industriais, nas suas diversas fases: custo de aquisição; custo de transporte e dos tributos; juros sobre o capital, referente ao período transcorrido entre a aquisição, o transporte e o beneficiamento; mão-de-obra direta agregada; armazenamento; tingimento, etc., o que representava uma apropriação bastante analítica para época. Comparando ao que temos hoje, a escrita e o tratamento dado aos gastos oriundos da fabricação demonstravam separadamente as fases que os “custos eram contabilizados” [8: ibidem]
A Itália foi o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer como contadores as pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão. A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com o os impactos das guerras que ocorreram nos séculos XVIII e XIX, o que acabou consagrando um elevado número de falências,não obstante a necessidade de se proceder de forma veemente às perdas e lucros entre credores e devedores. 
Assim foram criadas três escolas, com suas linhas de pensamento contábil: Escola Veneziana, criada por Fábio Bésta; A Escola Lombarda, por Francisco Villa, por fim, a Escola Toscana, criada a partir do entendimento de Giusepe Cerboni.
No século XVII Pascal já tinha inventado a calculadora e esse século tivesse sido o berço da era científica, pois, a Contabilidade identificada como ciência, chegou ser confundida com a ciência da Administração, cujo patrimônio era definido como um direito. 
Em 1809, na Itália a Contabilidade na universidade passou a ser lecionada como aula de comércio pela corte:
Os conceitos tradicionais da Contabilidade foram quebrados pelo Francisco Villa, onde a escrituração e guarda livros, papel executado pelos profissionais da área poderia ser executados por qualquer pessoa inteligente. Para Villa, a Contabilidade ia muito além do que apenas um trabalho técnico, mas um trabalho voltado a conhecer a natureza, detalhes, normas, leis práticas do patrimônio, característica patrimonialista. Inicia assim a fase científica da Contabilidade.[9: HISTÓRIA DA CONTABILIDADE. Disponível em:<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm> Acesso: 25 de outubro 2018.]
Bésta seguidor de Villa demonstrou que o elemento fundamental da conta seria o valor, chegando assim muito perto do que hoje temos, “o patrimônio como objeto da Contabilidade”.[10: ibidem]
Por fim, em 1923, pela primeira vez fora definido o patrimônio como objeto da Contabilidade, estudo comprovado por Vicenzo Mazi, seguidor de Bésia, pois a Contabilidade passou ser vista não mais como mero registro, mas um instrumento básico, autônomo e de grande relevância para a gestão de qualquer órgão ou entidade.
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE NO BRASIL NO CONTEXTO DA EVOLUÇÃO SOCIAL
A chegada da Família Real Portuguesa no Brasil influenciou na atividade colonial, pois aumentou os gastos públicos e também a renda nos Estados, fazendo com que obtivesse um melhor amparo fiscal, criou-se então o Tesouro Nacional e Público ou Erário Régio, juntamente com o Banco do Brasil, 1808. As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de “um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal” [11: HISTÓRIA DA CONTABILIDADE. Disponível em:<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm> Acesso: 25 de outubro 2018.]
Iniciou no século XIX a evolução educacional com a formação das Aulas de Comércio e do Instituto Comercial do Rio de Janeiro. Anteriormente no Brasil o mercado se resumia na atividade comercial de vendas dos bens produzidos ao mercado internacional, uma parte era destinada a exportação e a outra supria a necessidade dos grandes Centros Urbanos, mas com a chegada da Família Real Portuguesa; o Brasil se tornou sede do Império Português e assim a situação econômica, de mercado, politica e social foi alterada surgindo por sua vez a preocupação do Governo com os negócios públicos e privados.[12: EVOLUÇÃO DO ENSINO DA CONTABILIDADE NO BRASIL: UMA ANÁLISE HISTÓRICA Disponível em : < http://www.scielo.br/pdf/rcf/v18nspe/a03v18sp.pdf> Acesso em: 28/10/2018]
Com a criação de uma cadeia de Aula Pública Ciências Econômicas no Rio de Janeiro, em novembro de 1808, atribuído a José da Silva Lisboa, Visconde de Cairu; essas formas de ensino atendiam aos negócios públicos e privados, e foram usadas durante o Império.
Durante o século XIX o comercio junto do mercado exterior foi causador da mudança da economia brasileira que sofreu rápida e crescente ampliação com a incorporação do desenvolvimento técnico.
Foi com a crise do regime escravocrata, e influencia da campanha inglesa contra o tráfico de escravos fez com que o soberano português desviasse os recursos para outras atividades produtivas e impulsionando os negócios em diversas áreas. Nessa época pela primeira vez que o país conheceu um período financeiro de ouro e de grande movimento de negócios, onde ocorreu diversas iniciativa em empresas comerciais, financeiras e industriais.[13: EVOLUÇÃO DO ENSINO DA CONTABILIDADE NO BRASIL: UMA ANÁLISE HISTÓRICA Disponível em : <http://www.scielo.br/pdf/rcf/v18nspe/a03v18sp.pdf> Acesso em: 28/10/2018]
Além do acréscimo das atividades comerciais inglesas, depois do final da comercialização dos escravos teve um impacto positivo no desenvolvimento econômico do Brasil e por sua vez suscitou um cenário para uma maior regulamentação do ensino comercial e o ensino da Contabilidade.
 A ATUAL ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE FACE A EVOLUÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
A abordagem da atual estrutura conceitual da contabilidade traduz o entendimento da evolução histórica desta ciência, posto que, nos permite compreender os detalhes que a definem, quanto a sua aplicação ao longo do tempo. 
Vejamos o destaque que norteia a formação da estrutura conceitual apresentada pela Comissão de Pronunciamento Contábeis, nos ensinamentos de Coelho e Lins (2010):
Em 2008, o CPC (Comissão de Pronunciamento Contábeis) aprovou o pronunciamento conceitual básico, que é na verdade quase uma tradução do IAS. Essa estrutura conceitual tem claro objetivo de estabelecer conceitos que visam fundamentar a preparação e a apresentação das demonstrações contábeis com foco nos usuários externos. Para tanto, ela aborda os objetivos, as características qualitativas, a definição, formas de reconhecimento e critérios de medição dos elementos componentes das demonstrações contábeis, além dos conceitos de capital e manutenção de capital. [14: COELHO e LINS, op. cit. p. 183.]
Em suma, assevera o autor, que tal estrutura conceitual, tanto aqui no território nacional quanto no exterior, surgiu após tentativas que duraram anos para que se estabelecessem princípios e normas gerais, no sentido de trazer orientações claras aos profissionais da área contábil.
Muito embora, reconhecer a contabilidade como ciência não seja suficiente para uma possível definição, encontramos a indicação de que, é necessário “identificar linhas ou formas de definições especificas na tentativa de se buscar uma definição de contabilidade que fosse ao mesmo tempo clara, objetiva, consistente e coerente com a realidade social na qual atua”.[15: Ibidem, p. 41.]
Estrutura Conceitual
Ao percorrer um caminho didático para elaboração de um conceito capaz de suprir a abrangência desta ciência peculiar que trata a contabilidade, fora verificado na estrutura da escola europeia as bases princípios lógicos, notadamente a italiana, “que por meio de suas escolas de pensamento contábil desenvolveu conceitos e definições que foram evoluindo até que se chegasse à ideia central de que a contabilidade era uma ciência e que seu objeto de estudo era o patrimônio”.[16: ibidem]
Por sua vez a escola norte-americana de contabilidade, também traçou por meio de organismos e associações de contadores a sua necessidade conceitual, e considerou que a contabilidade é “o processo de identificação, mensuração e comunicação de informação econômica para permitir a realização de julgamentos bem informados e a tomada de decisões por usuários da informação”.[17: ibidem]
Neste diapasão, em as considerações em nosso país, são descritas através de várias definições, pois, buscou-se uma definição de contabilidade que colocasse em evidencia a importância de ser compreendido sentido verdadeiro da ciência contábil.
Ao partirmos do entendimento de que “geralmente evidencia-se a contabilidade como ciência que controla o patrimônio”, destacamos os seguintes conceitos:[18: COELHO e LINS, op. cit., p. 41]
[...] a contabilidade trata da coleta, registro e apresentação dos fatos econômicos. 
[...] a contabilidade é um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstração e análises de natureza econômica financeira e de produtividade com relaçãoà entidade em questão.[19: Ibidem, p. 42]
É possível observar, contudo, que a definição apresentada por Coelho e Lins ao mencionarem os ensinamentos de Lopes e Martins (2005), que, “além de vincular à contabilidade a ideia de sistema, também amplia o raio de ação das análises. Isto é, a contabilidade não se limita à análise econômica dos fatos, mas também a aspectos financeiros e de produtividade.”[20: LOPES e MARTINS, apud COELHO, ibidem]
O AMBIENTE DA CONTABILIDADE NO SÉCULO XXI
Após o período de evolução da contabilidade é que foi possível seu tratamento como ciência, seja no cenário social, econômico ou financeiro que norteiam esta disciplina pela atuação incisiva na estrutura comercial interna ou externa de um país em âmbito mundial, pois, seus impactos são evidenciados nos eventos sociais ao projetarem novas e consideráveis possibilidades no desenvolvimento econômico pela sua utilização.
Neste sentido, temos que a criação de bolsa de valores que interligam países em suas relações comerciais, é parte de um mundo globalizado, cada vez mais em ascensão quanto às tecnologias que permitem a expansão dos negócios internacionais, traduzindo uma relação peculiar entre as técnicas de transação comercial e a ciência da contabilidade.
CONTEXTO ECONÔMICO E SOCIAL MUNDIAL
A abordagem sobre o contexto econômico e social mundial sobre os impactos da contabilidade versam sobre a evidência de que os problemas sociais e econômicos já não guardam mais relação com a localização própria de uma região ou pais, mas sim com a magnitude de sua aplicação. Esta afirmativa decorre da análise da estrutura econômica e financeira do planeta estar interligada, ou seja, não há fronteiras quando a questão são negócios internacionais.
Nos ensinamentos de Coelho e Lins (2010,03), encontramos indícios doutrinários que nos permitem compreender este fenômeno:
[...] além disso, as transações comerciais no mundo globalizado ocorrem num volume e quantidade muito maiores, numa rapidez sem igual e por meio de formas bastante diversificadas. 
As bolsas de valores em todo mundo são sensíveis a acontecimentos econômicos e a problemas sociais que podem se traduzir em reduções drásticas de investimento ou transferência imediata de recursos de um para outros mercados.[21: COELHO e LINS, op. cit., p. 03.]
 
É possível indagar esta relação que afirma o renomado autor, ao apontar questões financeiras em níveis de expansão mundial e os fatores correlatos a ciência da contabilidade, posto que, atualmente as empresas tem um escopo e um raio de ação muito maior e mais abrangente do que em qualquer época que vislumbrou a contabilidade.
E neste sentido, ressalta-se que as possibilidades de atuação empresarial quanto às ações que elas podem empreender, de forma conjunta ou isolada, são apresentadas como inúmeras e diversificadas, por este motivo, os esforços contábeis, empenhados por instituições e por profissionais desta ciência, ao redor do mundo focalizam e reúnem suas forças para um processo continuo de harmonização mundial da contabilidade que possa caminhar em uma única forma de apresentação de critérios estabelecidos por procedimentos comuns, ou seja, todos entendendo a contabilidade de forma unívoca e utilizando-a efetivamente como linguagem de negócios.
[...] a contabilidade caminha para uma única forma de apresentação, mediante os critérios e por meio de padrões comuns, adotados por todos os países numa moeda e idiomas únicos.
A concepção que subjaz a esse desejo é a possibilidade de investimentos nos principais mercados do mundo sem que seja necessário fazer adaptações profundas nos relatórios contábeis. Faz-se apenas a conversão de valores para a moeda e o idioma do outro país. 
Logicamente que tal preposição implica numa mudança de conceito e de concepção da contabilidade que já vem interferindo de forma profunda no perfil profissional dos contadores, visto que teoricamente ele poderia trabalhar em qualquer empresa de qualquer país sem que fosse necessário reestudar a contabilidade sobre outro prisma, pautado em outros critérios ou sob uma ótica divergente daquela por ele conhecida. [22: ibidem, p. 04]
Observa-se neste apontamento, a tendência mundial, de acordo com as considerações da maioria dos países que adotam as normas expedidas pelo International Accounting Standart Board, que orientam as empresas privadas sobre os procedimentos que devem ser observados sobre os vários temas e peculiaridades que norteiam as formas de comercialização originadas por este circulo mundial, não obstante a intenção da área publica em harmonizar esta questão, como é possível evidenciar nos empenhos engajados no atendimento do interesse público.
Diante destas observações, é que se destaca o cenário que a contabilidade do século XXI está inserida, pois, são evidentes os esforços dos profissionais no sentido de poder atuar de forma “consistente e justa a fim de se atender aos objetivos específicos da ciência contábil”. [23: COELHO e LINS, op. cit., p. 05.]
Normas internacionais
As normas internacionais que norteiam a contabilidade, traduzem a singularidade das diferentes formas de procedimentos contábeis adotados por diversos países, no sentido de nivelar a aplicação de regras que propiciam condições de realizar o controle de patrimônios. São apresentadas pela IFRS – International Financial Reporting Standards, ou seja, compreendem pronunciamentos contábeis emitidos pelo IFAC – International Federation of Accountants, que possui responsabilidades técnica oriundas de sua natureza, qual seja, uma entidade que reúne organizações profissionais de contabilidade dos seguintes países: Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Irlanda, Japão, México, Países Baixos e Reino Unido, cuja sede fica na cidade de Nova York, nos Estados Unidos.
[...] desde outubro de 1977 e a partir de acordos provenientes de do 11° Congresso Mundial de Contadores, realizado em Munique, na Alemanha, foi estabelecido o Internacional Federation of Accountants (IFAC), [...] Em sua constituição, era representado por 63 profissionais de contabilidade advindos de 51 países signatários e seus objetivos específicos constituíam em buscar a emissão de padrões internacionais de qualidade que pudessem ser aplicados por todos os países. [24: COELHO e LINS, op. cit., p. 09]
Oportunamente destaca-se que a ordem legal em nosso país quanto às diretrizes da contabilidade, reza os procedimentos indicados pelas Normas Internacionais de Contabilidade, conhecidas como International Financial Reporting Standards - IFRS, desde 2008 com o advento da Lei N° 11.638 de 28 de dezembro de 2007.
A principal inovação trazida por esse processo de convergência às normas internacionais é que a prática contábil brasileira passa a estar muito mais baseada na interpretação dos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) do que na mera aplicação de regras nacionais, como no passado recente. Isso traz implicações relevantes para a qualidade da informação contábil para o profissional da contabilidade, para outros profissionais que utilizam essa informação (como os economistas), para investidores e analistas do mercado financeiro e para outros interessados.[25: ANTUNES, Maria Thereza Pompa. A adoção do Brasil das normas internacionais de contabilidade IFRS: o processo e seus impactos na qualidade da informação contábil. Revista de economia e relações internacionais. Faculdade de economia da Fundação Armando Álvares Penteado: São Paulo, 2012, p. 05. ]
Esta lei, ao ser introduzida nas diretrizes contábeis de nosso país projetou importantes conceitos do direito societário, não obstante a adaptação de novos conceitos legais utilizados por países de economia mais avançadas, alinhando nossa legislação, por exemplo, às disposições legais dos Estados Unidos e países do continente Europeu. 
Contudo, o objetivo do equilíbrio apresentado por estas normas internacionais é aprimorar a qualidade da “informação contábil,tendo como foco principal a sua utilidade para o usuário dessa informação; melhorias visando aprimorar a compreensibilidade, a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade” desta ciência.[26: ANTUNES, op. cit.]
3.2 CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA SOCIAL E A ORDEM ECONÔMICA
O paralelo entre a contabilidade como ciência social e a ordem econômica é possível através da constatação do comportamento dos mercados que atuam as empresas, que se tornam cada dia mais complexos e incertos à medida que decisões são tomadas tanto a curto quanto a longo prazo diante dos riscos e oportunidades financeiras. 
Nos dizeres de Coelho e Lins (2010), a razão deste fenômeno está nas decisões empresarias quanto os resultados atuais, não obstante às suas ações futuras e a repercussão no caminho que se pretende seguir. 
Uma decisão errada pode prejudicar a empresa enquanto organização jurídica, assim como as pessoas que nela trabalham. Por conseqüência, esses eventuais prejuízos às pessoas, como a perda do emprego, por exemplo, atinge também os familiares desses trabalhadores.
Alem disso, também a sociedade local onde a empresa esta situada pode sofrer danos e pessoas externas, aquelas que investiram recursos ou que concederam créditos, podem também ficar prejudicadas caso a empresa não desempenhe sua operações a contento.
E nessa perspectiva que a contabilidade deve ser identificada e entendida. O mundo complexo, as atividades empresariais são abrangentes, e incertezas decorrentes dessa complexidade causam inexatidão. Mas de nenhuma forma isso pode representar uma desculpa para a falta de controle e de acompanhamento das ações e, muito menos, para a falta de uma analise critica sobre as informações apuradas por meio dos números dos relatórios contábeis. [27: COELHO e LINS, op. cit., p. 06 - 07]
Neste diapasão, destaca-se que a importância da cautela empresarial quanto aos riscos da atividade desempenhada e sua organização financeira, pois, diante de possíveis acontecimentos negativos, podem afetar os elementos intrínsecos e extrínsecos relacionados a ela. Contudo, as informações contábeis, quando elaboras com a observação dos critérios inerentes a atividade e dentro dos padrões de qualidade exigidos, fornecem um importante mecanismo que minimizam a tomada de decisões equivocadas. 
Cenário Educacional
Quanto ao cenário educacional, atualmente as referencias da contabilidade são baseadas na estrutura americana de ensino. Nos apontamentos de Marion (2002), observamos a construção desta afirmativa:
Hoje o cenário mundial da Contabilidade é desenhado nos EUA. Até o inicio do século XX era europeu, principalmente na Itália.
A instituição número um de Contabilidade nos Estados Unidos está na Universidade de Illinois, em Champagne/Urbana. Esta instituição destaca-se por formar mais doutores que as outras e pelo volume de publicações, tanto pelos pós-graduados, como pelos professores e pesquisadores.
A universidade de Illinois dá muita ênfase à produção cientifica. Bons pesquisadores dedicam-se preferencialmente à pesquisa, são dispensados de dar aulas e têm bom retorno financeiro.[28: MARION, José Carlos. Monografia para os cursos de administração, contabilidade e economia. São Paulo: Atlas, 2002, p. 119.]
É possível observar que o empenho profissional desprendido pelos americanos corrobora a aplicação de metodologias de pesquisas no sentido de proverem capacitação dos profissionais que atuaram na Contabilidade, de forma que as novas técnicas possam produzir maiores efeitos no desenvolvimento econômico.
Já no cenário da educação brasileira o autor menciona o empenho educacional da FEA/USP, destacando-a pelo desenvolvimento de pesquisas nesta área:
No Brasil, o Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP, vem se destacando como carro-feche no ensino e pesquisa em Contabilidade [...]. O Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP tem como órgão de apoio a Fipecafi (Fundação de Pesquisas Contábeis, Atuárias e Financeiras), que estimula principalmente a pesquisa. Sua principal publicação é o Caderno de Estudos. [29: MARION, op. cit, p. 120]
Contudo, diante das diversas variações que ensino da Contabilidade passou em nosso país, para conciliar a grade curricular entre curso Técnico e Bacharel em Ciências Contábeis diante do enfoque global pela evolução das técnicas empenhadas para o avanço desta ciência, foi que surgiu a primeira Escola de Contabilidade no Brasil, em 1902, sendo, portanto, a base de nosso ensino contábil. 
Com toda euforia que o país passava, devido à nova onda de globalização que se manifestava, onde agora se revelava toda força de crescimento [...] O país passa por um período de inflexão de sua matriz produtiva, deixando de ser unicamente produtor agrícola para se industrializar. 
Nesse novo cenário e que surge o curso superior de Ciências Contábeis, onde devido consta no Decreto-Lei n°7.988 Art.3° devia ter duração de quatro anos, para se concede o titulo de bacharel em Ciências Contábeis.
Sob todo esse novo cenário, fez com que houvesse um melhoramento dos profissionais da área, consequentemente o setor Contábil foi afetado, tendo com que agora pela implantação da Lei n° 4.024 de 1961 que fixou as Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
(LDB), na qual também teve a criação do Conselho Federal de Educação (CFE), que regularizou as bases para a formação do profissional Contábil .[30: SILVA, Raiana Simões da. O Ensino da contabilidade no Brasil. 5º Ecosul. Itajubá/MG, 2013.]
A partir deste contexto, temos que a busca pelo aperfeiçoamento do profissional da área da Contabilidade, tem parâmetros indicados, também, pelos órgãos de ensino instituídos constitucionalmente no setor de educação, que regularizaram as bases para a formação para o curso de ciências contábeis.
O cenário da educação no campo das Ciências Contábeis está em ascensão, pois, “no novo cenário mundial que o contador desempenha; e também devido ao crescimento como um todo no setor educacional no país”, a busca pelo aperfeiçoamento profissional favorece a expansão de ensino nesta área. Contudo, o grande destaque se faz na FEA/USP, que é a maior referência de instituição no Brasil, que busca aprimorar continuamente sua grade curricular e oferece cursos de aperfeiçoamento de grande prestigio, visto que ainda há grande defasagem quanto aos cursos de pós-graduação, “deixando assim com que tenha pouca pesquisa e desenvolvimento no setor”. [31: SILVA, op. ci][32: ibidem]
A maior concentração de números de cursos stricto sensu de mestrado se concentra na região sudeste, tornando assim com que menos da metade restante seja repartido no território brasileiro, onde a concentração é nos polos industriais e de desenvolvimento. 
E sendo os cursos de mestrado Profissional diferindo do acadêmico, pois enfatizam estudos e técnicas diretamente voltadas ao desempenho de um alto nível de qualificação profissional segundo o portal da CAPES, possuem uma quantidade muito baixa; no qual dos três cursos oferecidos, dois estão na região Sudeste também. 
Os cursos de Doutorado apesar do avanço no crescimento de oferta, ainda é muito pouco perante a necessidade. Sendo com exceção do curso de Controladoria e Contabilidade da USP/SP que possui avaliação da CAPES com nota seis; com reconhecimento e grade credibilidade, os outros cursos tem média de quatro, que significa ter bom desenvolvimento; onde na avaliação da CAPES é de “1” a “7”, ainda é razoável. 
Contudo perante a Resolução CNE/CES n°1 os cursos de especialização lato sensu presenciais e a distância, não precisam possuir autorização e reconhecimento para atuarem nas instituições já credenciadas para o ensino superior ou por entidades especialmente credenciadas para atuarem nesse nível educacional; constituindo assim com que haja um número elevado de cursos de pós-graduação em nível de especialização, porém sem a devida necessidade que o mercado necessita. 
[33: ibidem]
Observa-se, contudo, que diante dagama de cursos oferecidos na área contábil, poucos são os profissionais qualificados para lecionar nas instituições de ensino que oferecem o curso de ciência contábeis, sendo este um dos grandes desafios enfrentados na docência contábil e a dedicação integral as atividades universitárias por parte do professor.
Cenário Profissional
No cenário profissional atualmente constata-se um período de equilíbrio quanto aos aspectos que correlacionavam esta disciplina as questões societárias que definiam o perfil do contador, um “período de tranquilidade e distanciamento entre a ferramenta da administração dos negócios e as demonstrações contábeis”.[34: OLIVEIRA, José Almeida de. O novo cenário da profissão de contador. Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/o-novo-cenario-da-profissao-de-contador/45785/ Acesso em 26 de outubro de 2018.]
Antes deste distanciamento, o profissional agia com perfil societário e não com ações voltadas para área contábil.
Dificilmente, a ferramenta que disciplinava a decisão no mundo dos negócios estava voltada para a área contábil. De forma geral, os empresários, os titulares dos patrimônios e dos demais recursos que envolviam as transações do mundo dos negócios demonstravam pouco conhecimento ou interesse nas atividades da área contábil. Assim, existia um grande número de escritórios e profissionais autônomos da esfera contábil que só tomavam conhecimento das transações a serem registradas, com base nos documentos ou comprovantes que lhes eram repassados para elaboração dos registros contábeis. A preocupação do profissional contábil estava voltada ou dirigida para a regra fiscal da legislação do imposto de renda em vez da realidade do mundo dos negócios.[35: ibidem]
A partir da expansão das técnicas aplicadas a contabilidade no setor de desenvolvimento econômico, não obstante as definições especificadas sobre a atuação do profissional pelo cenário mundial, o perfil do profissional da contabilidade passa ter duas finalidades básicas, quais sejam, o controle e o planejamento. 
Hoje, o cenário e o desafio evidenciam a recuperação do desenvolvimento da ciência contábil e seus profissionais. O Brasil está crescendo e se afirmando perante o cenário mundial, através da capacidade de propiciar a sólida continuidade dos fundamentos da sua economia, refletindo o crescimento, o respeito e o interesse de todos os tipos de investidores em nossas atividades.
Assim, as modificações presentes nas atuais demonstrações contábeis estão em linha com a realidade internacional do mundo dos negócios. As novas normas que disciplinam e regulamentam as atividades do contador, através da introdução das Normas Brasileiras de Contabilidade, Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade e demais órgãos reguladores, estão ocorrendo em grande número, fatos que não comuns no Brasil.
Portanto, a evolução das metodologias aplicadas nas Ciências Contábeis projeta um novo perfil de profissional, que os compelem a integração deste novo cenário da contabilidade, através informações técnicas, procedimentos, atualizações, novas regras entre outras, pois, “tais fatos proporcionarão aos contadores a oportunidade de demonstrar a eficiência e integração à realidade da comunidade contábil do mundo dos negócios”.[36: OLIVEIRA, op. cit.]
PERSPECTIVAS DA ATUAL TEORIA CONTÁBIL
A perspectiva da atual teoria contábil surge a partir das grandes modificações da contabilidade de forma global, juntamente com as complexidades e a adversidade das operações comerciais, isto, em função do fato do cenário econômico atual, segundo os ensinamentos de Coelho e Lins (2010), traduzirem urgência e dinamicidade quanto ao mundo moderno, que necessitam de resultados imediatos, posto que, a cultura neste sentido aduz vantagens para empresas quanto aquilo que efetivamente a torna competitiva a ponto de sobressair-se sobre as demais. No entanto assevera:
 
Por esta razão é que se torna importante a ampla compreensão dos embasamentos teóricos que fundamentam as praticas contábeis atuais nesse cenário inconstante, complexo e diversificado que evidenciamos [...] Nada acontece por acaso, há razões econômicas, sociais, politicas e financeiras que impactam a atividade contábil. Reconhecê-las e entende-las nos permite ampliar a visão da ciência contábil para muito além dos registros e escriturações, o que de fato ela é. Identificar sua evolução e as razões que facilitaram seu crescimento ao longo da história, aliados aos debates e discussões que se empreenderam durante esse processo, auxiliam a pratica profissional atual. [37: COELHO e LINS, op. cit., p. 17]
 Ao observarmos as constantes modificações nas metodologias aplicadas na área contábil, somadas as expectativas das empresas quanto ao sua organização e desenvolvimentos econômico, o contador profissional devem empenhar-se continuamente. 
O profissional do futuro se obriga a estar capacitado para a compreensão das questões científicas, sociais, econômicas e financeiras tanto nacionais como internacionais. O domínio das responsabilidades deverá ser apresentado em qualquer que seja o campo escolhido para a atuação, o que possibilitará a apresentação das seguintes competências e habilidades: a utilização adequada da terminologia da linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais; a elaboração de pareceres e relatórios deve contribuir eficaz e eficientemente independentemente do modelo da organização; o domínio do exercício de suas responsabilidades e funções contábeis apresentando as informações necessárias para a consequente tomada de decisão e a aplicação com ética e proficiência das atribuições e prerrogativas previstas em lei de forma adequada. 
[38: PURIFICAÇÃO, Camila Coelho da. Perspectivas da profissão contábil e a Escassez de profissionais preparados para as áreas de atuação. Disponível em: < http://www.uninove.br/marketing/fac/publicacoes_pdf/administracao/v5_n1_2014/Camila.pdf> Acesso em 20 de outubro de 2018. ]
Diante destas observações, o que se espera do contador da atualidade, considerando as técnicas, conceitos e teorias aplicadas às ciências contábeis, é uma “postura versátil quanto saber a lidar com as pressões e frustrações, que seja integrado e saiba criar empatia, que não crie julgamentos críticos sem estar baseado em fatos”, e “estar atento também a descobrir os nichos existentes e atender às necessidades desses nichos”.[39: ibidem][40: ibidem]
O MERCADO DE TRABALHO CONTÁBIL E O ENSINO DAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS NO BRASIL
A estrutura do mercado de trabalho atualmente no seara contábil está voltada à dinamicidade que esta atividade sofreu ao longo de sua evolução, projetando maiores e melhores adequações do profissional às necessidades do desenvolvimento econômico mundial.
É possível constatar a ascensão desta profissão de forma considerável quanto à utilização de novas técnicas, não obstante a qualificação dos profissionais no sentido de tornar a competitividade, investimento e crescimento dos negócios que envolvam a atuação do contador mais favoráveis.
A dinâmica do mercado de trabalho faz com que profissões e profissionais ampliem e/ou alterem suas áreas de atuação. É o caso dos formados em Ciências Contábeis que durante muito tempo ganharam o estereótipo do profissional solitário que cuidava apenas dos livros de registro contábil das empresas, e por isso mesmo, recebeu o apelido de guardador de livros.[41: Noticia. Mercado esta mais atraente e exigente para o profissional de Ciências Contábeis. Disponível em: < > Acesso em 05 de maio de 2014.]
A necessidade de profissionais contábeis capacitados para atuar no desenvolvimento econômico de empresas ou qualquer outra atividade que depreenda a aplicação dos conhecimentos deste profissional, vem sendo cada vez mais valorizado, fazendo com que esta seja uma das profissões mais requisitadas no mercado de trabalho e a “função de controller, uma das especialidades dos que atuam na área, aparece entre as cincomais requisitadas e de melhor remuneração no mercado paulista, segundo a consultoria Michael Page”.[42: Ibidem.]
Outros fatores, além da expansão comercial e as novas formas de ampliação econômicas, somam a esta nova perspectiva, isto porque, a partir da adequação do ensino e legislação brasileira quanto às indicações internacionais que norteiam as Ciências Contábeis, trouxeram maior valorização do profissional para o mercado de trabalho.
A guinada na valorização tem exigido profissionais mais completos e com visão mais abrangente. É preciso saber coletar, registrar, controlar e analisar os dados contábeis produzindo informações que agreguem valor ao processo decisório e sejam estratégicos para a diretoria. “O profissional terá que compreender o mundo dos negócios de forma ampla, globalizada e sem fronteiras, tendo a capacidade de interpretar as operações, identificando seus efeitos, informando à sociedade o impacto na saúde econômica e financeira da empresa, e ainda contribuindo no processo de tomada de decisões e interesses da organização”, analisa o coordenador do curso de Ciências Contábeis do Ibmec.[43: Disponível em: < https://profissaocerta.com.br/contabilidade-entrevista-com-profissional-da-area/> Acesso em 22 de outubro de 2018]
A constatação dessa necessidade foi sentida e identificada a partir das alterações aduzidas pela Lei 11.638/2007, voltada a empresas, exigindo maiores esclarecimentos quando sua organização econômica/financeira.
De acordo com o coordenador, as mudanças na legislação das sociedades por ações, é um dos fatores que contribuíram para o aquecimento do mercado para esses profissionais. A promulgação da lei 11.638/2007 exigiu uma divulgação mais detalhada da situação patrimonial, econômica e financeira das organizações, aumentando a demanda por esses profissionais. [...] As novas oportunidades também trouxeram para a área novos perfis profissionais. Seguindo a tendência apontada pelos dados do Censo 2010 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em que 10,8% dos estudantes de nível superior no Brasil cursavam uma segunda graduação, o mercado de contábeis também atraiu profissionais de outras áreas. No Ibmec, por exemplo, o percentual de alunos do curso de Ciências Contábeis formados em outras áreas e que ingressaram como obtenção de novo título é de 46%.[44: ibidem]
Oportunamente, destacamos que o interesse pelo profissional e as condições de mercado de trabalho para este profissional estão despertando interesse pela segunda formação por profissionais das áreas de Administração, Economia e Direito em Ciências Contábeis. [45: Disponível em: < https://profissaocerta.com.br/contabilidade-entrevista-com-profissional-da-area/> Acesso em 22 de outubro de 2018.]
4.1 DÉFICIT DE PROFISSIONAIS E POSSÍVEIS JUSTIFICATIVAS
A valorização da atividade desenvolvida pelo profissional com formação na área de Ciências Contábeis surge da necessidade de desenvolvimento, controle, equilíbrio e organização das atividades que vinculam o profissional e sua intervenção através da aplicação de técnicas peculiares à sua formação e domínio.
Neste sentido, temos que a pressão do mercado por profissionais capacitados é bastante forte e exigente, e a falta de estrutura educacional na área da contabilidade, somados a falta de conhecimento da importância deste aperfeiçoamento corrobora esta constatação.
As atividades empresarias que antes sofriam a necessidade de um profissional que estivesse douto nas implicações do Governo quanto a tributação e organização empresarial, hoje volta-se ao conhecimento do profissional que saiba adequar seus conhecimentos técnicos ao controle e planejamento das atividades desenvolvidas com objetivo de manter-se atuante no mercado.
E neste sentido o Conselho Federal de Contabilidade, criou uma comissão com objetivo de adequar o perfil de seus profissionais às necessidades do mercado de trabalho:
Considerando que o equilíbrio financeiro das empresas é fundamental para a sustentabilidade do crescimento econômico, é louvável a iniciativa do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) de criar uma comissão para estudar formas de ampliar e melhorar a formação dos profissionais do setor. Convidado a participar da iniciativa, uma de minhas sugestões é no sentido de estimular as parcerias entre a iniciativa privada e as instituições de ensino. Em recente visita aos Estados Unidos, constatei que as firmas de auditoria têm relação muito saudável e produtiva com as faculdades de Ciências Contábeis, patrocinando encontros, cafés e até as bibliotecas.[46: TREVISAN, Antoninho Marmo. Veja a importância do profissional de contabilidade para a manutenção do equilíbrio das empresas. Em 22 de janeiro de 2013. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/veja-a-importancia-do-profissional-de-contabilidade-para-a-manutencao-do-equilibrio-das-empresas/72899/> Acesso em 29 de outubro de 2018.]
Diante desta nova demanda por profissionais que estejam capacitados nestas perspectivas empresariais, é que constata-se um “apagão”. “Dado o significado do contador para o sucesso das empresas, em todos os setores de atividade, a falta desses profissionais no Brasil é preocupante”.[47: ibidem]
O objetivo desta comissão criada pelo Conselho Federal de Contabilidade é contornar esta situação, pois o perfil do contador de acordo com as diretrizes educacionais volta-se a formação tributária, contábil e legal do profissional, não esculpindo em seu caráter um múltiplo conhecimento e habilidades em diversos setores econômicos que atualmente demandam as empresas que buscam por este profissional.
Dado o significado do contador para o sucesso das empresas, em todos os setores de atividade, a falta desses profissionais no Brasil é preocupante. Daí, a pertinência da iniciativa do CFC. A contabilidade e a auditoria passaram por grande evolução no País. O profissional seguia códigos (tributário, contábil e legal) e trabalhava baseado em protocolos. Com a convergência brasileira ao padrão mundial, as empresas precisam de profissionais melhor qualificados e atualizados quanto às transformações introduzidas pelo IFRS (normas internacionais de contabilidade) e as ISA (normas internacionais de auditoria).[48: ibidem]
Por fim, destacamos que esta situação quanto a qualificação dos profissionais no setor contábil, não tornou-se mais gravosa, pois, as empresas buscam “atrair profissionais das firmas de auditoria e dos escritórios de contabilidade e consultoria para suprir as necessidades de seus departamentos de auditoria interna, controladoria e financeiro”.[49: TREVISAN, op. cit.]
Em notícia veicula nos meios de comunicação, na área de concursos e empregados, encontramos menção à função desenvolvida pelo contador, como escassa no mercado atual, diante da necessidade de um profissional dinâmico, com capacidades de prover desenvolvimento econômico sustentável, diferente da antiga estrutura baseada no descontrole financeiro:
Faz uns três anos que estamos com dificuldade nessa área por conta da escassez de profissionais. Quando o Brasil era uma economia de inflação, o setor de contabilidade não era estratégico, e sim operacional. Com o crescimento do país, todas as funções dentro de uma empresa ficaram mais complexas. Mas como a área era operacional, o público perdeu interesse", diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Ela diz que, como a função tornou-se estratégica, há a necessidade de inglês fluente.[50: CAVALLINI, Marta. Veja dez áreas em que faltam profissionais, segundo recrutadores: G1, 2018. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/veja-profissoes-que-estarao-em-alta-em-2018-segundo-empresas-de-recrutamento.ghtml> Acesso em 27 de maio de 2018.]
No entanto, é possível constatar que esta forma de atuação do mercado pela busca do profissional em Contabilidade com este novo perfil, afeta todos os setores envolvidosna atividade econômica, por este motivo, é “preciso avançar nisso, pois, o atual ambiente de negócios torna-se cada dia mais complexo, o que aumenta a busca por executivos com um perfil holístico”.[51: TREVISAN, op. cit.]
A demanda do mercado de trabalho e o futuro da contabilidade
Ao abordarmos a questão da demanda do mercado de trabalho e o futuro da contabilidade é possível identificar a peculiaridade que vincula esta relação atrelada ao ensino contábil em nosso país.
Esta afirmativa é verificada na observação de algumas falhas no ensino oferecido atualmente nas instituições, que são segundo a avaliação de José Carlos Marion, “falta de adequação de currículo, falta de programa bem definido para a prática contábil, falta de preparo do corpo docente, deficiência da metodologia de ensino da Contabilidade Introdutória”.[52: MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2003. ]
A adequação às necessidades do mercado de trabalho, deveria fazer parte de uma das funções das Ciências Contábeis, isto, porque às exigências de qualificação destes profissionais são constantes.
A modernização no ensino da contabilidade passa por uma união de interesses entre a comunidade econômica, os educadores e instituições de ensino superior, no sentido de especificar e comunicar as habilidades e conhecimentos necessários para ser um profissional completo. Além do ambiente acadêmico, os órgãos de classe podem exercer importante papel na identificação do nível de conhecimentos e habilidades necessários para seus membros atuarem na sociedade.[53: PIMENTEL, Leandro Morato, apud FAHL; MANHANI. O ensino da contabilidade e as perspectivas da profissão na atualidade: ênfase no profissional contábil que leciona em curso universitário. Disponível em: <www.pgsskroton.com.br/seer/index.php/rcger/article/download/2709/2573> Acesso em 27 de maio de 2018.]
Por certo que a globalização alterou de forma significativa e a estrutura de vários setores que abrangeu, além de promover maior competitividade no setor econômico, gerando a necessidade de adequação profissional em prover respostas favoráveis e hábeis para se manter. Isto gerou uma cobrança maior das ações do contador. Vejamos o que nos acrescenta Leandro Morato Pimentel:
Logo, os contadores deverão ampliar sua visão, modificando a forma como lidam com os problemas, passando a considerá-los além das fronteiras nacionais. O novo profissional deve dominar economia internacional, além de outro idioma, buscar novos conhecimentos, novas informações, além de ter grande visão de negócios, com compromisso técnico e ético nos negócios da empresa.[54: PIMENTEL, op. cit. ]
Neste diapasão, é possível constatar que a promulgação das 11.638/07 e 11.941/09, corroborou a incorporação de técnicas internacionais na busca de um ensino aprimorado para suprir as necessidades do mercado de trabalho para o profissional contábil. No entanto, é necessário compor as ideias e estruturas de ensino neste sentido, sem afastar o interesse do profissional em adequar-se as expectativas de sua profissão, diante da demanda por profissionais com habilidades múltiplas em favor da empresa. 
Hoje no Brasil contamos com muitos bons profissionais na área contábil, empresas especializadas, órgãos de classe organizados, e um campo de atuação vasto. Mas traçando um paralelo com a riqueza hoje no Brasil, que está concentrada nas mãos de poucos, esses bons profissionais também podemos aqui dizer são a “burguesia” em meio aos *414.817 profissionais registrados. Pois poucos têm como visão a educação continuada, e não se importam em aprimorar seus conhecimentos contábeis e sim somente se preocupam em atender a legislação e o fisco, se tornando desta forma meros correspondentes do fisco.
Na sociedade empresária, a figura do contador ainda se assemelha muito com a figura do “guarda livros”, e não reconhecem a importância da informação contábil no contexto e na tomada de suas decisões frente à seus negócios, considerando os serviços contábeis meramente como despesas. Já a classe dos contadores em vez de lutar, se unir e reivindicar seu papel no mundo empresarial, apenas se conformam em exercer suas atividades da forma mais simplória possível, onde bater guias e elaborar folhas de pagamentos são as atribuições principais em seus escritórios, e muitas vezes essas atividades exercidas por funcionários despreparados ou estagiários, por representar um menor custo, com isso podendo angariar o maior numero de clientes possível à um preço extremamente baixo.[55: MARTINS, Marcos Antônio. Profissional de contabilidade, profissional do futuro? Disponível em: < https://contadores.cnt.br/.../profissional-de-contabilidade-profissional-do-futuro.html> Acesso em 15 de maio de 2018.]
Por fim, é possível constatar que a Ciência Contábil deve acompanhar os avanços sociais, tecnológicos e metodológicos no sentido de preparar o profissional para atuar de forma impar no desenvolvimento econômico sustentável das empresas que contratarem o profissional de contabilidade com o perfil atual, quanto as habilidades de desenvolver, equilibrar e prover dados que a sustentem no percurso de competitividade e investimentos, sem afastar a responsabilidade dos profissionais pela busca de aperfeiçoamento, dos Órgãos envolvidos na estruturação da grade curricular das instituições de ensino, e do Conselho Federal de Contabilidade.
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS 
Pesquisa realizada em Novembro de 2018, com os alunos do CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA que estão cursando a graduação de Ciências Contábeis.
A pesquisa foi entregue pessoalmente aos estudantes, onde foi explicado o motivo e o que deveria ser respondido.
Foram entrevistados três turmas, e alguns alunos recusaram participar da pesquisa alegando que não queriam opinar. 
Ao analisarmos a crescente demanda de profissionais na área das Ciências Contábeis, observamos que os alunos do curso em questão, acabam desistindo de se especializar na área, apenas fazendo o que é necessário para atuação como profissional. Esta ação traz consigo algumas indagações, pois, diante de necessidade cada vez maior por profissionais que atuem nestes setores, quais os motivos levariam a esse fato?
Observamos nos capítulos anteriores, que a capacitação deste profissional é extremamente necessária para acompanhar as nuances da evolução econômica que a cada dia torna-se mais evidente e exigente, contudo, a falta de amparo educacional neste sentido, a falta de uma estrutura legislativa própria, também poderia levar o aluno ao desinteresse, em fim ao “apagão profissional”.
Com intuito de tornar clara a percepção dos alunos sobre a graduação em contabilidade, foi desenvolvida pesquisa de campo no CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA, com 51 alunos que estão cursando o oitavo período, a tal pesquisa foi baseada em questionamento já feitos em outros estudos e pesquisa de campo, sendo possível observar que:
1 - Quanto e decisão pelo curso de Ciências Contábeis:
20 alunos – afirmaram ter informações suficientes sobre o curso quando fizeram sua escolha;
04 alunos – afirmaram que antes deste curso, participaram de processos seletivos para outros cursos;
05 alunos – antes de iniciarem este curso já possuíam outra formação acadêmica: 
 07alunos fazem o curso por influencia familiar;
11 alunos fazem o curso por já trabalhar na área;
 17 alunos escolheram o curso pelas ofertas do mercado de trabalho;
 28 alunos optaram pelo curso por identificação pessoal;
 01 aluno escolheu o curso por não terem outra opção.
O objetivo desse questionamento foi a tentativa de descobrir os motivos pelos quais os alunos optaram pela graduação de Ciências Contábeis.
Nesse sentido, pode-se analisar melhor o perfil destes estudantes.
É importante ressaltar que, nessa questão, os alunos podiam assinalar mais de uma opção. Nesse caso, 39,2% dos alunos afirmaram que ao optar pelo curso já tinham informações suficientes para a tomada de decisão. Outros 9,8% jápossuíam outra formação acadêmica e outros 33,3% escolheram a graduação pela demanda do mercado, ou seja, a oferta de trabalho e um bom retorno financeiro. Já 54,9% dos alunos levaram em consideração a identificação pessoal com o curso em questão e outros 13,7% afirmaram que sofreram influencia familiar para escolha da profissão. 
2 - Sobre a decisão de optarem pelo curso ter sido feita com segurança: 
46 alunos disseram que SIM;
05 alunos disseram que NÃO.
Com esse questionamento tentou averiguar se os alunos ao optarem pelo curso de Contabilidade possuíam segurança em sua escolha.
Nesse caso, 90,2% dos alunos tomaram a decisão com segurança, e já os outros 9,8% dos alunos não tiveram certeza no momento da decisão.
3 - Quanto ao nível de satisfação:
08 alunos demonstraram muita satisfação;
34 alunos demonstraram satisfação;
09 alunos se mantiveram opinião neutra.
Os alunos foram defrontados a definir o nível de satisfação de forma geral. Assim pode-se perceber que 15,7% dos alunos encontram se muito satisfeitos com o curso, já outros 66,7% encontra-se apenas satisfeitos, e 17,6% dos alunos estão neutros quanto a sua satisfação com o curso de Ciências Contábeis.
4 - Sobre o aproveitamento das disciplinas no dia a dia profissional: 
38 alunos responderam que aproveitam os ensinamentos, alegando que os ensinamentos das disciplinas auxiliam muito no desenvolvimento diário do seu trabalho principalmente as disciplinas básicas, com básica teórica que adquirem, mas que existem muitas coisas que aprendem no seu dia a dia e sentem a necessidade de estudarem mais;
13 alunos disseram que não aproveitam os ensinamentos, justificando que não atuam na área ainda; 08 alunos informaram que as disciplinas estão muito distante da realidade do dia a dia.
Nesse caso, busca identificar se o que está sendo ensinado na graduação possui algum tipo de aproveitamento no dia a dia profissional.
 74,5% dos alunos afirmaram que é proveitoso, usando apenas os princípios básicos da Contabilidade para elaboração do seu trabalho. Reconheceram também que há a necessidade da continuidade do ensino.
Outros 25,5% dos alunos afirmaram que não aproveitam nada o que é lecionado na graduação.
5 - Optariam novamente pelo curso:
35 alunos disseram que sim, sendo que 25 pessoas fariam o curso novamente sem justificarem sua resposta, as outras 10 pessoas alegaram que fariam novamente o curso por ter se identificado, gostado da área e por perceber que ela é bem abrangente, com o mercado de trabalho bem amplo e facilidade de emprego, cheio de oportunidade para muitos, por ter uma grande importância para a sociedade;
16 alunos disseram que não, sendo que: 7 pessoas não se justificaram, 1 pessoa alegou que só está fazendo pelo retorno financeiro e não optaria novamente por não gostar de Ciências Contábeis, 2 pessoas alegaram que não era o curso que queria fazer e era a única opção que tinham na época que decidiram fazer uma graduação; 3 pessoa só fez essa graduação para tentar fazer concurso publico, 2 pessoas não se identificaram com área e fariam outra graduação, 1 não faria novamente porque o mercado exige muito do profissional e não há retorno para tanta exigência.
Esse questionamento teve como objetivo identificar se os alunos fariam novamente o curso de Ciências Contábeis. 
Conclui-se que 68,6% dos alunos entrevistados afirmaram que fariam novamente, dentre os vários motivos, o principal deles é o retorno financeiro e a oportunidade do mercado. Os outros 31,4% entrevistados não faria novamente a graduação.
- Sobre o aproveitamento das disciplinas acadêmicas, ser fundamental para a formação do currículo do profissional contábil:
17 alunos concordam totalmente;
21 alunos concordam;
7 alunos mantiveram-se neutros.
4 discordam 7,8
2 dis total 3,9
Esse questionamento teve como objetivo tentar descobrir se para cada aluno as disciplinas por ele estudadas possui uma importância fundamental para a formação do currículo profissional.
33,3% concordam plenamente com a importância das disciplinas em sua formação profissional, os outros 41,2% apenas concordam com essa afirmação 13,7% possuem uma opinião neutra quanto o assunto. 
 
7 - Quanto à continuação dos estudos após o término do curso de graduação:
28 alunos pretendem fazer Especialização;
8 alunos pretendem fazer Mestrado;
23 alunos pretendem atuar na Área Contábil;
23 alunos pretendem prestar Concurso Público;
01 aluno pretende fazer alguma Atividade Acadêmica ou elaborar alguma atividade.
01 aluno pretende montar seu próprio negocio;
Foram questionados aos alunos sobre o que eles fariam após a graduação concluída, com intuito de saber se há interesse de continuidade do estudo com disciplinas, cursos e afins com as Ciências Contábeis. Os alunos podiam marcar mais de uma opção.
Assim, 45,1% dos alunos afirmaram que farão Concurso Público, 54,9% pretendem fazer Especialização; 45,1% pretendem trabalhar na Área Contábil; 15,7% querem fazer Mestrado. 2% pretendem elaborar alguma atividade, 2% pretende montar seu próprio negócio.
 8 - Sobre o Campo de Atuação, foi verificado que: 
02 alunos tendem a Contabilidade de Custo;
06 alunos tendem a Contabilidade Gerencial;
13 alunos tendem a Auditoria Contábil;
03 alunos tendem a Perícia Contábil;
19 alunos tendem a Contabilidade Tributária;
02 alunos tendem a Professor de Contabilidade;
01 aluno tende a Contoladoria;
02 alunos tendem fazer concurso publico;
01 aluno tende fazer concurso Receita Federal;
01 aluno tende a Controller;
01 não sabe.
9 - Sobre a situação geral do mercado de trabalho na profissão contábil nos próximos anos:
01 pessoa acredita que permanecerá como está; 01 pessoa acredita que vai ficar ruim, 33 pessoas alegaram que o mercado tende a crescer e com isso a valorização do profissional é uma consequência e 16 acreditam que ocorrerão muitas mudanças na qual o profissional terá que adequar ao mercado para não ficar excluído.
6. METODOLOGIA
Para obter um entendimento claro e conciso da importância deste estudo, como declara GIL (2008), foram utilizados mecanismos de estudos amparados em pesquisas históricas e bibliográficas, cujo conteúdo doutrinário nos permitirá compreender a evolução dos mecanismos utilizados para aplicação das técnicas de contabilidade em relação à demanda do mercado e o futuro da contabilidade, não obstante a análise de dados extraídos de pesquisa de campo, em que os alunos do curso superior de contabilidade de determinada instituição de ensino, responderam precisamente sobre suas expectativas quanto ao cenário atual e futuridade desta disciplina.
7. CONCLUSÃO 
Esse trabalho objetivou uma análise descritiva sobre o comportamento dos estudantes de ciências contábeis versus a demanda do mercado de trabalho e o futuro da contabilidade.
A evolução da contabilidade foi surgindo de acordo com a necessidade social e econômica da sociedade; onde cada vez mais o homem encontrava a necessidade de controlar seus bens e consequentemente a contabilidade passou a ser mais usado como instrumento auxiliador.
Após percorrer o caminho da evolução, a contabilidade pode ser definida como uma ciência. Resultando assim, um viés educacional e onde identificamos duas realidades. Anteriormente influenciada pelos ensinamentos europeus, Itália, hoje as referências da ciências contábeis é baseada na estrutura américa de ensino.
Podendo ainda, observar que o esforço profissional influenciado pelos americanos confirma a aplicação de metodologias de pesquisas no sentido de proverem capacitação dos profissionais que atuam na Contabilidade, de forma que as novas técnicas possam produzir maiores efeitos no desenvolvimento econômico. E neste cenário econômico está conectado a teoria contábil causando grandes modificações na contabilidade e a adversidade das operações comercias. 
Já no âmbito profissional, constatamos que o mercado busca por profissionais contábeis capacitados para atuar no desenvolvimento econômico de empresas ou qualqueroutra atividade que depreenda a aplicação dos conhecimentos deste profissional, vem sendo cada vez mais valorizado. O perfil desse profissional passa ter duas finalidades básicas, o controle e o planejamento, não deixando as definições especificadas sobre a atuação do profissional pelo cenário mundial.
Há muitas etapas a serem vencidas e mudadas, pois na pesquisa pode verificar quer os estudantes optaram pelo curso com convicção do que faria, baseando sua escolha: por influência familiar, por gostar da área e principalmente pela oferta do mercado. Afirmaram ainda que buscaram se especializar, mas com o intuito de suprir a procura do mercado e a oferta do crescimento profissional se afastando cada vez mais do lado educacional e da própria existência da ciência. 
Os estudantes estão cientes do que o mercado espera, a contabilidade sobreviverá à cobrança do mercado, e existe sim a possibilidade de encontrar o equilíbrio dinâmico entre a necessidade implantada pelo Governo e as adaptações da contabilidade como um instrumento de decisão e norteador das atividades empresariam. Já quanto à conscientização acadêmica está muito longe, pois o foco ainda está no crescimento financeiro e na cobrança do Governo.
Contudo podemos afirmar que precisamos de estudantes com um novo pensamento e horizonte, procurando suprir a necessidade de pesquisadores na área a fim de defender e criar novas técnicas norteando e suprindo o avanço da contabilidade juntamente com o crescimento social e econômico da sociedade.
Sendo assim, segue a sugestão para pesquisas futuras leva em consideração a relevância do tema para a área da educação contábil e o seu futuro, ou seja, a necessidade de termos estudantes interessados em atender o mercado e sua demanda sem deixar de lado a importância de termos em nosso país pesquisadores dessa ciência. Esse estudo limitou-se a apenas uma população, alunos do último período do curso da Faculdade Moraes Júnior Mackenzie Rio, enquanto reconhece que há uma população maior onde futuras pesquisas podem investigar se a o interesse para esse tema a fim de produzirmos mais pensadores e pesquisadores. 
8. REFERÊNCIAS
SOUZA, Deyze Moreira; TAVARESA, Juliane Mari Pires. Perspectivas Profissionais dos Acadêmicos do Curso de Ciências Contábeis e as Perspectivas de Demanda do Mercado: 17 de julho/2013. Artigo Disponível em: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3345/1/PB_COCTB_2013_2_08.pdf Acesso em 20 de junho de 2018
FAHL, Alessandra Cristina; MANHANI, Lourdes Pereira de Souza. As perspectivas do profissional contábil e o ensino da contabilidade: 2015. Disponível em: < www.pgsskroton.com.br/seer/index.php/rcger/article/download/2709/2573> Acesso em 20 de maio de 2018.
COELHO, Claudio Ulysses Ferreira; LINS, Luiz dos Santos. Teoria da Contabilidade: abordagem contextual, histórica e gerencial. São Paulo: Atlas, 2010.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos; FARIA, Ana Cristina de. Introdução à Teoria da Contabilidade: Para o Nível de Graduação. 5º Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
CAVALLINI, Marta. Veja dez áreas em que faltam profissionais, segundo recrutadores: G1, 2018. Disponível em: < https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/veja-profissoes-que-estarao-em-alta-em-2018-segundo-empresas-de-recrutamento.ghtml Acesso em 27 de maio de 2018.
PATI, Camila. Os 10 profissionais mais em falta no Brasil e em 41 países: EXAME, 2016. Disponível em: < https://exame.abril.com.br/carreira/os-10-profissionais-mais-buscados-no-brasil-e-em-xx-paises/> Acesso em 27 de maio de 2018.
MARION, José Carlos. Monografia para os cursos de administração, contabilidade e economia. São Paulo: Atlas, 2002.
SILVA, Raiana Simões da. O Ensino da contabilidade no Brasil. 5º Ecosul. Itajubá/MG, 2013. Disponível em:
http://www.facesm.br/userfiles/webfiles/Artigo%2012.pdf Acesso em 12 de junho de 2018.
TREVISAN, Antoninho Marmo. Veja a importância do profissional de contabilidade para a manutenção do equilíbrio das empresas. Em 22 de janeiro de 2013. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/veja-a-importancia-do-profissional-de-contabilidade-para-a-manutencao-do-equilibrio-das-empresas/72899/> Acesso em 20 de outubro de 2018.
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http://www.facesm.br/userfiles/webfiles/Artigo%2012.pdf Acesso em 12 de junho de 2018.
MARTINS, Marcos Antônio. Profissional de contabilidade, profissional do futuro? Disponível em: < 
https://contadores.cnt.br/.../profissional-de-contabilidade-profissional-do-futuro.html> Acesso em 15 de maio de 2018.
Rede Jornal Contábi; Qual será o novo perfil do profissional da contabilidade? Em 10 de março de 2018. Disponive em: https://www.jornalcontabil.com.br/qual-sera-o-novo-perfil-do-profissional-da-contabilidade/#.W_MwJ-hKjIU , Acesso em 03 de Novembro de 2018.
ANEXO A- PESQUISA DE CAMPO
Nome:__________________________________________________________
1- Quanto à escolha e decisão pelo curso de Ciências Contábeis? (Marque quantas opções, possíveis)
( ) Você tinha informações suficientes sobre o curso quando fez sua escolha
( ) Antes deste curso, você participou de processos seletivos para outros cursos
( ) Antes deste curso, você possui outra formação acadêmica. Qual? ___________________________________________________________________
( ) Você escolheu esse curso por influencia familiar
( ) Você escolheu esse curso por já trabalhar na área 
( ) Você escolheu esse curso pelo mercado de trabalho ter bastante oferta nessa área 
( ) Você escolheu esse curso por gostar da área
( ) Você escolheu esse curso por não ter outra opção
2- Sua decisão, no momento da escolha, foi segura? 
( ) Sim ( )Não
3- Em sua opinião indique o nível de satisfação “geral” com o curso de Ciências Contábeis
( ) Muito Satisfeito ( ) Satisfeito ( ) Neutro ( ) Insatisfeito ( ) Muito Insatisfeito
4- Os ensinamentos das disciplinas estão sendo proveitosos para o seu dia a dia profissional? 
( ) Sim ( )Não
5- Se fosse hoje, você optaria novamente pelo curso? 
( ) Sim ( )Não
6- Em sua opinião o perfeito aproveitamento nas disciplinas acadêmicas é de fundamental importância para a formação do currículo do profissional contábil.
( )Concordo totalmente ( )Concordo ( )Neutro ( )Discordo ( ) Discordo totalmente
7- O que você pretende fazer após a conclusão do seu curso de graduação?(Pode marcar mais de uma opção)
( ) Especialização ( ) Mestrado( ) Atuar na área contábil ( ) Concurso Público
( ) Outros:___________________________________________________________
___________________________________________________________________
8- Em que Campo de Atuação você pretende atuar/especializar?
( ) Contabilidade de Custo
( ) Contabilidade Gerencial
( ) Auditoria Contábil
( ) Perícia Contábil
( ) Contabilidade Ambiental
( ) Contabilidade Tributária
( ) Professor de Contabilidade
( ) Contabilidade Atuaria
( ) Outros Qual? ___________________________
9- Como você avalia a situação geral do mercado de trabalho na profissão contábil nos próximos anos? Será valorizado? Vai ocorrer alguma mudança?
______________________________________________________________________________________________________________________________________

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