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R01. Direito do Trabalho OK

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Assuntos da Rodada 
DIREITO DO TRABALHO: Princípios e fontes do Direito do Trabalho. 
Hierarquia das fontes do Direito do Trabalho. Direitos constitucionais 
dos trabalhadores (art. 7o da CF/1988). Relação de trabalho e relação de 
emprego: requisitos e distinção; relações de trabalho lato sensu. Sujeitos do 
contrato de trabalho stricto sensu: empregado e empregador: conceito e 
caracterização; poderes do empregador no contrato de trabalho. Grupo 
econômico e sua repercussão nas relações de emprego; da sucessão de 
empregadores: conceito, caracterização e sua implicação ao contrato de 
trabalho; da responsabilidade solidária por créditos trabalhistas; terceirização e 
flexibilização. Contrato individual de trabalho: conceito, classificação, 
modalidades e características. Profissões regulamentadas. Alteração do contrato 
de trabalho: alteração unilateral e bilateral; o jus variandi. Transferência do 
empregado: conceito, limitações e características. Suspensão e interrupção do 
contrato de trabalho: caracterização, distinção e reflexos no contrato de 
trabalho. Hipóteses de suspensão e interrupção do contrato de trabalho. 
Rescisão do contrato de trabalho. Modalidades de rescisão do contrato de 
trabalho. Aviso prévio: prazo de duração. Estabilidade e garantias provisórias 
de emprego: espécies de estabilidade; despedida e reintegração de empregado 
estável. Duração do trabalho; jornada de trabalho; períodos de descanso; 
intervalo para repouso e alimentação; descanso semanal remunerado: base de 
cálculo; trabalho noturno e trabalho extraordinário; sistema de compensação de 
 
Rodada #1 
Direito do Trabalho 
 
Professor Milton Saldanha 
 
 
 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
2 
horas. Turnos ininterruptos de revezamento: conceito e implicações no contrato 
de trabalho. Do teletrabalho (Lei n. 13.467/2017). Do salário mínimo: 
irredutibilidade e garantia. Salário e remuneração: conceito e distinções; 
composição do salário; modalidades de salário; formas e meios de pagamento 
do salário; adicionais salariais; gorjetas: conceito e natureza jurídica; 13o 
salário. Equiparação salarial: caracterização, requisitos, excludentes; princípio 
da igualdade de salário; desvio e acúmulo de função. Férias: direito a férias e 
duração; período concessivo e período aquisitivo de férias; remuneração e 
abono de férias; férias coletivas. Da Prescrição e decadência. Segurança e 
medicina no trabalho: CIPA; atividades insalubres ou perigosas: caracterização 
e remuneração do trabalho insalubre e perigoso; forma de cálculo; cumulação 
de adicionais de insalubridade e periculosidade. Proteção ao trabalho do menor; 
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/90): do direito da 
profissionalização e à proteção no trabalho. Proteção ao trabalho da mulher; 
estabilidade da gestante; licença maternidade e Lei no 9.029/95. Direito 
coletivo do trabalho: liberdade sindical (Convenção 87 da OIT); organização 
sindical: conceito de categoria; categoria diferenciada; convenções e acordos 
coletivos de trabalho. Direito de greve; dos serviços essenciais; greve do 
servidor público. Comissões de conciliação prévia. Da representação dos 
empregados. Renúncia e transação. Dano moral nas relações de trabalho. FGTS 
e PIS/PASEP. Súmulas da Jurisprudência uniformizada do Tribunal Superior do 
Trabalho sobre Direito do Trabalho. Súmulas Vinculantes do Supremo Tribunal 
Federal relativas ao Direito do Trabalho. 
 
Recados importantes! 
Ø Você poderá fazer mais questões destes assuntos no teste semanal, 
liberado ao final da rodada. 
Ø Tente cumprir as metas na ordem que determinamos. É fundamental para 
o perfeito aproveitamento do treinamento. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
3 
Ø Qualquer problema com a meta, envie uma mensagem para o WhatsApp 
oficial da Turma Elite (35) 9106 5456. 
Ø O curso será realizado com a previsão da reforma trabalhista (Lei 
13.467/2017), conforme item 18.2 do edital do TST. “A legislação com 
vigência após a data de publicação deste Edital, bem como as alterações 
em dispositivos constitucionais, legais e normativos a ela posteriores não 
serão objeto de avaliação nas provas do Concurso. Em matéria de 
Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho será́ 
observado o texto da Lei no 13.467, de 13/7/2017.” 
Ø Assim, mesmo antes do início da vigência da lei 13.467/2017 ela poderá 
ser cobrada. 
 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
4 
a. Teoria 
Princípios do Direito do Trabalho 
 
Os princípios representam o alicerce do ordenamento jurídico, servem de base e 
inspiração para os operadores do direito, tanto no momento da elaboração da 
norma jurídica quanto, e mais efetivamente, após a sua criação. 
A Reforma Trabalhista modificou alguns princípios norteadores do Direito do 
Trabalho, iremos estudá-los, fiquem atentos às modificações. 
 
1. Princípio Da Proteção: o princípio da proteção também é conhecido 
como princípio tutelar ou protetivo ou, ainda, tutelar-protetivo. Visa a 
proteção do trabalhador hipossuficiente, a parte mais fraca da relação, 
reestabelecendo o equilíbrio que falta na relação. 
Sabendo que o trabalhador estaria em real desvantagem para negociar, 
exigir e cobrar seus direitos, o princípio da proteção criou mecanismos 
com a finalidade de assegurar os direitos mínimos impressos na legislação 
trabalhista vigente. 
O princípio da proteção divide-se em três dimensões distintas: 
 
1.1. In Dubio Pro Operario: Ao examinar um preceito trabalhista que tenha 
mais de uma interpretação, o operador do direito deverá utilizar a 
regra mais favorável ao trabalhador. 
Cabe destacar que este princípio NÃO se aplica ao campo probatório. 
Cada parte deverá apresentar as suas provas. 
 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
5 
1.2. Norma Mais Favorável: Aplica-se a norma mais favorável ao 
trabalhador, independentemente da sua posição na hierarquia das leis, 
ou seja, no confronto entre preceitos concorrentes emprega-se aquele 
que for mais favorável ao trabalhador. 
A aplicação do princípio da norma mais favorável deve respeitar um 
certo limite, não podendo se sobrepor às normas imperativas ou 
proibitivas. 
Acontece que, algumas vezes, um instrumento normativo estabelece 
algumas normas mais favoráveis ao trabalhador e outro estabelece 
outras cláusulas favoráveis. Nesse contexto, teorias surgiram com a 
finalidade de resolver a questão (qual instrumento devemos utilizar? 
Qual beneficiaria mais o trabalhador?): 
1.2.1. Teoria da Acumulação: Extrai-se de cada instrumento (Convenção 
Coletiva e Acordo Coletivo) o que for mais favorável ao trabalhador 
e aplica-se isoladamente aos contratos de trabalho. Teoria 
minoritária. 
1.2.2. Teoria do Conglobamento: A norma coletiva que no conjunto 
(globalmente) for mais favorável ao trabalhador será aplicada aos 
contratos de trabalho, sem, contudo, que seja fragmentado o 
instrumento. 
1.2.3. Teoria do Conglobamento Mitigado: Aplica-se a norma que no 
conjunto for mais favorável, mas em relação a cada matéria. Por 
exemplo, no tocante às cláusulas salariais o que será mais favorável 
ao trabalhador, se é a Convenção Coletiva aplica-se a Convenção. 
Relativamente às cláusulas sociais, qual é mais favorável, é o 
Acordo Coletivo, aplica-se, então, o Acordo. É a teoria que tem 
prevalecido nos dias atuais. 
 
1.3. Princípio da Condição mais Benéfica: Estabelece que as condições mais 
favoráveis estipuladas no contrato de trabalho ou no regulamento da 
empresa imperarão, mesmo que norma superveniente venha a 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
6 
modificar a matéria. As vantagens conquistadas NÃO poderãoser 
alteradas para pior. Esse princípio diz respeito ao direito adquirido. 
REFORMA TRABALHISTA 
Quanto ao princípio em comento devemos ficar atentos ao artigo 611-
A da CLT, já que lista uma série de situações em que prevalecerão as 
negociações coletivas frente às previsões legais, mesmo que 
desfavoráveis ao trabalhador. 
Além disso, cabe acrescer que no texto reformado o acordo coletivo de 
trabalho prevalecerá sobre as convenções coletivas de trabalho. 
Nesse sentido, fica claro que o princípio da proteção será flexibilizado 
quando as negociações coletivas tiverem, conforme previsão do artigo 
611-A da CLT, prevalência sobre norma legal mais favorável ao 
trabalhador. 
 
2. Princípio da Imperatividade das Normas: No Direito do Trabalho 
preponderam as normas jurídicas obrigatórias, imperativas, aquelas que 
não podem ser afastadas pela vontade das partes. 
Pelo princípio da imperatividade das normas, restringe-se a autonomia de 
vontade das partes para que se assegure as garantias fundamentais do 
obreiro, que é o hipossuficiente da relação jurídica. 
REFORMA TRABALHISTA 
Assim como o princípio da proteção, o princípio da imperatividade das 
normas será alcançado pelo artigo 611-A da CLT, que informa a 
prevalência do negociado sobre o legislado (mesmo que o último seja 
mais favorável ao trabalhador “hipossuficiente na relação laboral”) 
 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
7 
3. Princípio da Indisponibilidade de Direitos: Os direitos trabalhistas 
são, em regra, irrenunciáveis. O empregado não poderá abrir mão dos 
seus benefícios, das proteções e vantagens auferidas, como por exemplo 
férias acrescidas do terço constitucional, adicional noturno, décimo 
terceiro salário etc. Havendo renúncia, o ato será tido como NULO. 
REFORMA TRABALHISTA 
A Reforma Trabalhista acrescentou ao art. 444 da CLT um parágrafo único 
que trata da autonomia da vontade, da livre estipulação de cláusulas 
contratuais pelo trabalhador e pelo empregador. Enquanto o caput do art. 
444 (CLT original), traz uma limitação à autonomia da vontade, ou seja, 
as partes têm autonomia para estipular cláusulas contratuais, desde que 
não violem os direitos assegurados. O parágrafo único informa que 
princípio da indisponibilidade não será aplicado aos trabalhadores que 
recebam salário igual ou superior (critério objetivo) a duas vezes o limite 
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. O 
legislador partiu da premissa de que, o princípio da indisponibilidade no 
Direito do Trabalho, somente será aplicado àqueles empregados que 
recebam salário baixo. 
“Art. 444. ........................................................... 
Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo 
aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a 
mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, 
no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que 
perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo 
dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.” (NR) 
 
4. Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva: O princípio da 
inalterabilidade contratual lesiva dispõe que para que ocorra qualquer 
alteração no contrato de trabalho é necessário que haja mútuo 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
8 
consentimento e, ainda, essa alteração NÃO pode gerar prejuízos ao 
empregado. Alterações contratuais benéficas são permitidas. 
Todavia, tendo em vista a retração econômica que o Brasil está envolvido, 
em 2015 foi publicada a Lei 13.189 que instituiu o Programa Seguro-
Emprego – PSE, permitindo que as empresas que estiverem passando por 
dificuldades econômico-financeiras celebrem negociação coletiva de 
trabalho, a fim de que se reduza, temporariamente, a jornada de trabalho 
em até 30% e, consequentemente, os salários. 
REFORMA TRABALHISTA 
O princípio da inalterabilidade contratual lesiva também será alcançado 
pelo artigo 611-A da CLT, que arrola situações em que poderão haver 
alterações contratuais lesivas, flexibilizando as normas com o intuito de 
garantir um “bem maior”, como por exemplo, a adesão ao Programa 
Seguro-Emprego (PSE), que irá “garantir” o emprego, mas com redução 
salarial. 
 
5. Princípio da Intangibilidade Salarial: Primeiramente, cabe observar 
que o salário tem natureza alimentar, deve prover o sustento tanto do 
trabalhador como de sua família. 
O trabalhador tem o direito de receber o seu salário, de forma integral, no 
momento oportuno e sem nenhum desconto abusivo. O salário é sagrado, 
é irredutível. 
Todavia, como acabamos de ver, nenhum princípio é absoluto, podem 
ocorrer descontos nos salários, como os resultantes de Lei ou de contrato 
coletivo, ou, ainda, decorrentes de adiantamentos. 
Derivado do princípio da intangibilidade salarial surge o princípio da 
irredutibilidade salarial, a regra é a irredutibilidade do salário, mas esse 
preceito também não é absoluto, mediante convenção ou acordo coletivo 
de trabalho é possível a redução salarial temporária, preservando o bem 
maior, o emprego. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
9 
 
6. Princípio da Continuidade da Relação de Emprego: A regra é que os 
contratos sejam pactuados por prazo indeterminado, em caráter 
permanente. Somente por exceção se admite os contratos a termo, ou 
seja, por tempo determinado. 
Em decorrência do princípio da continuidade da relação de emprego, o 
ônus de provar o término do contrato de trabalho recai sobre o 
empregador. 
O princípio em estudo também se relaciona com o art. 448 da CLT, que 
trata da sucessão de empregadores, estabelecendo que a mudança na 
propriedade ou estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de 
trabalho. 
REFORMA TRABALHISTA 
Estudaremos em aula própria as mudanças que a reforma trabalhista 
trouxe ao tema sucessão de empregadores. 
 
7. Princípio da Primazia da Realidade sobre a Forma: A verdade real, a 
realidade dos fatos devem prevalecer sobre a verdade meramente formal, 
sobre a verdade documental. 
No Direito do Trabalho os fatos ocorridos são mais importantes que a 
forma, sendo assim, serão considerados nulos os atos praticados pelo 
empregador com o intuito de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação 
dos direitos trabalhistas. 
 
Fontes do Direito do Trabalho 
 
As fontes do Direito do Trabalho são divididas em materiais e formais, e 
autônomas e heterônomas. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
10 
 
1. Fontes Materiais: As fontes materiais representam um momento pré-
jurídico, um momento anterior a formação da norma, quais fatores 
conduziram a feitura da regra jurídica. Os fenômenos sociais, políticos e 
econômicos que inspiram a formação das normas juslaborais, todo e 
qualquer pressão exercida pelos trabalhadores em face do empregador 
buscando novas e melhores condições de trabalho influenciam no 
surgimento e modificação dos preceitos normativos, e representam a 
fonte material do Direito do Trabalho. 
Na atual conjuntura, podemos citar como fontes materiais do direito do 
trabalho, as greves realizadas pelos trabalhadores em busca de melhores 
condições de trabalho e, principalmente, no campo empresarial, a 
aprovada reforma trabalhista, que tem o real propósito de flexionar 
direitos dos trabalhadores em “prol da economia”. 
 
2. Fontes Formais: As fontes formais representam um momento jurídico, 
um momento posterior a formação da norma, em que a norma já 
produz seus regulares efeitos no mundo jurídico. As fontes formais são 
imperativas, ou seja, devem ser obrigatoriamente observadas. 
As fontes formaispodem ser criadas pelo Estado ou, ainda, sem a sua 
participação, elaboradas pelos próprios destinatários da norma. 
Dividem-se em fontes formais autônomas e heterônomas. 
 
2.1. Fontes Formais Heterônomas (Imperativas ou Estatais): São 
aquelas que provêm do Estado, normalmente são impostas. No 
processo de criação das fontes formais heterônomas há participação de 
um terceiro, geralmente o Estado, na elaboração e na divulgação da 
norma. Entretanto, os reais destinatários da norma não participam 
diretamente de sua elaboração. 
São fontes formais heterônomas: 
 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
11 
2.1.1. Constituição Federal: A Constituição Federal e as Emendas 
Constitucionais são fontes formais heterônomas do Direito do 
Trabalho, ocupando o topo da pirâmide hierárquica. É a lei 
suprema, aquela que regulamenta o nosso Estado. 
 
2.1.2. Leis e Medida Provisória: As Leis e as Medidas Provisórias também 
são fontes formais heterônomas do Direito do Trabalho. São, em 
sentido amplo, normas infraconstitucionais, normas que se 
encontram abaixo da Constituição Federal. As Leis servem para 
regulamentar os dispositivos constitucionais e cuidar das matérias 
que estão presentes no nosso ordenamento jurídico. 
Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá 
adotar Medidas Provisórias, com força de lei, devendo submetê-las 
de imediato ao Congresso Nacional. A Medida Provisória é precária, 
nasce para produzir efeitos jurídicos somente por tempo 
determinado. 
 
2.1.3. Tratados e Convenções Internacionais: Os tratados e convenções 
internacionais somente terão vigência no ordenamento jurídico 
brasileiro se aprovados pelo Congresso Nacional. Dessa forma, 
quando ratificados pelo Brasil ostentarão natureza de fontes formais 
heterônomas. 
Observação: As Recomendações expedidas pela Organização 
Internacional do Trabalho, não ratificadas pelo país membro NÃO 
serão consideradas fonte formal do direito do trabalho 
 
2.1.4. Decretos: Os Decretos também são fontes formais heterônomas do 
Direito do Trabalho. São atos privativos do Presidente da República, 
servem para regulamentar as leis, não podem inovar o 
ordenamento jurídico, substituindo o texto aprovado pelo 
legislativo. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
12 
 
2.1.5. Portarias, Circulares, Instruções Normativas, Avisos e outros atos: 
Via de regra, as Portarias, Circulares, Instruções Normativas, Avisos 
e outros atos NÃO são consideradas fontes formais heterônomas do 
Direito do Trabalho. No entanto, certas vezes, esses diplomas 
poderão assumir as qualidades que lhes faltavam (generalidade, 
abstração, impessoalidade) gerando direitos e obrigações na esfera 
trabalhista, é o que ocorre, por exemplo, com os arts. 192 e 193 da 
CLT. Nesses dois casos acima descritos, o Ministério do Trabalho 
expediu uma Portaria com a finalidade de regulamentar os níveis de 
tolerância para o exercício do trabalho em condições insalubres e 
quais são as atividades consideradas perigosas. 
Assim, essas Portarias figuram com status de normas gerais, 
abstratas e impessoais, como se fossem leis materiais. Assim, 
podemos conceituar como fonte formal heterônoma do Direito do 
Trabalho as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do 
Trabalho aprovadas por meio de Portaria. 
 
2.1.6. Sentença Normativa: As sentenças normativas são atos do Poder 
Judiciário trabalhista que põem fim a processos de dissídio coletivo, 
estabelecendo novas condições de trabalho. As sentenças 
normativas são fontes formais heterônomas do Direito do Trabalho. 
 
2.1.7. Súmulas Vinculantes do STF: As Súmulas Vinculantes, como o 
próprio nome já estabelece, vinculam, ou seja, os juízes não 
poderão afastá-las e decidir de forma contrária. São consideradas 
fontes formais heterônomas do Direito do Trabalho. 
 
2.2. Fontes Formais Autônomas (Profissionais): As fontes formais 
autônomas são feitas pelos próprios destinatários da norma, sem que 
haja a intervenção estatal. Consistem nas negociações coletivas de 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
13 
trabalho - Convenção Coletiva de Trabalho e Acordo Coletivo de 
Trabalho, os costumes e o regulamento de empresa. 
 
2.2.1. Convenções Coletivas de Trabalho: São os acordos celebrados, 
tendo de um lado o Sindicato da categoria profissional, 
representando os trabalhadores, e do outro lado, temos o Sindicato 
da categoria econômica, representando os empregadores. 
 
2.2.2. Acordos Coletivos de Trabalho: São os acordos celebrados, tendo de 
um lado o Sindicato da categoria profissional, representando os 
trabalhadores, e do outro lado, temos a própria empresa ou 
empresas. 
REFORMA TRABALHISTA 
Com a alteração realizada no artigo 620 da CLT, os acordos 
coletivos de trabalho sempre prevalecerão sobre as normas 
estipuladas nas convenções coletivas de trabalho. 
 
2.2.3. Costumes: São práticas habituais, corriqueiras adotadas em 
determinada empresa, categoria, que traçam um modelo de 
conduta a ser seguido futuramente. 
 
2.2.4. Regulamento de Empresa: Primeiramente, cabe ressalvar que não 
são todos os doutrinadores trabalhistas que elencam o regulamento 
de empresa como fonte formal, mas as Bancas estão seguindo a 
doutrina majoritária e o incluindo como fonte formal autônoma do 
Direito do Trabalho. 
O regulamento de empresa é um ato normativo emanado do poder 
de direção que tem o empregador, são normas que regulam e 
estruturam internamente a empresa de acordo com a vontade do 
empregador. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
14 
O Regulamento terá que conter cláusulas gerais, abstratas, 
impessoais e garantidoras de direitos aos trabalhadores para que 
seja considerado fonte formal, senão NÃO será considerada fonte 
formal. 
Aqueles doutrinadores (e não são poucos) que não aceitam o 
Regulamento como fonte, o fazem justificando tratar-se de fonte 
unilateral, contendo somente regras de interesse da atividade 
econômica da empresa. 
Portanto, o regulamento de empresa é um tema espinhento, 
devendo o discente ficar atento ao comando da questão. 
 
2.2.5. Uma questão polêmica diz respeito a JURISPRUDÊNCIA ser ou 
não considerada uma fonte formal, uma vez que não é de 
observância obrigatória. Exceto as Súmulas Vinculantes, a 
jurisprudência, conforme prevista dentre as hipóteses do art. 8o da 
CLT, é uma fonte de integração jurídica (supletivas) com 
função normativa residual ou subsidiária aplicada na falta de 
disposição legal ou contratual. 
 
3. Fontes Supletivas (de integração) do Direito do Trabalho: 
Lembrem-se: JÁ É PUC DIREITO 
J urisprudência 
A nalogia 
E quidade 
P rincípios e normas gerais de direito 
U sos 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
15 
C ostumes 
DIREITO comparado 
Art. 8º, CLT - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na 
falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, 
pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e 
normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, 
ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas 
sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular 
prevaleça sobre o interesse público. 
Dentro deste artigo, merecem menção, a equidade e analogia. A doutrina 
se divide neste aspecto: parte as classifica como fontes do Direito, e outra 
vertente defende que são meios de integração da norma. O fato é que há 
muita polêmica quanto a este assunto. 
REFORMA TRABALHISTA I 
Sobre o tema, a reforma trabalhista acresceu ao artigo 8o da CLT o 
parágrafo segundo que deixa claroque as súmulas e outros enunciados 
trabalhistas NÃO serão fontes formais: 
Art. 8o, § 2o - Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados 
pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do 
Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar 
obrigações que não estejam previstas em lei. 
 
REFORMA TRABALHISTA II 
A norma celetista, já previa a aplicação subsidiária do direito comum. 
Afirmara o reformado art. 8o, parágrafo único (que com a reforma 
trabalhista será parágrafo primeiro): 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
16 
Art. 8o, Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do 
direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os 
princípios fundamentais deste. 
O que muda? Não se exige mais compatibilidade com o direito do 
trabalho. O direito comum será aplicado subsidiariamente sem precisar 
observar os princípios do Direito do Trabalho. 
Ocorre um diálogo entre as fontes normativas (um ramo aplica a norma 
de outro ramo do direito – ex. direito do trabalho aplica regras de direito 
civil). 
Com a constitucionalização do direito privado à Aproxima os ramos do 
direito. Ocorre a reaproximação entre o direito do trabalho com o direito 
civil. Devemos lembrar que o direito do trabalho surge do direito civil, ou 
seja, ele havia se desvinculado em um movimento de desvinculação. 
Agora, o caminho, todavia, é inverso, qual seja, de aproximação. 
Entretanto, quando o aplicador do direito for interpretar as normas, 
deverá verificar sua compatibilidade, ou seja, se uma norma civil for 
incompatível com o direito do trabalho, não deverá ser aplicada, mesmo 
com a mudança na lei. 
O novo parágrafo primeiro do art. 8o da CLT, inserido pela reforma 
trabalhista, informa simplesmente: 
Art. 8o, § 1o - O direito comum será fonte subsidiária do direito do 
trabalho. 
 
REFORMA TRABALHISTA III 
A reforma trabalhista, seguindo o entendimento supra, informa que no 
exame de negociação coletiva o magistrado deverá limitar sua atuação 
pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva, 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
17 
acrescentando o legislador reformador o parágrafo terceiro ao art. 8o da 
CLT: 
Art. 8o, § 3o - No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de 
trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade 
dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto 
no art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e 
balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia 
da vontade coletiva.” (NR) 
 
4. Hierarquia das Fontes Formais 
REFORMA TRABALHISTA 
Quanto à hierarquia das fontes é importante reafirmar a previsão do art. 
611-A da CLT que traz a regra do “negociado sobre o legislado”. 
Essa regra não existia até a aprovação da reforma trabalhista. Agora, Acordo 
Coletivo de Trabalho - ACT e Convenção Coletiva de Trabalho - CCT poderão 
se sobrepor às previsões legais, ou seja, podem retirar direitos. 
Ex.: Hora extra hoje é de 50%, nos finais de semana é de 100%, mas pode 
ser celebrado um ACT e CCT que preveja que a hora extra dos finais de 
semana também seja de 50%. 
Nesse sentido, o artigo 611-A da CLT reformada informa a prevalência do 
negociado sobre o legislado quando dispuserem dos seguintes temas: 
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm 
prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites 
constitucionais; 
II - banco de horas anual; 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
18 
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos 
para jornadas superiores a seis horas; 
IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei 
no 13.189, de 19 de novembro de 2015; 
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição 
pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se 
enquadram como funções de confiança; 
VI - regulamento empresarial; 
 VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; 
VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; 
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas 
pelo empregado, e remuneração por desempenho individual; 
X - modalidade de registro de jornada de trabalho; 
XI - troca do dia de feriado; 
XII - enquadramento do grau de Insalubridade; 
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença 
prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho; 
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos 
em programas de incentivo; 
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. 
§ 1º No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a 
Justiça do Trabalho observará o disposto no § 3º do art. 8º desta 
Consolidação. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
19 
§ 2º A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas 
em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua 
nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico. 
§ 3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a 
convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a 
proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo 
de vigência do instrumento coletivo. 
§ 4º Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de 
convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, quando houver a 
cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem repetição 
do indébito. 
§ 5º Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho deverão participar, como litisconsortes necessários, em 
ação individual ou coletiva, que tenha como objeto a anulação de cláusulas 
desses instrumentos.” 
Agora, em contrapartida, o art. 611-B elenca os direitos que não podem ser 
reduzidos ou alterados: 
 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de 
Trabalho e Previdência Social; 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de 
Garantia do tempo de serviço (FGTS); 
IV - salário mínimo; 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
20 
V - valor nominal do décimo terceiro salário; 
VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção 
dolosa; 
VIII - salário-família; 
IX - repouso semanal remunerado; 
X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% 
(cinquenta por cento) à do normal; 
XI - número de dias de Férias devidas ao empregado; 
XII - gozo de Férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais 
do que o salário normal; 
XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; 
XIV - licença-paternidade nos termos fixados em lei; 
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos 
específicos, nos termos da lei; 
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 
trinta dias, nos termos da lei; 
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou 
em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho; 
XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ouperigosas; 
XIX - aposentadoria; 
XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador; 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
21 
XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com 
prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até 
o limite de dois anos após a extinção do Contrato de Trabalho; 
XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios 
de admissão do trabalhador com deficiência; 
XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 
dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na 
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; 
XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes; 
XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo 
empregatício permanente e o trabalhador avulso; 
XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, 
inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, 
qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção 
coletiva ou acordo coletivo de trabalho; 
XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a 
oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele 
defender; 
XXVIII - definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e 
disposições legais sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da 
comunidade em caso de greve; 
XXIX - tributos e outros créditos de terceiros; 
XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-
A, 395, 396 e 400 desta Consolidação. 
Parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são 
consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para 
os fins do disposto neste artigo. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
22 
 
Direitos Constitucionais Dos Trabalhadores 
 
Os direitos fundamentais trabalhistas estão inseridos na Constituição da 
República Federativa do Brasil de 1988, portanto, faremos a análise do art. 7o, 
onde estão inseridos os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. 
 
1. Proteção contra a despedida arbitrária ou sem justa causa a ser regulada 
em Lei Complementar (que ainda não existe). Enquanto não for editada a 
mencionada lei devemos aplicar o que consta do art. 10 do Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). 
Assim, na despedida sem justa causa do empregado, o empregador tem 
que pagar uma indenização de 40% sobre o valor do FGTS, além da 
liberação do valor principal deste Fundo. 
 
2. O seguro-desemprego será pago ao trabalhador demitido sem justa 
causa, tendo natureza assistencial. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
 
3. O FGTS foi criado pelo Governo Federal para proteger o trabalhador 
demitido sem justa causa, através de uma conta vinculada ao seu 
contrato de trabalho. Antes da Constituição de 1988 empregado poderia 
optar pelo FGTS ou continuar no antigo regime da CLT, adquirindo 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
23 
estabilidade após 10 anos de serviço. Com o advento da Constituição, o 
antigo regime da CLT que previa a estabilidade decenal foi extinto, 
passando o FGTS ser o regime obrigatório. Ressalvado o direito adquirido 
dos contratados anteriormente à sua promulgação. 
Todos os trabalhadores urbanos e rurais fazem jus ao FGTS. 
É o empregador quem faz o depósito correspondente a 8% do salário do 
trabalhador na conta vinculada, o que deverá ocorrer até o dia 7 de cada 
mês. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do 
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); 
 
4. Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de 
atender as necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família. 
Nos preceitos da CLT ainda verificamos “salário mínimo regional”, 
contudo, a partir da Constituição de 1988 o salário mínimo é unificado em 
todo o país, fixado por lei. 
É vedada a sua vinculação para qualquer fim, o que significa que não 
pode o mesmo servir de referência para o aumento de qualquer 
prestação, como os alugueis. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
IV - salário mínimo; 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
24 
 
5. O piso salarial corresponde ao salário profissional estabelecido a 
determinada categoria por meio de negociação coletiva de trabalho. 
Quando fixado por lei, o salário profissional, abrange, em regra, todo o 
território nacional; quando estipulado por convenção coletiva ou decisão 
normativa, tem sua incidência limitada ao âmbito de representação das 
entidades participantes; quando resulta de acordo coletivo, a incidência é 
a empresa ou empresas acordantes. 
 
6. Vimos que, via de regra, o salário do trabalhador é irredutível, todavia, 
mediante negociação coletiva (Convenção Coletiva ou Acordo Coletivo) 
poderá ocorrer a diminuição temporária. O legislador preferiu reduzir 
temporariamente os salários dos empregados, para proteger a 
continuidade da relação de emprego. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm 
prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
§ 3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a 
convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão 
prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada 
durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. 
 
7. A Gratificação de Natal não poderá ser menor que a remuneração 
integral ou valor da aposentadoria. O 13º salário foi estabelecido pela Lei 
4.090/62, alterado pela Lei 4.749/1965, e regulamentado pelo Decreto 
57.155/1965. 
É um preceito autoaplicável, ou seja, não depende de regulamentação 
para ter eficácia plena. O empregador deverá pagar o benefício até o dia 
20 de dezembro de cada ano, sendo que, entre os meses de fevereiro a 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
25 
novembro, deve haver um adiantamento da metade do montante devido, 
tendo como base a remuneração do mês anterior. 
REFORMA TRABALHISTA 
O art. 611-B do texto reformado informa os direitos que não podem ser 
suprimidos por convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de 
trabalho. 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
V - valor nominal do décimo terceiro salário; 
 
8. É inegável o desgaste que o trabalho noturno causa ao empregado, em 
vista disso, o legislador achou por bem considerar remuneração do 
trabalho noturno superior à do diurno. Assim, o trabalhador noturno terá 
direito a um adicional. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
 
9. O salário deve ter uma proteção especial visto que tem natureza 
alimentar, por isso deve-se assegurar seu pagamento ao empregado. O 
salário mínimo não podeser objeto de negociação coletiva. 
REFORMA TRABALHISTA 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
26 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
IV - salário mínimo; 
 
10. A participação nos lucros (PL) foi instituída pela Lei 10.101/2000 que 
regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da 
empresa como instrumento de integração entre o capital e o trabalho e 
como incentivo à produtividade, nos termos do art. 7o, XI, da 
Constituição. 
REFORMA TRABALHISTA 
A participação nos lucros poderá ser objeto de negociação coletiva: 
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm 
prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. 
 
11. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado da 
Previdência Social empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado 
trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou 
equiparados. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
VIII – salário-família; 
 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
27 
12. A jornada de trabalho fixada pela Constituição é de 8 horas diárias e 
44 horas semanais. Entretanto, é facultada a redução da jornada de 
trabalho mediante acordo, convenção coletiva de trabalho ou sentença 
normativa em dissídio coletivo. 
REFORMA TRABALHISTA 
A jornada de trabalho sofreu diversas alterações com a reforma 
trabalhista que serão vistas em aula própria, como, por exemplo, as horas 
in itinere. 
Entretanto, nesse momento, cabe informa-los que a jornada de trabalho 
está entre as normas que poderão ser flexibilizadas: 
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm 
prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites 
constitucionais; 
 
13. Entende-se por turno ininterrupto de revezamento quando há 
alternância de horários. A empresa autorizada a empreender sua 
atividade em caráter contínuo, divide o dia de trabalho em turnos e 
organiza os empregados para se revezarem, por exemplo, em um dia o 
empregado trabalha no período matutino, em outro no período noturno e 
assim por diante, prejudicando sua vida social e também a sua saúde. Por 
isso reduziu-se a jornada de trabalho. 
REFORMA TRABALHISTA 
O tema turno ininterrupto de revezamento será visto em aula própria. 
Apenas para adiantar, segue, abaixo o art. 59-A da CLT. 
Entretanto, nesse momento, cabe informá-los que a jornada de trabalho 
está entre as normas que poderão ser flexibilizadas: 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
28 
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é 
facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção 
coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de 
doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, 
observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. 
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto 
no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso 
semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados 
compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando 
houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. 
 
14. A Lei 605/1949 disciplina o repouso semanal remunerado (RSR), 
também conhecido como descanso semanal remunerado (DSR), e 
recomenda que o mencionado repouso seja preferentemente aos 
domingos. A Portaria no 417/66 do MTE (antigo MTPS) diz que pelo menos 
um em cada sete semanas deverá recair em domingo. Já a Lei no 
10.101/00 garante uma folga dominical aos trabalhadores do comércio a 
cada bloco de 3 semanas. O repouso semanal é obrigatório, todo 
empregado tem direito ao descanso semanal remunerado de 24 horas 
consecutivas. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
IX - repouso semanal remunerado; 
 
15. A remuneração das horas extraordinárias não poderá ser inferior a 
50%. Este inciso é considerado autoaplicável e se estende a todas as 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
29 
categorias profissionais. Assim, todas as vezes que o empregado prestar 
serviços ou permanecer à disposição do empregador após o término da 
jornada normal de trabalho, haverá trabalho extraordinário. 
 
16. O direito à férias remuneradas está presente no nosso ordenamento 
jurídico desde a Constituição de 1934. A novidade implementada pela 
Constituição atual é o acréscimo de 1/3 na remuneração, não podendo o 
empregado renunciar a este direito. A cada período de doze meses de 
vigência do contrato de trabalho, o empregado adquire o direito de 
usufruir um período de trinta dias de férias remuneradas. As férias devem 
ser gozadas nos doze meses subsequentes à aquisição do direito, 
cabendo ao empregador determinar a melhor época da concessão. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
XI - número de dias de Férias devidas ao empregado; 
XII - gozo de Férias anuais remuneradas com, pelo menos, um 
terço a mais do que o salário normal; 
 
17. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, 
durante 120 dias, com início no período entre 28 dias antes do parto e a 
data de ocorrência deste. 
Cabe ressaltar que a mãe adotante também fará jus ao mesmo benefício. 
A Lei 11.770/2008 instituiu o Programa Empresa Cidadã que concede 
benefício fiscal a empresa que prorrogar por 60 dias a duração da licença-
maternidade de suas empregadas. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
30 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte 
dias; 
 
18. O art. 10, § 1º do ADCT dispõe que “Até que a lei venha a disciplinar o 
disposto no art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo da licença-
paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias.” Dessa forma, 
enquanto o inciso XIX do art. 7o da Constituição Federal não for 
regulamentado, a licença-paternidade será de cinco dias. Observa-se que 
a Lei no 11.770/08 autoriza a ampliação da licença paternidade de cinco 
para vinte dias no caso de empresas que aderirem ao Programa Empresa 
Cidadã. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
XIV - licença-paternidade nos termos fixados em lei; 
 
19. O dispositivo que prevê proteção do mercado de trabalho da mulher, 
mediante incentivos específicos, ainda depende de regulamentação 
infraconstitucional. 
REFORMA TRABALHISTA 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
31 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante 
incentivosespecíficos, nos termos da lei; 
 
20. Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 
trinta dias. Tal preceito constitucional é de eficácia limitada (dependendo 
de regulamentação). Sendo assim, foi editada a Lei 12.506/2011 
estabelecendo que o aviso prévio será concedido na proporção de 30 dias 
aos empregados que contem até 1 ano de serviço na mesma empresa, 
ainda, serão acrescidos 3 dias por ano de serviço prestado na mesma 
empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no 
mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 
 
21. O dispositivo que prevê redução dos riscos inerentes ao trabalho, 
por meio de normas de saúde, higiene e segurança é apenas uma 
orientação a ser observada pelas leis infraconstitucionais. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
32 
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho 
previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do 
Trabalho; 
 
22. Primeiramente, cabe destacar que o adicional de penosidade não foi 
regulamentado pelo Congresso Nacional. Na Espanha, penoso é, por 
exemplo, o trabalho executado nos subterrâneos, nas minerações, no 
subsolo, nas pedreiras, bem como os que demandam o emprego de força 
física excessiva. (Fique atento! Quanto aos exemplos mencionados, tem-
se que tais atividades também podem ser consideradas perigosas, uma 
vez que, ao exercê-las o empregado corre risco iminente. Portanto, para 
classificar, deve-se analisar, dado o contexto da questão, se a atividade 
desenvolvida expõe o trabalhador à risco iminente ou a demasiado 
esforço físico). 
São consideradas atividades insalubres aquelas que exponham os 
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos chamados limites de 
tolerância mínimos, que são fixados por lei. Aquelas atividades que 
provocam o desencadeamento de agentes agressivos à saúde do 
trabalhador, acima dos limites de tolerância previstos na legislação, 
ensejam o recebimento do adicional de insalubridade pelo trabalhador. 
São consideradas atividades perigosas as que, por sua natureza ou 
métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis 
ou explosivos, em condições de risco acentuado. 
REFORMA TRABALHISTA 
Quanto ao tema, em especial, as atividades insalubres, a reforma 
trabalhista apresentou algumas mudanças que serão vistas em aula 
própria. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
33 
Entretanto, neste momento, cabe informá-los que o enquadramento do 
grau de insalubridade e a prorrogação da jornada em atividades 
insalubres estão entre as normas que poderão ser flexibilizadas: 
“Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm 
prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
XII - enquadramento do grau de insalubridade; 
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem 
licença prévia das autoridades competentes do Ministério do 
Trabalho; 
 
REFORMA TRABALHISTA II 
No que diz respeito aos adicionais pelas atividades acima dispostas, o 
legislador reformador veda a sua supressão ou redução por meio de 
negociação coletiva. 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, 
insalubres ou perigosas; 
 
23. Conforme estabelece o art. 201, § 7º da CF/88, é assegurada 
aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, 
obedecidas as seguintes condições: 
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de 
contribuição, se mulher; 
II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, 
se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
34 
de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de 
economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o 
pescador artesanal. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
XIX – aposentadoria; 
 
24. A Constituição assegura o direito dos trabalhadores à assistência 
gratuita aos seus filhos e dependentes, em creches e pré-escolas, até 
cinco anos de idade. 
 
25. As Convenções Coletivas de Trabalho e os Acordos Coletivos de 
Trabalho, como acabamos de estudar, são fontes formais autônomas do 
Direito do Trabalho. As negociações coletivas devem, obrigatoriamente, 
ser respeitadas. 
Importante repisar que com o advento da reforma trabalhistas as 
negociações coletivas ganharam força nas relações laborais podendo até 
mesmo se sobrepor às disposições legais! 
 
26. Os avanços tecnológicos alcançaram uma velocidade nunca imaginada, 
trazendo como consequência a extinção de cada vez mais postos de 
trabalho. Este dispositivo constitucional visa a proteção da mão de obra 
do trabalhador em face da automação. 
 
27. A legislação previdenciária regula o seguro contra acidentes de 
trabalho (SAT). Caberá ao empregador a obrigação de indenizar os 
empregados acidentados nos casos em que haja dolo ou culpa da parte 
patronal, mesmo havendo o pagamento do SAT. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
35 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do 
empregador; 
 
REFORMA TRABALHISTA II 
Quanto ao tema impende destacar que o empregador, no caso de se valer 
do Teletrabalho (será estudado em aula própria) deverá avisar e orientar 
os empregados quanto às doenças e acidentes de trabalho: 
Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira 
expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar 
doenças e acidentes de trabalho. 
Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade 
comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador. 
 
28. A prescrição configura a inércia do interessado em postular os seus 
direitos. Ela produz a extinção processual com resolução do mérito. Os 
prazos prescricionais na esfera trabalhista contam-se da seguinte forma: 
Dois anos a partir da ruptura do contrato (prescrição bienal), e cinco anos 
a contar de forma retroativa da propositura da ação (prescrição 
quinquenal). 
REFORMA TRABALHISTA 
Altera o art. 11 da CLT. Acresce o parágrafo segundo. A reforma tornou 
inviável a aplicação da Súmula no 294. Não interessa se houve alteração 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
36 
ou descumprimento do pactuado, a pretensão do direito prescreverá em 5 
anos. 
PRESCRIÇÃO 
Antes – Súmula 294 
TST 
Depois da Reforma 
Alteração do CT 
TOTAL 
 
TOTAL 
Descumprimento 
do CT 
PARCIAL TOTAL 
 
Art. 11, CLT......... 
§ 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações 
sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a 
prescrição é total, exceto quando o direito à parcela estejatambém 
assegurado por preceito de lei. 
 
REFORMA TRABALHISTA II 
A reforma trabalhista estabeleceu a figura da prescrição intercorrente que 
será vista em aula própria. 
Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no 
prazo de dois anos. 
§ 1º A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o 
exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução. 
§ 2º A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou 
declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição. 
 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
37 
29. Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 
dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na 
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. Esse preceito visa a 
proteção do melhor, de forma a evitar que ele deixe de estudar para 
trabalhar, prejudicando seu desenvolvimento físico, mental e moral. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a 
menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de 
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 
quatorze anos; 
 
30. Avulso é aquele trabalhador que normalmente vemos no porto, é, por 
exemplo, o estivador. Quando chega um navio para descarregar é 
trabalhador avulso que fará o serviço. Ele tem uma matrícula no porto, e 
o OGMO (órgão gestor de mão de obra) vai chamando esses 
trabalhadores por ordem cronológica para descarregarem o navio. O 
avulso não é considerado empregado, contudo, é equiparado ao 
trabalhador com vínculo de emprego, tendo com ele igualdade de direitos, 
ou seja, tem direitos a férias, gratificação natalina, adicional noturno, 
FGTS etc. 
REFORMA TRABALHISTA 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos 
seguintes direitos: 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
38 
XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo 
empregatício permanente e o trabalhador avulso; 
 
31. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os 
direitos: 
IV – Salário mínimo 
VI – Irredutibilidade do salário 
VII – Garantia do mínimo aos que percebem remuneração variável 
VIII – Décimo terceiro salário 
X – Proteção do Salário na forma da lei 
XIII - Duração do trabalho não superior a 8h/dia e 44h/semanais 
XV – Repouso semanal remunerado 
XVI - Remuneração do trabalho extraordinário ≥ 50% da hora normal 
XVII - Férias + 1/3 
XVIII – Licença à gestante de 120 dias 
XIX – Licença-paternidade 
XXI – Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço 
XXII – Redução dos riscos inerentes ao trabalho – normas de Segurança e 
Saúde do Trabalho 
XXIV - Aposentadoria 
XXVI – Reconhecimento das convenções e acordos coletivos 
XXX – proibição de diferença de salários por motivo de sexo, idade, cor ou 
estado civil 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
39 
XXXI – proibição de qualquer discriminação ao portador de deficiência 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores 
de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na 
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos 
Com a aprovação da Lei Complementar no 150, de 2015, que 
regulamentou a Emenda Constitucional n° 72, os empregados domésticos 
passaram a gozar de novos direitos. Alguns desses novos direitos 
passaram a ser usufruídos logo após a edição da lei, como por exemplo, o 
adicional noturno, intervalos para descanso e alimentação etc. Outros 
direitos só passaram a ser usufruídos pelos empregados domésticos a 
partir de outubro de 2015, quais sejam: 
I – Proibição contra despedida arbitrária 
II – seguro-desemprego 
III - FGTS 
IX – Adicional noturno 
XII – salário-família 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento 
até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas 
XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
40 
b. Mapas mentais 
 
PRINCÍPIO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL 
 
 
 
Teoria da Acumulação: Extrai-se de cada 
instrumento o que for mais favorável ao trabalhador 
e aplica-se isoladamente aos contratos de trabalho. 
Teoria do Conglobamento: A norma coletiva que no 
conjunto (globalmente) for mais favorável ao 
trabalhador será aplicada aos contratos de trabalho 
Teoria do Conglobamento Mitigado: Aplica-se a 
norma que no conjunto for mais favorável, mas em 
relação a cada matéria. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
41 
 
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO 
In dubio pro 
operario 
Ao examinar um 
preceito trabalhista que 
tenha mais de uma 
interpretação, o 
operador do direito 
deverá utilizar a regra 
mais favorável ao 
trabalhador. 
Norma mais 
favorável 
Aplica-se a norma mais 
favorável ao 
trabalhador, 
independentemente da 
sua posição na 
hierarquia das leis. 
Condição mais 
benéfica 
As vantagens 
conquistadas pelos 
trabalhadores não 
poderão ser alteradas 
para pior. Diz respeito 
ao direito adquirido. 
IMPORTANTE! REFORMA TRABALHISTA! REGRA DO 
NEGOCIADO SOBRE O LEGISLADO. AS NEGOCIAÇÕES 
COLETIVAS PODERÃO SE SOBREPOR AS LEIS PARA SUPRIMIR 
OU REDUZIR DIREITOS! É UMA FORMA DE ENFRAQUECIMENTO 
DO PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
42 
 
 
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO 
DE EMPREGO 
Tendencial elevação 
dos direitos 
trabalhistas 
Quanto maior for a 
duração do contrato de 
trabalho maior será o 
acúmulo de vantagens, 
benefícios recebidos 
pelo trabalhador, como 
por exemplo aumento 
de salário, progressão 
de carreira. 
Investimento 
profissional e 
educacional 
O empregador tende a 
investir educacional e 
profissionalmente 
naqueles espregados 
com maior tempo de 
"casa". 
Afirmação social do 
indivíduo 
Aquele empregado que 
em decorrência do seu 
trabalho provém o seu 
sustento e de sua 
família, tem no salário 
um instrumento de 
afirmação social. 
Diferentemente do que 
ocorre com aquele 
trabalhador que tem 
um contrato provisório, 
de curta duração ou 
está desempregado, 
ficam com menos 
condições de se 
manter. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
43 
 
 
 
 
 
NEGOCIAÇÕES COLETIVAS DE 
TRABALHO 
CONVENÇÃO COLETIVA DE 
TRABALHO 
Na Convenção Coletiva de 
Trabalho (CCT) – de um lado 
temos o sindicato da categoria 
profissional (trabalhadores) e de 
outro temos o sindicato da 
categoria econômica (patronal). 
ACORDO COLETIVO DE 
TRABALHO 
No Acordo Coletivo de Trabalho 
(ACT) - de um lado temos o 
sindicato da categoria profissional 
(trabalhadores) e de outro temos 
uma ou mais empresas. 
IMPORTANTE! REFORMA TRABALHISTA! O ACORDO COLETIVO 
DE TRABALHO PREVALECERÁ FRENTE A CONVENÇÃO 
COLETIVA DE TRABALHO! 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTES DO DIREITO DO 
TRABALHO 
FONTES FORMAIS 
HETERÔNOMAS 
Constituição Federal; 
Tratados e 
Convenções 
Internacionais, Medida 
Provisória; Decretos, 
etc.	
AUTÔNOMAS 
Convenção Coletiva de 
Trabalho (CCT) 
Acordo Coletivo de 
Trabalho (ACT) 
FONTES MATERIAIS 
Greve 
REFORMA 
TRABALHISTA 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
45 
c. Revisão 1 
1. NOVA 
De acordo com a reforma trabalhista se forpactuada cláusula que reduza o 
salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho 
deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante 
o prazo de vigência do instrumento coletivo. O referido princípio é o da 
(A) indisponibilidade dos direitos trabalhistas. 
(B) continuidade da relação de emprego. 
(C) flexibilização das normas trabalhistas. 
(D) intangibilidade salarial. 
(E) primazia da realidade. 
 
2. NOVA 
De acordo com a reforma trabalhista, o art. 611-A traz hipóteses em que o 
negociado poderá se sobrepor ao legislado e o art. 611-B informa os direitos 
que não poderão ser suprimidos ou alterados. Nesse sentido, não poderão ser 
alterados ou suprimidos os seguintes direitos, exceto: 
(A) seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário. 
(B) repouso semanal remunerado. 
(C) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta 
dias, nos termos da lei. 
(D) banco de horas anual. 
(E) remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% 
(cinquenta por cento) à do normal. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
46 
 
3. (FCC) TRT 24ª Região 2017 - Analista Judiciário – Área Judiciária 
O advogado Hércules pretende fundamentar uma tese na petição inicial de 
reclamatória trabalhista utilizando o ditame segundo o qual, ainda que haja 
mudanças vertiginosas no aspecto de propriedade ou de alteração da estrutura 
jurídica da empresa, não pode haver afetação quanto ao contrato de trabalho já 
estabelecido. Tal valor está previsto no princípio de Direito do Trabalho 
denominado 
(A) razoabilidade. 
(B) disponibilidade subjetiva. 
(C) responsabilidade solidária do empregador. 
(D) asserção empresarial negativa. 
(E) continuidade da relação de emprego. 
 
4. (FCC) TRT 20ª Região 2016 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça 
Avaliador Federal 
O artigo 7o da Constituição Federal de 1988 estabeleceu direitos mínimos dos 
trabalhadores urbanos e rurais, objetivando a garantia e o aprimoramento da 
sua condição social, inserindo princípios do Direito do Trabalho, mesmo que de 
forma implícita, como por exemplo, 
(A) primazia da realidade; intangibilidade salarial; razoabilidade. 
(B) boa fé contratual; primazia da realidade; irredutibilidade salarial. 
(C) irredutibilidade salarial; igualdade salarial; intangibilidade salarial. 
(D) alteridade; continuidade da relação de emprego; princípio da 
despersonalização do empregador. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
47 
(E) continuidade da relação de emprego; pacta sunt servanda; proteção à 
criança e ao adolescente. 
 
5. (FCC) TRT 14ª Região 2016 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça 
Avaliador Federal 
A relação objetiva evidenciada pelos fatos define a verdadeira relação jurídica 
estipulada pelos contratantes, ou seja, em matéria trabalhista, importa o que 
ocorre na prática mais do que as partes pactuaram, em forma mais ou menos 
expressa, ou o que se insere em documentos, formulários e instrumentos de 
contrato. Tal enunciado corresponde ao princípio específico do Direito do 
Trabalho: 
(A) Condição mais benéfica. 
(B) Primazia da realidade. 
(C) Intangibilidade contratual lesiva. 
(D) Busca do pleno emprego. 
(E) Continuidade da relação de emprego. 
 
6. (FCC) TRT 19ª Região 2014 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
A relação objetiva evidenciada pelos fatos define a verdadeira relação jurídica 
estipulada pelos contratantes, ainda que prevista de forma diversa em 
documento firmado pelas partes. Trata-se do princípio 
(A) in dubio pro operario. 
(B) primazia da realidade. 
(C) eventualidade. 
(D) dispositivo. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
48 
(E) presunções favoráveis ao trabalhador. 
 
7. (FCC) TRT 18ª Região 2013 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça 
Avaliador 
Em relação aos princípios e fontes do Direito do Trabalho, é INCORRETO afirmar 
que: 
(A) a analogia, os usos e costumes não são considerados fontes do direito do 
trabalho, por falta de previsão legal. 
(B) o princípio da primazia da realidade prevê a importância dos fatos em 
detrimento de informações contidas nos documentos. 
(C) o direito do trabalho se orienta pelo princípio da continuidade da relação de 
emprego. 
(D) o acordo coletivo e a convenção coletiva de trabalho são fontes formais do 
direito do trabalho. 
(E) a Consolidação das Leis do Trabalho prevê que a jurisprudência é fonte 
subsidiária do Direito do Trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
49 
d. Revisão 2 
8. (FCC) TRT 12ª Região 2013 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
No estudo das fontes e princípios do Direito do Trabalho, 
(A) a CLT relaciona expressamente a jurisprudência como fonte supletiva, a ser 
utilizada pelas autoridades administrativas e pela Justiça do Trabalho em caso 
de omissão da norma positivada. 
(B) o direito comum será fonte primária e concorrente com o direito do trabalho 
quando houver alguma omissão da legislação trabalhista, conforme norma 
expressa da CLT. 
(C) a sentença normativa não é considerada fonte formal do direito do trabalho 
porque é produzida em dissídio coletivo e atinge apenas as categorias 
envolvidas no conflito. 
(D) o princípio da aplicação da norma mais favorável aplica-se no direito do 
trabalho para garantia dos empregos, razão pela qual, independente de sua 
posição hierárquica, deve ser aplicada a norma mais conveniente aos interesses 
da empresa. 
(E) o princípio da primazia da realidade do direito do trabalho estabelece que os 
aspectos formais prevalecem sobre a realidade, ou seja, a verdade formal se 
sobrepõe à verdade real. 
 
9. (FCC) TRT 2012 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
A descaracterização de uma pactuada relação civil de prestação de serviços, 
desde que no cumprimento do contrato se verifiquem os elementos fáticos e 
jurídicos da relação de emprego, é autorizada pelo princípio do Direito do 
Trabalho denominado 
(A) inalterabilidade contratual. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
50 
(B) primazia da realidade sobre a forma. 
(C) continuidade da relação de emprego. 
(D) intangibilidade salarial. 
(E) boa-fé contratual. 
 
10. (FCC) TRT 14a Região 2016 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
O termo “fonte do direito” é empregado metaforicamente no sentido de origem 
primária do direito ou fundamento de validade da ordem jurídica. No Direito do 
Trabalho, o estudo das fontes é de relevada importância, subdividindo-se em 
algumas modalidades. Assim sendo, considera-se fonte formal heterônoma do 
Direito do Trabalho: 
(A) As convenções coletivas de trabalho firmadas entre sindicatos de categorias 
profissional e econômica. 
(B) Os acordos coletivos de trabalho firmados entre uma determinada empresa 
e o sindicato da categoria profissional. 
(C) As greves de trabalhadores por reajuste salarial de toda a categoria. 
(D) Os fenômenos sociais, políticos e econômicos que inspiram a formação das 
normas juslaborais. 
(E) A sentença normativa proferida em dissídio coletivo. 
 
11. (FCC) TRT 4a Região 2015 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
Em sentido genérico, 'fontes do direito' consubstancia a expressão metafórica 
para designar a origem das normas jurídicas. Na Teoria Geral do Direito do 
Trabalho, são consideradas fontes formais autônomas: 
(A) fatores econômicos e geopolíticos. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
51 
(B) fatores sociais e religiosos. 
(C) Constituição Federal e leis complementares. 
(D) medidas provisórias e jurisprudência. 
(E)acordo coletivo de trabalho e convenção coletiva de trabalho. 
 
12. (FCC) TRT 4a Região 2015 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça 
Avaliador Federal 
A sentença normativa é a decisão proferida por um Tribunal do Trabalho em um 
dissídio coletivo, estabelecendo uma regra geral, abstrata e impessoal que vai 
reger às relações entre trabalhadores e empregadores de uma determinada 
categoria, sendo classificada no Direito do Trabalho como, 
(A) fonte material heterônoma. 
(B) fonte formal autônoma. 
(C) regra de hermenêutica e não fonte do direito. 
(D) fonte formal heterônoma. 
(E) fonte material profissional. 
 
13. (FCC) MANAUSPREV 2015 – Procurador Autárquico 
Dentre as fontes formais do Direito do Trabalho NÃO se incluem: 
(A) a sentença que decide a ação civil pública e os fenômenos sociais, 
econômicos e políticos. 
(B) as sentenças normativas e os tratados internacionais ratificados pelo Brasil. 
(C) os acordos e as convenções coletivas de trabalho. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
52 
(D) as leis ordinárias e as leis complementares. 
(E) os decretos e as medidas provisórias 
 
14. (FCC) TRT - 1ª Região 2014 – Juiz do Trabalho Substituto 
O tema relativo às fontes do ordenamento jurídico é nuclear da Filosofia Jurídica 
e da Teoria Geral do Direito, na medida em que examina as causas e 
fundamentos do fenômeno jurídico. Nessa seara, quanto às fontes 
justrabalhistas, é correto afirmar: 
(A) As greves e pressões sociais realizadas por trabalhadores objetivando 
melhorias nas condições sociais e de trabalho são entendidas como fontes 
formais heterônimas. 
(B) As Convenções da Organização Internacional do Trabalho - OIT ratificadas 
pelo Brasil classificam-se como fontes materiais autônomas. 
(C) As sentenças normativas proferidas em dissídios coletivos econômicos junto 
aos Tribunais Regionais do Trabalho são consideradas como fontes formais e 
também materiais, ambas heterônimas. 
(D) Os acordos e convenções coletivas de trabalho que estipulam normas 
relativas à segurança e saúde do trabalho, assim como os usos e costumes 
sobre o tema, são classificados como fontes formais autônomas. 
(E) As medidas provisórias em matéria trabalhista, editadas pelo Presidente da 
República, são fontes materiais autônomas. 
 
 
 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
53 
e. Revisão 3 
15. (FCC) TRT 16a Região 2014 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
No tocante as fontes do Direito do Trabalho considere: 
I. As fontes formais traduzem a exteriorização dos fatos por meio da regra 
jurídica. 
II. São fontes formais do Direito do Trabalho as portarias ministeriais e a 
Constituição Federal brasileira. 
III. A sentença normativa e as leis são fontes materiais autônomas. 
Está correto o que se afirma APENAS em : 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) II e III. 
(D) III. 
(E) II. 
 
16. (FCC) TRT 24a Região 2017 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça 
Avaliador 
A doutrina considera como uma das inovações marcantes da Constituição 
Federal do Brasil de 1988 em relação às anteriores a previsão no seu artigo 7° 
de um rol de direitos dos trabalhadores que visam à melhoria de sua condição 
social, dentre os quais: 
(A) prazo prescricional trintenário para reclamação de FGTS; seguro-
desemprego para situações gerais de desemprego. 
(B) prevalência do negociado sobre o legislado; piso salarial desvinculado da 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
54 
extensão e da complexidade do trabalho. 
(C) décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria; proteção em face da automação, na forma da lei. 
(D) liberdade sindical mitigada; seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do 
empregador, como excludente da indenização a que este estaria obrigado, 
quando incorresse em dolo ou culpa. 
(E) igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício 
permanente e o trabalhador avulso desde que sindicalizado; possibilidade de 
distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais 
respectivos. 
 
17. (FCC) TRT 9a Região 2015 – Analista Judiciário – Área Judiciária 
Considerando os direitos assegurados aos trabalhadores pela Constituição 
Federal, é correto afirmar: 
(A) O repouso semanal remunerado dos empregados rurais, em razão das 
peculiaridades do trabalho, deve ser necessariamente aos domingos. 
(B) O seguro contra acidentes do trabalho pago pelo empregador o isenta do 
pagamento de indenização a empregado que sofre o infortúnio. 
(C) A proteção ao mercado de trabalho da mulher é norma de aplicação 
imediata que, tendo em vista o princípio da igualdade estabelecido como 
garantia fundamental, não depende de regulamentação infraconstitucional. 
(D) A assistência gratuita em creches e pré-escolas é assegurada aos filhos e 
dependentes do empregado, desde o nascimento até dez anos de idade. 
(E) A eleição de um representante dos trabalhadores com a finalidade, 
exclusiva de promover o entendimento direto com o empregador é assegurada 
nas empresas com mais de duzentos empregados. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
55 
 
18. (FCC) TRT 20a Região 2016 – Técnico Judiciário – Área 
Administrativa 
Dentre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais inseridos no artigo 7° da 
Constituição Federal do Brasil de 1988, com objetivo de garantir e aprimorar a 
sua condição social, está 
(A) a assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até sete 
anos de idade em creches e pré-escolas. 
(B) o salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa 
renda, nos termos da lei. 
(C) o repouso semanal remunerado, obrigatoriamente aos domingos, salvo 
determinação diversa ajustada em convenção coletiva de trabalho em razão da 
especificidade da atividade. 
(D) a participação nos lucros, ou resultados, vinculada a remuneração e, 
obrigatoriamente, na gestão das empresas com mais de duzentos empregados. 
(E) a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 
dezesseis e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na 
condição de aprendiz, a partir de doze anos. 
 
19. (FCC) TRT 5a Região 2013 – Técnico Judiciário – Área 
Administrativa 
O artigo 7º da Constituição Federal elenca um rol de direitos dos trabalhadores 
urbanos e rurais, que visam à melhoria da sua condição social, dentre os quais 
tem-se 
(A) a proteção em face da automação, na forma da lei. 
(B) a possibilidade de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual. 
 
DIREITO DO TRABALHO 
 
 
 
	
56 
(C) a distinção entre os direitos do trabalhador com vínculo empregatício 
permanente e o avulso. 
(D) o direito de participação na CIPA da empresa, aposentado, desde que filiado 
ao sindicato. 
(E) a permissão de trabalho insalubre ao menor na condição de aprendiz, a 
partir de 14 anos. 
 
20. (FCC) PGE-AM – Procurador do Estado 
São direitos assegurados aos trabalhadores pela Constituição Federal de 1988, 
EXCETO: 
(A) jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de 
revezamento, salvo negociação coletiva. 
(B) reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho. 
(C) seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a 
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa. 
(D) proibição do trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito 
e, em qualquer hipótese, de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos. 
(E) garantia do direito de ação, quanto aos créditos resultantes das relações de 
trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para

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