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Plano de Aula: O controle incidental de constitucionalidade 
DIREITO CONSTITUCIONAL AVANÇADO - CCJ0135 
Título 
O controle incidental de constitucionalidade 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
3 
Tema 
O controle incidental de constitucionalidade - Controle Difuso 
Objetivos 
- Analisar as origens e características do controle incidental de constitucionalidade 
- Compreender quem pode suscitar o controle incidental, em quais ações e perante quais tribunais 
- Analisar a cláusula de reserva de plenário e seu funcionamento perante os tribunais. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Controle difuso-concreto: origens (Marbury v. Madison) 
2. Legitimidade (partes, MP, ex officio) 
3. Competência para a pronúncia de inconstitucionalidade 
3.1 A cláusula de reserva de plenário 
3.2 A cisão funcional de competência nos tribunais 
3.3 Súmula vinculante n. 10 
4. A questão da ação civil pública 
Aplicação Prática Teórica 
Questão objetiva: (OAB - XXI Exame Unificado) 
A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau de jurisdição que 
se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no seu entender, esse ato normativo seria 
inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação 
interposta, reconhece que assiste razão à recorrente, mais especificamente no que se refere à 
inconstitucionalidade do referido ato normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de plenário, 
a referida Turma dá provimento ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade do ato 
normativo X, embora tenha afastado a sua incidência no caso concreto. De acordo com o sistema 
jurídico-constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª Turma Cível. 
 
a) está juridicamente perfeito, posto que, nestas circunstâncias, a solução constitucionalmente expressa é 
o afastamento da incidência, no caso concreto, do ato normativo inconstitucional. 
b) não segue os parâmetros constitucionais, pois deveria ter decla rado, expressamente, a 
inconstitucionalidade do ato normativo que fundamentou a sentença proferida pelo juízo a quo. 
c) está correto, posto que a 3ª Turma Cível, como órgão especial que é, pode arrogar para si a 
competência do Órgão Pleno do Tribunal de Justiça do Estado Alfa. 
d) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não tenha declarado 
expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. 
 
Questão discursiva: 
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a 
emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente 
assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O 
INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que 
a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de 
sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da 
constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação? 
tays almeida
Realce
tays almeida
Texto digitado
Não cabe razão ao INSS quando afirma que a competência para processar e julgar é do STF, cujo o rol dos legitimados não inclui o MPF ou ação própria utilizado sera ação de controle concentrado. O objeto da ação civil pública é resguarda o direito da coletividade, e neste caso é representado pelos segurados da autarquia Federal. Logo, os efeitos buscados são inter partes e não erga onmes.

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