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DOENÇAS HEMATOLÓGICAS NO BRASIL

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DOENÇAS HEMATOLÓGICAS NO BRASIL: POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS PSÍQUICAS EM PACIENTES E CUIDADORES, ARTIGO DE REVISÃO BILIOGRÁFICA
Francisco Laélio Sousa Ferreira 1*
Lorena Lima Paiva 2*
Stephany Santos Nunes 3*
RESUMO
Faremos uma releitura de artigos onde são tratados os elementos gerais que afetam pacientes em tratamento de doenças hematológicas no Brasil, e profissionais de enfermagem responsáveis pelo tratamento direto, e a prevalência dos danos físicos e psicológicos dos mesmos quando não há êxito no processo. Nessa síntese reunimos três resumos que abordam a incidência de doenças hematológicas no Brasil levando em consideração os fatores de risco, ambientais, sociais, culturais, entre outros, e observamos a importância do papel desempenhado pelos profissionais da saúde em especial os enfermeiros, que interagem diretamente com os pacientes no âmbito hospitalar e absorvem suas fraquezas as convertendo em frustações pessoais que como relatado em um dos artigos referidos os tornam também em pessoas doentes. Mostram explicitamente a necessidade de haver cuidado direcionado a esses profissionais mediante suas necessidades. A problemática das exposições de grupos populacionais a situações de riscos que afetam o sistema sanguíneo e a gravidade dos danos causados à saúde faz com que esta tenha grande relevância para a saúde pública, a compreensão do comportamento epidemiológico de doenças hematológicas relacionadas ao ambiente e à ocupação é fundamental para a instituição de medidas protetoras da saúde. Este artigo de revisão bibliográfica verificou o registro de condições de risco ambientais/ocupacionais e psicológicos em um serviço especializado em hematologia, de estudos realizados posteriormente.
Palavras-chaves: Sintomas depressivos, co-morbidade, serviço especializado, vulnerabilidade, Grupo de apoio psicológico e Psico-oncologia.
1 INTRODUÇÃO
A hematologia é a área da ciência que estuda as doenças do sangue, sendo especificamente para as doenças que já nascem no sangue, estuda os glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas, além de estudar os órgãos onde são produzidos, como a medula. A mesma sofreu uma evolução nos últimos 50 anos no que se refere á filosofia das células sanguíneas e outros. Existe também o transplante de células troncos hematopoiéticas (TCTH), antes chamada de transplante de medula óssea (TMO), que é um procedimento curativo que já salvou um grande número de pessoas desde a década de 1970, que tem grandes benefícios para pacientes portadores de doenças hematológicas, como as leucemias e as aplasias de medula, e outras doenças hematológicas ou não. 
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Estudos realizados em artigos já disponibilizados, encontro para discussão, avaliação e escolha dos artigos trabalhados, pesquisa além dos artigos, sobre a etimologia dos termos desconhecido para complemento do mesmo.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Primordialmente foi observado no 1° artigo que pessoas em condições de risco para o desenvolvimento das doenças hematológicas que são: atividade/condições de trabalho e local de residência próxima às unidades produtoras de risco, que não tomam medidas preventivas de cuidado e não são orientados por parte dos profissionais de saúde, que acaba ocasionando um índice exacerbado de pessoas com doenças hematológicas. 
Chegando ao âmbito do tratamento das doenças segundo o estudo citado no artigo, foram coletadas as informações de que ¼ de pacientes internados tem sintomas depressivos de moderados a grave. No estudo foi levado em consideração o histórico psiquiátrico e o meio social em que esta inserido , foram utilizadas como ferramentas o Índice Charlson de comorbidade, que é o aparato de informações que mostra o resultado de adequamento do paciente ao tratamento e efeitos colaterais e o inventário Beck de depressão que é um instrumento de auto aplicação composto por 21 itens, cujo objetivo é medir a intensidade de depressão do paciente e que a presença da depressão como comorbidade agrava a fadiga do tratamento. O mesmo foi realizado no Hospital universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC). 
Quadro 1 – Frequência de sintomas depressivos moderados a graves em pacientes hematológicos internados, de acordo com o inventário Beck de depressão (n=104)
 
Fonte: Artigo Diagnosticando depressão em pacientes internados com doenças hematológicas: prevalência e sintomas associados. (2006)
3.1 EQUIPE DE ENFERMAGEM
Tendo em vista que não há apoio e ou preocupação com os danos psicológicos refletidos no profissionais de saúde durante o tratamento, no 3° artigo foi observado o estudo realizado com um grupo de apoio direcionado à equipe de enfermagem onco-hematológica onde são abordados a vida do profissional em toda esfera, social, política, econômica, religiosa entre outras. Foi percebido que tanto os profissionais quanto os pacientes tem as mesmas emoções em comum, como negação, dificuldade de aceitação do rumo da doença, já que por passar muito tempo com o paciente acaba criando laços afetivos e tomando para si as dores do mesmo, e o paciente vê no profissional de saúde a imagem de onipotência fazendo com que o profissional incorpore o papel a risca, e após um desfecho inesperado da doença ocasiona um grande impacto psicológico no referido. 
Quadro 2 - Doenças e neoplasias do sangue relacionados com o trabalho 
segundo a Portaria nº 1339/1999/MS
Fonte: BRASIL (1999).
Tabela 1 - Frequência de diagnósticos clínicos na população estudada 
(HEMOPE, 1989 a 1999)
Fonte: HEMOPE, 1989 a 1999
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi inferido que o impacto depressivo causado em pacientes com histórico psiquiátrico tem prevalência em pessoas com perfil sociodemográfico e com comorbidade física, que é a junção de doenças com outra prevalente, e que não há apoio necessário aos profissionais responsáveis pelo tratamento dessas pessoas , e o descontrole emocional do profissional reflete no paciente, o desestabilizando durante o tratamento e interferindo do êxito. 
A maior parte dos profissionais sofre um impacto desnecessário ao notar que apesar de todos seus esforços o paciente não obteve êxito na cura. 
REFERÊNCIAS
Letícia M. Furlanetto, Joanita Ângela Gonzaga Del Moral, Ana Heloísa B. Gonçalves, Kenia Rodrigues e Maria Eduarda M. L. Polli Jacomino. Diagnosticando depressão em pacientes internados com doenças hematológicas: prevalência e sintomas associados. Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (CCS/UFSC). 2006.
MA Zago, RP Falcão, R. Pasquini. Hematologia fundamentos e prática.2005
https://pt.wikihow.com/Usar-o-Invent%C3%A1rio-Beck-de-Depress%C3%A3o
Mônica Martinsa , Claudia Travassosb e José Carvalho de Noronhac. Sistema de Informações Hospitalares como ajuste de risco em índices de desempenho. a Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. b Departamento de Informações em Saúde, Centro de Informação Científica e Tecnológica, Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. c Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.2001.
Gisele Cazarin. Doenças hematológicas e ambiente: estudo do registro de condições de risco em serviço especializado. CPqAM/FIOCRUZ/MS. 2005.
1*Acadêmico de Enfermagem em Centro universitário 	INTA-E-mail: fcoferreira362808@gmail.com
2*Acadêmica de Enfermagem em Centro universitário INTA, Técnica de Informática, ligante da Liga LAES. E-mail: lorena19paiva2gmail.com 
3* Acadêmica de Enfermagem em Centro universitário INTA, Ligante da liga LAES-E-mail: steesn@hotmail.com

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